sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Escuridão Mundial
Carlos PereiraAsociação Agroecológica Tijupá Fone/Fax - (98) 3243 2765 É interessante divulgar. Reencaminhem!
Os leitores nos escrevem
Fugindo do assunto, mas sem deixar de ser curioso:
Está para entrar no ar, salvo alguma alteração, a Rede Nativa FM, gerada a partir de SP, do Grupo Bandeirantes.
E já foram ao ar testes na sua primeira emissora, a antiga Onda Nova FM 102.1 de São José do Rio Preto.SP, que já é da Bandeirantes desde novembro passado.
Não vai mudar muita coisa...
Ass. Marcelo - Olímpia.SP
Comentário: Grato pela informação, Marcelo. A grande interrogação que fica no ar é sobre a Band FM, que tem várias retransmissoras espalhadas pelo país. Seu projeto de expansão seria deixado de lado em detrimento de um possível avanço da Nativa?
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Gente que lê a gente
Piadas no Sala de Redação
|
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Justiça irá leiloar equipamentos de emissora de rádio de ex-senador
Redação Portal IMPRENSA
Na última terça-feira (19), o pregão de venda e arrematação dos bens penhorados da rádio 107 OK FM, do Distrito Federal, foi levado a público em primeira hasta.
A emissora era de propriedade do Senador cassado, Luiz Estevão (PMDB-DF), que teve seus bens penhorados pela 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do DF.
Dessa forma, estão em processo de venda uma mesa de som (auditronics), com 12 canais, por R$ 10 mil e uma antena de radiotransmissão instalada no terraço superior do Edifício Assis Chateaubriand, com aproximadamente 25 metros de altura, avaliada em R$ 200 mil.
Os equipamentos estão em uso na emissora. A segunda hasta está marcada para o dia 3 de março, às 14h34. Quem apresentar a melhor proposta arrematará os equipamentos.
-----------------------------------
Edifício Assis Chateaubriand? Com um nome desse, só tinha de ter falcatrua dentro mesmo...
O silêncio temporário da Playground FM
Você sintonizaria uma rádio FM só com programação infantil? Depende, se você estiver em locais onde a média de idade seja menor do que o número de dedos nas suas mãos… Talvez seja essa a intenção da Playground Fm, que será lançada em São Paulo no mês de dezembro e terá programação 100% criada para o público infantil. Escolas, crechês, bufês infantis, lojas de brinquedos… talvez até em casa. Não deve ser fácil montar o quadro dos programas, ainda mais pela carência de bons criadores para essa idade - claro, tem o Palavra Cantada, o Hélio Ziskind, tem a programação da TV Cultura e TV Rá-Tim-Bum, mas é necessário muita gente para preencher um dia inteiro, 365 vezes ao ano, com material diversificado. Ou será que caimos naquilo: criança gosta de ouvir sempre as mesmas estórias (e mesmas músicas, e rádio novela)? Vamos conferir!
O mais interessante é que dois dias depois, Fabio Sgarbi , um dos sócios da Playground FM se manifestava com a seguinte resposta:
Gostaria de convidar os que desconhecem as pesquisas que embasaram o projeto da Playground FM para uma conversa. Adianto que não há falta de conteúdo e que não e (sic) trata de uma rádio repetitiva.
Uma pena que agora, faltando pouco para o seu lançamento, a postura dos responsáveis pela emissora tenha mudado de forma tão radical. Se antes eles estavam dispostos a conversar, agora não estão mais, pelo menos por enquanto. Vamos ver o que acontece depois do dia 8 de março.
89 FM lança novo programa de humor: Fala Gente Fina!
A apresentação fica por conta dos Dedés, trio de humoristas criadores do fenômeno Os Manos. A atração que narra as aventuras de Piolho, Preto Jóia e Cabeção fez tanto sucesso, que agora Os Dedés ganham mais duas horas só deles na programação da 89.
Exibido de segunda a sexta-feira, das 17h às 19h, o programa terá personagens novos e quadros inéditos. Entre eles notícias curiosas ao redor do mundo, comerciais bizarros, muito suspense em “Mistérios Misteriosos”, além de comentários diários sobre trânsito, política, novelas, horóscopo e esportes, tudo com muita irreverência e bom humor. O ouvinte ainda poderá participar ao vivo da atração e concorrer a muitos prêmios.
Além disso, os drops diários dos Manos e o Programano continuam na programação, garantindo ainda mais diversão!
Fique ligado na programação da 89!
Histórico
Há cinco anos, três amigos se uniram para fazer o que sabem de melhor: humor de qualidade. Ale Migliari, Paulinho Ramos e Renato Dib, formaram assim, em 2003, Os Dedés. Com personagens próprios e que já faziam sucesso em diversas rádios de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, um ano depois criaram Os Manos, que se tornaria referência de humor para os jovens e chegariam a 89 FM em 2006.
A história dos Dedés reúne diversos trabalhos. Os três são atores, redatores, humoristas e com formação musical. Já realizaram trabalhos de locução comercial e dublagem, além de quadros humorísticos em outras emissoras em todo Brasil.
Além dos Manos e do novo programa Fala Gente Fina, projetos de animação ainda fazem parte dos planos para 2008. É só aguardar!
Palestra aborda o mercado de trabalho no rádio
Ao longo da palestra serão abordados os seguintes temas: Características do atual mercado de trabalho na área; Responsabilidades legais do profissional de Rádio; e Registro profissional obrigatório (DRT). Com entrada franca, o evento será realizado no auditório do Senac Rio Claro, às 19h30. Mais informações pelo e-mail rioclaro@sp.senac.br ou através do telefone (19) 2112-3400.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Boris Casoy na Band News FM
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Festa da Saudade FM!!!!!!
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Bandeirantes: presença no futebol de POA e do Rio
Por sua vez, a equipe da Bandeirantes carioca, tem profissionais egressos de outros prefixos, como o âncora Deni Meneses e o comentarista Ronaldo Castro (que deixou a Globo-Rio). Outro destaque é o ex-jogador Donizetti Pantera (ex-Botafogo, ex-Corinthians) também como comentarista. Nos próximos dias está prevista a estréia de Vitor Emmanuel.
No player abaixo, você pode ouvir Daniel Oliveira, da Bandeirantes de Porto Alegre, narrando o primeiro gol do Internacional, que venceu o São Luiz (Ijuí) por 3 a 0 em casa.
|
Na sequência, temos o gol que deu o título da Taça Guanabara ao Flamengo, marcado por Diego Tardelli, narrado por Edilson Silva, da Rádio Bandeirantes, do Rio.
|
Nova batida
Entre no site usando esse link que você cairá direto no marcador "programas de rádio". Lá, você pode baixar programas como o New Beat e o Splish Splash, com datas que variam de 1980 a 1987.
Boa viagem.
* Atenção!!!!! Os links daquele blog simplesmente NÃO FUNCIONAM. Você entra na página indicada e não tem nenhum para baixar os arquivos gratuitamente. Eu já reclamei várias vezes com o dono do blog, mas o cara nem deu bola!!!!!!!! Estou puto da vida com isso!!!!(Marco Ribeiro)
Filho de peixe, peixinho é...
|
O blog de Edemar Annuseck
Programa Outra Versão #23
Les Rita Mitsuoko - C'est Comme Ça
Rancid - La Bamba
Marilyn Manson - Tainted Love
|
Os programas mais velhinhos, você ouve no playlist à direita em www.futurodojornalismo.zip.net.
