terça-feira, 30 de junho de 2009

“O Pulo do Gato” ganha mais meia hora na próxima semana

Programa apresentado por José Paulo de Andrade vai ao ar das 5h30 às 7h

São Paulo, 30 de junho de 2009 – A partir da próxima segunda-feira, 06 de julho, o programa “O Pulo do Gato” ganha mais 30 minutos de duração e passa a ir ao ar das 5h30 às 7h pela Rádio Bandeirantes (AM 840 / FM 90,9).

Apresentado pelo jornalista José Paulo de Andrade há 36 anos, “O Pulo do Gato” é um dos mais tradicionais programas do rádio. A atração é recordista de permanência no ar no rádio brasileiro com suas características: mesma emissora, mesmo horário e mesmo apresentador. O programa foi apresentado pela primeira vez em 02 de abril de 1973, com meia de duração. Em 04 de abril de 1977, a atração ganhou mais trinta minutos, formato mantido até hoje.

“A cidade de São Paulo acorda cada vez mais cedo e decidimos acordá-la contando com o principal âncora do rádio brasileiro. A energia de José Paulo de Andrade, meia hora mais cedo, vai ajudar o paulistano a ter um dia melhor”, afirma José Carlos Carboni, diretor de jornalismo da Rádio Bandeirantes.

Líder absoluto de audiência, o programa leva ao ar as manchetes das principais notícias do dia além de mesclar informações sobre trânsito, tempo, estradas, aeroportos, hora certa, mercado financeiro e reportagens da área esportiva e policial.

Um dos destaques do programa é o quadro “Boca no Trombone”, com reclamações de ouvintes e as respostas de representantes de órgãos públicos e privados. Uma agenda econômica (Imposto de Renda, prazos para pagamentos de contribuições, aposentadoria e outras informações) é outra atração do “Pulo”.

Em 2003, José Paulo de Andrade foi eleito o melhor âncora pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

“O Pulo do Gato” vai ao ar de segunda a sábado, das 5h30 às 7h, na Rádio Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9).

Crédito da foto: André Rizzatto/Rádio Bandeirantes
Fonte: Assessoria de imprensa

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pulo do Gato a partir das 05h30?

Parece que sim. Vamos confirmar a história e atualizaremos aqui. Caso seja verdadeira a história, é a quebra de uma tradição de mais de 35 anos no rádio paulistano.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Milton Neves (quase) reclama dos comerciais de afiliada da Bandeirantes

A Rádio Bandeirantes, de São Paulo, transmitiu a partida Cruzeiro x Grêmio (semifinal da Libertadores 2009) sem enviar seus profissionais a Belo Horizionte. Resultado: para cobrir toda a confusão envolvendo o suposto ato racista do jogador Maxi Lopez, a emissora teve de recorrer ao aúdio da Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre, que estava com repórter no local. Em dado momento, dentro do Terceiro Tempo, Milton Neves esboça reclamar do excesso de merchans da co-irmã, mas como um dos patrocinadores de lá é o mesmo de seu programa, ele muda de idéia. Na sequência, Milton tenta ainda pautar a emissora, que levava ao ar a participação do comentarista João Carlos Belmonte. Acompanhe no player abaixo:

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Rádio Banda B apresenta série "Repórter Esportivo"

No ano passado, a Rádio Banda B levou ao ar a série "Narrador Esportivo, em que profisisonais da locução esportiva falavam de seu ofício. Para esta temporada, a emissora agora fala com repórteres esportivos. As conversas são conduzidas pelo âncora André York, dentro do programa Arremate Final, levado ao ar todos os sábados, a partir das 22h. Destacamos aqui o papo com Alexandre Praetzel, atualmente na Rádio Bandeirantes, de São Paulo. Ele, que se define como "fanático pela notícia", veio do Rio Grande do Sul, trazido por Sérgio Patrick, e tem passagens pelas rádios Guaíba, Gaúcha e Bandeirantes (POA)

Parte 1




Parte 2



E cabe o comentário. Não dá para discordar de Praetzel quando ele fala das diferenças entre os rádios esportivos gaúcho e paulista.

José Silvério e sua visão do Pacaembu

Vejam só a visão que o narrador José Silvério tem quando narra partidas no estádio do Pacaembu. Gravado durante a segunda partida da semi-final da Copa do Brasil, envolvendo Corinthians e Vasco.




Vídeo de Luciano Vieira Junior, radialista e grande fã e amigo do narrador José Silvério.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Rádio oposicionista ao governo é fechada na Nicarágua

Redação Portal IMPRENSA

Na Nicarágua, a frequência da Rádio Lal Ley, localizada na cidade de Sébaco (ao norte do país) foi cancelada momentos antes de sua inauguração pelo Instituo Nicaraquense de Telecomunicações e Correios (Telcor).

De acordo com informações do site Knight Center of Journalism, a rádio é de propriedade de um comentarista da oposição ai Governo de Daniel Ortega, o que teria motivado o cancelamento do sinal.

Cerca de trinta civis armados foram aos escritórios da Rádio La Ley e confiscaram seus equipamentos de trabalho, avaliados em US$ 10 mil. A oposição do país classificou a medida como um abuso e ameaça aos meios de comunicação independentes, de acordo com informações da agência de notícias AFP e do jornal El Nuevo Diário.

A Telcor alegou, por meio de nota divulgada à imprensa local, que a rádio funcionava ilegalmente que, como ela, outras emissoras estão sob investigação do órgão.

Lula lá no Eli Corrêa, hoje

Daqui a pouco, a partir das 13h, vai ao ar na Rádio Capital AM a entrevista exclusiva do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, concedida para o comunicador Eli Corrêa. Já é o segundo encontro entre o presidente e um dos radialistas mais populares do Brasil. O primeiro, ocorreu em outubro de 2006.

Além dos tradicionais 1040 Khz, a entrevista poderá ser ouvida também no site da emissora.

domingo, 21 de junho de 2009

Ulisses Costa reclama da presença de Milton Neves na frente de sua tv

Essa aconteceu durante a transmissão de Brasil x Itália, partida válida pela Copa das Confederações. No meio de sua narração (off-tube) , Ulisses Costa, da Rádio Bandeirantes, meio que deu uma reclamada da presença de Milton Neves na frente da televisão pela qual ele assista a partida. Acompanhe no player abaixo:


sábado, 20 de junho de 2009

A audiência das FMs no Maranhão

Sou aficionado em rádio e acompanho o site.

Encaminho-lhe em arquivo anexo a mais recente pesquisa de rádio FM realizada na região metropolitana em torno da capital maranhense, São Luís.

O referido mercado está em franco crescimento, razão pela qual começa a se profissionalizar, pautando-se em pesquisas científicas que possam aferir a preferência popular através da tomada de opinião.

A pesquisa segue completa e mostra o ranking de audiência das emissoras e o perfil do mercado.

Acho interessante a divulgação da mesma a fim de acabar com um terrível vício do nosso mercado: as rádios se auto intitulam líderes de mercado e querem impor isso ao mercado.

1º lugar geral: Mais FM – 99,9 MHZ
2º lugar geral: Cidade FM – 99,1 MHZ
3º lugar geral: Difusora FM – 94,3 MHZ

A pesquisa foi desenvolvida pela ESCUTEC, o único instituto que acertou todos os resultados nas eleições passada e cujo site é: www.escutec.com.br

Cordialmente,

Léo Felipe


A íntegra da pesquista está aqui em arquivo PDF.

Podcast Radiofobia presta homenagem a Djalma Jorge

Já está no ar o podcast Radiofobia, em edição especial para lembrar e homenagear aquele que é DJ, que é apresentador, que é gato, que as mulheres amam... Djalma Jorge!

Personagem criado por Tutinha na Rede Jovem Pan, o DJlhes Djalmalhes Jorgelhes deixou a sua marca na história do humor radiofônico brasileiro ao levar o non sense para as ondas eletromagnéticas, com um time de peso (o próprio Tutinha, Escova, Oscar Pardini, Beto Hora, Emilio Surita, entre outros).

O programa conta a história do personagem e ainda mostra trechos do programa. Apresentado por Leo Lopes, Cleber Quessada e com minha humilde participação, representando este blog que vos escreve.

Confira também, além do programa, alguns quadros "avulsos" do Djalma Jorge. Para lembrar que seu sábado à noite já foi bem mais animado.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

No ar, nova agência de notícias para rádio

Já está no ar a SpallNews, agência de notícias para rádios, liderada por Roxane Ré e Elder Ferrari. O site anuncia também a criação de uma webrádio, em breve.

FLIP abre espaço para o rádio e podcast

O Festival Literário Internacional de Parati (FLIP) divulgou hoje a programação da Casa de Cultura, uma extensão do evento.

Na quinta-feira, 2 de julho, haverá o "Bandeira nas ondas do rádio":

"Com edição de estréia sobre Manuel Bandeira, o programa de rádio digital Lettera Libris realizará leitura dramatizada de poemas, projeção de vídeos sobre o poeta e a cidade de Recife e gravação de podcasts com críticos e escritores, que comentarão a obra do homenageado da 7a. FLIP".

