quarta-feira, 27 de março de 2019

Rafael Henzel, jornalista que sobreviveu ao acidente da Chapecoense, morre vítima de infarto aos 45 anos


Sobrevivente da queda do avião da Chapecoense na Colômbia, em 2016, que deixou 71 mortos, o jornalista Rafael Henzel, de 45 anos, morreu hoje (26) à noite de infarto.

O jornalista jogava futebol na cidade de Chapecó, no oeste catarinense, quando foi levado ao hospital regional, ainda com sinais vitais, mas não resistiu.

A informação foi confirmada pela Associação Chapecoense de Futebol na sua conta nas redes sociais. O jornalista de 45 anos trabalhava atualmente na rádio Oeste Capital e, um ano após sobreviver à tragédia, tinha voltado normalmente à rotina dos jogos.

Na Rádio Oeste Capital, o jornalista Marcinho San comunicou o falecimento de Henzel em mensagem aos ouvintes: "Nosso colega Rafael Henzel veio a falecer na noite desta terça-feira [26]. Ele jogava futebol com amigos e sofreu um infarto fulminante. Foi conduzido ao Hospital Regional de Chapecó, onde foi confirmado o falecimento do colega jornalista, narrador, Rafael Henzel".

Em nota, o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, informou com pesar que Henzel morreu às 21h10. Ele chegou na unidade em parada cardiorrespiratória, "vítima de um mal súbito durante jogo de futebol com amigos e colegas de imprensa de Chapecó". Também diz que todas as medidas de reanimação possíveis foram adotadas, sem sucesso.

Em 2017, Rafael Henzel lançou o livro "Viva Como se Estivesse de Partida". Na obra, fala sobre o incidente e a mensagem de importância à vida. (Com informações da Agência Brasil e do portal G1)


domingo, 17 de março de 2019

Elis Regina será destaque da próxima edição do programa 'Sala de Música', da CBN

A cantora Elis Regina, em foto de 1968 (Foto: Arquivo / EBC)

Apresentado pelo produtor musical João Marcello Bôscoli, o próximo programa "Sala de Música", da Rede CBN, destacará a vida e obra de Elis Regina, falecida em 1982. Na atração serão destacadas histórias inéditas da cantora, que também era mãe de Bôscoli, além de trazer fotos, versões de músicas em voz e violão e vídeos jamais vistos.

Se estivesse viva, Elis completaria neste mês de março 74 anos de idade. A artista gaúcha era considerada por muitos críticos a melhor cantora da música popular, até hoje. A edição especial do Sala de Música será transmitida ao vivo com o apresentador revirando histórias do baú da família e promovendo interação com o público. Será uma verdadeira viagem no tempo: nostálgica, rica de conhecimento da cultura brasileira e repleta de emoções, garante o produtor da atração. 

O programa será transmitido ao vivo do Teatro Unibes Cultural no dia 20 de março, das 20h30 às 22h. Os ingressos já estão disponíveis pelo valor de R$ 60,00, com opção de meia-entrada.

Sobre o Sala de Música - O programa já consagrado no rádio brasileiro é transmitido pela rádio CBN de segunda a sexta-feira, às 16h30, durante a exibição do Estúdio CBN. Criado pelo jornalista, radialista e dublador João Carlos Santana na própria emissora, em 2005, atualmente ele é apresentado pelo palestrante e produtor musical João Marcello Bôscoli -  com duas décadas de experiência no universo musical - o programa apresenta novidades da música, programação de shows e bastidores da área, além de receber artistas renomados e novos talentos para uma conversa descontraída.     

Saiba mais em www.cbn.com.br

Serviço:
Sala de Música Especial – Elis Regina
Quando: 20 de março, das 20h30 às 22h
Onde: Teatro Unibes Cultural
Rua Oscar Freire, 2.500, Sumaré, São Paulo, SP (ao lado da estação Sumaré do metrô)
Ingresso: R$ 60,00, com opção de meia-entrada a R$30,00 reais.
Vendas: https://www.sympla.com.br/

sábado, 2 de março de 2019

Nossa Rádio contrata produtor executivo para a sua emissora de FM


A Nossa Rádio FM 106,9 MHz, emissora evangélica localizada na região central de São Paulo, abre vaga temporária para Produtor Executivo.

Vaga Temporária: Produtor Executivo - Rádio
Cidade: São Paulo

Este profissional será responsável pela produção de programas religiosos, elaborando roteiros e acompanhando a gravação de pastores, além da produção de programas de música gospel. A vaga é temporária para dois meses e o salário mensal é de R$ 1.652,00. A carga horária é de 6 horas, de segunda à sábado, das 11 às 17 horas.