Até a edição 24.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Luciano do Valle narra futebol pelo rádio
|
Os Narradores Esportivos do Rádio
do site Caros Ouvintes
O relógio marca..., abrem-se as cortinas começa o espetáculo, ripa na chulipa, pimba na gorduchinha, bola no barbante de Ado, respeitável público, tremulando, tremulando, tremulando as bandeiras, dez é a camisa dele, indivíduo competente o Zico, passa de passagem, Placar na Suécia, um a zero, o Brasil vence.
Frases famosas criadas pelos narradores brasileiros Waldir Amaral, Fiori Giglioti, Osmar Santos, Willy Gonser, Geraldo José de Almeida, Jorge Curi, Edson Leite, nos últimos cinqüenta anos.
Identificação
Elas identificavam os narradores por décadas, no rádio esportivo brasileiro. Era gostoso ouvir Waldir Amaral falar após cada gol : “tem peixe na rede do Vasco”, ou “o relógio marca”.
Jorge Curi com seu vozeirão anunciando o placar do jogo “no P...E (placar eletrônico) do Maraca” ou “passa de passagem”.
Willy Gonser com o seu “tem bola no barbante de Ado”, Osmar Santos gritando “chiruliruli-chirulirulá”.
Oswaldo Moreira, da Tupi do Rio (já falecido) falando “respeitável público”. Fiori Giglioti quando ao apito do árbitro : “abrem-se as cortinas e começo o espetáculo”. Eram marcas registradas desses grandes narradores.
Como surgia
Muitos profissionais contratavam publicitários, tinham colaboradores e amigos, para criar frases.
Lembro de Antonio Garini, editor-chefe do Jornal da Manhã da Jovem Pan, grande incentivador de Osmar Santos, sempre tinha sugestões. César, jogador do Palmeiras e Estevan Sangirardi também colaboravam. As frases de efeito deram impulso à carreira de Osmar Santos, interrompida na noite de 22 de Dezembro de 1994.
De 1973 a 1977 dividia as transmissões esportivas da Jovem Pan com o Osmar.
No início da carreira, Osmar, espelhou-se em consagrados profissionais como Pedro Luis, Edson Leite, Geraldo José de Almeida, Fiori Giglioti, Haroldo Fernandes, Joseval Peixoto e outros. Aos poucos foi criando seu próprio estilo.
Infelizmente Osmar Santos já não pode mais ser ouvido nas narrações esportivas.
Mas o Brasil recheou-se de “carbonos” de Osmar Santos; suas frases e seu estilo de narrar futebol foram copiados pelos quatro cantos do país. Aliás, não só ele; também Fiori Giglioti é xerocado por algumas dezenas de locutores brasileiros. E antes de Osmar e Fiori, o extraordinário Pedro Luis. Lá por 1973 quando o Pedro Luis começou a ter problemas com a voz, aparecia Marco Antonio Matos, seu espelho, cópia fiel do grande mestre. Pedro teve outros seguidores como Mário Garcia, Wanderlei Ribeiro, Hamilton Galhano no rádio de São Paulo.
Nos estados em que se ouve o futebol do Rio, José Carlos Araújo tem clones e mais clones. O rádio esportivo brasileiro sempre teve muitas cópias; não é grande o número de narradores de ponta, com estilo próprio.
Criatividade
A narração esportiva brasileira pode ser analisada por regiões.
No sul, o futebol da Guaíba foi reconhecido a partir da Copa de 1966 na Inglaterra pelo som e transmissões emocionantes de Pedro Carneiro Pereira. Depois de sua morte em 1973, Armindo Antonio Ranzolin tomou o comando do futebol. No Rio Grande do Sul surgiram muitas cópias de Pedro Carneiro Pereira e Armindo Antonio Ranzolin.
Haroldo de Souza contratado em 1973 pela Gaúcha inovou no rádio dos pampas misturando o estilo gaúcho com a modernidade de Osmar Santos. No Paraná depois de Willy Gonser e Airton Cordeiro, surgiu Himer Lombardi que virou Lombardi Junior.
Esteve conosco durante alguns meses em 1974, na Jovem Pan.
Em Curitiba tornou-se o grande nome do rádio esportivo de 1975 a 1994, quando veio a falecer. Inovou utilizando frases e vinhetas da Jovem Pan.
O estilo das transmissões dos grandes narradores paulistanos de outrora se espalharam pelo interior do estado e norte do Paraná. O carioca invadiu Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Manaus e outros estados do norte e nordeste.
Um detalhe interessante; 90% dos narradores esportivos das grandes rádios de São Paulo vieram do interior ou de outros estados brasileiros para se consagrar na maior cidade da América do Sul.
O que é ser narrador esportivo
O narrador esportivo é um “vendedor de ilusões”. Cabe ao narrador esportivo descrever o que ocorre num jogo de futebol, com precisão, e, detalhes.
Ao contrário dos locutores esportivos que estão mais preocupados com vinhetas, abraços, piadas, reverberações exageradas, pornografia e poesias.
Sou fã dos narradores que me fazem “ver o jogo” sem estar no estádio ou na frente da tevê. Narrador esportivo descreve os lances de uma partida de futebol mostrando quem está com a bola, para quem foi passada, qual a posição em que o lance ocorreu, não esquecendo do placar e tempo de jogo. Essa é a função do narrador; as dúvidas ocorridas no desfecho de um lance devem ser esclarecidas pelo repórter colocado atrás do gol ou na lateral do gramado. Ao comentarista cabe comentar o jogo. Hoje poucos descrevem o jogo; preferem interferir na seara do comentarista, dando sua opinião e esquecendo-se de narrar. Alguns pela rapidez que querem dar a transmissão engolem palavras; outros narram na base do - cruzou o zagueiro, cortou o zagueiro, defendeu o goleirão. Quem cruzou. De onde cruzou. Para onde cruzou. Quem cortou. Como é o nome do goleiro. Não dá nome aos atletas. Algumas transmissões são completamente lineares; cobrança do tiro de meta e jogada que se estende até a linha intermediária (entre meio de campo e grande área adversária) deve ser narrado com um tom mais coloquial; um chute a gol ou jogadas que se sucedem dentro das áreas devem conter a vibração que o futebol exige. Hoje em cada 10 narradores, cinco gritam aos quatro ventos “ pro gooooollllll.... para fora”. É uma forma de aumentar a emoção de uma jogada de ataque. Porém 95% desses lances não resultam em absolutamente nada. Pura enganação. E você ainda ouve os surrados - a bola passa raspando a trave, tirando tinta do poste – (a tevê mostra que passou dois metros do poste) ou – balão de couro – (a bola de hoje é fabricada com material sintético e balão é outra coisa), ou ainda – um escanteio de mangas curtas -. E tem aquela do – estamos no intervalo do primeiro para o segundo tempo -. Um jogo de futebol tem apenas um intervalo, logo...
