Quem não quiser acompanhar o Oscar olhando para a tela da TV pode sintonizar a Rádio Bandeirantes, que contará com uma equipe super competente na cobertura da premiação.
Com a apresentação de Luciano Dorin, a transmissão terá os comentários de Rubens Ewald Filho e reportagens de Márcio Tadeu e Silvânia Alves.
E vamos torcer pelos filmes brasileiros que estão concorrendo!
domingo, 29 de fevereiro de 2004
Bastidores de uma transmissão de futebol
Quem quiser saber como são os bastidores de uma transmissão de jogos de futebol no rádio é só dá uma olhada no site do nosso amigo Marcelo dos Santos, que você poderá ver a equipe de Esportes da Rádio Record de são Paulo em ação, com direito a fotos do grande Fiori Gigliottie e do Marcelo, claro. Confira:
http://www.marcelodsantos.hpg.ig.com.br/page2.htm
http://www.marcelodsantos.hpg.ig.com.br/page2.htm
Jovem Pan tira "Get up" do ar
A Radio Jovem Pan 2 está promovendo alterações na sua programação e já neste domingo não entrou no ar o programa Get’up deixando a grade da emissora. Outra novidade é que a partir do dia 1º de março, Segunda-feira, entrará o programa “Jurassic Pan” em rede nacional com o melhor da música dos anos 80 e 90. O programa será veiculado de domingo a quinta a partir de meia noite. (Planeta Rádio)
É, o Get Up é mais um bom programa de rádio que, infelizmente, vai pro saco. Taí uma boa sugestão para a Transamérica Pop aproveitar e preencher a área da Black Music, já que era um programa exibido em rede. Que tal, hein?
É, o Get Up é mais um bom programa de rádio que, infelizmente, vai pro saco. Taí uma boa sugestão para a Transamérica Pop aproveitar e preencher a área da Black Music, já que era um programa exibido em rede. Que tal, hein?
A audiência das FMs cariocas
Em dezembro de 2.003, todos os dia, das 5h às 0h
01 - FM O Dia, 210.265
02 - Rede Melodia, 141.219
03 - 98 FM, 137.797
04 - 93 FM, 94.742
05 - Nativa, 93.118
06 - JB FM, 54.346
07 - Jovem Pan FM, 44.189
08 - Cidade, 43.702
09 - Antena 1, 34.724
10 - Outras emissoras 69.817
Fonte: Planeta Rádio
01 - FM O Dia, 210.265
02 - Rede Melodia, 141.219
03 - 98 FM, 137.797
04 - 93 FM, 94.742
05 - Nativa, 93.118
06 - JB FM, 54.346
07 - Jovem Pan FM, 44.189
08 - Cidade, 43.702
09 - Antena 1, 34.724
10 - Outras emissoras 69.817
Fonte: Planeta Rádio
Band FM ganha nova afiliada
Band FM cresce novamente
Por Daniel Stark, do Planeta Rádio, de Curitiba
A emissora popular da Rede Bandeirantes, a Band FM, sofreu um crescimento na lista de afiliadas nos últimos meses. A Band FM voltou para Maringá, no norte paranaense, mas em nova freqüência. A emissora ocupa os 103.1 MHz da região. A concessão não é de Maringá mas sim de uma cidade vizinha, com isso o dial da cidade tornou-se maior. Outro alvo da Band FM foi a cidade de Primavera do Leste, no Mato Grosso. A freqüência que a Band ocupa na cidade é 97.5 MHz.
Em breve a emissora voltará a crescer no interior de São Paulo, Estado que possuí atualmente 10 emissoras da Band FM. A décima primeira será na cidade de Lins, importante região próxima às cidades de Marília, Bauru e Araçatuba.
Por Daniel Stark, do Planeta Rádio, de Curitiba
A emissora popular da Rede Bandeirantes, a Band FM, sofreu um crescimento na lista de afiliadas nos últimos meses. A Band FM voltou para Maringá, no norte paranaense, mas em nova freqüência. A emissora ocupa os 103.1 MHz da região. A concessão não é de Maringá mas sim de uma cidade vizinha, com isso o dial da cidade tornou-se maior. Outro alvo da Band FM foi a cidade de Primavera do Leste, no Mato Grosso. A freqüência que a Band ocupa na cidade é 97.5 MHz.
