"Não sou um bom ouvinte de rádio, mas também muito poucos torcedores o são. O público é muito mais rápido que os locutores - os urros e lamentos precedem as descrições das ações por vários segundos - e a incapacidade de ver o campo me deixa muito mais nervoso do que eu ficaria se estivesse no estádio ou assistindo pela televisão. No rádio, todo chute desferido contra o seu gol é endereçado ao canto superior, todo cruzamento cria pânico, todo tiro livre do adversário é pertinho do limite da área; naqueles tempos anteriores aos jogos televisionados ao vivo, quando a Radio 2 era o meu único elo com as longínquas disputas de títulos por parte do Arsenal, ficava sentado brincando com o seletor, passando de uma estação pra outra, querendo desesperadamente saber o que estava acontecendo, mas querendo com igual desespero não ter de ouvir. O futebol pelo rádio é o futebol reduzido ao mínimo denominador comum. Sem os prazeres estéticos do jogo, sem o reconforto de uma multidão que sente as mesmas coisas que você, sem a sensação de segurança que se tem ao ver que os zagueiros e o goleiro estão mais ou menos onde deviam estar, a única coisa que me sobra é o medo puro. O uivo sinistro e fantasmagórico que costumava afligir a Radio 2 à noite era inteiramente apropriado"
Retirado do livro "Febre de Bola", escrito por Nick Hornby (autor de "Alta Fidelidade").
Esse livro é autobiográfico. Nick Hornby é obssecado por futebol e fanático pelo Arsenal. Hornby faz com que, no livro, sua vida aconpanhe os altos e baixos do clube. A cada conquista de campeonato, sua vida e seus relacionamentos melhoram. Quando o Arsenal perde, ele mostra um lado negativo ou um acontecimento ruim, como se tudo girasse em torno do clube, do camponato inglês de futebol ou outros campeonatos disputados por seu time.
Nesse trecho, Hornby faz uma crítica ao futebol no rádio, mas não acho que ela seja verdadeira. Como o trecho mesmo diz, ele, como torcedor fanático, prefere ver do que ouvir. Vendo os jogadores posicionados em campo, ele se sente mais seguro. Ao ouvir pelo rádio, o torcedor obssecado sente que está perdendo o controle sobre o espetáculo, como se, ver ao vivo, fosse diferente (mas vai tentar explicar algo para um fanático!).
Hornby simplesmente emula a voz dos torcedores fanáticos, que querem saber, ver e ouvir tudo sobre o seu time. Eles acabam encarando o rádio como um meio limitado e só se voltam para ele nas "urgências", quando não podem ir ao estádio ou ficar na frente de uma TV.
Faz muito tempo que não ouço um jogo de futebol pelo rádio. Já fui fanático por futebol também, principalmente quando criança. Era de ter álbuns e álbuns de figurinhas e curtir um rádio AM nas tardes de domingo. Depois que cresci e comecei a ler um pouquinho sobre os bastidores da nobre arte, me desencantei com essa magia que o futebol proporciona.
Ainda não acabei de ler o livro, não sei que Hornby se desencantou com o futebol também. Pelo ritmo da história, acho que não...
domingo, 30 de abril de 2006
sábado, 29 de abril de 2006
Don't you want me, babeeee
Finalmente, um sabadão à noite em casa!!!
Enquanto escrevo um texto para um free-la que estou fazendo, estou curtindo a programação da Alpha FM. Resumindo em uma palavra: SENSACIONAL!
A Alpha guarda todas as suas armas para essa faixa de horário e, pegando carona na febre dos anos 80, toca os melhores clássicos dessa época. Mas, logicamente, não é temático... rolam músicas de outras décadas também. Os anos 70 também marcam forte presença, principalmente mais tarde, no "Disco Classics"
Outra rádio que costuma ser boa no sabadão à noite é a 89, com o seu "Rock 'n' Roll Party", mas faz tempo que não ouço... vou conferir daqui a pouco.
Enquanto escrevo um texto para um free-la que estou fazendo, estou curtindo a programação da Alpha FM. Resumindo em uma palavra: SENSACIONAL!
A Alpha guarda todas as suas armas para essa faixa de horário e, pegando carona na febre dos anos 80, toca os melhores clássicos dessa época. Mas, logicamente, não é temático... rolam músicas de outras décadas também. Os anos 70 também marcam forte presença, principalmente mais tarde, no "Disco Classics"
Outra rádio que costuma ser boa no sabadão à noite é a 89, com o seu "Rock 'n' Roll Party", mas faz tempo que não ouço... vou conferir daqui a pouco.
Enquete sobre as rádios piratas?
É uma pergunta simples: você acha que as rádios clandestinas atrapalham o sinal da emissora que você gosta de ouvir na sua cidade. Responda na página de comentários. E vê se põe seu nomezinho e a cidade de onde você está teclando, certo?
terça-feira, 25 de abril de 2006
Os manos dão duplo expediente no grupo Band
Ouça o "Forró da Nativa", na Nativa FM, das 0h às 4h com Mano Véio e Mano Novo.
Ouça o "Forró da Band", na Band FM, das 4h às 6h com Mano Véio e Mano Novo.
Não, eu não me enganei. É isso mesmo que você leu. A dupla de paraibanos dá expediente duplo de segunda a sábado nos estúdios da Rede Bandeirantes de Rádio. Tudo culpa das últimas aquisições do grupo Bandeirantes de Comunicação. Além de pertecerem ao mesmo dono e serem vizinhas do dial, Band e Nativa possuem o mesmo perfil de programação e os estúdio ficam lado a lado, pelo menos no mesmo prédio. Com a jornada tão puxada será que Amorim Filho e Expedito Duarte tem tempo de cuidar "do lojinha" na Paulista?
Ouça o "Forró da Band", na Band FM, das 4h às 6h com Mano Véio e Mano Novo.
Não, eu não me enganei. É isso mesmo que você leu. A dupla de paraibanos dá expediente duplo de segunda a sábado nos estúdios da Rede Bandeirantes de Rádio. Tudo culpa das últimas aquisições do grupo Bandeirantes de Comunicação. Além de pertecerem ao mesmo dono e serem vizinhas do dial, Band e Nativa possuem o mesmo perfil de programação e os estúdio ficam lado a lado, pelo menos no mesmo prédio. Com a jornada tão puxada será que Amorim Filho e Expedito Duarte tem tempo de cuidar "do lojinha" na Paulista?
Nova sede da Mix FM
Atenção, Rodney, para esta notícia enviada por sua colega Landa Giarato, assessora de imprensa da Mix FM:
A Rádio Mix FM tem um novo endereço. A nova sede da emissora está localizada na Rua Vergueiro, 1211, no Paraíso. Em seu novo prédio, a Mix construiu instalações e estúdios ultramodernos com o que de melhor a tecnologia pode proporcionar ao meio hoje. Entre projetos e toda a obra, a nova sede da Mix levou 12 meses para ser finalizada.
Num espaço de aproximadamente 1000m², a Mix FM conta com uma mega infra-estrutura. São seis estúdios, sendo um para a Mix São Paulo, um para a Rede Mix, e os demais para produção, todos equipados com mesas e equipamentos totalmente digitais. O sistema acústico dos estúdios é único no Brasil e foi projetado especialmente para a Mix pela empresa americana WSDG, responsável pelo projeto de alguns dos melhores estúdios de gravação de discos do mundo.
Todos os computadores da emissora utilizam sistema Wi-Fi para comunicação com a Internet, e a própria emissora é um Hot Spot, utilizável por visitantes e profissionais da Mix. A emissora abriga cerca de 100 monitores, de vários tamanhos e aplicações, todos LCD de última geração. Em poucos dias a Mix inaugura no prédio sua nova antena e o sistema de transmissão mais moderno da América Latina.
A antena será instalada no alto de uma torre de 190 metros, localizada no topo do edificio-sede, que tem 23 andares. Esta será a mais alta antena de rádio do país, e terá sua potência dobrada até a metade deste ano. Os ouvintes continuam participando de promoções e pedindo músicas pelo telefone (0/xx/11) 3253-4000. Os prêmios já podem ser retirados na Rua Vergueiro, 1211, piso térreo, novo endereço da Mix. (Blog da Magaly Prado)
Bacana, né, Rodney? Equipamento de última geração, dobro de potência, etc e tal. Mas será que a Mix vai ficar tocando aquelas musiquinhas chulé - tipo Pitty, Avril Lavigne, Bon Jovi e afins - que você tanto aprecia, hein? Hehehehehehe
A Rádio Mix FM tem um novo endereço. A nova sede da emissora está localizada na Rua Vergueiro, 1211, no Paraíso. Em seu novo prédio, a Mix construiu instalações e estúdios ultramodernos com o que de melhor a tecnologia pode proporcionar ao meio hoje. Entre projetos e toda a obra, a nova sede da Mix levou 12 meses para ser finalizada.
Num espaço de aproximadamente 1000m², a Mix FM conta com uma mega infra-estrutura. São seis estúdios, sendo um para a Mix São Paulo, um para a Rede Mix, e os demais para produção, todos equipados com mesas e equipamentos totalmente digitais. O sistema acústico dos estúdios é único no Brasil e foi projetado especialmente para a Mix pela empresa americana WSDG, responsável pelo projeto de alguns dos melhores estúdios de gravação de discos do mundo.
Todos os computadores da emissora utilizam sistema Wi-Fi para comunicação com a Internet, e a própria emissora é um Hot Spot, utilizável por visitantes e profissionais da Mix. A emissora abriga cerca de 100 monitores, de vários tamanhos e aplicações, todos LCD de última geração. Em poucos dias a Mix inaugura no prédio sua nova antena e o sistema de transmissão mais moderno da América Latina.
A antena será instalada no alto de uma torre de 190 metros, localizada no topo do edificio-sede, que tem 23 andares. Esta será a mais alta antena de rádio do país, e terá sua potência dobrada até a metade deste ano. Os ouvintes continuam participando de promoções e pedindo músicas pelo telefone (0/xx/11) 3253-4000. Os prêmios já podem ser retirados na Rua Vergueiro, 1211, piso térreo, novo endereço da Mix. (Blog da Magaly Prado)
Bacana, né, Rodney? Equipamento de última geração, dobro de potência, etc e tal. Mas será que a Mix vai ficar tocando aquelas musiquinhas chulé - tipo Pitty, Avril Lavigne, Bon Jovi e afins - que você tanto aprecia, hein? Hehehehehehe
O sucesso da Transamérica em Minas
A rede de rádios Transamérica Pop chegou a uma das maiores e mais importantes cidades do país: Belo Horizonte, em Minas Gerais. Desde o dia 16 de abril, a capital mineira passou a receber o sinal da Transamérica Pop no dial FM, na freqüência 88,7 MHz. "O público jovem de Minas Gerais só tem a ganhar com a chegada da emissora Pop a Belo Horizonte. Além da programação musical jovem, antenada com os últimos lançamentos no exterior, a cobertura dos jogos da Copa do Mundo com a maior equipe de rádio na Alemanha, comandada por Eder Luiz deve atrair a audiência", afirma o diretor da Transamérica de Belo Horizonte, Fernando Fagundes.
Além da capital mineira, outro importante município de Minas Gerais que agora integra a rede jovem da Transamérica é Cataguases, na região de Juiz de Fora. Essa semana, a cidade passou a receber o sinal da Transamérica Pop, operando no dial FM em 99,3 MHz. Mai s informações no site da rede. (Blog da Magaly Prado)
É curioso ver como o mecado mineiro é tão receptivo a programação da Rede Transamérica Pop, ao passo que em São Paulo esta mesma rede não é campeã nem de crítica, nem de público. Coisas de um país continente como o nosso, né?