Um pedido
Vou completar 44 anos no jornalismo esportivo em Abril; não quero com este comentário ensinar a ninguém o “pai nosso”, mas, gostaria que os jovens, os que estão ingressando nesta profissão levem isso como uma colaboração de quem também cometeu muitos erros. Escrevo a título de colaboração para que os futuros narradores sejam realmente narradores, que o rádio seja sério, moderno, informativo, prestador de serviço, feito com muito amor, sem palavrões e pornografia.
Não estou me despedindo, muito pelo contrário, estou iniciando uma nova fase nesta profissão de 4 décadas, pelos meus cálculos com mais de seis mil transmissões esportivas -. O rádio precisa resgatar qualidade e dignidade, que muitos jogaram na lata de lixo. Chega de baixaria, chega de terceirização, chega de incompetência. O rádio precisa dar um basta a tudo isso.
A falta de qualidade do rádio de hoje contribui decisivamente para a queda de sua audiência e por extensão diminuição das verbas publicitárias. Dêem qualidade ao rádio e tenham a certeza que a audiência voltará a crescer e as verbas publicitárias voltarão naturalmente.
Para tudo há uma solução, menos para a morte.
Até a próxima.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Cuidado com os links
Até que enfim!
Mesmo fazendo parte deste blog, gostaria de elogiá-lo. O Marcão e o Rodney conseguiram, pela primeira vez, fazer um texto de profundidade sobre a Playground FM, com informações precisas. Se a fonte não quer falar, é um direito dela. Nossa obrigação é correr atrás da notícia. Mesmo que a gente não ganhe um centavo por isso, como acontece no nosso caso.
Gol do Icasa, e não foi só a zaga que cochilou...
|
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
A choradeira dos comunitários
por Aline Beckstein
Segundo um levantamento da organização Viva Rio, das 17 mil entidades que pediram autorização para operarem como rádios comunitárias ao longo desses dez anos, apenas 3.150 conseguiram a sua legalização. No estado do Rio de Janeiro, foram cerca de 70 dos mais de 600 pedidos. "As rádios acabam sendo prejudicadas pelo excesso de burocracia da lei e também pelos interesses dos meios de comunicação comerciais. No Rio, cerca de um terço da população que ouve rádio ouve programas de rádios comunitárias. Isso acaba incomodando muita gente", disse o coordenador da Rede Viva Rio de Radiodifusão Comunitária, Sebastião Santos.
Durante as manifestações estão sendo recolhidas assinaturas em um manifesto que deverá ser entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março. De acordo com Sebastião Santos, o manifesto irá pedir a descriminalização das rádios comunitárias e alterações na Lei 9.612. "Um dos pontos diz respeito à potência. Atualmente, só é permitido que a rádio tenha um alcance de mil metros. Isso é quase um carro de som. A potência não pode ser previamente determinada. É preciso levar em conta o tamanho da comunidade. A Maré, por exemplo, é composta por 17 favelas, com um número de habitantes muito grande", justificou Santos.
Para Sebastião Santos, as rádios comunitárias não podem ser punidas por estarem operando sem autorização. Ele defendeu uma separação entre as rádios que "realmente prezam pelos interesses da comunidade e aquelas que atendem a interesses específicos de partidos políticos ou organizações religiosas", não podendo, portando, serem consideradas como comunitárias.( Do site da Magaly Prado)
Entrega dos prêmios da APCA será em maio
Vencedores do prêmio da APCA em 2007 na categoria rádio.
Grande Prêmio da Crítica: Rádio Eldorado AM – Ingresso no setor esportivo em parceria com a ESPN Brasil
Musical: Sala de Professores/Eldorado FM
Variedades: Fim de Expediente/CBN
Cultura: Noites Paulistanas/CBN
Internet: Podcast Muqueca de Siri/ http://muquecadesiri.podomatic.com
Humor: Energia na Véia/Radio Energia 97
Programa: Plug Eldorado/Eldorado AM
Votaram: Marcos Lauro, Marco A. Ribeiro e Sílvio Di Nardo.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
A epopéia chamada Playground FM
A reportagem do blog Rádio Base procurou Celso Vergeiro, que segundo informações colhidas na internet seria um dos donos da empresa que está criando o projeto - Playground Children Power - para obter maiores informações. "Você pode me procurar em março...a partir do dia 9 de março de 2008", disse Vergeiro de forma ríspida ao ser questionado sobre a Playground FM.
Ao ouvir que várias informações já estavam disponíveis na Intetnet, Vergeiro disse que "são todas mentirosas. A gente sabe que rádio tem muita fofoca". Questionado se eles estariam negociando com a Fundação Brasil 2000, Celso Vergeiro elencou o nome de vários profissionais de rádio. "Você conhece o Neneto Camargo (sócio da Rádio 89 FM, de São Paulo)? Você conhece o Tutinha (diretor da Rede Jovem Pan FM)? Você conhece o Marcelo Carvalho? Você conhece o Mario Bassei?" E depois completou: "Estamos conversando com todos eles."
Mesmo com uma extrema má vontade de abrir o jogo, Vergeiro afirmou que o projeto da Playground FM é ambicioso: "Nossa idéia é em um ano estar em todo o Brasil. Dentro de dois anos, estaremos em toda a América Latina". Esses planos de dominação continental
passariam tanto por franquias como por programação via satélite.
São fortes os indícios de que a equipe de produção da Playground FM está frequentando os corredores dos 107,3Mhz. A reportagem da Rádio Base fez uma ligação para um número de telefone que estava no site da Playground FM. Nele, uma voz feminina pediu que ligássemos para outro telefone, que está no local onde fica o prédio da ex-Brasil 2000, na Vila Madalena. Ligando lá, uma voz masculina pediu um retorno em meia hora. Na segunda vez em que ligamos, uma jovem voz feminina, que pode ser ouvida nos boletins da Rádio Escola Aprendiz, ficou de transferir a chamada, mas voltou dizendo que os responsáveis da Playground FM não ficavam naquele prédio, que estiveram lá só para uma reunião e que depois teriam ido embora.
A reportagem do Rádio Base espera que a partir do dia 9 de março de 2008, os idealizadores da Playground FM estejam mais dispostos a falar sobre o projeto. (Rodney Brocanelli)
*
Através de consulta na internet, a nossa reportagem também constatou que o domínio http://www.playgroundfm.com.br está registrado no nome de registrado no nome de Sgarbi e Monteiro P.C.S. Ltda e cujo responsável é Fábio Sgarbi. Aprofundando um pouco mais a pesquisa descobre-se que esta empresa registrou mais 8 domínios, entre eles a www.childrenpower.com.br (fora do ar), a www.playgroundcp.com.br, onde se pode ver os telefones e emails de contato da empresa e também a da própria Playground
FM - www.playgroundfm.com.br, onde é possível baixar e ouvir dois spots demonstrativos.
Pesquisando mais um pouco, foi descoberto que Fábio Sgarbi é um dos sócios da Playground Children Power, suposto nome fantasia da Sgarbi e Monteiro P.C.S. Ltda, veja no texto extraído do site E Dicas Tv.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
http://www.edicastv.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9&Itemid=2
O executivo Fábio Sgarbi, fundador e diretor da Playground Children Power , é o entrevistado nesta quarta-feira (16/01), 14h00 do Programa E-dicas na AllTV (www.alltv.com.br). Ele será entrevistado por Indio Brasileiro Guerra Neto e Gil Giardelli.