Em breve a emissora voltará a crescer no interior de São Paulo, Estado que possuí atualmente 10 emissoras da Band FM. A décima primeira será na cidade de Lins, importante região próxima às cidades de Marília, Bauru e Araçatuba.
SENAC abre vagas para o curso de locução comercial
Com carga horária de 60 horas, o curso abordará em aulas teóricas e práticas, tópicos como: mercado da locução comercial e a negociação de valores; estilos de locução existentes; exercícios práticos com textos comerciais já veiculados no Rádio e na TV e análise de textos comerciais e leitura, entre outros temas.
O curso será de 26 de abril a 14 de maio, com aulas de segunda à sexta, das 09 as 13hs. Para se inscrever é necessário possuir DRT (registro profissional).
Mais informações no telefone: (11) 3866-2500. (Blog Radiomania)
O curso será de 26 de abril a 14 de maio, com aulas de segunda à sexta, das 09 as 13hs. Para se inscrever é necessário possuir DRT (registro profissional).
Mais informações no telefone: (11) 3866-2500. (Blog Radiomania)
O dia em que a Rádio Cidade e a JB FM quase pegaram fogo
Marcelo Delfino, do Rio de Janeiro
O incêndio que destruiu os andares mais altos do prédio da Eletrobrás, na esquina das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no centro do Rio, provocou uma alteração forçada na rotina das rádios JB FM 99,7 e Cidade FM 102,9.
O agravamento do incêndio, iniciado na madrugada do último dia 26 (quinta-feira), obrigou a evacuação de todos os prédios vizinhos. Inclusive o prédio onde estão as sedes das duas rádios, na Av. Presidente Vargas, 435. Colado à esquerda do da Eletrobrás.
As equipes das duas rádios tiveram que colocar no ar programações de emergência, a serem geradas nas casas dos transmissores, no morro do Sumaré. A programação emergencial da Cidade começou logo de manhã cedo. Já a programação normal da JB seguiu no "piloto automático", até as 9h, quando a programação do computador da sede acabou. A partir desta hora, entrou no ar a de emergência, do Sumaré.
As programações de emergência da JB e da Cidade tinham apenas as músicas e todas as vinhetas. Nenhum comercial, chamada, locução ou promoção. O locutor Rhodes, da Cidade, foi talvez o único que subiu até a casa do Sumaré, para apresentar a programação da 102,9, até as 20h. Sem nenhuma possibilidade de comunicação telefônica com os ouvintes.
Falhas comuns às duas rádios: as transmissões de ambas, a partir do Sumaré, apresentaram baixo nível de áudio e tinham um som de menos qualidade. As rádios ainda ficavam mudas diversas vezes, quando os respectivos computadores do Sumaré falhavam. Foi somente no dia seguinte, sexta-feira, que os prédios vizinhos ao da Eletrobrás foram liberados para os funcionários. E somente aqui, as rádios JB e Cidade voltaram com as suas programações normais.
As sedes da JB FM e da Cidade foram transferidas para o atual endereço quando o Grupo JB desocupou a sede da Av. Brasil, 500. O jornal, a Agência JB e o JB Online foram para um prédio na Av. Rio Branco. Como as rádios não podiam gerar programação no mesmo prédio (há obstáculos entre ele e o Sumaré), elas se instalaram no prédio vizinho ao da Eletrobrás.
O incêndio que destruiu os andares mais altos do prédio da Eletrobrás, na esquina das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no centro do Rio, provocou uma alteração forçada na rotina das rádios JB FM 99,7 e Cidade FM 102,9.
O agravamento do incêndio, iniciado na madrugada do último dia 26 (quinta-feira), obrigou a evacuação de todos os prédios vizinhos. Inclusive o prédio onde estão as sedes das duas rádios, na Av. Presidente Vargas, 435. Colado à esquerda do da Eletrobrás.