Além da capital mineira, outro importante município de Minas Gerais que agora integra a rede jovem da Transamérica é Cataguases, na região de Juiz de Fora. Essa semana, a cidade passou a receber o sinal da Transamérica Pop, operando no dial FM em 99,3 MHz. Mai s informações no site da rede. (Blog da Magaly Prado)
É curioso ver como o mecado mineiro é tão receptivo a programação da Rede Transamérica Pop, ao passo que em São Paulo esta mesma rede não é campeã nem de crítica, nem de público. Coisas de um país continente como o nosso, né?
segunda-feira, 24 de abril de 2006
Desligue a TV e vá ouvir rádio!
Não sei se você já viu por aí, mas estamos na Semana do Desligue a TV, acontecimento anual que sugere a retirada da televisão do cotidiano das pessoas.
Até o dia 30 de abril, o site http://www.desligueatv.org.br/ sugere diversas atividades para substituírem tão sedentário hábito. E, por incrível que pareça, a primeira solução lembrada pelos editores do site é OUVIR RÁDIO! São 98 sugestões e a primeira é OUVIR RÁDIO!
Então, siga as instruções e vá OUVIR RÁDIO! A televisão pode esperar...
Até o dia 30 de abril, o site http://www.desligueatv.org.br/ sugere diversas atividades para substituírem tão sedentário hábito. E, por incrível que pareça, a primeira solução lembrada pelos editores do site é OUVIR RÁDIO! São 98 sugestões e a primeira é OUVIR RÁDIO!
Então, siga as instruções e vá OUVIR RÁDIO! A televisão pode esperar...
Brasil 2000 prepara nova programação
Após quase um ano de transmissão simultânea da programação matinal da Rádio Bandeirantes AM/FM, a Brasil 2000 desfaz o acordo operacional e desde da semana passada voltou a ter programação própria no horário das 6 às 10h, de segunda à sábado. Este blog apurou que sua instituição mantenedora pretende mudar o perfil da programação, tornando-a um pouco mais pop, a fim de conquistar uma parcela maior do seu público alvo - ouvintes da classe A, B e até C, com idade entre 15 e 29 anos. Não por coincidência, esta é a "clientela" principal da Universidade Anhembi Morumbi, propritária da Brasil 2000. É bom lembrar que, em tese, a emissora não está atrás de aferir lucros com venda de espaço publicitário e sim, divulgar sua instituição para um público externo. Vamos ver se esta boataria se confirma.
De qualquer forma, cá entre nós, ainda bem que a parceria com a Bandeirantes não deu certo. É um exagero a quantidade de canais que retransmitem a programação das rádios do Grupo Band em São Paulo.
De qualquer forma, cá entre nós, ainda bem que a parceria com a Bandeirantes não deu certo. É um exagero a quantidade de canais que retransmitem a programação das rádios do Grupo Band em São Paulo.
sábado, 22 de abril de 2006
Banda DZK toca com exclusividade no aniversário do Aviso Final
Olá, amigos da Rádio Base,
A Banda DZK, grupo master do programa Rota 77, Rock da Periferia, vai se apresentar num show exclusivo durante a Festa de 15 anos do nosso parceiro, o Fanzine Aviso Final. A festa rola no sábado, dia 29, no Projeto Cidadão do Mundo, em São Caetano do Sul. Contamos com a presença de todos. Muito Obrigado.
Manoel Barata
Programa Rota 77, Rock da Periferia
http://www.radiobase.org/rota77/
Serviço:
Show do DZK na Festa dos 15 anos do Fanzine Aviso Final
Projeto Cidadão do Mundo.
Rua Rio Grande do Sul, 73, São Caetano do Sul .
Sábado, dia 29, a partir das 22h
Ingresso único: R$ 5,00.
Promoção: Programa Rota 77
A Banda DZK, grupo master do programa Rota 77, Rock da Periferia, vai se apresentar num show exclusivo durante a Festa de 15 anos do nosso parceiro, o Fanzine Aviso Final. A festa rola no sábado, dia 29, no Projeto Cidadão do Mundo, em São Caetano do Sul. Contamos com a presença de todos. Muito Obrigado.
Manoel Barata
Programa Rota 77, Rock da Periferia
http://www.radiobase.org/rota77/
Serviço:
Show do DZK na Festa dos 15 anos do Fanzine Aviso Final
Projeto Cidadão do Mundo.
Rua Rio Grande do Sul, 73, São Caetano do Sul .
Sábado, dia 29, a partir das 22h
Ingresso único: R$ 5,00.
Promoção: Programa Rota 77
Rádio com qualidade
Pedro J. Bondaczuk (*)
Do Portal Comunique-se
O rádio campineiro, embora raramente seja mencionado nas páginas de Artes e Variedades dos dois jornais diários da cidade (o Correio Popular e o Diário do Povo), tem prestado relevantes serviços a essa metrópole regional do interior paulista e tem revelado, sobretudo, excelentes profissionais para as emissoras da Capital.
Tive a honra e o privilégio de atuar nesse meio, embora com breve passagem, no início dos anos 80, ocasião em que aprendi muito, fiz sólidas amizades e busquei, dentro das minhas limitações, prestar um bom serviço à coletividade. Quanto aos resultados...não sou eu que posso julgar. Nem sei se vale a pena esse julgamento.
Estas considerações vêm a propósito de dar uma satisfação pública às pessoas cá de Campinas, leitoras dos meus textos aqui, no Comunique-se, que me abordam na rua para perguntar porque resolvi mudar de atividade. Simples! Porque num determinado momento se tornou impossível conciliar rádio e jornal, simultaneamente. E minha opção de vida, que encaro como missão, sempre foi a mídia impressa. Vai daí...
Já que toquei no assunto, nesse nosso bate-papo semanal com jornalistas e estudantes de jornalismo de todo o País que muito me gratifica, quero dar testemunho sobre os excelentes profissionais com que tive a chance de conviver e de trabalhar. Se esquecer de algum, que me perdoe, já que a memória às vezes cisma de dar mancadas homéricas.
Atuei, nos anos de 1981 e 1982, na Rádio Educadora (atual Band Campinas). Além do prestígio da emissora, merecido, dado o seu pioneirismo e dada a qualidade da sua programação, convivi com jornalistas, produtores, programadores, locutores, repórteres, comentaristas e técnicos notáveis.
Uma dessas figuras inesquecíveis, por exemplo, foi Pereira Esmeriz. Outra foi o meu chefe no Correio Popular, Edmur Soares, que também integrava a equipe da Rádio Educadora, onde produzia um programa de debates, semanal, que era campeão de audiência. Na ocasião, meu comandante e amigo de todas as horas, boas e más, foi o jornalista e radialista Paulo Roberto Machado, que se destacou como âncora nos primeiros anos de funcionamento da EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas.
Um amigo que jamais poderia omitir, em minhas reminiscências sobre o rádio campineiro (trabalhei, também, em emissoras da Capital e do ABC), é o narrador esportivo Pereira Neto que – desculpem o chavão, mas neste caso é oportuno, por ser verdadeiro – é como o vinho: quanto mais envelhece, melhor fica.
Grande profissional e amigo! Como o são, também, (e no caso dos falecidos, foram) Mário Celso, Brasil de Oliveira (que já morreu), Renato Leal, Alair Bellinmi, Pedro Azevedo, Baltazar Junior, Milton Benfica Junior (igualmente falecido), Antonio Piaia, Ari Costa, a Lucinha da Discoteca, Bambuzinho, Jota Junior (que atualmente é vereador na cidade), a saudosa apresentadora Míriam Lane (que teve morte trágica, em São Paulo, quando trabalhava na Jovem Pan), o Pablo Toledo e tantos e tantos outros astros e estrelas, que brilharam e brilham no firmamento das minhas lembranças. Todos sob o comando seguro e cordial de João Pinheiro.
Tempos bons, estes de rádio, que, infelizmente, dadas as circunstâncias, jamais poderão ser repetidos. Mas o campineiro está muito bem servido nesse aspecto. E não apenas com a ex-Educadora (que ainda ostenta esse nome na FM), mas com a Brasil, a CBN Campinas, a Cultura (emissoras às quais tive a honra de conceder entrevistas em diferentes ocasiões), a Central e as demais AMs, além de todas as de Freqüência Modulada (se não me engano, dez ou doze emissoras).
É impossível fazer um destaque a qualquer uma delas, sem cometer injustiça. Cada uma delas conta com um diferencial, que a qualifica e credencia. Claro que por razões sentimentais, a antiga Educadora, atual Band Campinas, estará sempre no meu coração. A emissora foi um episódio marcante da minha vida, uma aula de jornalismo como poucas e que raros têm o privilégio que tive de freqüentar.
O paciente leitor do Comunique-se, certamente, está estranhando o fato de ter saído da minha rotina semanal para enveredar pela trilha das reminiscências. Mas esta é uma modestíssima homenagem que tenho a oportunidade de prestar a pessoas que, com talento e profissionalismo, fizeram e fazem do rádio campineiro aquilo que ele é: um dos melhores, se não o melhor, de todo o interior do País. Prova? A equipe de esportes da Band Campinas, comandada por Carlos Batista – que conta, também, com Sílvio Antonio, José Arnaldo, Edu Pinheiro, o ex-craque da Ponte Preta, Santos e Portuguesa, Dicá; Valdemir Gomes, Moacir Gomes, Marcos Luís, Júlio César Beraldo e André Aranha – conquistou o troféu Ford-Aceesp, como a melhor do interior do Estado de São Paulo em 2005. A esse grupo, que honra as tradições de qualidade do rádio campineiro, os meus cumprimentos, posto que tardios.
(*) Jornalista e escritor
Do Portal Comunique-se
O rádio campineiro, embora raramente seja mencionado nas páginas de Artes e Variedades dos dois jornais diários da cidade (o Correio Popular e o Diário do Povo), tem prestado relevantes serviços a essa metrópole regional do interior paulista e tem revelado, sobretudo, excelentes profissionais para as emissoras da Capital.
Tive a honra e o privilégio de atuar nesse meio, embora com breve passagem, no início dos anos 80, ocasião em que aprendi muito, fiz sólidas amizades e busquei, dentro das minhas limitações, prestar um bom serviço à coletividade. Quanto aos resultados...não sou eu que posso julgar. Nem sei se vale a pena esse julgamento.
Estas considerações vêm a propósito de dar uma satisfação pública às pessoas cá de Campinas, leitoras dos meus textos aqui, no Comunique-se, que me abordam na rua para perguntar porque resolvi mudar de atividade. Simples! Porque num determinado momento se tornou impossível conciliar rádio e jornal, simultaneamente. E minha opção de vida, que encaro como missão, sempre foi a mídia impressa. Vai daí...
Já que toquei no assunto, nesse nosso bate-papo semanal com jornalistas e estudantes de jornalismo de todo o País que muito me gratifica, quero dar testemunho sobre os excelentes profissionais com que tive a chance de conviver e de trabalhar. Se esquecer de algum, que me perdoe, já que a memória às vezes cisma de dar mancadas homéricas.
Atuei, nos anos de 1981 e 1982, na Rádio Educadora (atual Band Campinas). Além do prestígio da emissora, merecido, dado o seu pioneirismo e dada a qualidade da sua programação, convivi com jornalistas, produtores, programadores, locutores, repórteres, comentaristas e técnicos notáveis.