Fábio Sgarbi é fundador e diretor da Playground Children Power, empresa de serviços de marketing e comunicação focada no público infantil. É também Diretor Comercial responsável por desenvolvimento de produtos, publicações, eventos, pesquisas de mercado da Editora Abril (operação de projetos especiais para as revistas Veja, Veja São Paulo, Cláudia, Nova, Elle, Capricho, Quatro Rodas e Playboy), Ed. Globo (Marie Claire, Criativa e Grupo Maurício de Sousa – Turma da Mônica), Trip Editora (revista Trip), Editora Grupo 1 (revistas Náutica, Pense Leve e Bela & Natural), foi produtor do programa Turma do Arrepio, que ficou um ano no ar na TV Manchete.
Em Portugal, dirigiu a Editora Soci, uma das principais editoras portuguesas (implantação da revista Fortune), Na Plano Editorial (Informática Hoje, Telecom, TI & Governo; e os eventos LatinChannels, Fórum TI & Governo, Fórum TI & Utilities e Telecom Users
-------------------------------------
Se esses indícios estão realmente corretos, fica a pergunta: por que tanto mistério? É medo da empreitada não dar certo? Se eles não puderam falar com a reportagem agora por que vão querer falar depois da estréia? Mais cedo ou mais tarde, a Imprensa e os ouvintes de rádio vão ouvir de qualquer jeito o que vai entrar no ar; Se não é pra saber nada, se é um projeto tão secreto por que já lançaram o site e com institucionais gravados? Será que eles não confiam no sucesso da empreitada?
Pelo o que eu pude ouvir das gravações demo será, no mínimo, uma rádio interessante. A qualidade é questionável, uma vez que a rádio parece estar mais direcionada a formar "pequenos consumidores" - o que é salutar, do que "futuros cidadãos" de bem e com uma cultura geral cultivada desde os primeiros anos. Espero que a Playground, se vier, não trate o pretendido público alvo como mini-adultos consumistas e sim, como crianças e seres inteligentes.
Ainda sim, este blog reserva-se ao benefício da dúvida do fracasso. Será que o público, ao qual este projeto se destina terá interesse de desligar seu ipod e ouvir uma rádio que pretende falar diretamente com eles. Aliás, era isso que este blog queria saber, mas, não se sabe por quais motivos, os diretores da Playground FM não quiseram nos contar. Agora com a palavra, você, atento leitor. (Marco Ribeiro)
The Mighty Lemon Drops no meu podcast
O play-list é o seguinte:
-Inside Out
-In Everything You Do
-Closer To You
Ouça no player abaixo
Click here to get your own player.
Ou então, faça o donwload diretamente aqui.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Jovem Pan x Palmeiras - mais um round
O economista Luiz Gonzaga Belluzzo - professor titular aposentado da Unicamp, consultor editorial da revista Carta Capital e diretor do Palmeiras - vai entrar com uma ação contra a rádio Jovem Pan por calúnia.
Em editorial no dia 13 de fevereiro, a Pan, referindo-se a um texto postado no blog Palmeiras Todo Dia por um internauta que assinava como Luiz Gonzaga, afirmou que Belluzzo promovia uma torcida contra a rádio. Mas o autor do texto não era o professor, que considerou a acusação uma forma de condená-lo por "cercear a liberdade de imprensa ao censurar a rádio Jovem Pan".
O editorial afirmava que "a Rádio Jovem Pan tomou conhecimento de um movimento de protesto que estaria em formação para boicotar as nossas transmissões de futebol envolvendo o Palmeiras. E mais do que isso, quem estaria encabeçando esse movimento seria o Professor Luiz Gonzaga Beluzzo".
Ao citar o professor, a rádio reitera que "é inacreditável e injustificável uma postura como essa. (...) O torcedor não gostar de alguma informação ou comentário é da natureza do futebol. Mas se imaginar um movimento de protesto é de absoluta falta de bom senso". O texto acaba com frase "Lamentável, Professor Beluzzo".
Outro editorial da rádio, do dia 15 de fevereiro, afirmava que o primeiro referia-se na verdade ao artigo "Crítica e Autocrítica", escrito por Belluzo no Terra Magazine, no dia 11 de fevereiro: "A Rádio Jovem Pan mais uma vez lamenta a desinformação que tem envolvido parte da torcida do Palmeiras sobre o trabalho jornalístico que fazemos diariamente no clube. Desta vez a Diretoria da Sociedade Esportiva Palmeiras emitiu nota oficial alegando que a Jovem Pan baseou seu editorial no texto de um internauta desconhecido. A nota oficial do Palmeiras está equivocada".
Ao justificar o primeiro editorial, a Pan afirma que "em nenhum momento disse em seu editorial que o Professor Beluzzo tivesse sugerido a proibição do trabalho da emissora nas dependências do clube. É necessário esclarecer que a Jovem Pan referiu-se na verdade ao artigo assinado pelo professor Luiz Gonzaga Beluzzo e publicado no Terra Magazine".
Para a rádio, o artigo do professor incitava os torcedores a cometer atos de violência: "A Jovem Pan continua lamentando que o ilustre Professor Beluzzo tenha dado guarida em seu comentário a mensagens ofensivas e irresponsáveis que apenas acirram os conflitos envolvendo especialmente as torcidas organizadas".
"Crítica e Autocrítica" menciona a narração do jogo Palmeiras e Guarani, em que o locutor da Pan Rogério Assis teria dito, ao narrar uma embaixadinha: "Se fosse jogador do Guarani, bateria no Valdívia". Com a intenção de condenar "qualquer forma de incitar a violência", Belluzzo escreveu que uma das respostas ao comentarista poderia ser: "se fosse torcedor do Palmeiras, lhe daria umas porradas".
Para o professor, a comparação apenas ilustraria seu ponto de vista a respeito do seu repúdio à violência. Seu texto ainda diz: "Os ululantes retrucam com as armas do preconceito, da intolerância e da apologia da brutalidade, sem falar nos ataques em massa à última flor do Lácio, inculta e bela..."
Repúdio à violência
O ato de incitar violência é considerado crime, cuja pena pode até ser de detenção. Belluzzo acredita que o último editorial da Jovem Pan contribuiu para a "completa falta de respeito pelos valores da sociedade contemporânea". Por tudo isso, ele considera ter sido exposto a uma situação constrangedora.
A Jovem Pan teria procurado o professor para que ele "reconsiderasse", dando uma entrevista na rádio. A assessoria de imprensa do Palmeiras não conseguiu o áudio do primeiro editorial. A Legislação obriga a emissora a manter o áudio pelo prazo de, no mínimo, 60 dias. Caso a Jovem Pan se recuse a entrega-lo, Belluzzo poderá entrar com uma medida de busca e apreensão.
No âmbito criminal, existe grande chance do professor Belluzzo processar o editor-chefe da emissora pelo crime de calúnia; no âmbito cível, ele e o Palmeiras podem processar a emissora e seu editor por calúnia, injúria e difamação. A pena para o crime de calúnia na pessoa do editor-chefe pode chegar à detenção, equivalente ao crime que ele acusou Belluzzo. No âmbito cível, além de um ato de retratação, caberia indenização por danos morais.
