terça-feira, 26 de junho de 2018

Ministério das Comunicações é contra projeto que aumenta a potência das rádios comunitárias


O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) divulgou, nesta segunda-feira (25), uma nota técnica contrária à aprovação do Projeto de Lei do Senado 513/2017, que aumenta a potência das emissoras de rádio Comunitárias e reserva três canais de frequência para o serviço.

De acordo com o parecer do MCTIC, o projeto é “uma ameaça ao delicado equilíbrio de distribuição de canais no espectro radioelétrico".

O Ministério afirma que para a viabilidade técnica do aumento de potência das comunitárias, será necessária a observação de um espaçamento mínimo de 18 km entre as estações, para evitar interferências prejudiciais e, até mesmo, a interrupção total do serviço, o que reduz significativamente a quantidade de rádios comunitárias em cada município.

Para o MCTIC, a proposta de ampliar o alcance das rádios comunitárias e destinar três canais para o serviço, não é o arranjo mais eficiente para o emprego desse bem público. “Caso as associações comunitárias queiram atingir um maior número de ouvintes, elas podem participar de um processo licitatório para outorga de uma rádio comercial, ou de um processo seletivo para rádio educativa, seguindo, depois, o respectivo regime jurídico de cada serviço”, diz a nota.

A ABERT está mobilizando o setor contra a aprovação do projeto. O diretor-geral da entidade , Cristiano Lobato Flores, afirmou, em entrevista à Rádio Jovem Pan, que conta com a sensibilidade dos senadores para que o tema seja mais debatido e disse que “o projeto, no seu texto atual, é inconstitucional”.

Segundo Flores, “os efeitos da proposta transformariam as emissoras comunitárias em emissoras comerciais. O raio de cobertura de uma potência de 300W é quase o mesmo de uma emissora classe C comercial. A nossa contrariedade é que ele cria um evidente desvio de finalidade”.

A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) também se manifestou contra o projeto. Segundo a Agência, não há dúvidas de que o texto atual do projeto de lei é tecnicamente frágil, o que torna indispensável maior debate sobre o tema. Se aprovado, diz a ANATEL, “as interferências serão a regra e não a exceção”. (Portal Abert)

sábado, 23 de junho de 2018

Márcio Bernardes vence prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo


O apresentador da Rádio Transamérica de São Paulo Márcio Bernardes foi o vencedor do Prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo, na categoria de melhor âncora. Bernardes é um dos principais jornalistas do segmento esportivo e está na emissora há 18 anos, onde atua como comentarista e apresentador do programa "Debate Bola". Ele concorreu com Ricardo Boechat (Rádio Band News) e Tatiana Vasconcelos (Rádio CBN).

"É uma honra esse reconhecimento. Especialmente em uma cidade onde estão os maiores âncoras do rádio brasileiro, de quem também sou ouvinte e fã. Atribuo esse resultado ao prestígio da Rádio Transamérica e à fantástica equipe de esportes que eu participo", disse Bernardes diretamente da Rússia, onde faz a cobertura da Copa do Mundo FIFA 2018 pela emissora.

O prêmio Landell de Moura de Radiojornalismo, uma iniciativa do portal Jornalistas&Cia, reconhece profissionais e programas do radiojornalismo paulistano. Os vencedores foram anunciados durante cerimônia na noite desta quarta-feira, dia 20, em São Paulo (SP). Também foram premiados profissionais em outras três categorias repórter, comentarista e programa, que receberam o Troféu Ondas Landelliana, de autoria do designer Nelson Graubart.





quinta-feira, 21 de junho de 2018

Oxydance reestreia mais uma vez no dial paulistano em julho. E aí, agora vai?

No ar há quase 30 anos, o programa Oxydance, produzido e apresentado por Carlinhos Oliveira, está mais uma vez de volat ao dial paulistano, dessa vez pela Estilo FM, ex-Mitsubishi FM, e ex-outras-emissoras-FM, a partir do dia 2 de julho, anuncia a página do programa nas redes sociais.

Trata-se de um verdadeiro "herói da resistência", cujo o público, em vez de diminuir, está aumentando cada vez mais. Tudo por causa da atual situação da música pop mundial produzida atualmente, que é cada vez pior e que faz com que o público jovem procure cada vez mais programas especializados em sons dos anos 70, 80 e até 90.

Para quem gosta do estilo e da "Estilo 92,5" como é o caso desse que vos escreve, é uma notícia alissareira. Trata-se de mais uma opção no dial e na internet, de qualquer maneira. Ainda mais que ultimamente, o produtor vinha aprimorando cada vez mais o conteúdo, convidando veterenos profissionais d rádio dessas épocas para contar suas histórias e "causos", estratégia essa que começou a ser adotada quando a atração fora veiculada na USP FM. Espero que continue nessa linha, até porque serão 52 horas mensais de programa. Haja conteúdo!!!!