As equipes das duas rádios tiveram que colocar no ar programações de emergência, a serem geradas nas casas dos transmissores, no morro do Sumaré. A programação emergencial da Cidade começou logo de manhã cedo. Já a programação normal da JB seguiu no "piloto automático", até as 9h, quando a programação do computador da sede acabou. A partir desta hora, entrou no ar a de emergência, do Sumaré.
As programações de emergência da JB e da Cidade tinham apenas as músicas e todas as vinhetas. Nenhum comercial, chamada, locução ou promoção. O locutor Rhodes, da Cidade, foi talvez o único que subiu até a casa do Sumaré, para apresentar a programação da 102,9, até as 20h. Sem nenhuma possibilidade de comunicação telefônica com os ouvintes.
Falhas comuns às duas rádios: as transmissões de ambas, a partir do Sumaré, apresentaram baixo nível de áudio e tinham um som de menos qualidade. As rádios ainda ficavam mudas diversas vezes, quando os respectivos computadores do Sumaré falhavam. Foi somente no dia seguinte, sexta-feira, que os prédios vizinhos ao da Eletrobrás foram liberados para os funcionários. E somente aqui, as rádios JB e Cidade voltaram com as suas programações normais.
As sedes da JB FM e da Cidade foram transferidas para o atual endereço quando o Grupo JB desocupou a sede da Av. Brasil, 500. O jornal, a Agência JB e o JB Online foram para um prédio na Av. Rio Branco. Como as rádios não podiam gerar programação no mesmo prédio (há obstáculos entre ele e o Sumaré), elas se instalaram no prédio vizinho ao da Eletrobrás.
Nokkia Trends patrocina Onda Urbana
Até que enfim, um publicitário teve a brilhante idéia de apostar no programa Onda Urbana, da Rádio Sucesso. A atração conta agora com o patrocínio do Nokkia Trends, um evento que será realizado no próximo mês e que também tem a marca publicitária da Nokkia. É o anúncio certo no programa certo, certo, mano?
Por falar em mano, será que alguém se inetressou em anunciar nos programas noturnos da 105 FM? E já que o assunto é "reclame", que tal a Poá, ou a Indaiá ou a Crystal servirem "água pura da bica" todas as noites, após a Voz do Brasil, para os ouvintes de Juca Kfouri, Vitor Birne e companhia, na CBN, hein?
Por falar em mano, será que alguém se inetressou em anunciar nos programas noturnos da 105 FM? E já que o assunto é "reclame", que tal a Poá, ou a Indaiá ou a Crystal servirem "água pura da bica" todas as noites, após a Voz do Brasil, para os ouvintes de Juca Kfouri, Vitor Birne e companhia, na CBN, hein?
Rádio romena desatca solaidariedade dos ouvintes
RÁDIO ROMÊNIA DESTACA SOLIDARIEDADE DOS OUVINTES
Por Célio Romais, de Porto Alegre
O programa Correio dos Ouvintes, da Seção de Língua Portuguesa da Rádio Romênia Internacional tem pouco mais de cinco minutos de duração. Entretanto, a edição de 26 de fevereiro ficou no ar cerca de 30 minutos. Motivo: o grande volume de mensagens eletrônicas que a estação romena recebeu, nos últimos dias, pedindo a manutenção da programação em português. A direção da emissora anunciou que a RRI vai deixar de emitir, no nosso idioma, em abril. Lucian Popescu, que geralmente apresenta o espaço sozinho, dividiu os microfones com outra colega.
Os apresentadores informaram, inicialmente, que estariam dando prioridade para os votos de protestos, solidariedade e amizade dos ouvintes. Em seguida, apresentaram o manifesto do DX Clube do Brasil e a lista de pessoas que assinaram o documento. Foram cerca de 50 mensagens, do Brasil, Portugal, Japão, Colômbia e México. Os apresentadores informaram que a lista do DXCB foi assinada, ainda, pelo Dr. Carlos Augusto de Oliveira, da Embaixada do Brasil na Romênia.