Belluzzo disse que "não vai deixar barato. Em 60 dias entro com a ação. Em muitos casos, o jornalista fala o que quer e passa dos limites. Ninguém quis se retratar. Não ligaram, não fizeram editorial e agora vão ter que arcar com as conseqüências Em vez de se retratarem, me atribuíram um crime. Eu não posso ficar calado, porque assim admitiria que o que eles falaram é verdade".
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Vídeos Incríveis na Rádio (!!!!!!!) Bandeirantes-POA
Rádio é (mesmo) cultura; Lava-bunda é sinônimo de Libélula
|
Para você que reclamou de não conseguir escutar, tente neste link aqui.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
O padrão digital de rádio está em xeque na Europa
O DAB também não gerou as vendas esperadas do lado comercial. Um executivo de uma rádio inglesa declarou ao Guardian que “todos têm medo de dizer isso publicamente, mas se pudéssemos, todos nós (rádios digitais) devolveríamos nossas licenças de DAB amanhã”. O elefante no meio da sala, como em muitas outras mídias, é a internet. Os críticos dizem que ela tornou uma tecnologia cara em algo obsoleto, como um Betamax do rádio. Por isso, os consumidores decidiram não investir em aparelhos novos e optaram por ouvir as estações preferidas on-line. Outros não sabem se o fracasso se dá por uma questão de timing, porque a tecnologia é relativamente nova, ou porque não existe conteúdo interessante nas transmissões.
A idéia original da rádio digital, ao menos na Grã-Bretanha, era permitir que estações comerciais se igualassem às operações da BBC, principalmente em termos de qualidade de transmissão. Duas delas, Core e Oneword, fecharam no fim do ano passado e outras duas, Virgin e Global, anunciaram cortes nos orçamentos.
As vendas de aparelhos DAB foi boa durante as festas natalinas. Mais de 550 mil rádios foram vendidos em dezembro, com o número total da base instalada próximo de 9,1 milhões. Só que existem mais de 100 milhões de aparelhos analógicos espalhados pelo país e o governo não quer estabelecer uma data de corte para as transmissões do sinal antigo, ao contrário do que acontece com a televisão.
“Uma pesquisa rápida com 30 gerentes de fundos financeiros indicaria que quase todos compraram um rádio digital e o amam. Da perspectiva empresarial, contudo, o DAB ainda não aconteceu. Os custos são altos e o formato não gera lucro”, disse Richard Menzies-Gow, analista de mídia do Dresdner Kleinwort, ao Guardian.
A sobrevivência talvez esteja ligada à facilidade de uso. “A qualidade do protocolo de transmissão na internet é péssima. O sinal cai e não ouço nada por alguns segundos ou até minutos. Um rádio DAB simplesmente funciona. Aperte um botão e tudo acontece: qualidade excelente, uma gama relativamente boa de escolhas, nenhum problema”, escreveu em seu blog Ashley Highfield, diretora de mídias futuras e tecnologias da BBC. (Fábio Marra, Revista Carta capital)
Programa Outra Versão #22
Doris Day - Perhaps Perhaps Perhaps
Harold Faltermeyer - Beverly Hills Cop Theme
Caetano Veloso - Como 2 e 2
|
Os programas mais velhinhos foram recolhidos no player à direita, no www.futurodojornalismo.zip.net.
Até.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Corre que ainda dá tempo! Irai Campos ao vivo!
Em 8 anos de existência na Alpha FM, pela primeira vez o DJ Irai Campos está ao vivo, no estúdio, fazendo as mixagens.
A equipe da rádio está interagindo com os ouvintes por meio deste post no Orkut, numa espécie de chat improvisado.
O programa vai até meia-noite.
Encerro esse post ao som de "Ladies Night"...
Jovem Pan x Palmeiras
Por sua vez, a Jovem Pan divulgou um novo editorial no programa Esporte em Discussão desta sexta (15.02) em resposta à nota oficial do Palmeiras, reproduzida aqui no post abaixo. A emissora desmente que tenha baseado o editorial anterior em um texto de internauta desconhecido. E aponta um artigo do professor Luiz Gonzaga Beluzzo, intitulado "Crítica e autocrítica" no Terra Magazine como pivô da manifestação. "A Jovem Pan continua lamentando que o ilustre professor Beluzzo tenha dado guarida em seu comentário a mensagens ofensivas e irresponsáveis que apenas acirram os conflitos envolvendo especialmente as torcidas organizadas", diz o texto lido por um locutor que eu não consegui identificar (parece ser o Antonio Freitas).
O novo editorial da Jovem Pan pode ser ouvido no player abaixo:
|
E a íntegra do artigo escrito pelo professor Beluzzo pode ser conferida na sequência.
Crítica e autocrítica
Segunda, 11 de fevereiro de 2008, 09h22
Nesta segunda-feira, ainda madrugada, irritei-me com uma frase de minha própria autoria, estampada no Painel FC da Folha de S.Paulo. O leitor fique sossegado: a culpa não é do jornalista. Ele publicou exatamente o que eu disse. Em tom de brincadeira, mas disse. O seguinte: "O coronel Marinho deveria ser rebaixado a capitão. Os times pequenos estão dando porrada e não acontece nada".
Aqui entram em conflito a escrita e a fala. Dita em tom de blague, não machuca. Escrita em tom de blog é ofensiva. Mas o erro de forma não condena o conteúdo. Aqui coloco entre parênteses minha condição de palestrino (se tal coisa é possível). Mas a porrada come solta no Campeonato Paulista, sob o olhar complacente de jovens árbitros. Vou falar do jogo Barueri e Corinthians. Vi o vídeo tape. Além da qualidade técnica sofrível, o jogo foi um festival de pancadas, com clara e insofismável vantagem - diriam os antigos locutores - do time da simpática cidade da Grande São Paulo.
Tivesse inspiração para tanto, daria ao texto que ora atormenta o leitor o título "Vídeo-Cacetadas e Cacetadas no Vídeo". Vídeo-Cacetadas por conta das mancadas técnicas e táticas dos jogadores. Cacetadas no Vídeo em homenagem aos brucutus, cheios de saúde e apedeutas da bola. Tem sido assim na maioria das partidas. Mas, já que ousei me intrometer na hierarquia militar, é bom que todos saibam que, entre os descontentes com a arbitragem frouxa, sou soldado raso. Graúdos de alta patente estão revoltados.
Passo da autocrítica para a crítica da crítica. Meu e-mail ficou entupido de vociferações e impropérios dirigidos ao narrador do jogo Palmeiras e Guarani. Rogério de tal, lotado na Jovem Pan, saiu-se com essa, ao narrar uma embaixadinha desnecessária e, digo eu, desrespeitosa do chileno: "Se fosse jogador do Guarani, bateria no Valdívia". Literatura de blog, sob a forma oral. Imagino, se escrita, quais seriam as respostas dos comentaristas. Arrisco uma: "se fosse torcedor do Palmeiras, lhe daria umas porradas".