Uma dessas figuras inesquecíveis, por exemplo, foi Pereira Esmeriz. Outra foi o meu chefe no Correio Popular, Edmur Soares, que também integrava a equipe da Rádio Educadora, onde produzia um programa de debates, semanal, que era campeão de audiência. Na ocasião, meu comandante e amigo de todas as horas, boas e más, foi o jornalista e radialista Paulo Roberto Machado, que se destacou como âncora nos primeiros anos de funcionamento da EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas.
Um amigo que jamais poderia omitir, em minhas reminiscências sobre o rádio campineiro (trabalhei, também, em emissoras da Capital e do ABC), é o narrador esportivo Pereira Neto que – desculpem o chavão, mas neste caso é oportuno, por ser verdadeiro – é como o vinho: quanto mais envelhece, melhor fica.
Grande profissional e amigo! Como o são, também, (e no caso dos falecidos, foram) Mário Celso, Brasil de Oliveira (que já morreu), Renato Leal, Alair Bellinmi, Pedro Azevedo, Baltazar Junior, Milton Benfica Junior (igualmente falecido), Antonio Piaia, Ari Costa, a Lucinha da Discoteca, Bambuzinho, Jota Junior (que atualmente é vereador na cidade), a saudosa apresentadora Míriam Lane (que teve morte trágica, em São Paulo, quando trabalhava na Jovem Pan), o Pablo Toledo e tantos e tantos outros astros e estrelas, que brilharam e brilham no firmamento das minhas lembranças. Todos sob o comando seguro e cordial de João Pinheiro.
Tempos bons, estes de rádio, que, infelizmente, dadas as circunstâncias, jamais poderão ser repetidos. Mas o campineiro está muito bem servido nesse aspecto. E não apenas com a ex-Educadora (que ainda ostenta esse nome na FM), mas com a Brasil, a CBN Campinas, a Cultura (emissoras às quais tive a honra de conceder entrevistas em diferentes ocasiões), a Central e as demais AMs, além de todas as de Freqüência Modulada (se não me engano, dez ou doze emissoras).
É impossível fazer um destaque a qualquer uma delas, sem cometer injustiça. Cada uma delas conta com um diferencial, que a qualifica e credencia. Claro que por razões sentimentais, a antiga Educadora, atual Band Campinas, estará sempre no meu coração. A emissora foi um episódio marcante da minha vida, uma aula de jornalismo como poucas e que raros têm o privilégio que tive de freqüentar.
O paciente leitor do Comunique-se, certamente, está estranhando o fato de ter saído da minha rotina semanal para enveredar pela trilha das reminiscências. Mas esta é uma modestíssima homenagem que tenho a oportunidade de prestar a pessoas que, com talento e profissionalismo, fizeram e fazem do rádio campineiro aquilo que ele é: um dos melhores, se não o melhor, de todo o interior do País. Prova? A equipe de esportes da Band Campinas, comandada por Carlos Batista – que conta, também, com Sílvio Antonio, José Arnaldo, Edu Pinheiro, o ex-craque da Ponte Preta, Santos e Portuguesa, Dicá; Valdemir Gomes, Moacir Gomes, Marcos Luís, Júlio César Beraldo e André Aranha – conquistou o troféu Ford-Aceesp, como a melhor do interior do Estado de São Paulo em 2005. A esse grupo, que honra as tradições de qualidade do rádio campineiro, os meus cumprimentos, posto que tardios.
(*) Jornalista e escritor
sexta-feira, 21 de abril de 2006
Festa dos 15 anos do Aviso Final
A Banda DZK vai se apresentar num show exclusivo da Festa do Fanzine Aviso Final.
Projeto Cidadão do Mundo. Rua Rio Grande do Sul, 73, São Caetano.
Sábado, dia 29, a partir das 22h
Entrada R$ 5,00.
Projeto Cidadão do Mundo. Rua Rio Grande do Sul, 73, São Caetano.
Sábado, dia 29, a partir das 22h
Entrada R$ 5,00.
quinta-feira, 20 de abril de 2006
Rádio Eldorado apóia Fashion Marketing 2006
A Rádio Eldorado, empresa do Grupo Estado, promove o Fashion Marketing 2006 - Seminário Internacional de Marketing da Moda que acontece dias 25 e 26 de abril, das 9h30 às 18h30, no WTC em São Paulo. O evento é idealizado pela consultora de moda Gloria Kalil - premiada pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria Revelação com o programa Boletim Chic na Rádio Eldorado - e organizado pelo jornal Meio & Mensagem.
O Fashion Marketing reúne referências do setor para palestras e debates sobre a moda no Brasil e no mundo. A abertura oficial do evento, prevista para as 9h50, terá a presença de Guido Mantega, ministro da Fazenda; Demian Fiocca, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Josué Gomes da Silva, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Entre os palestrantes do Fashion Marketing 2006 estão Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa da Costura e do Prêt-à-Porter dos Costureiros e Criadores de Moda da França; Sarah Lerfel, diretora da Colette de Paris – a loja-conceito mais fashion e copiada do mundo; Antonio Camuñas, porta-voz da Zara; e o designer egípcio Karim Rashid. Dentre os nomes nacionais destacam-se o estilista Carlos Miele, o publicitário Nizan Guanaes; Roberto Stern, presidente da H. Stern, e Rui Porto, diretor da Alpargatas.
As palestras enfocarão temas como O negócio da moda no mundo globalizado; Transformação de uma marca – do popular ao fashion; Daqui para lá – um caso de sucesso; Vendendo moda – Reinventando a comercialização e Propaganda de Moda. Para o dia 26, quarta-feira, os temas serão os seguintes: A velocidade como estratégia – o “just in time” na moda; Rumos do Comportamento e seus reflexos na moda globalizada; Como exportar uma marca brasileira; Moda que brilha e, para finalizar, O Design na Moda e a Moda no Design.
Fashion Marketing 2006 – Seminário Internacional de Marketing da Moda
Dias: 25 e 26 de abril
Horário: das 9h30 às 18h30
Local: WTC São Paulo
Endereço: Av.: das Nações Unidas, nº 12.559 – Brooklin Novo
Informações: (11) 6843-1578
Inscrições: www.fashionmkt.com.br
O Fashion Marketing reúne referências do setor para palestras e debates sobre a moda no Brasil e no mundo. A abertura oficial do evento, prevista para as 9h50, terá a presença de Guido Mantega, ministro da Fazenda; Demian Fiocca, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Josué Gomes da Silva, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Entre os palestrantes do Fashion Marketing 2006 estão Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa da Costura e do Prêt-à-Porter dos Costureiros e Criadores de Moda da França; Sarah Lerfel, diretora da Colette de Paris – a loja-conceito mais fashion e copiada do mundo; Antonio Camuñas, porta-voz da Zara; e o designer egípcio Karim Rashid. Dentre os nomes nacionais destacam-se o estilista Carlos Miele, o publicitário Nizan Guanaes; Roberto Stern, presidente da H. Stern, e Rui Porto, diretor da Alpargatas.
As palestras enfocarão temas como O negócio da moda no mundo globalizado; Transformação de uma marca – do popular ao fashion; Daqui para lá – um caso de sucesso; Vendendo moda – Reinventando a comercialização e Propaganda de Moda. Para o dia 26, quarta-feira, os temas serão os seguintes: A velocidade como estratégia – o “just in time” na moda; Rumos do Comportamento e seus reflexos na moda globalizada; Como exportar uma marca brasileira; Moda que brilha e, para finalizar, O Design na Moda e a Moda no Design.
Fashion Marketing 2006 – Seminário Internacional de Marketing da Moda
Dias: 25 e 26 de abril
Horário: das 9h30 às 18h30
Local: WTC São Paulo
Endereço: Av.: das Nações Unidas, nº 12.559 – Brooklin Novo
Informações: (11) 6843-1578
Inscrições: www.fashionmkt.com.br
quarta-feira, 19 de abril de 2006
Atração para concorrer com o programa do "sósia do Tom Hanks"
Diante dos veementes e justificadíssimos protestos do nosso companheiro Marcos Lauro, que ficou puto da vida com o novo programa do "ator que é muito parecido com o Tom Hanks", que estréia esta semana na CBN. Resolvi lançar a seguinte idéia:
Marconi, vamos fazer o seguinte: a gente bola um programa, eu chamo o Barata, que é punk e metalúrgico, chamo o Daniel, que é Barbeiro e síndico, o doutor Adolfo que é Advogado e Conselheiro do Santos, o Geraldo que é porteiro e paraibano, e você chama mais 4 amigos seus que não sejam jornalistas. Convidamos o Paulo Autran para ler uma crônica no fim do programa, o Zé Simão para contar a piada do dia, a Sônia Abreu faz a discotecagem, o Luis Antonio Mello traz as notícias ao vivo do Rio e o Dárcio Arruda, direto do ABC Paulista. Cria uma coluna pro Célio Romais falar de Ondas Curtas e põe umas gravações antigas do Hélio Ribeiro. Já que é pra viajar na maionese, que seja em companhia de gente que entende das coisas. Aí a gente vai na Band News FM e põe no ar este programa que pode se chamar "Serão Extra", ou "Pescoção", ou ainda "Um aperitivo antes do jantar". Afinal, "nóis é peba", mas "nóis é chique". Que tal?
Marconi, vamos fazer o seguinte: a gente bola um programa, eu chamo o Barata, que é punk e metalúrgico, chamo o Daniel, que é Barbeiro e síndico, o doutor Adolfo que é Advogado e Conselheiro do Santos, o Geraldo que é porteiro e paraibano, e você chama mais 4 amigos seus que não sejam jornalistas. Convidamos o Paulo Autran para ler uma crônica no fim do programa, o Zé Simão para contar a piada do dia, a Sônia Abreu faz a discotecagem, o Luis Antonio Mello traz as notícias ao vivo do Rio e o Dárcio Arruda, direto do ABC Paulista. Cria uma coluna pro Célio Romais falar de Ondas Curtas e põe umas gravações antigas do Hélio Ribeiro. Já que é pra viajar na maionese, que seja em companhia de gente que entende das coisas. Aí a gente vai na Band News FM e põe no ar este programa que pode se chamar "Serão Extra", ou "Pescoção", ou ainda "Um aperitivo antes do jantar". Afinal, "nóis é peba", mas "nóis é chique". Que tal?
O pulo do gato mais comprido do rádio
No dia de hoje, o meu pai, que acabou de chegar da aprazível João Pessoa, perguntou-me sobre o nosso mestre José Paulo de Andrade e o decaníssimo Salomão Esper Salomão. Disse que os dois estavam na ativa.
Então, ele me disse: "poxa, não se aposentaram ainda? Ainda estão no ar? Legal, há tempos que não os ouço, desde que saí do meu sítio perto da divisa da Paraíba com Pernambuco". "Como é que é?", indaguei. "É, eu os ouvia todos os dias desde manhã cedo até umas 9 e meia, dez horas. Acho que era por alguma rádio FM da capital ou de alguma cidadezinha da divisa, pois também ouvia o programa do Mano Véio e do Mano Novo, acho que na Band FM do Recife".