Alguns colegas dexistas e radioescutas escreveram textos emocionantes que foram lidos na íntegra. O fundador do DXCB, Samuel Cássio Martins, de São Carlos (SP), afirmou que os programas da Rádio Romênia são importante fonte de cultura e informação daquela nação. Por sua vez, o jornalista e radialista Guilherme Korte, que trabalhou na Seção de Língua Portuguesa da Rádio Internacional da China, escreveu que a emissora é um elo de ligação entre o Brasil e a Romênia, numa época em que as duas nações aprofundam intercâmbios. De Portugal, Fernando de Souza Ribeiro destacou a importância da Rádio Romênia para seus compatriotas. Segundo ele, muitos romenos vivem em Portugal. Assim, os portugueses têm interesse em saber como é a Romênia, seus costumes e tradições.
Uma nova rodada de respostas está prevista para o sábado, dia 28 de fevereiro, dentro do espaço Estúdio dos Ouvintes. As emissões da Rádio Romênia, em português, ocorrem no seguinte esquema: das 21h às 21h56min, no horário oficial de Brasília (das 0000 às 0056 UTC), pelas freqüências de 9665, 11830, 11875 e 15250 kHz. Também 18h30min e 18h56min, no horário oficial de Brasília (das 2130 às 2156 UTC), em 9655, 11725, 11940 e 15285 kHz. Na Internet: www.rri.ro.
Você que ainda não participou pode buscar o manifesto do DX Clube do Brasil no sítio do colega português António Silva, em http://aminharadio.com, assiná-lo, e remeter para os endereços eletrônicos port@rri.ro e rri@rri.ro. Não esqueça também de passar para seus amigos! (Jorn. Célio Romais, da equipe de Coordenação do DX Clube do Brasil).
Por Célio Romais, de Porto Alegre
O programa Correio dos Ouvintes, da Seção de Língua Portuguesa da Rádio Romênia Internacional tem pouco mais de cinco minutos de duração. Entretanto, a edição de 26 de fevereiro ficou no ar cerca de 30 minutos. Motivo: o grande volume de mensagens eletrônicas que a estação romena recebeu, nos últimos dias, pedindo a manutenção da programação em português. A direção da emissora anunciou que a RRI vai deixar de emitir, no nosso idioma, em abril. Lucian Popescu, que geralmente apresenta o espaço sozinho, dividiu os microfones com outra colega.
Os apresentadores informaram, inicialmente, que estariam dando prioridade para os votos de protestos, solidariedade e amizade dos ouvintes. Em seguida, apresentaram o manifesto do DX Clube do Brasil e a lista de pessoas que assinaram o documento. Foram cerca de 50 mensagens, do Brasil, Portugal, Japão, Colômbia e México. Os apresentadores informaram que a lista do DXCB foi assinada, ainda, pelo Dr. Carlos Augusto de Oliveira, da Embaixada do Brasil na Romênia.
Alguns colegas dexistas e radioescutas escreveram textos emocionantes que foram lidos na íntegra. O fundador do DXCB, Samuel Cássio Martins, de São Carlos (SP), afirmou que os programas da Rádio Romênia são importante fonte de cultura e informação daquela nação. Por sua vez, o jornalista e radialista Guilherme Korte, que trabalhou na Seção de Língua Portuguesa da Rádio Internacional da China, escreveu que a emissora é um elo de ligação entre o Brasil e a Romênia, numa época em que as duas nações aprofundam intercâmbios. De Portugal, Fernando de Souza Ribeiro destacou a importância da Rádio Romênia para seus compatriotas. Segundo ele, muitos romenos vivem em Portugal. Assim, os portugueses têm interesse em saber como é a Romênia, seus costumes e tradições.
Uma nova rodada de respostas está prevista para o sábado, dia 28 de fevereiro, dentro do espaço Estúdio dos Ouvintes. As emissões da Rádio Romênia, em português, ocorrem no seguinte esquema: das 21h às 21h56min, no horário oficial de Brasília (das 0000 às 0056 UTC), pelas freqüências de 9665, 11830, 11875 e 15250 kHz. Também 18h30min e 18h56min, no horário oficial de Brasília (das 2130 às 2156 UTC), em 9655, 11725, 11940 e 15285 kHz. Na Internet: www.rri.ro.
Você que ainda não participou pode buscar o manifesto do DX Clube do Brasil no sítio do colega português António Silva, em http://aminharadio.com, assiná-lo, e remeter para os endereços eletrônicos port@rri.ro e rri@rri.ro. Não esqueça também de passar para seus amigos! (Jorn. Célio Romais, da equipe de Coordenação do DX Clube do Brasil).