Cai a exigência do diploma de jornalismo (cansei de contar em que parte estava)

Acho que o assunto queda do diploma de jornalismo já cansou. É o caso de se esperar para ver como vai ficar. Tudo o que for falado acerca do futuro da profissão é chute, achismo, etc. Mesmo assim, vou postar aqui mais algumas opiniões que li por ai sobre o tema.

Blá blá blá diploma blá blá blá jornalismo blá blá blá absurdo
do Olhômetro

Sobre Jornalismo
do Go To Heaven

"A necessidade do diploma era um interesse corporativista", diz Juca Kfouri
do Portal Imprensa

Saiu a Lei Áurea do jornalismo
Por Paulo Henrique Amorim

Viúvas e viúvos do diploma
Por Altino Machado

Expressão FM (SP) deixa de fazer futebol

Saimos da Expressão Fm, Um novo prefixo será anunciado em Breve. Agradeço a todos pela ajuda nesses 7 meses, Logo estaremos em campo !!!

Quem ligou nos 106,9 MHz da Rádio Expressão FM se surpreendeu com a não-transmissão de Corinthians x Internacional, prometida pelo blog oficial da equipe Expressão da Bola. A informação, reproduzida acima, foi postada no Twitter de um de seus integrantes. Faltaram explicações sobre os motivos que levaram ao rompimento da parceria. A emissora passou a fazer futebol no início deste ano, iniciativa do radialista Altieris Junior, que levou seu projeto aos proprietários Ícaro e Ivan Siqueira. A idéia de uma nova equipe no FM pareceu promissora. Contudo, faltou um pouco de ousadia. Eles poderiam muito bem transmitir partidas alternativas, a segunda partida em importância da rodada, mas por muitas vezes escolhiam os mesmos jogos que as principais emissoras irradiavam. Tomara que possam voltar logo ao ar, e não incorrer nos mesmos erros. Lamenta-se que profissionais como Domingos Machado estejam novamente afastados do microfone.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cai a exigência do diploma de jornalismo - 8

Para Globo, queda do diploma é "bem-vinda"

Da Redação do Comunique-se

As Organizações Globo se manifestaram favoravelmente à decisão do Supremo Tribunal Federal de revogar a exigência do diploma para o exercício do jornalismo. Um comunicado divulgado na tarde desta quinta-feira (18/06) informa que o fim do diploma "apenas ratifica uma prática da organização".

"A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o diploma de jornalista é bem-vinda. Ela atesta como legal situação vivida por órgãos de imprensa, que, há anos, têm na sua equipe especialistas de outras áreas, com talento reconhecido, mas que não se formaram na profissão. A decisão do STF apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”, diz o comunicado, assinado pelo vice-presidente João Roberto Marinho.

Os veículos de comunicação ligados à corporação mantêm em seus quadros de jornalismo profissionais que não são graduados nessa área. Na visão da empresa, essa prática não conflita com a contratação de jornalistas formados. No comunicado, as Organizações Globo reconhecem os cursos de Jornalismo como fundamentais e afirmam que continuarão a buscar neles seus profissionais.

"Não se Reprima", dos Menudos, voltou ao rádio

Atualizado em 19/6, 20h35

Algumas emissoras, como a Eldorado FM, CBN, Band News e Alpha FM, estão veiculando nos blocos comerciais, na íntegra, a música "Não se Reprima", famosa na voz dos Menudos, grupo dos anos 80. Mas não na versão original.

Cantada por Tatiana Parra, a versão começa acústica e depois ganha beats eletrônicos. Trata-se, na verdade, de um comercial da Batavo, que utiliza a mesma estratégia da Sagatiba, que colocou uma música cantada por Seu Jorge no bloco comercial das maiores rádios do país, inclusive da Rede Jovem Pan. Aliás, foi a primeira vez que Seu Jorge tocou em tal rede...

Nossa leitora, Rosana Florido, mandou a ficha técnica da campanha, nos comentários:

Campanha: Pense Light
Título: Pense Light

Produtora de Vídeo: Zeppelin
Diretor de Cena: Marcello Lima
Diretor de Foto: Alemão Francisco
Atendimento: Alonso Sperb
Finalização: Zeppelin Filmes

Produtora de Áudio: Voicez
Músico: Equipe Voicez
Vocal: Tatiana Parra
Locução: Naima Ferreira
Atendimento: Ciça Montagna

Agência: DEZ Propaganda
Planejamento: Patricia Beche e Gabriella Barreto
Diretoria de Atendimento: Cláudia Gonçalves
Atendimento: Pérola Carvalho, Roberta Lima e Carolina Marques
Diretoria de Criação: Carlos Saul Duque
Criação: Taíse Kodama, Gustavo Cavinato, Paola Barbieri, Daniella Ferreira, Giovanni Pereira, Thiago Bizarro, Mauro Dorfman e Carlos Saul Duque
Diretoria de Mídia: Mídia: Cláudia Marin e Michelle Medina
Produção Gráfica: Sandra Mara
Produção Eletrônica: Alessandra Santos

Cliente: Batavo
Direção de Marketing: Eric Boutaud
Marketing: Damiano Sanna, Flávio Leal, Ana Lúcia Tacla, Mila Silva e Ricardo Hirata

Apesar das opiniões conflitantes nos comentários, parabéns para a produtora e a agência que criaram esse comercial. A versão ficou muito boa.

Cai a exigência do diploma de jornalismo - 7

Exigência de diploma cai, mas piso salarial continua em vigor

Izabela Vasconcelos e Rafael Menezes, do portal Comunique-se

A revogação do diploma para o exercício do jornalismo não significa que o piso salarial da profissão perca a validade. As empresas terão de remunerar profissionais, sendo jornalistas por formação ou não, de acordo com o piso salarial previsto pelos sindicatos da categoria e das organizações de comunicação.

“Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O piso salarial é estipulado pela categoria e pelos sindicatos, por convenções. A categoria não acabou. O que acabou foi a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão”, explica Ana Amélia Mascarenhas Camargo, diretora da Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo, uma das quatro especialistas consultadas pelo Comunique-se.

As atividades dos sindicatos ligadas à representação da categoria também não se modificam.

Cai a exigência do diploma de jornalismo - 6

"Continuarei contratando apenas pessoas com formação", disse Josemar Gimenez, dos Diários Associados

Por Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA

Na última quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela revogação da exigência do diploma para o exercício do jornalismo. Na ocasião, oito ministros votaram pelo fim da obrigatoriedade. Para o diretor de redação dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas, Josemar Gimenez, a decisão não mudará, a curto prazo, o mercado do setor.

"Confesso que já esperava pelo julgamento, mas fiquei surpreso com a decisão do STF e os argumentos do ministro Gilmar Mendes (...) Mas mesmo respeitando a decisão do STF, como comandante de empresa responsável por vários jornais, continuarei contratando apenas pessoas com formação profissional", ressaltou Gimenez.

Na avaliação do diretor do Diários Associados, a decisão do STF pecou ao se basear pelas questões políticas que envolvem a profissão, não considerando as exigências do mercado e as "milhares de pessoas que prestam vestibular para jornalismo todos os anos".

Mesmo ao criticar a revogação da obrigatoriedade, o jornalista acredita que a decisão não implicará, a curto prazo, nas contratações de profissionais. "Nós não temos uma formação específica ainda. Continuaremos dando prioridade àqueles que estão capacitados para desempenhar as funções de jornalista".

A longo prazo, porém, Gimenez ressalta que o parecer do STF possa levar instituições jornalísticas, - como Fenaj, ABI e Sindicatos -, a criar cursos de especialização voltados à prática do Jornalismo. Países como Estados Unidos e Inglaterra já contam com essa medida, que possibilita o ingresso de profissionais de diversos setores na imprensa.

Cai a exigência do diploma de jornalismo - 5

Para Eugênio Bucci, mais importante que o diploma é "a manutenção e o cultivo da liberdade de imprensa"

Por Ana Luiza Moulatlet/Redação Portal IMPRENSA

Eugênio Bucci, jornalista e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última quarta-feira (17) decidiu pela revogação da exigência do diploma para o exercício do jornalismo.

"A primeira coisa que eu digo é que a decisão dos STF é uma coisa julgada, não é nem próprio avaliar se é correta ou não, não cabe a mim julgá-la", afirmou Bucci. Em entrevista ao Portal IMPRENSA, ele disse que já havia manifestado, antes da decisão do Supremo, sua impressão de que o diploma já cumpriu um papel que classificaria como "civilizatório" no Brasil.

"Embora a exigência seja uma excentricidade brasileira, já que outros países não a tem, ela ajudou a elevar os padrões da profissão no país. No entanto, nos tempos atuais, a manutenção do diploma deixou de ser prioritária para o atendimento das necessidades do cidadão relativas à informação".

Questionado sobre o que seria prioritário, Bucci citou como exemplo a observância, a manutenção e o cultivo da liberdade de imprensa. "Seria prioritário no Brasil a independência das redações e a preservação de um ponto de vista livre do poder; a capacidade de informar os cidadãos e fiscalizar o poder econômico", declarou.