Poxa, será que o pessoal da Bandeirantes sabe disso? De qualquer maneira meu pai manda avisar que lá em João Pessoa tem filial da Mix, da CBN, das duas Jovem Pans, da Estação Sat, da Som Zoom Sat e até de uma rede católica que ele não lembra o nome direito. Mas da Bandeirantes ou da Band FM, ou ainda da Nativa, NÃO TEM. "Deveria ter", protesta veementemente o progenitor deste que vos escreve.
Então, ele me disse: "poxa, não se aposentaram ainda? Ainda estão no ar? Legal, há tempos que não os ouço, desde que saí do meu sítio perto da divisa da Paraíba com Pernambuco". "Como é que é?", indaguei. "É, eu os ouvia todos os dias desde manhã cedo até umas 9 e meia, dez horas. Acho que era por alguma rádio FM da capital ou de alguma cidadezinha da divisa, pois também ouvia o programa do Mano Véio e do Mano Novo, acho que na Band FM do Recife".
Poxa, será que o pessoal da Bandeirantes sabe disso? De qualquer maneira meu pai manda avisar que lá em João Pessoa tem filial da Mix, da CBN, das duas Jovem Pans, da Estação Sat, da Som Zoom Sat e até de uma rede católica que ele não lembra o nome direito. Mas da Bandeirantes ou da Band FM, ou ainda da Nativa, NÃO TEM. "Deveria ter", protesta veementemente o progenitor deste que vos escreve.
domingo, 16 de abril de 2006
Guia do rádio nesta semana Em Veja São Paulo
ALTERNATIVA KISS. Comandada por Marco Antônio Abreu, conhecido por "titio" Marco Antônio, a atração combina notícias e clássicos do rock. Entre uma sonzeira e outra, o ouvinte fica informado sobre as manchetes do dia e as novidades do mundo da música. No decorrer do programa são lidas mensagens eletrônicas deixadas pela audiência no site www.kissfm.com.br. Kiss FM, 102,1 MHz, segunda a sexta, 19h às 21h.
ESTAÇÃO CULTURA. No fim de tarde, a radialista Gioconda Bordon apresenta uma revista de entretenimento e recebe convidados no estúdio. Na segunda (17), ela abre o microfone para Carlos Siffert, expert na obra de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). O jornalista Caio Túlio Costa, organizador do recém-lançado livro Somos ou Estamos Corruptos?, comparece na terça (18). Para quarta (19) está prevista a presença do cearense Lira Neto, autor da biografia O Inimigo do Rei, sobre o escritor José de Alencar. Cultura FM, 103,3 MHz, segunda a sexta, 18h05 às 19h. www.culturafm.com.br.
MEMÓRIA. Responsável pelo horário, Milton Parron seleciona semanalmente gravações e raridades de um farto arquivo radiofônico, parte dele pessoal. Até maio, ele exibe o especial Memórias da Copa. O episódio de sábado (22) será centrado no tricampeonato do Brasil, em 1970. Vão ao ar depoimentos dos jogadores e reportagens sobre a comemoração em todo o país. Parron mostra ainda um material da Copa de 1974, na Alemanha, vencida pelos anfitriões. Bandeirantes AM, 840 kHz, e FM, 90,9 MHz, sábado, 11h30 às 12h30; reapresentação no domingo, 23h. www. radiobandeirantes.com.br.
TODAMÚSICA. Angolano radicado em São Paulo desde 1976, o guitarrista Nuno Mindelis chegou a ser eleito o número 1 do mundo pela revista americana Guitar Player em 1998. O bluesman lança agora seu quatro CD-solo, Outros Nunos, trabalho que serve de base para um bate-papo com o apresentador Vilmar Bittencourt na quarta (19). Recheiam o disco composições próprias e versões de Mas que Nada (Jorge Ben Jor), Como Dois Animais (Alceu Valença) e São Paulo (da banda 365). Cultura AM, 1 200 kHz, quarta, 18h às 19h; reapresentação no sábado, 15h. www.radiocultura.am.br.
TOP MIX. A parada de sucessos da emissora reúne as dez músicas mais pedidas pela audiência. São duas edições diárias e diferentes, com exceção de sábado, quando as campeãs da semana ganham repeteco só à tarde. Os ouvintes podem indicar suas favoritas pelo 3253-4000 ou pelo site www. mixfm.com.br. Mix FM, 106,3 MHz, segunda a sexta, 12h às 12h45 e 17h às 17h45; sábado, 17h às 17h45.
ESTAÇÃO CULTURA. No fim de tarde, a radialista Gioconda Bordon apresenta uma revista de entretenimento e recebe convidados no estúdio. Na segunda (17), ela abre o microfone para Carlos Siffert, expert na obra de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). O jornalista Caio Túlio Costa, organizador do recém-lançado livro Somos ou Estamos Corruptos?, comparece na terça (18). Para quarta (19) está prevista a presença do cearense Lira Neto, autor da biografia O Inimigo do Rei, sobre o escritor José de Alencar. Cultura FM, 103,3 MHz, segunda a sexta, 18h05 às 19h. www.culturafm.com.br.
MEMÓRIA. Responsável pelo horário, Milton Parron seleciona semanalmente gravações e raridades de um farto arquivo radiofônico, parte dele pessoal. Até maio, ele exibe o especial Memórias da Copa. O episódio de sábado (22) será centrado no tricampeonato do Brasil, em 1970. Vão ao ar depoimentos dos jogadores e reportagens sobre a comemoração em todo o país. Parron mostra ainda um material da Copa de 1974, na Alemanha, vencida pelos anfitriões. Bandeirantes AM, 840 kHz, e FM, 90,9 MHz, sábado, 11h30 às 12h30; reapresentação no domingo, 23h. www. radiobandeirantes.com.br.
TODAMÚSICA. Angolano radicado em São Paulo desde 1976, o guitarrista Nuno Mindelis chegou a ser eleito o número 1 do mundo pela revista americana Guitar Player em 1998. O bluesman lança agora seu quatro CD-solo, Outros Nunos, trabalho que serve de base para um bate-papo com o apresentador Vilmar Bittencourt na quarta (19). Recheiam o disco composições próprias e versões de Mas que Nada (Jorge Ben Jor), Como Dois Animais (Alceu Valença) e São Paulo (da banda 365). Cultura AM, 1 200 kHz, quarta, 18h às 19h; reapresentação no sábado, 15h. www.radiocultura.am.br.
TOP MIX. A parada de sucessos da emissora reúne as dez músicas mais pedidas pela audiência. São duas edições diárias e diferentes, com exceção de sábado, quando as campeãs da semana ganham repeteco só à tarde. Os ouvintes podem indicar suas favoritas pelo 3253-4000 ou pelo site www. mixfm.com.br. Mix FM, 106,3 MHz, segunda a sexta, 12h às 12h45 e 17h às 17h45; sábado, 17h às 17h45.
Das raquetadas para as ondas do rádio
Na ficção ele já viveu, entre outros, um doido que dava raquetadas na mulher e um ex-seminarista que apanhava do pai. Agora, o ator Dan Stulbach aguarda ansioso a hora de mostrar-se sem personagens, como fará em sua estréia no universo radiofônico. "Fiquei em pânico quando vi que teria de ser eu mesmo em público", diz. A partir do dia 21, Stulbach e três amigos não famosos ocuparão uma horinha toda sexta na programação da CBN. Eles vão comentar os assuntos mais quentes da semana no programa de variedades Fim de Expediente. "Sempre sonhei em fazer rádio. Quando era moleque, narrava todos os jogos de futebol de botão." (Veja São Paulo, 19 de abril de 2006)
sábado, 15 de abril de 2006
Cultura AM traz especial sobre Floriano Belham
"A Voz Popular" deste domingo apresenta um intérprete muito pouco conhecido, mas que em seu tempo foi um prodígio: Floriano Belham. O carioca nasceu em 1913, e viveu até 1999. Teve uma carreira curta na década de 1930, gravando apenas 8 discos em 78 rpm. Foi o primeiro cantor infantil do Brasil a gravar um disco comercial.
O programa apresentado por Luiz Antônio Giron conta com depoimentos de Eduardo Belham (filho de Floriano), José Ramos Tinhorão (crítico de música) e Humberto Franceschi (pesquisador e historiador). No repertório do programa, parte das 16 gravações registradas por Floriano Belham, entre elas "Negra sorte", "Saudades do meu barracão" e "Mamãezinha está dormindo".
"A Voz Popular" mostra a história e o presente da música popular brasileira "escrita" por suas vozes. É uma nova maneira de contar a evolução dos gêneros no Brasil. O programa mostra que a linha evolutiva de nossa música se deu no fio das vozes. Não é um programa no estilo "esta é a sua vida". Traçamos o percurso das experiências de cada intérprete com depoimentos deles e músicos que fizeram parte de sua carreira, além de especialistas.
"A Voz Popular" – Domingo – 16 de abril – às 11h
Reapresentação: quinta-feira, 20 de abril, às 18h
Apresentação, textos e comentários: Luiz Antônio Giron
Rádio Cultura AM - 1200 KHz - São Paulo
http://www.tvcultura.com.br/radioam
O programa apresentado por Luiz Antônio Giron conta com depoimentos de Eduardo Belham (filho de Floriano), José Ramos Tinhorão (crítico de música) e Humberto Franceschi (pesquisador e historiador). No repertório do programa, parte das 16 gravações registradas por Floriano Belham, entre elas "Negra sorte", "Saudades do meu barracão" e "Mamãezinha está dormindo".
"A Voz Popular" mostra a história e o presente da música popular brasileira "escrita" por suas vozes. É uma nova maneira de contar a evolução dos gêneros no Brasil. O programa mostra que a linha evolutiva de nossa música se deu no fio das vozes. Não é um programa no estilo "esta é a sua vida". Traçamos o percurso das experiências de cada intérprete com depoimentos deles e músicos que fizeram parte de sua carreira, além de especialistas.
"A Voz Popular" – Domingo – 16 de abril – às 11h
Reapresentação: quinta-feira, 20 de abril, às 18h
Apresentação, textos e comentários: Luiz Antônio Giron
Rádio Cultura AM - 1200 KHz - São Paulo
http://www.tvcultura.com.br/radioam
Cultura FM transmite concerto com Jane Monheit
A Rádio Cultura (AM 1200 kHz e FM 103,3 MHz - São Paulo/SP) transmiste ao vivo, nesta quarta feira, a partir das 21h, o concerto da Orquestra Jazz Sinfônica com a cantora norte-americana Jane Monheit. Todos os arranjos foram feitos especialmente para esse concerto, com a direção de João Maurício Galindo e do maestro Cyro Pereira.
Transamérica Pop chega a Belo Horizonte neste domingo
A partir deste domingo, dia 16 de abril, a Rede Transamérica Pop chega à Belo Horizonte (MG), ocupando a freqüência 88,7 MHz da capital mineira. Além de Belo Horizonte, outro importante município mineiro passou a integrar a rede da Transamérica Pop nesta semana. Cataguases, na região de Juiz de Foram passou a receber o sinal da emissora em 99,3 MHz.
Mix FM lança tema para a Copa do Mundo
Samuel Rosa, do Skank; Chorão, do Charlie Brown Jr.; e Marcelo D2 vão torcer pelo Brasil na Mix FM. Os músicos gravaram “Faz um Mix Brasil”, tema da Copa do Mundo 2006 que esta na programação da Rádio Mix FM (toda a rede) desde segunda-feira, 10 de abril. “Faz um Mix Brasil” foi criada por Deeplick, um dos produtores da Mix FM, e Denilson Miller. A música faz parte do projeto da emissora para a Copa do Mundo 2006 e foi produzida, gravada e mixada nos estúdios da Rádio Mix.