FM O DIA entrega Troféu Tamborim de Ouro
No próximo dia 06, a partir das 13h, os melhores do carnaval carioca na opinião popular têm um encontro marcado no Scala para a entrega do ‘Troféu Tamborim de Ouro 2004’. Os 11 vencedores foram eleitos democraticamente pelos leitores do DIA, ouvintes da FM O DIA e internautas do DIA Online, além de mais 1600 espectadores entrevistados pela equipe da Unicarioca no Sambódromo durante as duas noites de desfile.
O público mostrou que entende mesmo de folia, antecipando em seu júri popular, na Quarta-feira de Cinzas, a Beija-Flor como a grande campeã do Carnaval 2004. O DIA foi o único jornal do Rio que acertou em cheio o resultado. A musa Juliana Paes, eleita pelo público, já confirmou presença, assim como Carlinhos de Jesus, que garantiu uma apresentação da sua premiada Comissão de Frente (Mangueira). A festa promete esquentar com o show da bateria do Salgueiro e puxadores de diversas escolas, entre eles, Dominguinhos da Viradouro.
Com patrocínio da TIM e da Golden Cross, os 1000 convidados assistirão à premiação com muita cerveja gelada e uma deliciosa feijoada. Além disso, 100 leitores, ouvintes da FM O DIA e internautas, sorteados após a votação, vão participar da festa.
Conheça os vencedores do ‘Tamborim de Ouro 2004’:
ESCOLA DA ALEGRIA - Beija-Flor de Nilópolis
SAMBA DO ANO - Aquarela Brasileira, do Império Serrano
CASAL NOTA 10 -Lucinha e Rogério, da Unidos da Tijuca
BELEZA DE MENSAGEM - Mocidade Independente de Padre Miguel
BATUQUE DO POVO - Acadêmicos do Salgueiro
EU SOU O SAMBA - Dodô da Portela
USA 2004 - Juliana Paes, Rainha da Viradouro
RODA, BAIANA - Beija-Flor de Nilópolis
A VOZ DA AVENIDA - Dominguinhos, pela Viradouro
GERAÇÃO 2004 -Imperatriz Leopoldinense
BLOCO DE RUA - Acadêmicos dos Arcos
Entrega ‘Tamborim de Ouro 2004’
Data: 06/02 (sábado)
Horário: 13hs
Local: Scala
Endereço: Rua Afrânio de Mello Franco, 296 - Leblon
O público mostrou que entende mesmo de folia, antecipando em seu júri popular, na Quarta-feira de Cinzas, a Beija-Flor como a grande campeã do Carnaval 2004. O DIA foi o único jornal do Rio que acertou em cheio o resultado. A musa Juliana Paes, eleita pelo público, já confirmou presença, assim como Carlinhos de Jesus, que garantiu uma apresentação da sua premiada Comissão de Frente (Mangueira). A festa promete esquentar com o show da bateria do Salgueiro e puxadores de diversas escolas, entre eles, Dominguinhos da Viradouro.
Com patrocínio da TIM e da Golden Cross, os 1000 convidados assistirão à premiação com muita cerveja gelada e uma deliciosa feijoada. Além disso, 100 leitores, ouvintes da FM O DIA e internautas, sorteados após a votação, vão participar da festa.
Conheça os vencedores do ‘Tamborim de Ouro 2004’:
ESCOLA DA ALEGRIA - Beija-Flor de Nilópolis
SAMBA DO ANO - Aquarela Brasileira, do Império Serrano
CASAL NOTA 10 -Lucinha e Rogério, da Unidos da Tijuca
BELEZA DE MENSAGEM - Mocidade Independente de Padre Miguel
BATUQUE DO POVO - Acadêmicos do Salgueiro
EU SOU O SAMBA - Dodô da Portela
USA 2004 - Juliana Paes, Rainha da Viradouro
RODA, BAIANA - Beija-Flor de Nilópolis
A VOZ DA AVENIDA - Dominguinhos, pela Viradouro
GERAÇÃO 2004 -Imperatriz Leopoldinense
BLOCO DE RUA - Acadêmicos dos Arcos
Entrega ‘Tamborim de Ouro 2004’
Data: 06/02 (sábado)
Horário: 13hs
Local: Scala
Endereço: Rua Afrânio de Mello Franco, 296 - Leblon
A Vez do Brasil deste domingo......