Se você tem habilidade para produzir conteúdo religioso e se interessou pela vaga, queira, por gentileza, enviar o seu currículo exclusivamente por e-mail com o título VAGA PRODUTOR EXECUTIVO para o endereço danielvidal@nossaradiofm.com.br.

Prazo de envio do currículo: 6 de março de 2019, às 12h
Até breve e obrigado.

Daniel Vidal
Nossa Rádio FM

Atenção, ouvinte: o verbo Seguir 'segue sendo' usado de forma inadequada! Fique de ouvidos bem atentos!


"A rodovia Anhanguera 'segue sendo' o pior caminho para o interior do estado....." ; "E a nossa reportagem 'segue de olho' nas estradas." Não vou falar o santo que criou essa pérola, ainda que tenha sido de forma improvisada, nem onde ela foi proferida que é para não estimular as novas gerações de redatores e, pretensamente, de leitores. Porém, se algum dia os meus pobres ouvidos ficarem realmente irritados, vou começar a "dar nome aos bois".

O fato é que esse modismo de transformar um verbo transitivo direto em verbo de ligação - que, em outras palavras,  indica "estado" do sujeito - já deu o que tinha de dar. Deve ser o novo substituto do "gerundismo de call center" ou o famigerado "a nível de..." , usados em um perverso método de empobrecer nosso idioma que alguns usam por simplesmente não dominá-lo de forma minimamente adequada. 

Felizmente, faço aquela ressalva necessária, lembrando que não são todos os radialistas que cometem esse desatino. Há muitos profissionais que usam o referido verbo de forma adequada. Quero crer que os imprudentes cometem esses erros porque não cultuam o saudável hábito da leitura. Logo, quem não sabe ler não sabe escrever, correto?

Não faltará um dia em que alguma respeitada emissora de rádio anunciará: "Justiça nega habeas corpus para condenado em segunda instância e ele segue preso na penitenciária estadual". O que o fato do apenado não ter saído da prisão tem a ver com o fato de ele estar correndo atrás provavelmente de um companheiro de cela? Alguém me desenhe essa frase porque juro que não entendi.

Para dirimir quaisquer dúvidas, vou transcrever, com a licença do caro leitor, o que se encontra na internet sobre a questão acima.

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Seguir e continuar, frequentemente, representam os muitos desvios cometidos pelos usuários, em que tal ocorrência se manifesta pela troca de uma forma pela outra, simplesmente pelo fato de serem concebidas como palavras sinônimas.

Nesse sentido, torna-se relevante salientar que, em se tratando de alguns contextos, esta concepção é tida como adequada, contudo, em outros ela não procede – motivo esse de tantas confusões. E para que nossa discussão se torne ainda mais ampliada, verificaremos alguns dos muitos sentidos que podemos atribuir ao verbo “seguir”, ora manifestados por:

Muitas vezes temos a intenção de seguir os passos de alguém (sentido de andar no mesmo ritmo dessa pessoa); seguimos, por que não, um exemplo (sentido de imitar o modelo de algo, de uma ação); podemos também seguir uma dada religião (aderir-nos a ela); seguimos, pois, as regras do jogo (no sentido de não infringi-las); alguém pode seguir uma determinada carreira (sentido de ingressar numa dada profissão); e assim seguimos com a ideia em questão.

Quando falamos sobre a sinonímia, a qual pode ser atribuída a ambas as formas verbais, pensamos no último exemplo, representado por “seguimos com a ideia em questão”. O que é possível constatar é que o verbo “continuar” também se encaixa na noção desenvolvida pelo enunciado, ou seja, podemos perfeitamente substituir o verbo “seguir” pelo verbo “continuar”, isto é, “continuamos com a ideia em questão”.

O que na verdade não se discute é o emprego errôneo do verbo “seguir” na condição de um verbo de ligação e, consequentemente, seguido de um predicativo do sujeito, como em:

A reunião segue tranquila. (quando na verdade o conveniente seria “continua” tranquila).

Neste caso, temos um sujeito – a reunião;

Bem como:

Um predicado – continua tranquila, uma vez que “tranquila” se refere ao predicativo do sujeito.

O porquê de não utilizarmos o verbo “seguir” nesse caso é simples, haja vista que o predicativo “tranquila” contrasta com a ideia de “seguir”, pois este dá uma ideia de ação, tal qual expressa nos diversos sentidos acima citados.

Portanto, não se esqueça! Tais formas somente são permutáveis quando a ideia retratada for de “dar seguimento, continuidade”:

Após o jantar, seguiremos (continuaremos) aquela nossa conversa. 

(Fonte: www.portugues.com.br)