Além do tema, a Mix FM já está transmitindo boletins exclusivos durante a programação, escritos pelo prestigiado jornalista Orlando Duarte, na voz do locutor Marcos Braga, com informações e curiosidades sobre as seleções e copas anteriores. Durante a Copa 2006 os boletins trarão informações sempre atualizadas sobre o mundial. Quadros temáticos sobre a Copa do Mundo dentro do humorístico Chuchu Beleza já estão no ar também. Aliás, os personagens Dr. Pimpolho e Homem Cueca, ambos criados pelo humorista Felipe Xavier, vão participar das transmissões dos jogos do Brasil durante a Copa, junto com o locutor Marcos Braga, músicos convidados a cada partida e um jogador de futebol.
O Projeto da Copa do Mundo na Rádio Mix tem o patrocínio da Kaiser, pela agência Giovanni, FCB, da Rexona, pela agência Lowe e da Cepacol, pela agência Publicis Brasil.
Além do tema, a Mix FM já está transmitindo boletins exclusivos durante a programação, escritos pelo prestigiado jornalista Orlando Duarte, na voz do locutor Marcos Braga, com informações e curiosidades sobre as seleções e copas anteriores. Durante a Copa 2006 os boletins trarão informações sempre atualizadas sobre o mundial. Quadros temáticos sobre a Copa do Mundo dentro do humorístico Chuchu Beleza já estão no ar também. Aliás, os personagens Dr. Pimpolho e Homem Cueca, ambos criados pelo humorista Felipe Xavier, vão participar das transmissões dos jogos do Brasil durante a Copa, junto com o locutor Marcos Braga, músicos convidados a cada partida e um jogador de futebol.
O Projeto da Copa do Mundo na Rádio Mix tem o patrocínio da Kaiser, pela agência Giovanni, FCB, da Rexona, pela agência Lowe e da Cepacol, pela agência Publicis Brasil.
Orloff apresenta as melhores músicas da Mix FM
Toda quinta-feira, das 23h00 à 00h00, a Mix coloca no ar o programa Quinta Mix Orloff com as melhores músicas da programação da emissora. Os ouvintes que ligam no 3253-4000 durante o programa podem fazer pedidos musicais e concorrem a prêmios no final do horário. O especial fica no ar até 25 de maio.
Além do programa às quintas-feiras, diariamente, após 21h30, vão ao ar duas edições do Balada Mix Orloff: dropes com informações sobre os melhores bares e casas noturnas de São Paulo. Os boletins são produzidos pelos jornalistas da Mix FM e também ficam no ar até 25 de maio.
Além do programa às quintas-feiras, diariamente, após 21h30, vão ao ar duas edições do Balada Mix Orloff: dropes com informações sobre os melhores bares e casas noturnas de São Paulo. Os boletins são produzidos pelos jornalistas da Mix FM e também ficam no ar até 25 de maio.
Mix FM sorteia ingressos para filme de Sharon Stone
Neste mês o filme Instinto Selvagem 2, que tem no elenco a atriz Sharon Stone, será lançado pela Buena Vista International. O filme estréia nos cinemas brasileiros dia 21 de abril, mas ouvintes da Rádio Mix vão assistir antes. A Mix vai sortear 15 pares de ingressos para uma sessão especial do filme Instinto Selvagem 2, somente para convidados. Os ganhadores, além de assistirem ao filme antes de todo mundo, ainda participarão de um coquetel VIP depois da sessão. Para concorrer os interessados devem acessar o www.mixfm.com.br e fazer suas inscrições. Os nomes dos ganhadores serão divulgados no próprio site, dia 17 de abril.
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Scalla FM muda de frequência!!!!! (De novo?)
As "rádios que andam" voltam atacar!!!! A partir de 0h desta sexta feira, a Scalla FM, que um dia foi do jornal Diário do Grande ABC, de Santo André, e que já teve até uma filial no interior do país, garante que vai funcionar em 92,5 MHz. Com seus proprietários originais, ela funcionou em 99,3 MHz, durante 9 anos. Posteriormente foi vendida para a Igreja Universal do Reino de Deus. Com a desativação da rádio, o grupo CBS pegou o nome e criou uma nova estação nos moldes da Scalla original, porém sem o charme de outrora. Deste dia em diante a emissora - pobrezinha - vive mudando de dial e de cidade. Não vale a pena nem contar por onde ela passou pois a lista é meio grande.
Resta saber se, daqui em diante, finalmente, os fiéis ouvintes serão respeitados e não terão de ficar caçando a rádio por tudo que é buraco do dial.
Resta saber se, daqui em diante, finalmente, os fiéis ouvintes serão respeitados e não terão de ficar caçando a rádio por tudo que é buraco do dial.
quarta-feira, 12 de abril de 2006
Quem inventou a roda?
Olá!
Em primeiro lugar, mil desculpas por minha ausência nesse blog... é tanta coisa ao mesmo tempo que é difícil arranjar uns minutinhos para postar aqui.
Mas vamos ao assunto do post:
Agora, no Pânico, estão entrevistando o Marcelo D2. E sempre que alguém entrevista o D2, vem aquele papo "inventor da mistura rap e samba".
Gosto do trabalho do D2, desde o Planet Hemp, mas esse papo é furado!!! Muito antes do D2, o rapper paulistano Rapin' Hood já fazia essa mistura. E muito bem feita!
A diferença é que o D2 tem um baita marketing por trás, diferente do Rapin' Hood, que faz seus shows pelas periferias do Brasil e não aparece (ou aparece muito pouco, menos do que deveria) na mídia.
Não sou ouvinte da 105 FM, então não sei se toca Rapin' Hood lá. Sei que nas outras rádios, nunca ouví!
Só para esclarecer.
Em primeiro lugar, mil desculpas por minha ausência nesse blog... é tanta coisa ao mesmo tempo que é difícil arranjar uns minutinhos para postar aqui.
Mas vamos ao assunto do post:
Agora, no Pânico, estão entrevistando o Marcelo D2. E sempre que alguém entrevista o D2, vem aquele papo "inventor da mistura rap e samba".
Gosto do trabalho do D2, desde o Planet Hemp, mas esse papo é furado!!! Muito antes do D2, o rapper paulistano Rapin' Hood já fazia essa mistura. E muito bem feita!
A diferença é que o D2 tem um baita marketing por trás, diferente do Rapin' Hood, que faz seus shows pelas periferias do Brasil e não aparece (ou aparece muito pouco, menos do que deveria) na mídia.
Não sou ouvinte da 105 FM, então não sei se toca Rapin' Hood lá. Sei que nas outras rádios, nunca ouví!
Só para esclarecer.
domingo, 9 de abril de 2006
Música e notícia na Cultura FM
Conheça os apresentadores de Manhã Cultura e Tarde Cultura
Um é a voz padrão da emissora; outro, um jornalista com grande experiência na mídia eletrônica. Alfredo Alves e Fábio Malavoglia são, respectivamente, os apresentadores de Manhã Cultura e Tarde Cultura, duas faixas diárias de música e notícia.
"Tem muita gente por aí que me imagina careca, baixinho e barrigudo", brinca Alves, com sua dicção cristalina, pronúncia impecável e timbre inconfundível, que, em 1.° de abril, completa 26 anos de emissora. O tímido menino de Franca começou a trajetória radiofônica em emissoras do interior do Estado, até cair sob os auspícios de Sérgio Viotti na Rádio Eldorado.
"O Viotti tinha trabalhado durante dez anos na BBC de Londres. Foi o homem mais culto e capaz que conheci na radiofonia brasileira, e me ensinou muita coisa", conta o apresentador. Com a vinda de seu mentor para a Cultura, Alves acabou desembarcando com ele na casa à qual teria seu nome associado até hoje, como sinônimo de excelência.
"Eu sou perseguido pelo que faço. Quando vou pagar a conta em supermercado, já vem a caixa peguntando: 'o senhor é locutor ?' Não me imagino jamais apresentando programas de música popular", diz.
Filho de violinista, Alves chegou a ter aulas de trompa, e tem até hoje especial predileção pelos instrumentos do naipe de metais. "Isso vem de meus tempos de garoto, quando eu assistia aos filmes de pirata com Burt Lancaster, e a trompa sempre tinha um papel de destaque", explica.
Tanto que, pelo tratamento especial dado aos metais, seu compositor favorito é o alemão Paul Hindemith. Uma paixão que ele divide com a música antiga com instrumentos de época, com a cinofilia e com a literatura. Malavoglia, por seu turno, tem um currículo eclético, que já incluiu desde o cargo de responsável pela programação do Sesc Pompéia até postos de chefia no jornalismo do SBT e TV Record, passando por atividades de contador de histórias e prêmios como roteirista de rádio.
Nascido em família italiana, ele só começou a aprender o português aos seis anos de idade, na escola, e era estigmatizado pelos colegas pelo sotaque. "Para mim, aprender a falar português com fluência, com repertório e sem sotaque acabou sendo uma questão de vida ou morte. E, no fim, tudo o que eu fiz na vida dependia sempre desse domínio do idioma. Meu destino foi moldado por minha dificuldade", conta.
Em Tarde Cultura, ele considera seu trabalho como a reunião de esforços de um time, que faz a programação musical e prepara o material que por ele é lido. "O programa de rádio não é feito pelo apresentador sozinho, e eu acho que a harmonia da equipe acaba sendo percebida pelo público", reflete.
"Eu procuro transmitir, com a voz, calor, presença, intimidade. Coloco na voz intenções de carinho, que visam levar alegria e proximidade às pessoas", afirma.
Malavoglia crê ser possível comunicar, pelo rádio, coisas que vão além das palavras do texto dito. "Uma das coisas mais maravilhosas e perigosas da mídia é que ela consegue transmitir o subtexto", conta. "O público percebe esse subtexto, e reage positivamente".
Seu objetivo, diz, é levar os ouvintes a embarcarem consigo na viagem proposta pelos compositores programados ao longo do programa. "Programa e público formam um único fenômeno: somos todos conduzidos a uma viagem musical pelo compositor, que nos conduz pelas esferas etéreas onde ele realiza a sua música", diz.
MANHÃ CULTURA - Música e notícia.
Apresentação: Alfredo Alves. Seg. a sex., às 9h.
TARDE CULTURA - Música e notícia.
Apresentação: Fabio Malavoglia. Seg. a sex., às 15h.
Rádio Cultura FM
Um é a voz padrão da emissora; outro, um jornalista com grande experiência na mídia eletrônica. Alfredo Alves e Fábio Malavoglia são, respectivamente, os apresentadores de Manhã Cultura e Tarde Cultura, duas faixas diárias de música e notícia.
"Tem muita gente por aí que me imagina careca, baixinho e barrigudo", brinca Alves, com sua dicção cristalina, pronúncia impecável e timbre inconfundível, que, em 1.° de abril, completa 26 anos de emissora. O tímido menino de Franca começou a trajetória radiofônica em emissoras do interior do Estado, até cair sob os auspícios de Sérgio Viotti na Rádio Eldorado.
"O Viotti tinha trabalhado durante dez anos na BBC de Londres. Foi o homem mais culto e capaz que conheci na radiofonia brasileira, e me ensinou muita coisa", conta o apresentador. Com a vinda de seu mentor para a Cultura, Alves acabou desembarcando com ele na casa à qual teria seu nome associado até hoje, como sinônimo de excelência.