....traz as bandas Nihilo, Coco Halley, Data Venia, Fuzzy Logic, Peyote, Os Kmaradas, No Reason at All, Impacto Mosh e Wander Wildney com o clássico "Bebendo Vinho". Durante todo o programa, você ouve de fundo músicas do álbum “12 temas embalados para viagem” da banda Suíte
Minimal
Além de tudo isso:
· dicas da vez (as melhores dicas sobre o mundo independente);
· agenda da vez (muitas baladas, e se você quiser que o show da sua banda entre nessa seção, mande um informativo do show com duas semanas de antecedência);
Todos os domingos, a partir das 11 e meia da noite, na Rede Rádio Rock
http://www.89fm.com.br
http://www.radiocidade.fm
Minimal
Além de tudo isso:
· dicas da vez (as melhores dicas sobre o mundo independente);
· agenda da vez (muitas baladas, e se você quiser que o show da sua banda entre nessa seção, mande um informativo do show com duas semanas de antecedência);
Todos os domingos, a partir das 11 e meia da noite, na Rede Rádio Rock
http://www.89fm.com.br
http://www.radiocidade.fm
Respondendo a enquete
Amigos da Rádio Base,
Sobre a enquete proposta pelo Marcos Lauro é dificil dizer uma só coisa que marcou no rádio, então aí vai uma listinha
-O miado do Pulo do Gato. Pois é, acho que sou uma das muitas pessoas que cresceu ouvindo o programa matinal apresentado pelo José Paulo de Andrade na Bandeirantes. Quando criança, achava que tinha um gato de verdade andando pelo estúdio.
-Os programas de Hélio Ribeiro. Foi um comunicador que comecei a acompanhar quando criança, graças a minha avó. Quantas vezes eu chegava da escola e a encontrava fazendo o almoço e escutando O Poder da Mensagem na Bandeirantes.
-O Trabuco, de Vicente Leporace. Também nunca esqueço do dia em que consagrado apresentador morreu. Ouvi a noticia no rádio (era um domingo a noite) e fui correndo contar para a minha mãe. Ela não acreditou, achava que era brincadeira de criança. Depois, quando a notícia foi dada pelo Fantástico, ela percebeu que eu estava falando a verdade.
-Outro momento marcante foi na Copa de 90, na Itália, quando o Milton Neves colocou na Pan a gravação do locutor colombiano Edgar Pereia narrando o gol de empate da seleção de seu país na partida contra a Alemanha. O gol, marcado por Rincon, garantiu a classificação da Colombia para a segunda fase, algo que nunca havia ocorrido na história. Pereia foi da tristeza à euforia absoluta em poucos minutos. Foi algo de arrepiar.
-Ah sim, não posso esquecer de outros dois momentos que me marcaram. Um deles foi quando eu participei do programa daqueles em que se pede músicas apresentado pelo Pedro de Alcantara na Bandeirantes AM, em 1983, num domingo de manhã., Tres anos mais tarde, eu participei falando ao vivo num programa apresentado pelo Alexandre Nemeth, na Gazeta AM.
Rodney Brocanelli
São Paulo - SP
Sobre a enquete proposta pelo Marcos Lauro é dificil dizer uma só coisa que marcou no rádio, então aí vai uma listinha
-O miado do Pulo do Gato. Pois é, acho que sou uma das muitas pessoas que cresceu ouvindo o programa matinal apresentado pelo José Paulo de Andrade na Bandeirantes. Quando criança, achava que tinha um gato de verdade andando pelo estúdio.
-Os programas de Hélio Ribeiro. Foi um comunicador que comecei a acompanhar quando criança, graças a minha avó. Quantas vezes eu chegava da escola e a encontrava fazendo o almoço e escutando O Poder da Mensagem na Bandeirantes.