Tudo em prol do avanço da civilização e da civilidade. Ao comentar a controvérsia Huck-Ferréz, aquela que envolveu os proprietários de relógios caríssimos e os "correrias" que os cobiçam, escrevi: há quem ainda apresente sintomas de sobrevivência do DNA do processo civilizador e dos valores da sociedade moderna e ouse escrever para as seções de Cartas ao Leitor ou comentar nos blogs os comentários dos fanáticos do Apocalipse.
Os ululantes retrucam com as armas do preconceito, da intolerância e da apologia da brutalidade, sem falar nos ataques em massa à última flor do Lácio, inculta e bela...
Luiz Gonzaga Belluzzo é professor titular aposentado da Unicamp, consultor editorial da revista Carta Capital e vencedor do prêmio Juca Pato em 2005.
Opiniões expressas aqui são de exclusiva responsabilidade do autor e não necessariamente estão de acordo com os parâmetros editoriais de Terra Magazine.
*
Se alguém tiver gravado o aúdio do primeiro editoral da Pan, mande para este blog, até para que possamos ter um painel claro do caso em questão.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Crise entre a Jovem Pan e a Sociedade Esportiva Palmeiras
Editorial: Jovem Pan erra e ofende diretor do Palmeiras
do Portal da Sociedade Esportiva Palmeiras
Na manhã desta quinta-feira, 14 de fevereiro, fomos surpreendidos por um editorial da rádio Jovem Pan, que acusava o diretor de Planejamento, Luiz Gonzaga Belluzzo, de coordenar uma campanha contra a emissora, no sentido de proibi-la de trabalhar nas dependências do clube.
Vamos aos fatos: a Jovem Pan cometeu um erro crasso, primário, ao basear seu editorial em um e-mail assinado por um missivista de nome Luiz Gonzaga, publicado no fórum "Palmeiras Todo Dia", criado e administrado por torcedores palmeirenses.
Diz o texto em seu início: "Se eu fosse diretor da Sociedade Esportiva Palmeiras proibiria a entrada de Fredy Júnior no clube (repare, leitor, que o internauta inicia o texto dizendo 'se eu fosse diretor..."). Fim de papo. Aceitaria, inclusive, de bom grado, que a Jovem Pan fizesse a represália (sic) de nunca mais transmitir jogos do Verdão".
Baseado no texto, de um internauta desconhecido, a Jovem Pan colocou no ar seu editorial, repudiando as palavras de quem acreditava tratar-se de Luiz Gonzaga BELLUZZO, nosso diretor de Planejamento.
Ao perceberem o engano (ou barriga, no jargão da mídia, já que estamos falando de uma emissora jornalística) mudaram o discurso e se apressaram em dizer que o editorial fora baseado em um texto do verdadeiro Belluzzo, publicado em um blog do Portal Terra, no dia 11 de fevereiro, e não naquele assinado pelo autor desconhecido.
No Portal Terra, Luiz Gonzaga Belluzzo (este, sim, diretor do Palmeiras) critica o narrador Rogério Assis, que durante o jogo contra o Guarani, no último sábado, 9 de fevereiro, disse, literalmente, "se eu fosse jogador do Guarani bateria no Valdívia". O jogador do Palmeiras durante a partida fez duas embaixadinhas na lateral do campo, já no fim da partida. Nota-se que em nenhum momento o diretor Belluzzo em seu texto faz qualquer referência à proibição da emissora de trabalhar nas dependências do clube. (clique aqui e leia texto publicado no Terra)
Belluzzo fez críticas ao narrador da Pan, que emitiu sua opinião de forma irracional. Afinal, o profissional nada mais fez que incitar a violência. Em se tratando da emissora, onde trabalham profissionais que tecem duras críticas às torcidas organizadas pela postura às vezes violenta nos estádios de futebol, é de se estranhar este comportamento de um de seus narradores.
A Jovem Pan errou. Nós, do Palmeiras, esperamos as desculpas formais da emissora, também em forma de editorial, no mesmo horário em que o texto foi ao ar.
Diretoria da Sociedade Esportiva Palmeiras
Deixem a ex-Brasil 2000 cumprir seu destino
Se a freqüência dos 107,3 tiver de ser vendida, arrendada, dada, cedida ou seja lá o que for, ela será. Basta alguém chegar com uma proposta boa. O que os sites sobre rádio (e incluo aqui o Rádio Base) deveriam fazer é deixar que a emissora cumpra seu destino.
O pessoal aqui deve conhecer a história do garotinho travesso que vivia correndo pelas ruas e dizendo aos berros que a cidade onde ele morava estava pegando fogo e, no fim das contas, não era verdade? O dia em que realmente ocorreu um incêndio e ele foi o primeiro a dar a notícia, ninguém acreditou. Resultado: todos pereceram. É a mesma coisa com a ex-Brasil 2000. Tanto se fala, tanto se fala, que depois de um tempo ninguém acredita mais no que se está falando sobre ela.
O que se pode fazer é lamentar a falta de rumo que a emissora tomou desde o ano 2000, quando os profissionais que tomavam conta dela à época foram afastados em nome de sabe-se lá o que. Adiantou uma mudança tão abrupta, tão radical? O tempo está respondendo que não.
Dizem que a ex-Miss Brasil 2000 FM.....
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Memórias da França
|
Milton Neves é 100% Bandeirantes
“Nesta data, a direção da RECORD e o apresentador Milton Neves assinaram um acordo de rescisão amigável de seu contrato de prestação de serviços envolvendo jornalismo e publicidade.
O jornalista permaneceu na emissora por seis anos e quatro meses. Durante este período comandou vários programas nos gêneros de entretenimento, jornalístico e esportivo. O profissional deixa registrada a sua valiosa participação na conquista da vice-liderança absoluta e isolada de audiência pela RECORD.
O último programa apresentado por Milton Neves, Debate Bola, irá ao ar no próximo dia 29/02. As portas da emissora estão abertas para o jornalista.
Ao Milton Neves, sucesso em seu novo desafio.
São Paulo, 14 de fevereiro de 2008.
Central Record de Comunicação
Ricardo Nogueira da Frota
Gerente Nacional de Comunicação”
PS.: O desafio citado corretamente pelo comunicado acima será na Rede Bandeirantes de Televisão em projeto já concluído e acordado entre a emissora do Morumbi e o empresário Roberto Justus. Serão seis programas semanais, de domingo à sexta-feira. O semanal entrará à noite, provavelmente em abril, e o esportivo de domingo à noite, entre 21:30 e 23:30, será veiculado a partir de 02 de março direto dos estúdios do Morumbi. Vai se chamar Terceiro Tempo, obviamente. Ao final, eu, Milton Neves, só tenho duas palavras endereçadas à direção e aos colegas da Rede Record de Televisão: MUITO OBRIGADO!
Milton Neves
Jornalista e Publicitário
Fonte: Blog do Milton
Ex-Brasil 2000 volta ao ar
Sintonia é isso aí...
Zé Paulo - Ô Gertel, aproveitando, a placa que identifica esse complexo João Jorge Saad está torta...está amassada. É bom que quem cuide, cuide, né?
Gertel - Qual, qual lado que é, Zé Paulo?
Zé Paulo - Ahhh, tá lá no complexo. Dá uma passada por aí que você vai ver que a placa está amassada.
Ouça no player abaixo
|
Antonio Carvalho de volta à Bandeirantes
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Um alô dos mestres
parabéns pelos podcasts!