"Eu sou perseguido pelo que faço. Quando vou pagar a conta em supermercado, já vem a caixa peguntando: 'o senhor é locutor ?' Não me imagino jamais apresentando programas de música popular", diz.
Filho de violinista, Alves chegou a ter aulas de trompa, e tem até hoje especial predileção pelos instrumentos do naipe de metais. "Isso vem de meus tempos de garoto, quando eu assistia aos filmes de pirata com Burt Lancaster, e a trompa sempre tinha um papel de destaque", explica.
Tanto que, pelo tratamento especial dado aos metais, seu compositor favorito é o alemão Paul Hindemith. Uma paixão que ele divide com a música antiga com instrumentos de época, com a cinofilia e com a literatura. Malavoglia, por seu turno, tem um currículo eclético, que já incluiu desde o cargo de responsável pela programação do Sesc Pompéia até postos de chefia no jornalismo do SBT e TV Record, passando por atividades de contador de histórias e prêmios como roteirista de rádio.
Nascido em família italiana, ele só começou a aprender o português aos seis anos de idade, na escola, e era estigmatizado pelos colegas pelo sotaque. "Para mim, aprender a falar português com fluência, com repertório e sem sotaque acabou sendo uma questão de vida ou morte. E, no fim, tudo o que eu fiz na vida dependia sempre desse domínio do idioma. Meu destino foi moldado por minha dificuldade", conta.
Em Tarde Cultura, ele considera seu trabalho como a reunião de esforços de um time, que faz a programação musical e prepara o material que por ele é lido. "O programa de rádio não é feito pelo apresentador sozinho, e eu acho que a harmonia da equipe acaba sendo percebida pelo público", reflete.
"Eu procuro transmitir, com a voz, calor, presença, intimidade. Coloco na voz intenções de carinho, que visam levar alegria e proximidade às pessoas", afirma.
Malavoglia crê ser possível comunicar, pelo rádio, coisas que vão além das palavras do texto dito. "Uma das coisas mais maravilhosas e perigosas da mídia é que ela consegue transmitir o subtexto", conta. "O público percebe esse subtexto, e reage positivamente".
Seu objetivo, diz, é levar os ouvintes a embarcarem consigo na viagem proposta pelos compositores programados ao longo do programa. "Programa e público formam um único fenômeno: somos todos conduzidos a uma viagem musical pelo compositor, que nos conduz pelas esferas etéreas onde ele realiza a sua música", diz.
MANHÃ CULTURA - Música e notícia.
Apresentação: Alfredo Alves. Seg. a sex., às 9h.
TARDE CULTURA - Música e notícia.
Apresentação: Fabio Malavoglia. Seg. a sex., às 15h.
Rádio Cultura FM
Um ano de Estação Cultura
Programa diário de Gioconda Bordon faz aniversário
Uma das mais bem sucedidas atrações na nova programação da Cultura FM está fazendo aniversário. Há um ano, Estação Cultura embala o final de tarde dos paulistanos, em casa, no trabalho ou no trânsito. "Eu acho que o balanço deste período é positivo", opina a apresentadora Gioconda Bordon. "O programa se estabilizou, conquistou uma faixa de audiência, tem seu público e uma cara própria".
Um sinal da consolidação de Estação Cultura são os nomes representativos de diversas áreas que têm vindo ao estúdio, como os jornalistas Otávio Frias Filho e Marcelo Coelho, a escritora Adélia Prado, o economista Roberto Teixeira da Costa, a cineasta Laís Bodansky, o artista plástico Emanoel Araújo, o psicanalista Renato Mezan e a reitora da USP, Suely Vilela. "As pessoas conhecem ao programa e se predispõem a vir", diz Gioconda. Estação Cultura é um mapa da vida cultural da cidade, em que seus principais protagonistas falam, com calma e profundidade, sobre o seu trabalho. As entrevistas são intercaladas com programação musical, com matérias produzidas pelo departamento de jornalismo da Rádio Cultura, e com intervenções da jornalista Heloísa Fischer, que apresenta notícias do meio musical do Rio de Janeiro.
"Normalmente, os produtores culturais do Brasil só tem espaço no rádio para falar de agenda, de eventos pontuais", afirma a apresentadora. "O Estação é o espaço para um diálogo maior deles com o público acontecer. Para que eles possam falar de suas inquietações, de seu processo de criação, etc".
Uma pauta criativa abre espaços para abordagens inusitadas dos temas culturais. Foi o caso, por exemplo, da série de entrevistas com musicistas de orquestras paulistas, nos quais eles falavam das especificidades de seu instrumento. Assim, por exemplo, a russa Liuba Klevtsova, da Osesp, discorreu sobre a harpa, enquanto Maria Angélica Cameron falou da viola e a Tibô Delor coube uma fala sobre o contrabaixo.
Seja qual for o tema, manter um clima ligeiro é uma das principais prioridades de Gioconda enquanto entrevistadora. "Minha preocupação é que o entrevistado se sinta à vontade, para ter uma conversa espontânea com o ouvinte", conta. "Ele não pode se sentir na arena, nem intimidado. Quanto mais relaxado e mais desarmado ele estiver, melhor o programa. O entrevistado natural e espontâneo é garantia de entrevista boa".
ESTAÇÃO CULTURA.
Com Gioconda Bordon. Seg. a sex., às 18h.
Rádio Cultura FM - 103,3 MHz
São Paulo - SP
Uma das mais bem sucedidas atrações na nova programação da Cultura FM está fazendo aniversário. Há um ano, Estação Cultura embala o final de tarde dos paulistanos, em casa, no trabalho ou no trânsito. "Eu acho que o balanço deste período é positivo", opina a apresentadora Gioconda Bordon. "O programa se estabilizou, conquistou uma faixa de audiência, tem seu público e uma cara própria".
Um sinal da consolidação de Estação Cultura são os nomes representativos de diversas áreas que têm vindo ao estúdio, como os jornalistas Otávio Frias Filho e Marcelo Coelho, a escritora Adélia Prado, o economista Roberto Teixeira da Costa, a cineasta Laís Bodansky, o artista plástico Emanoel Araújo, o psicanalista Renato Mezan e a reitora da USP, Suely Vilela. "As pessoas conhecem ao programa e se predispõem a vir", diz Gioconda. Estação Cultura é um mapa da vida cultural da cidade, em que seus principais protagonistas falam, com calma e profundidade, sobre o seu trabalho. As entrevistas são intercaladas com programação musical, com matérias produzidas pelo departamento de jornalismo da Rádio Cultura, e com intervenções da jornalista Heloísa Fischer, que apresenta notícias do meio musical do Rio de Janeiro.
"Normalmente, os produtores culturais do Brasil só tem espaço no rádio para falar de agenda, de eventos pontuais", afirma a apresentadora. "O Estação é o espaço para um diálogo maior deles com o público acontecer. Para que eles possam falar de suas inquietações, de seu processo de criação, etc".
Uma pauta criativa abre espaços para abordagens inusitadas dos temas culturais. Foi o caso, por exemplo, da série de entrevistas com musicistas de orquestras paulistas, nos quais eles falavam das especificidades de seu instrumento. Assim, por exemplo, a russa Liuba Klevtsova, da Osesp, discorreu sobre a harpa, enquanto Maria Angélica Cameron falou da viola e a Tibô Delor coube uma fala sobre o contrabaixo.
Seja qual for o tema, manter um clima ligeiro é uma das principais prioridades de Gioconda enquanto entrevistadora. "Minha preocupação é que o entrevistado se sinta à vontade, para ter uma conversa espontânea com o ouvinte", conta. "Ele não pode se sentir na arena, nem intimidado. Quanto mais relaxado e mais desarmado ele estiver, melhor o programa. O entrevistado natural e espontâneo é garantia de entrevista boa".
ESTAÇÃO CULTURA.
Com Gioconda Bordon. Seg. a sex., às 18h.
Rádio Cultura FM - 103,3 MHz
São Paulo - SP
Letra e Música, com Roberto Carlos
Quero Que Tudo Vá Pro Inferno
Durante muito tempo Roberto Carlos foi o maior vendedor de discos do Brasil.
São mais de 40 anos de vida artística, que passou de raspão pela Bossa Nova, criou um estilo de vida com a Jovem Guarda e acabou por se tornar um grande intérprete de música romântica.
As composições de Roberto Carlos serão analisadas no programa Letra e Música desta semana. O professor Pasquale Cipro Neto comenta obras que até hoje são lembradas pelo público, como "É Proibido Fumar", "Detalhes", "Debaixo dos Caracóis de Seus Cabelos", "Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo" e "Fera Ferida".
Apresentação: Pasquale Cipro Neto Produção: João Antonio Batista
11.04.06 - Terça-feira - 18h00
Reapresentação: 15.04.2006 - Sábado - 14h00
Rádio Cultura AM de São Paulo
http://www.tvcultura.com.br/radioam/
Durante muito tempo Roberto Carlos foi o maior vendedor de discos do Brasil.
São mais de 40 anos de vida artística, que passou de raspão pela Bossa Nova, criou um estilo de vida com a Jovem Guarda e acabou por se tornar um grande intérprete de música romântica.
As composições de Roberto Carlos serão analisadas no programa Letra e Música desta semana. O professor Pasquale Cipro Neto comenta obras que até hoje são lembradas pelo público, como "É Proibido Fumar", "Detalhes", "Debaixo dos Caracóis de Seus Cabelos", "Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo" e "Fera Ferida".
Apresentação: Pasquale Cipro Neto Produção: João Antonio Batista
11.04.06 - Terça-feira - 18h00
Reapresentação: 15.04.2006 - Sábado - 14h00
Rádio Cultura AM de São Paulo
http://www.tvcultura.com.br/radioam/
A Voz Popular, com Marisa Monte
O programa A Voz Popular deste domingo apresenta Marisa Monte, que acaba de lançar dois CDs: Universo ao Meu Redor e Infinito Particular. Neste especial, Luiz Antônio Giron faz uma análise da técnica vocal da cantora, ao comentar registros de todas as fases de sua carreira. Giron mostra a versatilidade de Marisa Monte ao aliar sua refinada voz a um repertório eclético, que conta com o samba tradicional e composições contemporâneas.
A Voz Popular apresenta uma entrevista exclusiva de Marisa Monte, além de depoimentos de Nelson Motta (produtor musical) e Lauro Lisboa Garcia (crítico musical). O programa traz faixas dos novos CDs, gravações consagradas e outras pouco divulgadas pelo rádio.
A Voz Popular mostra a história e o presente da música popular brasileira "escrita" por suas vozes. É uma nova maneira de contar a evolução dos gêneros no Brasil, pois habitualmente ela é mostrada por meio dos compositores. No Brasil, curiosamente, a voz popular recebeu a missão de praticar modificações no jeito de interpretar e até de pensar a música. Basta lembrar dos exemplos de João Gilberto, Carmen Miranda, Mário Reis e Gal Costa para entender o quanto esses artistas provocaram mutações na MPB. O programa mostra que a linha evolutiva de nossa música se deu no fio das vozes. Não é um programa no estilo "esta é a sua vida". Traçamos o percurso das experiências de cada intérprete com depoimentos deles e músicos que fizeram parte de sua carreira, além de especialistas. As vozes contam uma "outra" história.