-O Trabuco, de Vicente Leporace. Também nunca esqueço do dia em que consagrado apresentador morreu. Ouvi a noticia no rádio (era um domingo a noite) e fui correndo contar para a minha mãe. Ela não acreditou, achava que era brincadeira de criança. Depois, quando a notícia foi dada pelo Fantástico, ela percebeu que eu estava falando a verdade.
-Outro momento marcante foi na Copa de 90, na Itália, quando o Milton Neves colocou na Pan a gravação do locutor colombiano Edgar Pereia narrando o gol de empate da seleção de seu país na partida contra a Alemanha. O gol, marcado por Rincon, garantiu a classificação da Colombia para a segunda fase, algo que nunca havia ocorrido na história. Pereia foi da tristeza à euforia absoluta em poucos minutos. Foi algo de arrepiar.
-Ah sim, não posso esquecer de outros dois momentos que me marcaram. Um deles foi quando eu participei do programa daqueles em que se pede músicas apresentado pelo Pedro de Alcantara na Bandeirantes AM, em 1983, num domingo de manhã., Tres anos mais tarde, eu participei falando ao vivo num programa apresentado pelo Alexandre Nemeth, na Gazeta AM.
Rodney Brocanelli
São Paulo - SP
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004
Vai um antiácido aí?
Ô ressaca!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Olá!
Neste sábado teremos a apuração do carnaval Kizumba Net, com a divulgação dos votos para as escolas de samba do programa. Programa chique é assim, tem escola de samba própria!!!!!!!!
Como andamos recebendo muitas celebridades nos últimos programas, preferimos não convidar ninguém para entrevistar no sábado para não nos acostumarmos mal. No outro sábado, quem sabe...
Vale lembrar que se você perdeu alguma edição anterior do Kizumba, basta entrar no nosso site (www.kizumbanet.hpg.com.br) e ler o nosso histórico, com TODOS os programas (alguns com fotos)!!!
Até sabado, 12h (horário de Brasília), na Rádio Fênix (www.radiofenix.net). Mande e-mails (ouvinte@radiofenix.net) ou telefone (0xx11 - 6347-0211) para participar do programa!
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Kizumba Net - O Primeiro Programa de Humor Totalmente Ao Vivo da Internet Brasileira
Olá!
Neste sábado teremos a apuração do carnaval Kizumba Net, com a divulgação dos votos para as escolas de samba do programa. Programa chique é assim, tem escola de samba própria!!!!!!!!
Como andamos recebendo muitas celebridades nos últimos programas, preferimos não convidar ninguém para entrevistar no sábado para não nos acostumarmos mal. No outro sábado, quem sabe...
Vale lembrar que se você perdeu alguma edição anterior do Kizumba, basta entrar no nosso site (www.kizumbanet.hpg.com.br) e ler o nosso histórico, com TODOS os programas (alguns com fotos)!!!
Até sabado, 12h (horário de Brasília), na Rádio Fênix (www.radiofenix.net). Mande e-mails (ouvinte@radiofenix.net) ou telefone (0xx11 - 6347-0211) para participar do programa!
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Kizumba Net - O Primeiro Programa de Humor Totalmente Ao Vivo da Internet Brasileira
"O Globo no ar"
Enquete
Diga-nos tudo e não nos esconda nada!
O que mais te marcou no rádio??????????
Vale qualquer coisa: programa, vinheta, voz... o que vier na telha!
Para começar já dou a minha resposta: Uma das coisas que não sai da minha cabeça é a vinheta do "Globo no Ar", noticiário da emissora carioca que ainda existe e é usada, de hora em hora, para dar aquele "resumão" dos acontecimentos do dia.
Outra coisa muito legal também, que até me remete à infância, é o Zé Bétio e aquele monte de vinhetas e efeitos que eram usados em seu programa. Muito bom!
Agora falta colocar a sua memória para trabalhar e responder a essa enquete.
Diga-nos tudo e não nos esconda nada!
O que mais te marcou no rádio??????????
Vale qualquer coisa: programa, vinheta, voz... o que vier na telha!