Da última vez que estave no ar, o Oxaydance espalhava o seu som nas ondas da Transcontinental FM de Mogi das Cruzes. Durou pouco tempo lá. Creio que tenha sido por falta de anunciantes, que bancassem o patrocínio, ou algo semelhante.

É o pior pesadelo de qualquer radiodifusor, grande ou pequeno, acredite. Nosso mercado radiofônico ainda está na idade do rádio de galena da pedra lascada", em termos de comercialização e patrocínio. As rádios dizem que a culpa é das agências que nunca valorizaram o veículo como ele merece porque remunera e esse pouco, diferentemente da televisão aberta; as agências de publicidade, segundo esta coluna apurou, dizem que a culpa é do mercado radiofônico porque a maioria dos radiodifusores não agem com profissionalismo e não entregam o voulme de mídia contratado. Isso é uma desculpa esfarrapada. Diferentemente da televisão, o rádio está presente 24 horas por dia na vida do ouvinte e também do internauta. Hoje pode se ouvir qualquer emissora do mundo direto do seu aparelho celular. As grandes emissoas possuem um sistema de comercialização absolutamente impecável; as de médio e pequeno porte  - e até as rádiosweb mais bem estruturadasjá estão chegando a esse nível. E como é que rádio não funciona como mídia comercial?

Ainda si, uma coisa me preocupa: A Estilo FM já está no ar há quase seis meses sem nenhum anunciante sequer. A menos que o Oxydance represente uma virada nessa incômoda situação, Como o programa e a emissora vão se sustentar. Será que eles irão muito longe, sem suporte comercial? É esperar para ver (e ouvir).

terça-feira, 19 de junho de 2018

Jornal Jovem Pan traz as principais das notícias de economia, finanças e negócios no meio da tarde


Uma ótima opção de notícia entre o segundo e o terceiro "horários nobres" do rádio em São Paulo. Sem dúvida é o "Jornal Jovem Pan", da Rede Jovem Pan News. Comandada pela comentarista e apresentadora Denise Campos de Toledo, com a participação dos repórteres e correspondentes da Jovem Pan em todo o país, a emissora fala de um modo simples e descomplicado sobre os assuntos que Denise domina: economia, mercado financeiro e o mundo dos negócios.


Mas engana-se quem pensa que se trata de um jornalístico que fala apenas do mercado financeiro  e investimentos. O conteúdo do jornal vai fundo em questões econômicas do dia-a-dia, através de entrevistas ao vivo e notas exclusivas, sem perder de vista os principais fatos da "hora que passa" em São Paulo, no Brasil e no mundo.



O único "problema" da atração, a meu ver, é ele não ser veiculado também no canal de FM (100,9 MHz) aqui de São Paulo, o que facilitaria muito a audição daqueles que nessa hora do dia não têm como ouvir a Jovem Pan AM ou acessar a internet. Creio que isso logo será resolvido, assim que sair a autorização para a Pan transmitir na faixa estendida (76,1 MHz a 87,7 MHz) a ser implanta em breve na capital paulista. Quem sabe assim ele também ganharia mais uma hora, não é mesmo?

Jornal Jovem Pan
De segunda a sexta-feira
Das 14h às 15h
Rede Jovem Pan News
http://www.jp.com.br



quarta-feira, 13 de junho de 2018

Bandeirantes investe na cobertura da Copa 2018, mas ainda tem muito a aprender sobre internet


Se a Band TV, ao que parece, ainda não bateu o martelo quanto a cobertura da Copa 2018, o mesmo não acontece com o Grupo Band de Rádio. Querendo repetir o sucesso que fez na cobertura das Olimpíadas 2016, as emissoras comandadas por Johnny Saad estão fazendo o que se espera de um grande grupo de mídia em eventos deste tamanho.

Ao contrário do que fizeram dois anos atrás, em que usaram a Band News FM, a Rádio Bandeirantes e extinta Bradesco Sports FM, para o mundial da Rússia todas as emissoras foram "convocadas" para a transmissão dos jogos, inclusive as musicais Band FM, Nativa FM e a também jornalística Rádio Trânsito.

E mais: a presença nas redes sociais e na internet promete ser intensa. De hora em hora, um dos membros da equipe de 15 profissionais enviados à sede da Copa aparece ao longo da programação de alguma das rádios para trazer notícias direto de Moscou ou de onde a Seleção Brasileira estiver. Os programas voltados para o mundial podem ser vistos, ouvidos e revistos tanto pelo Facebook, como pelo Youtube.