E um grande abraço a toda turma do Rádio Base ,um grande sucesso de leitores e de competência !
Através do link de vocês meus podcasts estão tendo muitos acessos !
Obrigado pela força e vamos, juntos, transformar o conceito de Podcast em uma realidade e uma alternativa aos conceitos falidos do corporativismo das rádios no Brasil !
Roberto Maia
*É tal pai, tal filho. Já virou tradição de duas gerações da mesma família acompanharem nosso blog. E concordamos em gênero número grau com o mestre Maia. O Podcast é o futuro do rádio. Isso já é realidade!!!!
(PS)Imagina o que um homem como Roberto Muller Maia, ou Maurício Kubrusly ou Luis Antonio Mello não fariam no comando da programação musical de uma FM dos dias de hoje, hein?
Rádio muda
Esperamos que nada de muito grave tenha acontecido aos equipamentos da emissora que, mesmo sem identidade, segue com uma boa programação musical.
Nâo ficou muito claro sobre o local exato que foi atingido pelo raio. Tenho essa dúvida porque, até onde eu sei, os equipamentos de transmissão das duas emissoras dividem a mesma torre. Seria difícil o raio atingir o transmissor de uma e não o da outra ao mesmo tempo.
Aguardamos mais informações e o retorno das operações da 107 FM.
Dulcora Songs, os drops do Brocanelli, em mais uma edição inédita
Play-list:
- Singing in The Shower
- When Do I Get To Sing My Way
- Music That You Can Dance To
Click here to get your own player.
Ou então, clique diretamente aqui para baixar
89 FM patrocina o Bragantino
A exemplo do que já aconteceu no ano passado, a 89 FM é um dos patrocinadores de camiseta do C.A. Bragantino, clube que disputa a primeira divisão do campeonato paulista de futebol. E desta vez, a parceria não se limita apenas a competição regional. O velho Braga vai ostentar a marca da 89 FM também no campeonato brasileiro da série B. Curioso notar que a emissora nunca deu bola para as transmissões esportivas durante toda sua história. Agora, tenta se inserir junto ao público jovem que acompanha o esporte bretão que consagrou Galeano (Clique na imagem para ver melhor).
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Comunitária
Dá-lhe Devotos.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Madrugada ainda que tardia
Parece que a intenção dos novos comandantes é tocar música dos anos 70 e 80. Então, que toque Velvet Underground, Lou Reed, O Terço, Emerson Lake and Palmer, Geraldo Azevedo, Neil Young, Jards Macalé, Arrigo Barnabé, Cazuza, Itamar Assunção, Novos Baianos, Clube da Esquina, Premê, Passoca, O Som Imaginário, Antonio Adolfo, Casa das Máquinas, Mike Oldfield, Egberto Gismonti, Fellini, Alice Cooper, Back Turner Overdrive, Johnny Rivers, Sivuca, Odair Cabeça de Poeta, Valter Franco, Renato Teixeira, Elomar, Banda Black Rio, etc. Estes sim, verdadeiros representantes do som destas décadas. Não vamos manchar o bom nome da rádio USP, não é?
Programa Outra Versão #21 - Especial Trash Pour 4
Trash Pour 4 – What’s Up
Trash Pour 4 – Sufoco
Trash Pour 4 – Lithium
|
Os programas anteriores estão em www.futurodojornalismo.zip.net.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Rádio Capital agora tem seu próprio departamento de esportes
Até o ano passado, a equipe era comandada por Prisco Palumbo, um nome muito ligado ao futebol de salão numa certa época. Alguns profissionais ficaram, como Dalmo Pessoa, o homem que amestra raposas felpudas, o ex-árbirto Alfredo dos Santos Loebeling, o veterano repórter (e exímio vocalista de reagge nas horas vagas) Valmir Jorge. Os narradores são Fausto Cesar, filho de Nilson Cesar, da Jovem Pan, e Ivo Morganti, ex-apresentador do Aqui Agora, do SBT, e ex-vereador da cidade de São Paulo.
Pausa para uma lembrança pessoal. Certa vez, meu pai me levou para assistir no estádio do Pacaembú uma final da Copa São Paulo de Juniores, acho que em 1982, 1983, entre Atlético Mineiro e Botafogo, de Ribeirão Preto. Antes do jogo começar, andei pelo espaço reservado às cabines de rádio e passei em frente a da Rádio Gazeta, que à época ainda fazia futebol. Lá estava um jovem e barbudo Ivo Morganti se preparando para abrir a transmissão. Não cheguei a entrar para tentar falar com ele.
No aúdio abaixo, podemos ouvir Ivo Morganti em ação, durante a partida entre São Paulo x Santos. Ele relata o gol marcado por Juninho, o segundo do São Paulo, na vitória por 3 a 2. Ele até está usando um bordão "Ah, moleque".
|
A Nova USP FM e os novos tempos do rádio
A nova direção da casa está dando passos certos depois de tanto marasmo. Chamou o competente jornalista e meu ídolo do rádio José Nello Marques para reforçar o time. Chamou também o sempre antenado Ricardo Corte Real para comandar um programa de jazz e blues. Manteve alguns programa atuais como o Toque Outra Vez, Rádio Matraca, o Som da USP, USP sobre rodas, Repórter do Campus, entre outros na grade. Segundo este blog conseguiu apurar, há a intenção de se aproveitar os projetos dos funcionários da estação, há muito engavetados e jamais testados, dando valor à produção e à criatividade dos membros da casa.
Nem tudo são flores na nova emissora educativa. Estreou neste domingo um programa chamado "USP Esportes". A atração é muito ruim, a julgar pelo primeiro programa. Trata-se de um jornal de 60 minutos em que apresentadores e repórteres desfilam as novidades sobre Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e até Portuguesa de Desportos. Falam um pouquinho do futebol fluminense e alguma coisa do futebol europeu. Os comentários são os mesmos que se fazem em mesas redondas radiofônicas e televisivas, desde o tempo de Nelson Rodrigues e as "Resenhas Facit", da década de 50. Ou seja, nada de novo. Uma tremenda perda de tempo. Está na cara que a idéia dos produtores é ir atrás da "audiência a qualquer custo", já que nosso querido esporte bretão atrai muitos ouvintes. E creio que isso não interesse ao ouvinte que a USP quer ao seu lado. Seria mais honesto que se chama-se "USP futebol". Mas enfim, isso é problemas deles, não meu.
O importante é que a nova USP FM começou com o pé direito. Seus novos diretores resgataram o programa "O samba pede passagem", produzido e apresentado por Moisés da Rocha - o maior pesquisador do samba de São Paulo -, para o seu horário orginial do meio-dia. Nas décadas de 80 e 90, a atração foi o programa de maior audiência da emissora desde que ela foi fundada em 1977. Outras emissoras tentaram copiar o seu modelo de sucesso, atrás da audiência a qualquer custo. Não tiveram êxito porque eram programas de imitação, sem a filosofia e o conteúdo de Moisés da Rocha e da Rádio USP de então, comanda por Luis Fernando Santoro, Mário Fanucchi e André Barbosa Filho.