Sobre o posicionamento dos veículos de comunicação, o jornalista acredita - apesar de afirmar que não pode falar em nome das empresas - que a tendência é "as redações contratarem os melhores. Não acredito que seja o caso de contratarem os mais baratos. A qualidade da informação tornou-se uma exigência do público, e aqueles que têm uma formação sólida terão vantagem nessa disputa", concluiu.

Cai a exigência do diploma de jornalismo - 4

Profissional diplomado terá vantagem no mercado, segundo advogado-geral da União

Redação Portal IMPRENSA

O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, afirmou, nesta quinta-feira (18), durante entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), que será preciso "muita criatividade" por parte dos sindicatos e associações para lidar com o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo.

A causa vale para todos por ter repercussão geral. "Fica difícil buscar uma alternativa por conta da premissa de liberdade de expressão, que está prevista na Constituição. Mesmo uma lei feita hoje pelo Congresso Nacional não valeria", disse.

Indagado sobre a possibilidade de reembolso por parte das universidades aos alunos que se sentirem prejudicados pela decisão do STF(Superior Tribunal Federal), Toffoli argumentou que "não é porque a exigência do diploma caiu que o curso não foi dado". Observou, ainda, que aqueles que assistiram às aulas terão "vantagem" em relação a outros possíveis concorrentes a uma vaga como jornalista. "Não há exclusividade, mas ele tem habilitação".

Lembrou também que, antes da decisão do STF, o mercado já usava profissionais sem diploma e que atuavam como jornalistas. Para Toffoli, o fim da formação específica "pacifica" a situação.

De acordo com informações da Agência Brasil, Toffoli salientou que, mesmo que a Advocacia Geral da União (AGU) tenha defendido a obrigatoriedade do diploma, cabe a ao órgão defender o que é constitucional. Por este motivo, a AGU acata a decisão do STF. "O Judiciário é aquele que vai dizer se a lei é ou não contrária à Constituição e, nesse caso, ele entendeu que a exigência de um diploma afronta a liberdade de manifestação e de expressão do pensamento".

Cai a exigência do diploma de jornalismo - 3



Do site olhar Direto
18/06/2009 - 09:24
Na cozinha com Gilmar
Da Redação

Ao votar a favor da derrubada da obrigatoriedade do diploma de jornalismo, o presidente do STF, Gilmar Mendes, chegou a comparar a profissão de jornalista com a de um cozinheiro. Uma verdadeira salada feita por ele. Mas já que a discussão desbancou para a cozinha, coloquemos o assunto em pratos limpos. Que tal o jurista julgar a obrigatoriedade do diploma dos advogados? Afinal, seguindo essa linha de pensamento, para ser advogado, assim como cozinheiro, não é necessário um diploma, visto que para cozinhar só se precisa ter o conhecimento dos ingredientes, no caso dos advogados só é necessário o conhecimento das leis, que não precisam necessariamente ser aprendidas na faculdade. Por falar nisso, Gilmar enquanto ministro do STF é um ótimo cozinheiro, pizzaiolo para ser mais preciso; Daniel Dantas, por exemplo, conhece bem o “doce sabor” de sua “pizza”.

Você vai ter que ouvir, você vai ter que ouvir.....

Sim, caro leitor e a garimpagem antropológica radiofônica de nosso blog continua a todo vapor. Clique aí em baixo e veja só o que encontramos. Muita gente vai sentir saudades....

Cai a exigência do diploma de jornalismo - 2

DIPLOMA DESNECESSÁRIO
Uma decisão danosa

Por Alberto Dines em 18/6/2009

Difícil avaliar o que é mais danoso: a crítica do presidente Lula à imprensa por conta das revelações sobre o comportamento do senador José Sarney (PMDB-AP) ou a decisão do Supremo Tribunal de eliminar a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. São casos diferentes, porém igualmente prejudiciais à fluência do processo informativo. E exibem a mesma tendência para o sofisma, a ilusão da lógica.

Fiquemos com a decisão do STF. Embora irreversível, não é necessariamente a mais correta, nem a mais eficaz. A maioria do plenário seguiu o voto do presidente da Corte, Gilmar Mendes, relator do processo, que se aferrou à velha alegação de que a obrigatoriedade do diploma de jornalista fere a isonomia e a liberdade de expressão garantida pela Constituição.

Para derrubar esta argumentação basta um pequeno exercício estatístico: na quarta-feira em que a decisão foi tomada, nas edições dos três jornalões, dos 29 artigos regulares e assinados, apenas 18 eram de autoria de jornalistas profissionais, os 11 restantes eram de autoria de não-jornalistas. Esta proporção 60% a 40% é bastante razoável e revela que o sistema vigente de obrigatoriedade do diploma de jornalismo não discrimina colaboradores oriundos de outras profissões.

No seu relatório, o ministro Gilmar Mendes também tenta contestar a afirmação de que profissionais formados em jornalismo comportam-se de forma mais responsável e menos abusiva. Data vênia, o ministro-presidente da Suprema Corte está redondamente enganado: nas escolas de jornalismo os futuros profissionais são treinados por professores de ética e legislação e sabem perfeitamente até onde podem ir.

É por isso que na Europa e Estados Unidos onde não existe a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, são as empresas jornalisticas que preferem os profissionais formados em jornalismo, justamente para não correrem o risco de serem processadas e punidas com pesadas indenizações em ações por danos morais.

O STF errou tanto no caso da derrubada total da Lei de Imprensa como no caso do diploma. E foi induzido pela mesma miopia.

107,3 FM estréia novo programa. Não é sobre rock, mas de economia e finanças

Não deixa de ser com certa surpresa que registramos aqui a estréia, na última segunda, as 08h, do programa Elas & Lucros, na 107,3 FM. A nova atração tem a ver com uma revista de mesmo nome, que nas últimas semanas se transformou em anunciante fixo da emissora. A publicação tem como foco os assuntos relacionados a área de economia e finanças, sempre de um ponto de vista feminino, como o título sugere.

A ex-Brasil 2000 num passado não muito recente extinguiu todos os seus programas, passando a ser um enrome vitrolão. Ainda é cedo para se dizer que tal iniciativa pode ser o início de uma retomada de uma grade com programas fixos. O que se espera é que o acordo comercial que coloca os comerciais e o programa relacionados a Elas & Lucros no ar traga algum benefício ($$$$) para a 107,3 FM.

No blog relacionado a revista, o ambiente que cercou a estréia do programa foi comentado pela apresentadora Andrea Assef, sócia da editora Letras & Lucros, responsável pela revista:

Hoje foi o nosso batismo de fogo, a estréia do programa Elas & Lucros na 107,3 FM, às 8h da manhã. Havia um certo nervosismo na equipe, afinal estréia é sempre estréia. Mas quando apareceu o aviso "no ar", tudo saiu como o som de Tim Maia (emprestei essa da música Eclipse Oculto, do Caetano Veloso: "quero que tudo saia como o som de Tim Maia, sem grilos de mim. Sem desespero, sem tédio, sem fim..."). Exageros à parte, acho que o saldo foi positivo para um programa de estréia. Bem, pessoal, amanhã tem mais às 8h da manhã, na 107,3 FM. Em alguns dias nosso blog irá mudar de casa pois vamos para o UOL com novo design, mais ferramentas e recursos tecnológicos. No novo blog, será possível ouvir o podcast com os programas, ok? Passem amanhã às 8h pela 107,3 FM e acompanhem os primeiros passos do nosso programa. Espero por vocês lá.

Cai a exigência do diploma de jornalismo

Se você acha que este assunto de obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a função de jornalista só interessa aos próprios, não leia os textos abaixo.

Agora se você pensa que é de suma importância saber o que o Supremo Tribunal Federal decidiu a respeito, é melhor ficar no nosso blog. Acompanhe.

Cai exigência do diploma de jornalismo

Sérgio Matsuura e Izabela Vasconcelos, do Comunique-se.

O diploma para o exercício da profissão de jornalista já não é mais uma obrigatoriedade no Brasil. Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal considerou incompatível com a Constituição a exigência da graduação em jornalismo para o exercício da profissão, em votação do Recurso Extraordinário 511961, nesta quarta-feira (17/06).

Os ministros Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello votaram contra a exigência. Apenas Marco Aurélio Mello votou a favor da obrigatoriedade do diploma.

No início da sessão plenária, as teses se dividiram entre a posição defendida pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e o Ministério Público Federal (MPF), contra a obrigatoriedade do diploma, e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), com o apoio da Advocacia Geral da União, sustentando a exigência.

Gilmar Mendes, relator do recurso, defendeu a autorregulação da imprensa. “São os próprios meios de comunicação que devem definir os seus controles”, afirmou.

Mesmo sem a exigência de diploma, os cursos de jornalismo devem continuar existindo, argumentou Mendes. “É inegável que a frequência a um curso superior pode dar uma formação sólida para o exercício cotidiano do jornalismo. Isso afasta a hipótese de que os cursos de jornalismo serão desnecessários”, avaliou.Atraavés de Grace Maria Fernandes Mendonça, também defendeu a necessidade da exigência do diploma.