Desta maneira, o Grupo Band diminui a diferença que os separava de outras emissoras na web, como a Jovem Pan News e o canal de vídeo da Super Rádio Tupi. Este analista aposta que, esta Copa de 2018, é a "senha" que fará com que a Rádio Bandeirantes comece a brigar de igual para igual com a "arquirrival" Jovem Pan que, em termos de presença nas principais redes sociais, está há anos luz das emissoras do Morumbi. A emissora capitaneada por Tutinha, em algumas ocasiões ultrapassou a marca de 80 mil internautas assistindo a sua transmissão apenas pelo You Tube, durante a cobertura jornalística em áudio e vídeo, ao longo de mais de 12 horas, do dia 6 de abril último, em que seus repórteres acompanharam "in loco" a prisão do ex-presidente Lula por sua condenação no processo da "Lava Jato".

Ainda sim, mesmo sendo uma corporação que inclui vários canais de televisão, o grupo Band ainda tem muito o que aprender em termos de transmissão de imagens pelas redes sociais na internet com um certo Nilton Travesso, "o mago do vídeo" da Jovem Pan. Na edição de ontem o programa "De Primeira", da Bandeirantes foi visto por apenas 236 internautas pelo You Tube, ao passo que "Esporte em Discussão", é assistido ao vivo em média por 15 mil pessoas na mesma plataforma pelo canal da Pan Sports.








sábado, 9 de junho de 2018

"Early in the Morning": A Rádio USP FM tem música e notícia nas primeiras horas do dia


Uma alternativa para quem acorda cedo, liga o rádio e precisa ficar bem informado das principais notícias da hora que passa, mas que não quer abrir mão de ouvir a boa música brasileira de ontem, de hoje e de sempre. Sob o comando do radialista, ator e dublador Gilberto Rocha Júnior, o "Rochinha", filho de um saudoso grande nome do rádio que dispensa explicações, o "Memória Musical / USP Manhã", cumpre com louvor a missão de informar e entreter com rapidez e precisão, como requer a vida agitada de quem mora em São Paulo.




Infelizmente, a Rádio USP não disponibiliza mais em toda a programação forma de podcast para ser ouvida posteriormente, o que é uma pena. Mas não é por isso que você vai deixar de ouvir o "Jornal do Rochinha", não é mesmo? Basta entrar no site da emissora ou baixar o seu aplicativo na loja do android, ok? (Clique ou toque na imagem abaixo)



Experiência e sabedoria de Fernando Jorge brilham nas ondas da Rádio Bandeirantes


O escritor e jornalista e colaborador de nosso blog Fernando Jorge teve uma entrevista sua recentemente veiculada no "Jornal Gente - especial de Sábado", da Rádio Bandeirantes. E como não poderia deixar de ser, deu uma verdadeira aula de história do Brasil, sobretudo quando falou de Santos Dumont, personagem da vida nacional retratado em seu mais recente livro, lançado pela editora Haper Collins. Amigo de longa data dos apresentadores Salomão Esper e José Paulo de Andrade, Fernando Jorge ainda deu uma pequena aula de como o trabalho de investigação jornalística deve ser conduzido a contento. Convido o prezado leitor a acompanhar na íntegra esse verdadeiro bate-papo entre "titulares da notícia" no player abaixo.



Saiba mais sobre o escritor em - http://www.fernandojorge.com

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Billboard lista os 50 melhores hinos LGBTs

Junho é considerado o mês do orgulho LGBT, tanto que é neste mês que acontecem diversos festivais e eventos para celebrar e conscientizar as pessoas. E é claro que a indústria musical não ficaria de fora.

Em comemoração, a Billboard publicou uma lista dos 50 melhores hinos que de alguma forma marcaram a comunidade LGBT. Misturando artistas clássicos, como Madonna, ABBA, Queen, Gloria Gaynor, Cyndy Lauper e Cher, o ranking também traz um toque jovial.

Lady Gaga, P!ink, Katy Perry, Kylie Minogue, Kelly Clarkson, Christina Aguilera e Lily Allen entram para o grupo com sucessos que, de alguma forma, representam uma mensagem importante sobre o tema. A lista é bem diversificada e contempla todos os gostos musicais. (Fonte: Papel Pop)

Confira a lista completa:

