sexta-feira, 30 de julho de 2004

A irado Irâ

Ao Sr. Marco Antônio Ribeiro

Infelizmente li o que escreveu no "texto radiofônico" "Lobão errou: abaixo às rádios 'comunitárias' ". E é com profunda indignação que digo: que tipo de estudante sai de uma faculdade de comunicação? Sou estudante de comunicação social e fico impressionada com o desprezo com que você fala de veículos de expressão popular legítima: as rádios livres, as rádios comunitárias.

Talvez não devesse perder tempo lhe escrevendo este manifesto, mas é impossível aceitar que o trabalho e a luta de tantos movimentos populares e até estudantes de comunciação pela democratização da comunicação, permitindo o exercício pleno do comunicador social sem que ele precise servir aos grandes fornicadores das empresas de comunicação.

É duro acreditar que nem a chamada "ética burguesa" possa ser encontrada em seu texto, pelo contrário, parece se satisfazer com a perseguição sofrida pelas rádios livres e comunitárias neste país.

Minha sincera revolta
Carla Cristina
São Paulo - SP

Não consta em algum lugar que as rádios verdadeiramente comunitárias estejam, sofrendo perseguição. Até orque elas estão devidamente regulamentadas. As demais, que operam sem licença, ficam posando de vítimas, alegando serem "reresentantes da vontade popular". Será que o povo sabe disso? Será que eu permiti que as rádios piratas do pedaço fizessem pregação reliosa, tocassem música popular de gosto duvidoso e, sobretudo, atrapalha-se a transmissão da minha rádio favota? Se foi sso, acho que sou realmente uma anta.


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