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O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, considerou um "prejuízo imenso e histórico" para a categoria a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que nesta quarta-feira declarou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma em curso superior específico para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. "Não sei se o STF tomou pé do nível de rebaixamento em que coloca o jornalismo no Brasil neste momento", afirmou.

O Ministério do Trabalho não pode mais exigir o diploma para conceder registro de jornalista a qualquer cidadão. "Aparentemente, não precisa de nenhum critério. Inclusive pessoas sem formação escolar, analfabetas, podem obter o registro de jornalista", criticou Murillo.

A Fenaj também lamentou a argumentação usada pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em seu voto. Ele foi o relator do recurso ajuizado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF) contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que tinha afirmado a necessidade do diploma.

"O presidente do STF desrespeitou os jornalistas brasileiros, ao dizer que esta atividade tem a mesma dimensão da culinária e do corte e costura", disse Murillo. "Por que, então, não permitir que um cidadão sem advogado possa se defender perante uma Corte?."

Para a Fenaj, o STF optou por acatar na íntegra a tese das empresas e enfraquecer a categoria. "É entregar o galinheiro para os lobos tomarem conta. Acaba a valorização do mérito pessoal de se procurar por um escola de jornalismo e substitui-se pela vontade do patrão, que vai decidir com base num 'talentômetro' quem pode, ou não, ser jornalista", ressaltou Murillo.

O dirigente da Fenaj confessou que ainda não sabe como orientar o posicionamento dos sindicatos, mas ressalvou que, apesar do " golpe profundo", a decisão do STF não foi uma "sentença de morte" para a organização profissional dos jornalistas.


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Por oito votos a um, STF derruba obrigatoriedade do diploma de Jornalismo

Por Thaís Naldoni e Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, às 15h30 desta quarta-feira (17), o julgamento do Recurso Extraordinário (RE 511961), no qual o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no estado de São Paulo (Sertesp) e o Ministério Público Federal (MPF) questionam a obrigatoriedade de diploma para o exercício da profissão de jornalista.

A matéria, que tem como relator o presidente do Superior Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, se arrasta desde 2001. Já em 2006, em julgamento de medida cautelar, o STF garantiu o direito de exercer a atividade aos jornalistas que já atuavam na profissão, independentemente do registro.

Depois da introdução e leitura dos autos por Gilmar Mendes, representantes do Sertesp, do Ministério Público Federal (MPF), da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e da Advocacia Geral da União (AGU) argumentaram em favor e contra a obrigatoriedade do diploma.

Após recesso, Gilmar Mendes leu sua argumentação e votou contra a obrigatoridade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. "O jornalista é um profissional diferenciado por se dedicar inteiramente è liberdade de expressão", disse. "A formação acadêmica não pode ser a única responsável pela formação do profissional, mas deve servir como base", completou. "A Constituição Federal de 1988, ao garantir a ampla liberdade de expressão, não recepcionou o decreto-lei 972/69, que exigia o diploma", afirmou por fim.

Em seguida, a ministra Carmen Lúcia acompanhou o voto do relator e também se mostrou contrária a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, assim como os ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau e Carlos Ayres Britto.

Por concordar com o que foi argumentado anteriormente ao seu parecer, o ministro Cesar Peluso foi breve em suas palavras e seguiu os votos anteriores. Elen Gracie não fez comentários sobre a pauta e também acompanhou o voto do relator. Celso de Mello fechou a votação e também foi contra a necessidade da formação específica.

A votação unânime da matéria foi impedida pela manifestação do ministro Marco Aurélio Mello, que se declarou uma pessoa de "alma irriquieta" e votou contrário ao relator, sustentando a necessidade do curso superior em Jornalismo como critério básico para o exerícicio da profissão. "Minha sina é divergir", completou o ministro.

Dos 11 ministros, dois deles - Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito - não estiveram presentes na sessão.

Argumentações pró e contra

Pelo Sertesp, falou a advogada Taís Borja Gasparian. Segundo ela, a exigência do diploma é incompatível com a Constituição Federal em aos menos três pontos, entre eles, a liberdade do exercício de qualquer trabalho e a liberdade de manifestação de pensamento e expressão. Além disso, de acordo com advogada, o diploma de Jornalismo não de faz necessário, já que a profissão não exige especificidades técnicas. "O Jornalismo é uma atividade intelectual, desprovida de técnica específica. Exige-se, na verdade, técnicas de assimilação e difusão de informações, formação cultural, domínio do idioma, retidão de caráter, compromisso com a informação e com o público", disse.

O Sertesp defende, ainda, que a discussão pelo diploma é nada mais uma disputa entre a reserva de mercado e o interesse público. "Nos Estados Unidos, embora a maior parte dos profissionais tenha cursado o Jornalismo, o diploma não é exigido, assim como na Itália e Alemanha", finalizou Taís.

Contra a obrigatoriedade do diploma, houve ainda a manifestação do Ministério Público Federal (MPF).

Pelo diploma

Pela Fenaj, quem se pronunciou foi o advogado João Roberto Egydio Piza Fontes. Para ele, está incorreto que se vá ao órgão máximo da Justiça do país para tentar derrubar uma Lei simplesmente por fazer. "Trata-se de um interesse corporativo, que pode gerar precarização das relações de trabalho. Com a não exigência de diploma, as empresas poderão contratar qualquer pessoa como jornalista, como bem quiser", disse.

Fontes listou diversas matérias da grade curricular de um curso regular de Jornalismo, para ilustrar que há a necessidade de uma formação específica para os que desejarem atuar na profissão. Segundo ele, em casos de localidades em que não há jornalistas formados ou possibilidade de formação já são previstos pela Lei com a figura do "provisionado" - que recebe a licença para trabalhar - e os colaboradores também são reconhecidos e não precisam de formação específica. "Estamos falando de pessoas que passam o dia todo na redação, trabalhando de maneira regular".

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Podcasts perdidos por aí - 5

Esse é do meu amigo Marco Milk, do canal NET Cidade. Em 2005, ele tinha um prograam de música pop internacional chamado Subway. Nesta edição, ele contou a história do Trip Hop. Ouça.

Podcasts perdidos por aí - 4

Mais um podcast perdido por aí. Que por sinal é meu, kkkkkkkk. Este foram uns pilotos que eu fiz para a Rádio USP no ano passado. O pessoal da rádio gostou e assim criamos o "Rádio Base Urgente", que está no ar. Ouça.

Piloto número 1


Piloto número 2


Piloto número 5


Se você tiver algum podcast perdido por aí, manda para link para gente, ok?

Podcasts perdidos por aí - 3

Ele foi, sem dúvida, um dos grandes nomes da Black Music brasileira dos anos 70. Carlos Dafé participa do programa Radar Cultura, da Rádio Cultura AM.

Podcasts perdidos por aí - 2

Este podcast foi criado em 2007, por Rodney Brocanelli (ele mesmo). O programa trazia novidades e contava a história recente da música pop mundial. Acompanhe.

Podcasts perdidos por aí

Nem bem foi inventado, e o podcast já tem uam história de programas gravados no passado. Segue aqui um programa de outrora, de minha lavra e autoria, que você ainda pode ouvir por aí.

Rota 77 - Rock da Periferia

Programa especial gravado ao vivo com a banda Deserdados, no Noise Factory Studios, em São Bernardo do Campo, SP. Gravado em 6 de março de 2007;

Rota 77 - número 95 - Deserdados ao vivo - parte 1

Rota 77 - número 95 - Deserdados ao vivo - parte 2


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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sambarbudo Project com Roberto Miller Maia

Quem viveu a São Paulo da década de 90 e ouviu Rock ‘n’ Roll conheceu uma emissora chamada Brasil 2000 FM. Tida por muitos como a melhor rádio rock da cidade, talvez do Brasil, a emissora lançou centenas de artistas, tanto nacionais como internacionais. E na maioria das vezes, antes das outras emissoras, que ficavam esperando a divulgação “oficial” das gravadoras e perdiam o lance.

A rádio era tocada por dois caras. Roberto Miller Maia e João Carlos Godas, vulgo Tatola. Enquanto Tatola se encarregava da coordenação artística, Maia criava programas, quadros, personagens... como diretor, colocava toda a sua imaginação nas ondas da Brasil 2000, a serviço da boa música, do bom Rock ‘n’ Roll. Com isso, ele acabou ensinando muita gente a gostar de rádio e até a FAZER rádio (meu caso). Seu conhecimento musical tem fama até fora do Brasil. Não é à toa que seu apelido é, ainda, Homem Enciclopédia.

Tudo isso para dizer que no dia 21/6, Maia fará uma discotecagem especial dentro do projeto Sambarbudo Project, tocado por mim e por meu camarada Pedro Henrique Araújo. Em cerca de uma hora, Maia desfilará o sumo da soul music, ritmo que claramente influenciou o Rock ‘n’ Roll e uma legião de bandas e artistas.