1. “I’m Coming Out,” Diana Ross, 1980
2. “Born This Way,” Lady Gaga, 2011
3. “I Will Survive,” Gloria Gaynor, 1978
4. “True Colors,” Cyndi Lauper, 1986
5. “Beautiful,” Christina Aguilera, 2002
6. “Constant Craving,” k.d. lang, 1992
7. “Let’s Have a Kiki,” The Scissor Sisters, 2012
8. “Don’t Leave Me This Way,” Thelma Houston, 1976
9. “True Trans Soul Rebel,” Against Me!, 2014
10. “Vogue,” Madonna, 1990*
11. “Closer to Fine,” Indigo Girls, 1989
12. “Sissy That Walk” by RuPaul
13. “You Make Me Feel (Mighty Real),” Sylvester, 1978
14. “Relax,” Frankie Goes To Hollywood, 1983
15. “Over The Rainbow,” Judy Garland, 1939
16. “Take Me Or Leave Me,” ‘Rent,’ 1996
17. “Keep On Livin,” Le Tigre, 2001
18. “If I Could Turn Back Time,” Cher, 1989
19. “Raise Your Glass,” P!nk, 2010
20. “Y.M.C.A.,” Village People, 1978*
21. “Freedom! ‘90,” George Michael, 1990
22. “I Am Her” by Shea Diamond, 2016
23. “A Little Respect,” Erasure, 1988
24. “Got To Be Real,” Cheryl Lynn, 1978
25. “Bloom” by Troye Sivan, 2018
26. “Smalltown Boy,” Bronski Beat, 1984
27. “Take Me I’m Yours,” Jobriath, 1973
28. “LGBT” by CupcakKe, 2016
29. “Ima Read,” Zebra Katz (feat. Njena Reddd Foxxx), 2012
30. “Raise You Up/Just Be,” ‘Kinky Boots,’ 2012
31. “What I Need” by Hayley Kiyoko (featuring Kehlani), 2018
32. “Rebel Girl,” Bikini Kill, 1993
33. “The Origin of Love,” ‘Hedwig and the Angry Inch,’ 1998
34. “All The Lovers,” Kylie Minogue, 2010
35. “We Are Family,” Sister Sledge, 1979
36. “Finally,” CeCe Peniston, 1992
37. “Come To My Window,” Melissa Etheridge, 1993
38. “Firework,” Katy Perry, 2010
39. “I Want to Break Free,” Queen, 1984
40. “People Like Us,” Kelly Clarkson, 2012
41. “Dancing Queen,” ABBA, 1976
42. “Brave,” Sara Bareilles, 2013
43. “Fuck You,” Lily Allen, 2009
44. “Boys Keep Swinging,” David Bowie, 1979
45. “Dancing On My Own,” Robyn, 2010
46. “Follow Your Arrow,” Kacey Musgraves, 2013
47. “It’s Raining Men,” The Weather Girls, 1982
48. “Go West,” Pet Shop Boys, 1993
49. “Heavy Cross,” Gossip, 2009
50. “Grace Kelly,” Mika, 2007

domingo, 3 de junho de 2018

Conheça a história da Rádio Nacional AM de Brasília que completa 60 anos no ar


Criada em 1958 com a a finalidade de apoiar a construção de Brasília e servir como meio de comunicação para os trabalhadores que estavam construindo a nova cidade, a Rádio Nacional de Brasília completa 60 anos no dia 31 de maio. Durante essas seis décadas, a história da emissora se confunde com a história do Brasil e da capital federal.

A Rádio noticiou em primeira mão, uma série de fatos importantes que marcaram o país, como a tomada de poder pelo Golpe Militar em 1964, a volta à democracia, as notícias da Constituinte, entre tantos outros. De lá para cá, a informação é a marca registrada da emissora, assim como, a prestação de serviços de utilidade pública. Recentemente, inaugurou uma nova fase do seu radiojornalismo, com entrevistas e análises.

Durante todos esses anos, programas famosos se consolidaram ao longo da programação da rádio. No ar desde 1986, o Revista Brasil tem como foco a notícia e foi concebido para mudar a forma de fazer rádio no Brasil. Já o Viva Maria é referência na luta pelos direitos das mulheres há mais de 30 anos. As crianças também tem espaço cativo na programação da Rádio Nacional, atualmente por meio do programa Mambembeiro, que explora a arte circense e o artista de rua. E a cobertura esportiva é um dos destaques da rádio, que coleciona transmissões marcantes como Copa das Confederações, Olimpíada, Copa do Mundo, além de campeonatos estaduais e brasileiro.

Mas nem só de informação e esporte é feita a programação da emissora. Por meio das ondas da Nacional, muitas histórias e vidas se cruzaram. Famílias se reencontraram e casais foram formados. São muitos encontros de amor promovidos pela Rádio.



Para que todo o conteúdo seja produzido e veiculado com qualidade, cerca de 125 pessoas fazem a Rádio Nacional todos os dias. Jornalistas, produtores, editores, locutores, operadores, apresentadores, programadores musicais e sonoplastas se dedicam diariamente a levar informação de qualidade aos ouvintes. Conheça um pouco da história de quem bota no ar a voz que você ouve. Desse total, as mulheres representam aproximadamente 67,2% da força de trabalho da Rádio Nacional e assumiram funções anteriormente ocupadas apenas por homens, como na área de operação de áudio. (Agência Brasil)

Ouça a reportagem sobre os 60 anos da Rádio Nacional de Brasília em podcast - http://bit.ly/2J8XJ4Y