Com exigências sanitárias cada vez mais rigorosas e a necessidade constante de prevenir zoonoses, a produção de vacinas veterinárias exige ambientes controlados e tecnologias de processo de alto desempenho. Nesse cenário, as válvulas de diafragma de alta pureza se consolidam como componentes estratégicos para garantir qualidade e segurança nos imunizantes aplicados em animais de produção e companhia.
Segundo Alessandro Pacco, supervisor de vendas externas da GEMÜ do Brasil, o uso de válvulas adequadas impacta diretamente a confiabilidade do processo produtivo. “As válvulas controlam com precisão o fluxo de líquidos e gases em etapas críticas como fermentação, mistura e esterilização. Além disso, evitam contaminações cruzadas e contribuem para manter o ambiente asséptico exigido pelas normas internacionais”, afirma.
Os sistemas de fabricação de vacinas veterinárias seguem princípios semelhantes aos da indústria farmacêutica humana, especialmente em termos de esterilidade, validação e limpeza. Por isso, fabricantes do setor animal adotam válvulas com certificações como ASME BPE e EHEDG, adequadas para aplicações com água para injetáveis, vapor limpo e produtos biológicos.
Entre os modelos mais utilizados estão as válvulas de diafragma 100% drenáveis, que evitam acúmulo de líquidos nas tubulações e facilitam processos de limpeza CIP e esterilização SIP. “Essas válvulas permitem escoamento completo do fluido, reduzindo riscos de contaminação microbiológica e garantindo lotes mais confiáveis”, explica Pacco.
Outro diferencial está nos materiais certificados, como aço inoxidável 316-L e diafragmas compatíveis com produtos químicos agressivos, capazes de operar em pressões de até 10 bar e temperaturas de até 150 °C. Além disso, fabricantes buscam parceiros que ofereçam rastreabilidade total e processos produtivos padronizados, sem terceirizações, o que assegura vantagem competitiva.
Esses atributos tornam as válvulas um ponto crítico no desenho de linhas modernas e auditáveis, capazes de atender às exigências regulatórias nacionais e internacionais. A segurança proporcionada por essas tecnologias contribui para manter negócios de exportação, já que países importadores exigem rigoroso controle de zoonoses. No Brasil, a produção contínua de vacinas veterinárias é essencial para proteger cadeias como avicultura e suinocultura, reforçando a biossegurança e a competitividade global do setor.
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