A Voz Popular
Apresentação, textos e comentários: Luiz Antonio Giron
Produção: Lia Machado Alvim
Domingo, 11h - Reprise, Quinta, 18h
Rádio Cultura AM - 1200 KHz
São Paulo - SP
http://www.tvcultura.com.br/radioam/
A Voz Popular apresenta uma entrevista exclusiva de Marisa Monte, além de depoimentos de Nelson Motta (produtor musical) e Lauro Lisboa Garcia (crítico musical). O programa traz faixas dos novos CDs, gravações consagradas e outras pouco divulgadas pelo rádio.
A Voz Popular mostra a história e o presente da música popular brasileira "escrita" por suas vozes. É uma nova maneira de contar a evolução dos gêneros no Brasil, pois habitualmente ela é mostrada por meio dos compositores. No Brasil, curiosamente, a voz popular recebeu a missão de praticar modificações no jeito de interpretar e até de pensar a música. Basta lembrar dos exemplos de João Gilberto, Carmen Miranda, Mário Reis e Gal Costa para entender o quanto esses artistas provocaram mutações na MPB. O programa mostra que a linha evolutiva de nossa música se deu no fio das vozes. Não é um programa no estilo "esta é a sua vida". Traçamos o percurso das experiências de cada intérprete com depoimentos deles e músicos que fizeram parte de sua carreira, além de especialistas. As vozes contam uma "outra" história.
A Voz Popular
Apresentação, textos e comentários: Luiz Antonio Giron
Produção: Lia Machado Alvim
Domingo, 11h - Reprise, Quinta, 18h
Rádio Cultura AM - 1200 KHz
São Paulo - SP
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sexta-feira, 7 de abril de 2006
Zé Béttio vai para a Rádio Gazeta AM
O comunicador Zé Betio está de mala, cuia e apetrechos de sonoplastia para a Gazeta AM. O comunicador com a voz mais doce do dial AM deixa a Capital AM, onde sempre reinou tranquilamente, para falar em outros microfones. A estréia está prevista para segunda-feira, das 5h às 8h, seu tradicional horário de ajudar as donas de casa a acordar os maridos. "Acorda o gordo! Joga água no gordo!" Zé Bétio tem interesse em trazer seu irmão, Osvaldo Betio, para comandar período noturno na mesma rádio. (Magaly Prado, do UOL)
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Aos poucos, a Gazeta AM volta a ser uma rádio. Que bom!!!!!!
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Atenção: saiba novidades mais recentes sobre o Zé Béttio clicando aqui
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Aos poucos, a Gazeta AM volta a ser uma rádio. Que bom!!!!!!
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Atenção: saiba novidades mais recentes sobre o Zé Béttio clicando aqui
Programa "Agora Vai" estréia na Rádio Nação
É com muita felicidade que anunciamos a estréia do Programa “Agora Vai”, o Programa de Rádio do site www.mp3magazine.com.br!!! A partir de agora, você vai ficar por dentro dos lançamentos, novidades, curiosidades e tudo o que cerca a rica e fascinante cena musical independente brasileira, além, é claro, de ouvir a melhor música do país, totalmente livre de jabás!!!
Toda segunda-feira, às 22h, o programa será transmitido pela Rádio Nação, de Recife-PE, no endereço http://www.radionacao.cjb.net , com reprises às quartas-feiras – 19h; sextas-feiras – 18h; e domingos – 15h. Estréia nesta segunda, 10 de abril, às 22h! Vai perder???
Agora Vai! – O mundo do independente, independente do mundo!
http://www.radionacao.cjb.netsegunda – 22h;
quarta – 19h;
sexta – 18h;
domingo – 15h.
www.mp3magazine.com.br
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É bom saber que não estamos sozinhos na história e na consolidação das webradios. Sejam Bemvindos pessoal do MP3 Magazine e a turma da Rádio Nação Online, de Recife.
Toda segunda-feira, às 22h, o programa será transmitido pela Rádio Nação, de Recife-PE, no endereço http://www.radionacao.cjb.net , com reprises às quartas-feiras – 19h; sextas-feiras – 18h; e domingos – 15h. Estréia nesta segunda, 10 de abril, às 22h! Vai perder???
Agora Vai! – O mundo do independente, independente do mundo!
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É bom saber que não estamos sozinhos na história e na consolidação das webradios. Sejam Bemvindos pessoal do MP3 Magazine e a turma da Rádio Nação Online, de Recife.
quinta-feira, 6 de abril de 2006
Rádio Eldorado FM leva fãs ao show do Jack Johnson
A Rádio Eldorado FM (92,9), em parceria com a revista Trip, lança a promoção “O que tem de especial na música do cantor havaiano Jack Johnson?”. O autor da melhor resposta ganhará dois ingressos para o show do músico no Brasil, que acontece nesta próxima sexta-feira, dia 7, no Anhembi, em São Paulo. O vencedor poderá também acompanhar a abertura do espetáculo, a partir das 20h15, com a banda ALO, e ganhará uma assinatura anual das revistas Trip e Tpm. Para participar da promoção, basta acessar o site www.trip.com.br , ler o regulamento e responder a pergunta.
Primeiro a Cidade. Depois a 89
Prezado Editor,
Primeiro a Cidade, depois a 89... As tais "rádios rock" estão se dizimando. Vale lembrar, também, que a última remanescente das autênticas rádios de rock originais, a Ipanema FM (as outras, como sabemos, eram Estação Primeira, 97 e a nossa célebre Flu) prioriza o ecletismo "descolado", ou seja, uma espécie de "alternativo de fachada", mais pro lado fashion. A Ipanema ultimamente toca reggae, hip-hop, techno, algum medalhão do rock, e, pasme, FUNK CARIOCA!! Tem até um nome gaúcho do "pancadão", uma tal de Tigrinha.
Quanto às rádios da segunda divisão como a 89 FM (que já chegou a ser uma Fluminense FM sem neurônios, um simpático vitrolão roqueiro que durou só até 1988), e seguidoras como a Cidade, só elas, consideradas "perseverantes", para assustar o pessoal. Na verdade, elas já não tinham o apoio de roqueiros autênticos faz muito tempo, e isso é crucial. De que adianta os jovens se acharem "os verdadeiros roqueiros" renegando a história do rock? Produtores da Cidade chegaram a espinafrar os clássicos do rock. Com esse rompimento, não dava para posar de "rádio rock" tocando figuras inofensivas tipo Avril Lavigne, Lenny Kravitz, Linkin Park e Guns N'Roses, curtidos até pelos ouvintes xiitas da Jovem Pan 2.
Essa fuga dos roqueiros autênticos, sejam os clássicos, sejam os da linha pós-punk (que é a formação minha e sua, que, adolescentes, curtimos o rock dos anos 80), sejam os bangers. Situações cômicas como a Rádio Cidade patrocinando bandas que seus produtores odeiam e cujos fãs odeiam a rádio eram comuns. Essa falta de entrosamento, aliás, muito pelo contrário, esse conflito entre os "roqueiros farofa" da 89 e Cidade e os roqueiros autênticos, em que pese a irritabilidade profunda dos primeiros, não conseguiu convencer o mercado. E por isso mesmo as ditas "rádios rock", que sempre tocavam algum pop na programação - ninguém se esqueça que o forte da Rádio Cidade durante muitos anos nem eram os australianos nem o metal, mas o pop ameno da linha de Cidade Negra, Skank e Pato Fu - , estão preferindo essa linha, numa época em que o rótulo de "vanguarda", segundo a grande mídia, está aparentemente associado a ritmos como o "funk carioca". E com os alternativos preferindo as gravações de MP3 na Internet, o radialismo rock ficou isolado no seu público pós-anos 90.
Ressurge a BIZZ, recolocando as informações musicais no lugar - no intuito de reverter a rejeição dos jovens aos referenciais pré-anos 90 - , que já reflete também na nova programação da MTV, e aí as "rádios rock" sofrem um verdadeiro colapso. Isso é sintomático. Elas queriam ser pop sem ser POP, e caíram em muitas contradições. O fim da programação roqueira da 89 FM e o exílio da Rádio Cidade na web, por isso mesmo, se tornam fatos mais dolorosos do que o fim da Fluminense FM ou da 97 Rock. Se bem que os danos são bem menores: tudo que a Rádio Cidade tocava de rock se compra com preço relativamente barato em qualquer loja de discos. Não havia raridade alguma. Já o que a Fluminense FM tocava chega até mesmo a faltar nos sebos, e, em certos casos (bandas como Weather Prophets, Rose Of Avalanche, Big Dish e as fitas-demo das bandas nacionais) nem chegaram a dar as caras sequer nas lojas de discos alternativas mais avançadas. Fica dado o recado. Abraço. (Alexandre Figueiredo, do Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro)
Primeiro a Cidade, depois a 89... As tais "rádios rock" estão se dizimando. Vale lembrar, também, que a última remanescente das autênticas rádios de rock originais, a Ipanema FM (as outras, como sabemos, eram Estação Primeira, 97 e a nossa célebre Flu) prioriza o ecletismo "descolado", ou seja, uma espécie de "alternativo de fachada", mais pro lado fashion. A Ipanema ultimamente toca reggae, hip-hop, techno, algum medalhão do rock, e, pasme, FUNK CARIOCA!! Tem até um nome gaúcho do "pancadão", uma tal de Tigrinha.
Quanto às rádios da segunda divisão como a 89 FM (que já chegou a ser uma Fluminense FM sem neurônios, um simpático vitrolão roqueiro que durou só até 1988), e seguidoras como a Cidade, só elas, consideradas "perseverantes", para assustar o pessoal. Na verdade, elas já não tinham o apoio de roqueiros autênticos faz muito tempo, e isso é crucial. De que adianta os jovens se acharem "os verdadeiros roqueiros" renegando a história do rock? Produtores da Cidade chegaram a espinafrar os clássicos do rock. Com esse rompimento, não dava para posar de "rádio rock" tocando figuras inofensivas tipo Avril Lavigne, Lenny Kravitz, Linkin Park e Guns N'Roses, curtidos até pelos ouvintes xiitas da Jovem Pan 2.
Essa fuga dos roqueiros autênticos, sejam os clássicos, sejam os da linha pós-punk (que é a formação minha e sua, que, adolescentes, curtimos o rock dos anos 80), sejam os bangers. Situações cômicas como a Rádio Cidade patrocinando bandas que seus produtores odeiam e cujos fãs odeiam a rádio eram comuns. Essa falta de entrosamento, aliás, muito pelo contrário, esse conflito entre os "roqueiros farofa" da 89 e Cidade e os roqueiros autênticos, em que pese a irritabilidade profunda dos primeiros, não conseguiu convencer o mercado. E por isso mesmo as ditas "rádios rock", que sempre tocavam algum pop na programação - ninguém se esqueça que o forte da Rádio Cidade durante muitos anos nem eram os australianos nem o metal, mas o pop ameno da linha de Cidade Negra, Skank e Pato Fu - , estão preferindo essa linha, numa época em que o rótulo de "vanguarda", segundo a grande mídia, está aparentemente associado a ritmos como o "funk carioca". E com os alternativos preferindo as gravações de MP3 na Internet, o radialismo rock ficou isolado no seu público pós-anos 90.