Então, o serviço é esse: Sambarbudo Project (com participação especial de Roberto Miller Maia), domingo, 21/6, no Casa Club Hostel Bar (Rua Mourato Coelho, 973, 3798-0051) a partir das 19h. A entrada é R$ 5.

Agora, se você não conhece o Maia, aqui vai uma amostra do seu trabalho:

Na Brasil 2000, ele fazia muito disso. Pegava uma banda desconhecida do grande público e botava pra tocar, sempre contextualizando, explicando o trabalho dela. Aqui, no Filtro TV, outro projeto de sua autoria, ele nos apresenta Morphine:




Maia, também com Tatola, teve uma banda chamada The Jovens, em que eles reconstruíam sucessos da Jovem Guarda numa roupagem mais Rock ‘n’ Roll, com mais guitarras. Aqui, uma montagem com “Pobre Menina”, quando a banda se apresentou no extinto programa Musikaos, da TV Cultura:




Aqui um vídeo de um dos programas da Brasil 2000, o Lançamento Nosso de Cada Dia, responsável (como sugere o nome) pelos lançamentos musicais da rádio. O programa era ao vivo... aparentemente esse vídeo se refere ao resumo da semana, que ia para o ar nos sábados e era gravado. De 1997, a gravação fala sobre o lançamento do primeiro single do Sepultura com Derrick Green. Maia, só para variar um pouquinho, lançou antes de todas as outras rádios:



Então, só pra reforçar, o serviço de novo:

Então, o serviço é esse: Sambarbudo Project (com participação especial de Roberto Miller Maia), domingo, 21/6, no Casa Club Hostel Bar (Rua Mourato Coelho, 973, 3798-0051) a partir das 19h. A entrada é R$ 5.

Locutora escolhida pelo povo

Vou fazer um ctrl-c/ctrl-v dos patrícios do Público. A RFM, "rádio top de audiência em Portugal, do grupo Renascença", escolheu a locutora do seu programa de maior audiência atravéz de um concurso. Disputando com 600 "locutoras", a vencedora foi...

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Esta é uma história sobre a procura de um sonho. E o sonho é fazer rádio. Era um sonho partilhado por 600 pessoas movidas por um anúncio a um casting que procurava uma voz feminina para brilhar, durante três meses, no horário mais ouvido da rádio com maior audiência do país. Mas só uma o alcançou. Mariana Alvim, 30 anos, foi a vencedora.

O desafio lançado pela RFM, a rádio top de audiência em Portugal, do grupo Renascença, era dirigido aos ouvintes. Queriam uma nova voz feminina para substituir a animadora do Café da Manhã, Carla Rocha, em licença de maternidade, até Setembro. E não havia pretensão de escolher uma voz já conhecida, ou com experiência de rádio. Apesar de elas também terem aparecido.

A escolha decorreu em Lisboa, Coimbra e Porto e de 600 candidatas apenas ficaram três. José Coimbra, a voz masculina do Café da Manhã, com 20 anos de rádio, não se lembra de ver alguém ser escolhido, através de um casting, para um lugar de tanta exposição na rádio. “Nunca vi ninguém ser escolhido assim. Mas é bom, é uma maneira de dar uma oportunidade a quem não é do meio. É claro que apareceram muitas pessoas de outras rádios. Só de uma vieram 10, mas não digo de onde.”

Sandra Nazaré, 34 anos, nunca fez rádio. Mas gostava de fazer. Cada vez que ia com o carro à inspecção, o que acontecia uma vez por ano, um dos empregados do centro de inspecções insistia que a psicóloga tinha voz de rádio e que devia tentar a sorte aos microfones. Quando ouviu o anúncio da RFM sobre o casting para o Café da Manhã, lembrou-se do senhor do centro de inspecções e decidiu tentar a sorte. “Estive seis horas em pé à espera. Mas nunca na vida pensei que esta brincadeira fosse parar aqui.” Foi uma das três seleccionadas. Ainda fez uma semana de programa ao lado de José Coimbra, o que a obrigou a acordar todos os dias às 5 da manhã e a tirar uma semana de férias. “Foi a semana de férias mais bem passada que eu tirei. Já acordei tantas vezes tão cedo para coisas tão chatas... esta semana foi um prazer.” A experiência não passou daí, porque acabou por não ser a finalista mais votada pelo público e pelos profissionais da RFM. Voltou à psicologia e ao emprego das 9 da manhã às 6 da tarde. Mas esteve quase lá.

Rebeca Venâncio estava na fase final da licenciatura, preocupada em arranjar emprego e a enviar currículos. Reconhece que não apanhou o anúncio do casting da RFM. Mas os amigos acabaram por pô-la a par da oportunidade. Depois dos testes de voz, de contar anedotas em inglês e de descobrir que gosta mais de se ouvir em rádio do que de se ver em televisão, onde já tinha feito um curto estágio de três meses, conta que saiu das provas de selecção sem noção de a coisa lhe ter corrido bem ou mal. Mas ficou a admirar mais o trabalho da equipa da RFM, de quem era ouvinte “desde pequena”. “Descobri que ali se faz serviço público”, diz, sobre o trabalho de José Coimbra e Carla Rocha no Café da Manhã. No fim foi uma das três seleccionadas para fazer uma semana de rádio ao lado de José Coimbra: “Foi uma surpresa enorme. Não estava nada à espera.” E da semana em que esteve ao lado de José Coimbra, de quem se diz impressionada porque “tem quase tantos anos de rádio como eu de vida”, só afirma: “Foi muito stressante mas muito divertido. São todos francamente bem dispostos, mesmo às seis da manhã. Saía de lá com dores nas bochechas de tanto me rir”, conta Rebeca, a quem o país passou a chamar “Becas”, como acontecia só entre a sua família: “A minha mãe teve de partilhar a Becas com o país inteiro por uma semana.”

E a vencedora é...

Mariana Alvim, 30 anos feitos em directo na RFM, já tinha uma carreira de sete anos em marketing quando um dia acordou e decidiu mudar de vida: “Pai, mãe, não sou feliz, vou largar o marketing. Optei sempre pela porta ao lado. Agora é a vez da rádio.” Fez um estágio em televisão, passou por uma curta experiência de rádio, na Cidade FM. E acabou no guionismo, a integrar a equipa responsável pelos textos da série juvenil Morangos com Açúcar, da TVI. Mas o sonho era fazer rádio.

Já casada e com um filho pequeno, conta que deixou uma vida confortável, que passou a andar de transportes e a levar o almoço de casa para perseguir o sonho de fazer rádio. Foram os amigos que a alertaram para o casting da RFM para substituir Carla Rocha por quatro meses. Foi às provas de selecção e confessa que até lhe correu tudo bem. “Fui eu própria. Eram mais de 600 candidatos e cheguei aqui”, disse depois de já ter sido seleccionada como uma das três candidatas semifinalistas. Mas a grande surpresa chegou pelas 9h45 do dia 29 de Maio.

O anúncio da vencedora do casting, a que a RFM chamou “curso Carla Rocha”, foi feito por uma voz com sotaque alemão. Gabriela Schüster, 54 anos, foi uma das participantes do casting. António Mendes, director da RFM, diz que ficou conhecida pela candidata “sei que não vou ganhar por causa da minha pronúncia mas não vou desistir”. Foi esta a maneira como Gabriela se apresentou na selecção. “Respondemos-lhe: ‘Deixe lá, não se nota nada!’”, diz António Mendes, rindo sobre o episódio. “Simpatizámos muito com ela, estava sempre a rir. E então lembrámo-nos de a convidar para anunciar a vencedora.”

“E a vencedora é... Mariana Alvim!” Fez-se silêncio. Mariana não queria acreditar. Acabava de alcançar o sonho. E partilhou esse momento com um auditório de quase dois milhões de ouvintes, os mesmos que até Setembro contarão com a sua voz e boa disposição todas a manhã.

O melhor lugar

“Decidimos transformar esta licença de maternidade da Carla Rocha numa oportunidade para alguém. Escolher uma voz feminina da estação para o lugar da Carla não fazia sentido. Todas as vozes da RFM já têm o seu espaço diário fidelizado. E é uma situação temporária. Mas não quer dizer que toda a gente chegue hoje assim, por casting, à rádio”, diz António Mendes, defendendo que a velha maneira de chegar à rádio, de começar numa rádio local pequena, para aprender, e ir evoluindo profissionalmente até chegar às grandes estações, já não é o mais comum. “Muita gente vem das universidades e acaba por ficar. Isso é o que mais acontece agora.”

O que faz uma estrela de rádio? “A estrela de rádio que gosta de passar músicas acabou. A rádio hoje é outra. O que procuramos são bons contadores de histórias. Alguém que consiga pôr as pessoas a rir e a chorar. É isso que procuramos.”