Aqui neste blog os editores são altamente suspeitos em falar, mas como já externamos esta opinião há muito tempo e por várias vezes, vou repetir: o futuro do rádio está na produção de podcats e webradios pela internet afora. É daqui da web que está surgindo o novo rádio AM e o novo rádio FM. A Rádio Cultura já saiu na frente com o seu Radar Cultural. Apesar das escorregadas, o novo espaço da Cultura AM está revolucionando o jeito de fazer rádio. Para se consolidar de vez, é necessário que a atração também chegue ao FM, mas isto é outra história.
Como sempre comentamos aqui, a indústria da música e das artes em geral passou por uma reformulação gigantesca depois da internet. A Rádio Cultura de São Paulo, a Venenosa FM do Rio, a OI FM, a CBN, a Eldorado/ESPN, a Ipanema FM de Porto Alegre e muitas outras já estão na vanguarda do novo rádio que está surgindo, cada qual a seu modo. E a rádio USP, até por ser uma emissora pública e educativa, não pode ficar para trás. E ficar de fora seria o fim de uma das FMs mais importantes da história da radiodifusão nacional.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Promoção tributo a The Donnas
Dessa vez, duas pessoas vão levar nome na lista (com acompanhante) para o show de tributo à banda norte-americana The Donnas, no Inferno Club, além de uma camiseta das garotas.
Basta acessar http://www.radiohype.com.br/ e preencher a página de contato com os seus dados. Simples assim.
O resultado sai dia 22 de fevereiro, no blog Futuro do Jornalismo.
Boa sorte!
Rádio Cidade - módulo 0004 - Cidade Disco Years
http://radiocidadefm.podomatic.com
Rádio Cidade - módulo 0004
Santa Esmeralda - Don't let me be misunderstood;
Funkacid - O baile;
Placa Luminosa - Não vou ficar;
Tom Brown - Funk'n for Jamaica;
Kool and Gang - Celebration;
Michael Jackson - Rock with you;
Glorya Gaynor - I can boogie;
Marina - Corações a mil;
Earth, wind and fire - Let's groove;
Barry White - Lady, sweet lady;
Gap Band - Burne Rubble on me;
Tim Maia - O descobridor dos sete mares;
Click here to get your own player.
Podcasts??? Assine dJÁ!!!!
Arquivos da Rádio Base
Assine o podcast
Dulcora Songs, os Drops do Brocanelli, com Rodney Brocanelli
Assine o podcast
DJ Soulflyer
Assine o podcast
Programa Marmita Sonora
Assine o podcast
O homem enciclopédia, com Roberto Muller Maia
Assine o podcast
Programa Muqueca de Siri, com Conrad Rose
Assine o podcast
Vitrola do Janja, com DJ Janja
Assine o podcast
Programa Peças Raras, com Eduardo Abud
Assine o podcast
Minha Rádio Cidade, com Big Janja
Assine o podcast
Outra Coisa podcast
Assine o podcast
Rota 77, Rock da Periferia, com Barata e Marcão
Assine o podcast
Programa Contramão, com Márcia Meirelles
Assine o podcast
Punk Radio podcast, com DJ Tio Punk
Assine o podcast
Programa AAA, com Maestro Billy
Assine o podcast
Programa Subway, com Marco Milk
Assine o podcast
Jornal Speed Rock, com Carlos Mattos
Assine o podcast
Programa Distorção - no talk version, com Big Janja e Paulo Ueno
Assine o podcast
Programa poploaded, com Lúcio Ribeiro e Fábio Massari
Assine o podcast
Transamérica Light: rede de rádio com apenas três afiliadas
-Uma com um perfil mais jovem, conhecida como Transamérica Pop, a mesma que o paulistano ouve nos 100,1Mhz
-Outra, com perfil mais popular, conhecida como Transamérica Hits.
-E a terceira, com um perfil mais adulto, que é a Transamérica Light.
Se o site Transanet estiver com as informações em dia, o internauta vai se surpreender ao saber que apenas três emissoras compõem a rede Transamérica Light. As cidades contempladas são: Curitiba, Cruzeiro do Sul e Rosário do Sul, as duas últimas pertencem ao Rio Grande do Sul. Em 2006, perdeu a emissora que retransmitia o sinal para Linhares, no Espírito Santo.
Sua "sede" fica em Curitiba. Isso porque o grupo Transamérica arrendou em 1999 a antiga Rádio Exclusiva (95,1 MHz) e manteve o perfil adulto adotado nessa emssora. Eu escrevi "sede" assim, entre aspas, porque o sinal é gerado de São Paulo.
Cada um cuida da sua quitanda como bem entende, mas causa estranheza o fato de se manter toda uma estrutura de rede via satélite para atender a três afiliadas somente. Como diz o velho ditado: "precisa melhorar".
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Ressuscitamos a Bandeirantes FM
Playlist:
Bandeirantes Fake FM - módulo 1001
Kaiser Chiefs - Ruby
Efeito Garagem - O retratto de Dorian Gray
Coheed and Cambria - Blood Red Summer
Acccion Mutant - American Psycho
88 Não - Tentando entender
L7 - Everglade
Satchel Grande - Oooh child
Rage Against the Machine - Killing of the name of
Semi Novos - Romeu e Julieta
Ademir Araújo - Dois pífanos
Max de Castro - Balanço das horas
The good, the band and the queen - history Song
Killers - Bones
Click here to get your own player.
Chat da Rádio Base 2 - volta
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Sala de Redação
A fórmula é bem simples. Em geral são quatro debatedores, mais um mediador, o genial Ruy Carlos Ostermann. Dois deles são torcedores assumidos dos grandes de Porto Alegre. Paulo Sant'Ana pende para o lado do Grêmio, enquanto que Kenny Braga defende o Internacional. Num passado não muito recente, os outros dois integrantes da mesa eram, digamos, neutros. Mas talvez para realçar mais a divisão, a direção chamou Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, ex-diretor do tricolor, e Adroaldo Guerra Filho, mais um colorado confesso. O cometarista Wianey Carlet, que não diz seu time de coração, nem sob tortura, participa eventualmente, cobrindo uma ausência aqui ou ali.
As vezes, rolam momentos de tensão e discussões feias, que quase terminam em sopapos para todos os lados. O YouTube traz alguns registros disso. Abaixo, Wianey Carlet e Kenny Braga perdem a linha. E um intervalo comercial foi providênciado para se tentar acalmar os ânimos.
Em outra ocasião, Paulo Sant'Ana tenta proferir um último comentário antes do programa terminar, mas o mediador Ruy Carlos Ostermann não permite. Mesmo com o microfone desligado, Sant'Ana resmunga e Ruy responde: "vai pra casa..."
Aqui, Wianey Carlet se insurge contra os internautas que divulgaram uma foto sua tirando um cochilo em plena redação da Rádio Gaúcha. Carlet tenta contar a história, mas se irrita com as interrupções. Sobra até para a mãe de quem vazou a foto na web.
Aqui é só aúdio. Um momento de humor involuntário. Lauro Quadros, um dos ex-integrantes fixos do Sala, deixa seus colegas espantados ao lembrar de coisas do Grêmio na trajetória fracassada no Campeonato Brasileiro de 2004.
|
O Sala de Redação vai ao ar de segunda a sexta, sempre entre 13h e 14h, na Rádio Gaúcha.