Ressurge a BIZZ, recolocando as informações musicais no lugar - no intuito de reverter a rejeição dos jovens aos referenciais pré-anos 90 - , que já reflete também na nova programação da MTV, e aí as "rádios rock" sofrem um verdadeiro colapso. Isso é sintomático. Elas queriam ser pop sem ser POP, e caíram em muitas contradições. O fim da programação roqueira da 89 FM e o exílio da Rádio Cidade na web, por isso mesmo, se tornam fatos mais dolorosos do que o fim da Fluminense FM ou da 97 Rock. Se bem que os danos são bem menores: tudo que a Rádio Cidade tocava de rock se compra com preço relativamente barato em qualquer loja de discos. Não havia raridade alguma. Já o que a Fluminense FM tocava chega até mesmo a faltar nos sebos, e, em certos casos (bandas como Weather Prophets, Rose Of Avalanche, Big Dish e as fitas-demo das bandas nacionais) nem chegaram a dar as caras sequer nas lojas de discos alternativas mais avançadas. Fica dado o recado. Abraço. (Alexandre Figueiredo, do Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro)
quarta-feira, 5 de abril de 2006
Rádio quer mudar horário da Voz do Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), se encontrou com representantes de emissoras de rádio nesta segunda, dia 03, em São Paulo, para discutir a flexibilização do horário de transmissão da Voz do Brasil. "O programa cumpriu um papel importante, de informar a população sobre fatos de interesse dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mas hoje os três poderes dispõe de outros meios, como canais de televisão, rádios e jornais", lembrou Rebelo, que participou de almoço oferecido pela Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), com apoio da Associação das Emissoras Paulistas de Rádio e Televisão (Aesp).
Os radiodifusores esperam, desta vez, conseguir que seja aprovada uma nova regra, segundo a qual as emissoras teriam liberdade para transmitir a Voz do Brasil entre as 19h e 24h, e não mais obrigatoriamente às 19h. Atualmente, cerca de 50 rádios em todo o Brasil transmitem o programa em outros horários, amparadas por liminares judiciais. No Congresso Nacional tramitam nada menos que 62 projetos sobre esse tema. Eles foram anexados ao PL 595/ 2003, que trata exatamente da flexibilização do horário do programa, e cujo parecer do relator, deputado José Rocha (PFL-BA) é favorável à proposta.
O presidente da Abert, José Inácio Pizani, lembra que esta é uma demanda antiga dos radiodifusores. "Queremos corrigir essa decisão autoritária que nos tira a liberdade de transmitir o programa no melhor horário para cada emissora", afirma. A entidade estima que a obrigatoriedade da transmissão da Voz do Brasil entre 19h e 20h represente para o setor a perda de um potencial de faturamento de R$ 175 milhões/ano.
Os radiodifusores esperam, desta vez, conseguir que seja aprovada uma nova regra, segundo a qual as emissoras teriam liberdade para transmitir a Voz do Brasil entre as 19h e 24h, e não mais obrigatoriamente às 19h. Atualmente, cerca de 50 rádios em todo o Brasil transmitem o programa em outros horários, amparadas por liminares judiciais. No Congresso Nacional tramitam nada menos que 62 projetos sobre esse tema. Eles foram anexados ao PL 595/ 2003, que trata exatamente da flexibilização do horário do programa, e cujo parecer do relator, deputado José Rocha (PFL-BA) é favorável à proposta.
O presidente da Abert, José Inácio Pizani, lembra que esta é uma demanda antiga dos radiodifusores. "Queremos corrigir essa decisão autoritária que nos tira a liberdade de transmitir o programa no melhor horário para cada emissora", afirma. A entidade estima que a obrigatoriedade da transmissão da Voz do Brasil entre 19h e 20h represente para o setor a perda de um potencial de faturamento de R$ 175 milhões/ano.
terça-feira, 4 de abril de 2006
"Café Brasil" debate o "ser brasileiro"
O programa Café Brasil do dia 7 de abril, abordará temas relacionados ao nacionalismo. A proposta é provocar o ouvinte a refletir sobre as questões do "ser brasileiro" e do amor à pátria. Exemplo de brasileiros que conseguem fazer acontecer, mesmo sem disporem das condições oferecidas pelo "primeiro-mundo" integram o Café Brasil desta sexta-feira. O fundo musical fica por conta de Elis Regina, Novos Baianos e Os Incríveis. Rádio Mundial FM, 95,7 KHz, sexta-feira, 19h30 às 20h. www.lucianopires.com.br.
Programa Café Brasil
O programa Café Brasil, do jornalista Luciano Pires, tem como objetivo levar ao ouvinte informações e músicas diferentes das produzidas para o consumo em massa. Assim, em cada edição, Luciano busca colocar no ar textos que mexam com a cabeça do brasileiro com assuntos do brasileiro com assuntos polêmicos, diversificados e de interesse público. Além de grandes nomes da MPB, cantores que têm talento, mas não conseguem alavancar seus CD’s por não se enquadrarem no padrão de consumo, têm espaço garantido do programa.
Programa Café Brasil
O programa Café Brasil, do jornalista Luciano Pires, tem como objetivo levar ao ouvinte informações e músicas diferentes das produzidas para o consumo em massa. Assim, em cada edição, Luciano busca colocar no ar textos que mexam com a cabeça do brasileiro com assuntos do brasileiro com assuntos polêmicos, diversificados e de interesse público. Além de grandes nomes da MPB, cantores que têm talento, mas não conseguem alavancar seus CD’s por não se enquadrarem no padrão de consumo, têm espaço garantido do programa.
APCA lança livro de 50 anos de arte brasileira
Além de entregar o troféu ao melhores de 2005, a APCA lança na noite do dia 4 de abril, no Teatro Municipal de São Paulo, o livro APCA 50 Anos de Arte Brasileira que resgata a história da entidade e todas as premiações.
Com 168 páginas, editado em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o livro é fruto de um árduo trabalho de pesquisa. O registro histórico do mais prestigiado prêmio brasileiro reúne mais 2.500 premiados, entre artistas, companhias, produtores, curadores, além de relacionar todos os jornalistas que os distinguiram.
Criada por jornalistas de São Paulo com o objetivo de defender a manifestação artístico-cultural brasileira, a APCA começou a dar prêmios aos melhores do teatro, em 1956, mas havia sido criada cinco anos antes. Fundada por oito críticos liderados por Nicanor Miranda, a Associação Brasileira de Críticos de Teatrais, seção São Paulo, no dia 31 de agosto de 1951, tornou-se Associação Paulista de Críticos Teatrais na gestão de seu segundo presidente, Décio de Almeida Prado, em abril de 1956. Em 1972, a entidade abriu sua atuação e passou a abranger, além de teatro e música erudita (incorporada em 1959), artes visuais, cinema, literatura, música popular e televisão. Depois entraram dança, teatro infantil e rádio.
O livro vai custar R$ 40,00. Mais informações contato@apca.org.br
Com 168 páginas, editado em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o livro é fruto de um árduo trabalho de pesquisa. O registro histórico do mais prestigiado prêmio brasileiro reúne mais 2.500 premiados, entre artistas, companhias, produtores, curadores, além de relacionar todos os jornalistas que os distinguiram.
Criada por jornalistas de São Paulo com o objetivo de defender a manifestação artístico-cultural brasileira, a APCA começou a dar prêmios aos melhores do teatro, em 1956, mas havia sido criada cinco anos antes. Fundada por oito críticos liderados por Nicanor Miranda, a Associação Brasileira de Críticos de Teatrais, seção São Paulo, no dia 31 de agosto de 1951, tornou-se Associação Paulista de Críticos Teatrais na gestão de seu segundo presidente, Décio de Almeida Prado, em abril de 1956. Em 1972, a entidade abriu sua atuação e passou a abranger, além de teatro e música erudita (incorporada em 1959), artes visuais, cinema, literatura, música popular e televisão. Depois entraram dança, teatro infantil e rádio.
O livro vai custar R$ 40,00. Mais informações contato@apca.org.br
APCA premia programas da Rádio Eldorado
Os programas Boletim Chic e Trip Eldorado, da Rádio Eldorado, receberão o Prêmio Melhores de 2005 da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), no próximo dia 4 de abril, a partir das 19h30. O evento será realizado no Teatro Municipal de São Paulo.
O Boletim Chic, apresentado pela consultora de moda Gloria Kalil, traz dicas de moda e comportamento, e receberá a premiação na categoria “revelação”. Pela Eldorado AM (700 kHz), ele é transmitido durante o programa Panorama Eldorado, de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h, e aos sábados, das 10h às 11h; no Jornal Eldorado 1ª Edição, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 6h às 9h30; e também no Jornal Eldorado 2ª Edição, de segunda à sexta-feira, das 17h às 20h. Já pela Eldorado FM (92,9), o Boletim Chic é veiculado às segundas, quartas e sextas-feiras no “Trilhas e Tons”, que vai ao ar das 17h às 20h.
Já o Trip Eldorado, comandado pelo editor da revista Trip, Paulo Lima, conquistou o reconhecimento na categoria “variedades”. O programa é recheado de entrevistas, informações e música de primeiríssima qualidade, com apresentação às sextas-feiras, das 20h às 21h, pela Rádio Eldorado FM (92,9).
O Boletim Chic, apresentado pela consultora de moda Gloria Kalil, traz dicas de moda e comportamento, e receberá a premiação na categoria “revelação”. Pela Eldorado AM (700 kHz), ele é transmitido durante o programa Panorama Eldorado, de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h, e aos sábados, das 10h às 11h; no Jornal Eldorado 1ª Edição, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 6h às 9h30; e também no Jornal Eldorado 2ª Edição, de segunda à sexta-feira, das 17h às 20h. Já pela Eldorado FM (92,9), o Boletim Chic é veiculado às segundas, quartas e sextas-feiras no “Trilhas e Tons”, que vai ao ar das 17h às 20h.
Já o Trip Eldorado, comandado pelo editor da revista Trip, Paulo Lima, conquistou o reconhecimento na categoria “variedades”. O programa é recheado de entrevistas, informações e música de primeiríssima qualidade, com apresentação às sextas-feiras, das 20h às 21h, pela Rádio Eldorado FM (92,9).
Ricardo Noblat estréia na Rádio Eldorado AM
O jornalista Ricardo Noblat estréia na Rádio Eldorado AM para fortalecer ainda mais o quadro de colunistas da emissora. A partir desta terça-feira, dia 4, os ouvintes poderão acompanhar os informativos diários do Noblat durante o Jornal Eldorado 1ª edição, que vai ao ar de segunda a sábado, das 6h às 10h, na Eldorado AM (700 kHz). O programa é apresentado por Caio Camargo e Jorge Luís, com comentários de José Márcio Mendonça, e retransmitido na Eldorado FM (92,9MHz) de segunda a sábado, das 6h às 9h30.
Trio Mocotó na Pan
Está rolando agora o bate papo do Trio Mocotó com o pessoal do Pânico, na Jovem Pan!
Se você perdeu essa, acesse www.programakizumba.net e ouça a entrevista com o trio na Rádio Fenix.
Se você perdeu essa, acesse www.programakizumba.net e ouça a entrevista com o trio na Rádio Fenix.
Mudanças à vista na Band? Hummmm......
Este blog apurou que a diretoria da Band FM estaria insatisfeita com os índices de audiência da emissora. Segundo fontes próximas ao staff da estação, a rádio teria perdido o segundo lugar e agora estaria na sexta colocação, segundo as pesquisas. Comenta-se ainda que poderá haver uma mudança radical de formato na programação, uma vez que a Nativa FM, que agora pertence ao Grupo Bandeirantes de Comunicação, seria sua principal concorrente, o que nao é vantagem para nenhuma das duas. É aguardar para ver o que acontece. E, cá pra nós, não creio que haja algum interesse do grupo manter uma emissora que "perde" o público para outra no mesmo segmento. Não na mesma corporação.
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