Mariana Alvim teve sorte, diz José Coimbra, há sete anos à frente do Café da Manhã ao lado de Carla Rocha. “Este é o melhor lugar para fazer rádio. E a melhor hora, em prime-time. Aqui temos uma liberdade que durante o resto do dia não existe. Conversase mais, fala-se com os ouvintes em directo...” E não nega que ter alguém amador ao lado, depois de sete anos numa rotina ao lado de uma profi ssional, vai ser um grande desafi o. “Eu e a Carla já temos uma relação mais próxima que certos casais. Agora tenho de estar com os sentidos mais apurados, tenho de me proteger e proteger a pessoa que está ao meu lado, o que sinto que faz de mim um melhor animador”, diz, frisando que o objectivo era chegar com vida ao final das três semanas de experiência em que recebeu cada uma das três finalistas do casting. “Se não fui internado, acho que vai correr bem até Setembro.”

Sobre o segredo do programa de rádio mais ouvido do país, José Coimbra não revela qual é: “Isso era o que os outros queriam saber!” Mas dá uma pista. “Se calhar passa por trabalharmos tanto hoje como no primeiro dia, quando tínhamos metade da audiência que temos hoje. E temos uma equipa coesa, aqui não há instabilidade. Porque é que o Futebol Clube do Porto ganha todos os campeonatos?”

Eli Corrêa atrai ouvintes em dia de fé por Santo Antônio

O Programa Eli Corrêa atraiu centenas de ouvintes aos estúdios da Rádio Capital AM, no bairro do Paraíso, em São Paulo, no último sábado, 13 de Junho, para a bênção de Santo Antônio, feita pelo Padre Hewaldo Trevisan. Durante a semana, durante a programação, Eli havia avisado que o Padre Hewaldo estaria na emissora para distribuir pães de Santo Antônio no dia consagrado ao santo nascido em Lisboa e sepultado em Pádua. Desde cedo, o movimento foi grande no prédio, até que, às 12 horas, Eli passou a transmitir seu programa direto do estacionamento da Rádio Capital, onde havia sido armado um altar com imagens de Santo Antônio e de Nossa Senhora Aparecida.

O Padre Hewaldo Trevisan, que costuma dar a bênção para os doentes e necessitados de segunda-feira a sexta, às 15h15, durante o Programa Eli Corrêa, explicou: “O rádio permite eliminar distâncias. Mesmo quem não vem aos estúdios acaba sendo beneficiado pela bênção, desde que esteja sintonizado na emissora e tenha fé. Muita fé.”

Campeão de audiência em rádios AM de São Paulo, Eli Corrêa tem dois horários diários na Rádio Capital: das 7 às 10 horas, período em que apresenta a oração do Padre Juarez de Castro a partir das 9 horas, e das 13 às 16 horas, etapa em que narra a Carta da Saudade e, em seguida, abre espaço para a bênção do Padre Hewaldo.

Eli Corrêa fez questão de agradecer a José Roberto Gama e toda a sua equipe de produção, assim como ao coordenador de operações técnicas, Roberto Vitório, pelo sábado histórico em que a Rádio Capital recebeu centenas de fiéis e foi sintonizada por mais de 100 mil pessoas.

A Rádio Capital é sintonizada em 1040 kHz AM ou, pela internet, no site www.radiocapital.am.br

sábado, 13 de junho de 2009

91 Rock debate a propaganda no rádio

Nesta segunda-feira, dia 15 de junho, às 21h, vai ao ar mais uma edição do programa 91Debate&Rebate. A discussão é sobre “Rádio, o patinho feio da mídia”. Na pauta: Como é a relação entre rádio e publicidade, quais são as melhores abordagens, se as empresas recebem o retorno esperado após a divulgação e muito mais.

O público pode participar do programa produzido pelo Clube de Criação do Paraná (CCPR) enviando perguntas para debaterebate@91rock.com.br. O programa também pode ser acompanhado ao vivo pela Internet em www.91rock.com.br.

Editado do portal Paran@shop.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

As rádios FM dos anos 80

Repotagem da revista "Isto é São Paulo" de 22 de junho de 1998. Olha como já havia o conceito que hoje chamados de "emissoras adulto-contemporâneas. Interessante observar que as emissoras mudam de segmento e de nome ao longo do tempo. A Record era uma rádio nos moldes da Antena 1 de hoje, depois virou uma rádio semelhante a Energia 97 de hoje e agora só toca MPB. A Gazeta está com um perfil mais popular e a Eldorado, mais jovem. Jovem?

Para ler esta reportagem, clique nas figuras abaixo:

Êêêêiii, anos oitenta...........

Num tempo em que não existia internet, celular e outras modernidades, o único jeito de saber qual era o set list de uma rádio era ir até a loja do patrocinador de um determinado programa e pegar gratuitamente um "flyer".

Este aqui eu peguei há muito tempo numa loja da LEE que tinha lá na Rua Marechal Deodoro, em São Bernardo do Campo. Dá para acreditar que eu saí de casa, andei 20 minutos a pé para pegar o ônibus para lá, só para pegar este impresso? E depois fiquei o fim de semana inteiro a Rádio Cidade só pra ver se eles iam tocar o que estava no flyer? E ainda saí mostrando pra todo mundo na escola na segunda-feira. O pessoal ficou babando.......



quinta-feira, 11 de junho de 2009

O rádio na mobilização

Muito boa essa iniciativa da Prefeitura de São Paulo. E tem gente que ainda acha que só rádio pirata serve para mobilizar uma comunidade...

Programa da Secretaria do Trabalho incentiva jovens na produção de programa de rádio

Por meio do Programa de Capacitação Ocupacional e Utilidade Coletiva da Secretaria Municipal do Trabalho, jovens entre 16 e 20 anos do Jardim Lapenna, em São Miguel Paulista, frequentam o curso semestral de produção midiática e integram o Núcleo de Comunicação Comunitária São Miguel no Ar. Eles são capacitados e produzem materiais midiáticos, como fotos, jornais e programas de rádio.

Depois de passarem por formações de ampliação de repertório de oficinas técnicas, os jovens encararam, durante maio, o desafio de elaborar e ministrar aulas para comunidade em oficinas gratuitas de Fotografia e Fanzine, além de terem produzido e organizado a intervenção da Rádio de Rua, na feira do bairro.

Com programas ao vivo, entrevistas, notícias e prestação de serviço, a Rádio São Miguel no Ar, instalada em frente à Igreja, mas com seus alto falantes espalhados pela rua da feira, conta com a participação da equipe de jovens que produziram desde o roteiro, as vinhetas, os jingles, os spots, até a elaboração da pauta, a produção, a montagem e as reportagens. Vale ressaltar, que a Rádio tem como um dos seus objetivos utilizar os espaços públicos para refletir sobre os problemas e conquistas da comunidade visando, sobretudo a melhoria e desenvolvimento local.

Nas oficinas preparadas junto aos educadores os jovens tiveram, pela primeira vez, a oportunidade de passar seus conhecimentos adiante e ofereceram a oficina de fanzine, aos alunos de 8ª série do ensino fundamental da Escola Estadual Fontinelle, no Jaraguá, e a de Fotografia, a toda comunidade.

"Encarei essa oficina como um desafio. Fiquei muito feliz porque passei um pouco do que sabia e aprendi junto com quem participou. É ótimo outras pessoas poderem participar das oficinas para saber a sensação de trabalho realizado com sucesso", afirma Samara Cristina, jovem do Núcleo e uma das responsáveis pela multiplicação de fanzine.

São Miguel No Ar - O Programa São Miguel no Ar é uma parceria da Secretaria do Trabalho com a Fundação Tite Setubal e tem por objetivo ampliar oportunidades de inserção social e profissional de jovens, mediante capacitação profissional para ingressar no ramo de atividades relacionadas à produção midiática. São 28 pessoas beneficiadas com idades entre 16 e 20 anos pertencente a famílias de baixa renda e que devem estar matriculado em cursos vinculados ao sistema nacional de ensino e ou ter concluído o ensino de nível médio, inclusive profissionalizante, além de ser residente no município de São Paulo. Outra condições para participar do programa é que o interessado deve estar desempregado ou ter renda familiar mensal de até meio salário mínimo e não estar recebendo seguro desemprego. Cada beneficiário recebe uma bolsa auxílio de R$ 240,04.

Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal do Trabalho
(Colaborou: Mariana Carreira)

Sandro Anderson teve parada cardíaca em cima de sua moto, segundo o programa Terceiro Tempo

Durante a edição do Terceiro Tempo pós-Brasil x Uruguai (na Rádio Bandeirantes), Milton Neves e Mauro Beting falaram sobre a morte do radialista Sandro Anderson, da 89 FM. E o registro não ficou apenas na lamentação. Mauro Beting deu uma informção importante: Sandro teve uma parada cardíaca em cima da moto, segundo o laudo da autópsia. Isso fez com que ele perdesse o controle do veículo. Jornais e sites falaram em uma possível embriaguez, versão que, com esse fato novo, cai por terra. Clique o player abaixo para ouvir mais:


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Rádio Record ganha um belo presente de aniversário

por Flávio Ricco

A Rádio Record, que completa 78 anos de existência na próxima quinta-feira, já comemora. A emissora, segundo o Ibope, assumiu a quarta posição no ranking geral de audiências referente ao último trimestre (março, abril, maio). Com o resultado, a Record superou a concorrente Jovem Pan.

Comentário: É o efeito da transferência de Paulo Barboza, que assumiu as manhãs da emissora há pouco mais de dois meses. Essa ascensão da Record era esperada, sim, mas bem mais para frente. Se o Ibope mandou seus pesquisadores a campo no final do mês de maio, poderemos ter uma distorção no resultado. Nunca é demais pedir aqui de público que o instituto esclareça como é feita a pesquisa de audiência em rádio. Pesquisa mensal é uma coisa. Pesquisa trimestral é outra.

No mais, vamos torcer para que a Record consiga utilizar esse seu resultado a seu favor do ponto de vista comercial. Li no blog do Anderson Cheni que ela transmite apenas duas partidas de futebol por semana e quase não existe programa pré-jogo. Vários profissionais foram demitidos e o departamento de esporte quase foi extinto. Existe uma esperança que atende pelo nome de Éder Luiz. Mas se o departamento comercial conseguir capitalizar bem essa terceira posição e atrair mais anunciantes, as coisas possam melhorar lá pelos lados da Barra Funda.

terça-feira, 9 de junho de 2009

SulAmérica Paradiso no dial carioca

Carioca sempre tirou sarro dos congestionamentos paulistanos. Mas de alguns anos pra cá, os túneis do RJ começaram a ficar devagar, as avenidas, paradas... então, a partir de amanhã, os cariocas poderão ouvir as dicas de como fugir do trânsito ruim, assim como aqui em São Paulo.

Entrará no ar a SulAmérica Paradiso. A exemplo de São Paulo, a seguradora comandará a programação com as tais dicas de trânsito, além de boletins sobre saúde e qualidade de vida. A nova programação ficará nos 95,7 Mhz das 7h às 19h.

Quando reclamam da categoria dos jornalistas, tem gente que ainda acha ruim..

Até o momento em que eu redijo este post, o site Bastidores do Rádio não alterou a nota sobre a morte do radialista Sandro Anderson. O texto, reproduzido do Diário do Grande ABC, fala sobre uma suposta embriaguez que ocasiou o acidente. Foi uma tremenda irresponsabilidade em se publicar tal versão, até porque até agora não é conhecido o resultado da autópsia, que pode indicar o que ocorreu. Talvez alertada por cometários de leitores, o próprio jornal retirou a tal suspeita de seu texto. Contudo, o Bastidores do Rádio, tocado por Adriano Barbeiro, ainda não fez o mesmo.

UPDATE (10.06 - 00:29): Demorou, mas o Bastidores do Rádio atualizou o registro sobre a perda de Sandro Anderson.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Morre o locutor Sandro Anderson


Acabei de saber, via Twitter, do acidente de moto que vitimou o locutor Sandro Anderson quando ele saia da festa que marcava a sua despedida de solteiro.

Sandro Anderson começou na 97 Rock e desde o fim da rádio se manteve na 89 FM, ainda a Rádio Rock. Foi um dos locutores que resistiu à mudança da emissora para a programação pop atual.

Mais detalhes no site do Diário do Grande ABC.

Update 1: O logotipo da 89FM está com a tarja "luto", em homenagem ao locutor.

Update 2: O site da emissora também fez uma página especial sobre Sandro Anderson. Homenagem bem legal para quem prestou serviço por tantos anos.

domingo, 7 de junho de 2009

As cantoras do rádio vão cantar no cinema

Divulgação
Estreia no próximo dia 11 de junho, nos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Porto Alegre, o documentário Cantoras do Rádio.

Dirigido pelo paranaense Gil Baroni, o filme mostra um show realizado em janeiro de 2005 com Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcanti e Ellen de Lima. Este show serve para contar a história das quatro cantoras e também do rádio, que em sua Era de Ouro transmitiu a voz de mais de uma centena de artistas de expressão e talento inigualáveis. Confira mais detalhes nessa notícia do portal Paraná Online.

Antena 1 e Musical FM: fim das emissoras causou grande comoção

O fim das transmisões da Antena 1 no dial do Rio de Janeiro causou comoção entre seus ouvintes e está repercutindo bastante, especialmente na Internet. Algo semelhante aconteceu há extatos dez anos, quando a Musical FM, aqui de São Paulo, deixou de ser a rádio MPB e passou a ser administrada por um grupo de igrejas evangélicas. Aqui mesmo neste Rádio Base, eu publiquei um texto a esse respeito.

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Há 10 anos, a Musical FM abandonava a MPB

O final deste mês de maio trará uma efeméride que poucos deverão comemorar. É a transformação da Musical FM (105,7Mhz) em uma rádio com programação eminentemente religiosa. A partir de 1993, a emissora passou a ser conhecida e admirada do público por voltar a sua programação musical para a Música Popular Brasileira. Segundo reportagem publicada à época pelo jornalista Roldão Arruda no jornal O Estado de S.Paulo, a Musical FM "foi vencedora de 3 premios da Associação Paulista dos Criticos de Arte (...) Ajudou a lancar novos artistas, como Chico Cesar, Vania Abreu e Zeca Baleiro".

Ainda segundo a reportagem de Arruda, "a emissora teve em abril uma base de 30 mil ouvintes por minuto, de acordo com números do Ibope. Era uma audiencia selecionada: 68% das pessoas pertenciam 'as classe sociais A e B".

Vendo de fora, tudo era lindo e maravilhoso. Contudo, a emissora vivia uma crise interna e a venda de espaços publicitários não era suficiente para pagar as contas. Resultado: a Rede L&C de Midia, detentora da concessão, decidiu alugar seu espaço de programação a um grupo de denomiações religiosas. Segundo norícias da época, o valor do arrendamento era de R$ 3 milhões anuais, por um prazo de quatro anos. Pelo jeito, a Rede L&C não se animou em voltar a contrlolar a emissora. O acordo foi sucessivamente renovado e, caso não ocorra nenhuma surpresa, chegará ao seu décimo ano em 31 de maio.

MPB Sempre

Ao mesmo tempo em que ocorria a transição da programação, um grupo de ouvintes que participava do fórum de discussão do antigo site da Musical FM decidiu se mobilizar pela Internet. Nascia o Movimento do Sem Rádio, que conseguiu fazer algum barulho e chamar a atenção da imprensa.

O mote principal desse grupo era o slogan "Calaram a boca da MPB". O grande problema era que a tal MPB que julgavam ter sido calada era a MPB de Gil, Caetano, Milton Nascimento, Tom Jobim, Gal, Maria Betania, Adriana Calcanhoto, Ze Ramalho, Alceu valença, MPB4, Flavio Venturini, Beto Guedes, etc, que já tinham espaço generoso em outras emissoras espalhadas pelo país afora.

Os novos talentos lançados pela Musical nada mais faziam a não ser repetir fórmulas já consagradas pelos artisitas citados acima. Chico César é um belo exemplo disso, e a comparação de seu trabalho com o de Caetano Veloso pode ser muito bem explorada em outros artigos.

O Movimento dos Sem Rádio tentou contato com as direções de várias emissoras no intuito de "discutir a manutenção e ampliação da música de qualidade em todos os veículos sonoros de comunicação". Na verdade, esse grupo queria apenas a volta da Rádio Musical querida por eles, com todas as suas virtudes e defeitos (alguém aí conseguiria explicar o fato da promoção continua a vários artistas da gravadora Velas?). Se esqueciam de outras estações de rádio que eram até mais radicais na defesa da música brasileira, como a Cultura AM e a USP FM.

Em outubro daquele mesmo ano era criada a ONG MPB Sempre. Algum tempo depois, chegaram a ter um programa semanal na USP FM. Em paralelo, criavam manifestações públicas, com a intenção de obter espaço na mídia. Numa delas, chegaram a organizar uma passeata para combater a música brega. Na verdade, era apenas mais um protesto de pessoas da classe média querendo impor seu gosto musical aos outros.

Depois disso, nunca mais se ouviu falar do MPB Sempre. A lista de discussão no Yahoo Groups está parada. O site oficial da ONG está desatualizado. Talvez esses orfãos da Musical tenham se contentado com mudança ocorrida na Nova FM, que passou a se dedicar integralmente a MPB. Se esta emissora decidir mudar seu rumo, quem sabe o grupo reapareça para fazer seu barulho.


*

Nos últimos dias, a Musical FM voltou ao noticiário devido a rumores que colocam a Rádio Capital AM como sua futura arrendatária. Procurada, a assesssoria de imprensa da Capital ainda não se manifestou a esse respeito.

O blog Peças Raras, de Marcelo Abud, destacou a antiga Musical FM numa de suas mais recentes postagens. Leia aqui.

sábado, 6 de junho de 2009

O fim da Antena 1-RJ continua dando o que falar...

Os comentários do post que traz os últimos minutos da Antena 1 do Rio de Janeiro estão bombando. O ouvinte tenta sintonizar a rádio, não acha, vai procurar informações na internet e acaba caindo aqui.

Ainda não existem informações oficiais sobre a possível volta da emissora, nossos enviados especiais ao RJ estão verificando as fontes e trarão notícias em breve.

Aguardem!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hoje tem festa do Maia no Blackmore

Não, não é edição extraordinária do Sambarbudo Project. Deixa esse pro próximo sábado. Na noite de hoje vai acontecer um revival. E não é qualquer um. Não vai ter músicas trash da década de 80 e nem metal farofa.

Estou falando de Roberto Miller Maia, o homem que, com Tatola, fez história na melhor rádio rock que São Paulo (e o Brasil, com a intensificação do uso da internet) já ouviu, a college radio Brasil 2000. Durante os doze anos da sua gestão, Maia não só trouxe o conceito de college radio, forte nos EUA, para cá como foi o responsável por centenas de lançamentos, toneladas de informação e muita diversão no rádio. Conhecido mundialmente pela sua enorme coleção de discos (cerca de 50 mil), Maia é um dos caras que mais entende de Rock 'n' Roll no Brasil, ficando lado a lado com nomes como Kid Vinil e Fabio Massari, por exemplo. Aliás, que me perdoem os dois, mas o Maia ganha! Seu apelido "Homem Enciclopédia" não é à toa.

Abaixo, o texto de divulgação da sua festa. É um revival porque lembra as festas que ele promovia no comecinho desta década quando era dono do Rock Bar Café e do Rock Bar Lounge, na região do Itaim.

Com vocês, Rock Circus:

ROBERTO MAIA E RYNALDO PAPOY APRESENTAM:

ROCK CIRCUS

http://www.robertomaia.com/festa.html

Roberto Maia, o Homem-Enciclopédia, criador do célebre Rock Bar, está de volta com uma super festa que será realizada, no dia 05 de junho, no Blackmore, em Moema, São Paulo, considerado o melhor bar de rock da cidade.

Será um autêntico "revival" do melhor das casas Rock Bar Café e Rock Bar Lounge, que fizeram um tremendo sucesso entre os anos 2000 e 2004.

Atrações:

Roberto Maia tocará alguns de seus 50 mil discos.
Banda Rock Blindado: o melhor do pop/rock. Participação da banda Reversa.
Leandro Night, o mais popular dançarino pirofágico do Rock Bar e Paddy's Pub.
DJ Léo Araújo, especilista em música eletrônica.
Videos psicodélicos de Paulo R.C. Barros
E, na recepção, Káh Papoy, a "hostess das hostess" e sua simpatia e
beleza inigualáveis.
Cada um destes artistas com seu próprio exército de fãs.

Apoio cultural e patrocínio: Nicoboco, Ponto de Cultura Parque Continental e Ambient Technologies.

BLACKMORE ROCK BAR: Alameda dos Maracatins, 1317 - Moema-SP - 05/06/09, a partir das 22h. R$ 20

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Porto Alegre: Band News retransmite jornadas esportivas da Bandeirantes AM

Desde a última quarta-feira, a Rádio Band News FM (99,3), de Porto Alegre, passou a retransmitir as jornadas esportivas da sua co-irmã, a Rádio Bandeirantes (640 Khz). Os ouvintes puderam acompanhar na Frequência Modulada a partida entre Cortiba e Internacional, válida pela semi-final da Copa do Brasil. Tal medida é uma resposta (ainda que tardia) a suas principais concorrentes na cidade, Guaíba e Gaúcha, que fazem o mesmo. A Gaúcha, do grupo RBS, retransmite sua programação na totalidade na frequencia de 93,7Mhz. Já a Guaíba, apesar de preservar sua programação musical, usa os 101.3 MHz como linha auxiliar para suas transmissões esportivas.

terça-feira, 2 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vejinha destaca SulAmérica Trânsito

Abaixo, reportagem da Vejinha sobre a rádio SulAmérica Trânsito:

Na sintonia do trânsito

SulAmérica conquista nicho de público com serviço para driblar congestionamentos

Por Fábio Soares

| 03.06.2009

Fotos Mario Rodrigues

No estúdio, o editor-chefe Ronald Mendo e a coordenadora Adriana Cimino: 3 000 ligações por dia

"Digite 1 para informar sobre acidentes; 2 para caminhos; 3 para deixar outras sugestões de trânsito; 4 se quiser participar ao vivo do nosso chat e da programação." Desde abril, as ligações para a Rádio SulAmérica, a única no país dedicada exclusivamente ao trânsito, são atendidas por um moderno portal de voz. Com a emissora no ar há apenas dois anos e três meses, os produtores não conseguiam mais responder aos cerca de 3 000 telefonemas diários, dois por minuto. Em uma cidade na qual circulam 3,5 milhões de veículos diariamente, a missão de ajudar os motoristas a escapar dos congestionamentos virou um fenômeno de participação e audiência. Idealizada para reforçar a marca da seguradora em São Paulo, a rádio já figura entre as líderes no segmento jornalístico nos chamados horários de pico das 7 às 9 horas e das 17 às 19 horas. Um mês após estrear na frequência 92,1 FM, em fevereiro de 2007, tinha 2 446 ouvintes por minuto, das 16 às 21 horas, segundo pesquisa do Ibope. Dois anos depois, esse número saltou para 7 455 ouvintes, um avanço de 204%. A SulAmérica está em 29º lugar entre as 41 rádios FM da cidade no pico da manhã. "Alcançamos 30 000 ouvintes por minuto em vésperas de feriado", diz Felipe Bueno, diretor da emissora.


Há sete meses a repórter Juliana Verboonen faz boletins aéreos: São Paulo de ponta a ponta em dez minutos

Pelo 9554-5555, além de gravar sua mensagem, o ouvinte agora tem acesso a salas de bate-papo, como as da internet, via fone. Podem ser formados até 300 chats com cinco pessoas em cada um. É como uma enorme rede de linhas cruzadas. Os participantes se agrupam de acordo com seus itinerários e trocam dicas sobre as melhores rotas. A emissora é abastecida ainda por 1 000 e-mails e 800 torpedos, em média, por dia. De olho em três monitores, o âncora recebe parte desse material, observa mapas de trânsito e controla vinhetas. "As informações não param de chegar", afirma Bueno. "Nossas principais fontes estão nas ruas, dentro dos carros."

Alguns "ouvintes-repórteres" como são chamados na Rádio Eldorado, que, a exemplo de outras emissoras, também acompanha o trânsito de perto em sua programação, viraram figurinhas carimbadas da SulAmérica. "Muitos ligam na mesma hora todos os dias", conta a coordenadora Adriana Cimino. "E logo começaram a se relacionar." For-maram uma comunidade no Orkut que já atraiu 2 770 fãs e organizaram três festas com a presença de profissionais da emissora. "A ajuda no dia a dia por meio da rádio se transformou em amizade", diz o publicitário Rodrigo Oliveira, criador do grupo no site. Enquanto a mão de obra dos ouvintes deslanchou, a equipe da emissora se manteve com o mesmo número desde a inauguração, em fevereiro de 2007: 23 jornalistas. As oito repórteres são mulheres. Dividem-se pelas quatro zonas da capital e rodam uma média de 200 quilômetros por dia atrás de congestionamentos. Elas mesmas guiam os Celtas. Às vezes apostam corrida. Em marcha lenta, claro. No programa Das Duas Uma, uma dupla é escalada para, saindo do mesmo ponto, testar caminhos diferentes até um destino. "Não fazemos todos os dias, geralmente escolhemos uma segunda-feira pela manhã, quando há bastante tráfego", explica Adriana. Cada jornalista tem de passar quatro boletins por hora, das 6 às 22 horas. De madrugada e nos fins de semana entram músicas intercaladas por notícias. Sobre trânsito, sempre.


A repórter Natália Marques roda cerca de 200 quilômetros por dia: quase sempre em ritmo de tartaruga

No helicóptero, a repórter aérea Juliana Verboonen sobrevoa as principais vias de trânsito, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9 horas e das 17 às 18h30. "Noto mudanças de fluxo quando dou bons toques de caminhos livres", conta, durante voo no fim da tarde de uma sexta. O editor-chefe da SulAmérica, Ronald Mendo, faz uma conta que mostra a importância da orientação ao paulistano. "Se nos ouvindo o motorista economizar dois minutos na ida e na volta do trabalho, é um dia a menos parado no carro em um ano."

Dicas da emissora

- Fique esperto. O trânsito piora rapidamente quando termina o horário de rodízio da manhã, às 10 horas

- A partir das 7h30, o trecho da Marginal Pinheiros entre o Cebolão e a Ponte Cidade Universitária fica intransitável quase todos os dias

- Quando a Marginal Tietê está travada, o corredor das avenidas Ermano Marchetti e Marquês de São Vicente é uma boa alternativa

- As avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia fluem bem, no sentido leste, 70% das vezes em que a Radial Leste está congestionada

- Use a Avenida Brigadeiro Luís Antônio em vez da 23 de Maio para ir do Parque do Ibirapuera ao centro

- A Avenida Roberto Marinho fica mais livre que a Bandeirantes em 90% dos dias, nos dois sentidos

O Fim da Antena 1 Rio

No player abaixo é possível acompanhar os momentos finais da Antena 1 Rio. A última música foi um medley dos Beatles, do Stars on 45. Foi anunciada como a música mais pedida da história da emissora. A locução é de Nayara Alves.