Para começar já dou a minha resposta: Uma das coisas que não sai da minha cabeça é a vinheta do "Globo no Ar", noticiário da emissora carioca que ainda existe e é usada, de hora em hora, para dar aquele "resumão" dos acontecimentos do dia.
Outra coisa muito legal também, que até me remete à infância, é o Zé Bétio e aquele monte de vinhetas e efeitos que eram usados em seu programa. Muito bom!
Agora falta colocar a sua memória para trabalhar e responder a essa enquete.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004
Sobre o Escola de Rock
Fui assistir ao filme Escola de Rock. Assisti e gostei. Não que seja um grande filme de rock, mas de fato mostra que nem tudo está perdido no mundo da música pop. Pelo menos na música pop americana. Todo roqueiro que se preze, deveria assistir. E toda a rádio que se diz "Radiroque", deveria ter feito a promoção. Não há na atual temporada um filme mais adequado para tal. Se o filme ainda não saiu de cartaz, quem sabe, né?
As verdadeiras Rádios Comunitárias da Grande São Paulo
Estas são as entidades que estão autorizadas a operar nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo, segundo o Siscom – Sistema de Informações de Serviços de Comunicação de Massa , da Anatel. Outras emissoras que se dizem “Comunitárias” e não constam desta lista são provavelmente ilegais. Fique ligado!!!
Ferraz De Vasconcelos
Associação Local de Obras Assistenciais
Zym800
91,7 Mhz
Franco da Rocha
Associação Cultural Comunitária Estação de Franco da Rocha
Zym 812
91,7 Mhz
Guararema
Associação Cultural Comunitaria Nossa Senhora Da Escada
Zym 759
Poá
Ass.Comunit. de Comunic. e Cult. Rádio Estância de Poá
91,7 Mhz
Ribeirão Pires
Associação Cultural Comunitária Serrana
Zym857
92,5 Mhz
Rio Grande da Serra
Associação Cultural Comunitária Rio Grande da Serra
Zym837
92,5 Mhz
Santana de Parnaíba
Associação Comunitária e Cultural Santana de Parnaíba
91,7 Mhz
Há outros canais que estão disponíveis em outras cidades da Grande São Paulo, porém, de acordo com o Siscom, não foi dado a concessão a nenhuma entidade ainda.
Caieiras - 91,7MHz
Cajamar - 90,9MHz
Itaquaquecetuba - 91,7MHz
Moji das Cruzes - 90,1MHz
Pirapora do Bom Jesus - 91,9MHz
Salesópolis - 91,7MHz
Fonte: Anatel
Ferraz De Vasconcelos
Associação Local de Obras Assistenciais
Zym800
91,7 Mhz
Franco da Rocha
Associação Cultural Comunitária Estação de Franco da Rocha
Zym 812
91,7 Mhz
Guararema
Associação Cultural Comunitaria Nossa Senhora Da Escada
Zym 759
Poá
Ass.Comunit. de Comunic. e Cult. Rádio Estância de Poá
91,7 Mhz
Ribeirão Pires
Associação Cultural Comunitária Serrana
Zym857
92,5 Mhz
Rio Grande da Serra
Associação Cultural Comunitária Rio Grande da Serra
Zym837
92,5 Mhz
Santana de Parnaíba
Associação Comunitária e Cultural Santana de Parnaíba
91,7 Mhz
Há outros canais que estão disponíveis em outras cidades da Grande São Paulo, porém, de acordo com o Siscom, não foi dado a concessão a nenhuma entidade ainda.
Caieiras - 91,7MHz
Cajamar - 90,9MHz
Itaquaquecetuba - 91,7MHz
Moji das Cruzes - 90,1MHz
Pirapora do Bom Jesus - 91,9MHz
Salesópolis - 91,7MHz
Fonte: Anatel
A sua maneira!
Como pode uma rádio que se diz a "única Classic Rock do Brasil" tocar uma música chamada "Olhos Vermelhos", de uma banda chamada "Capital inicial"?? Não tenho nada contra a música, mas desde quando uma música lançada em 2002 é Classic Rock???????
Num tópico anterior, um leitor se mostra preocupado pelo fato de uma rádio Rock de Campinas tocar LS Jack. Já que é para avacalhar, sugiro a gravadora do LS Jack que mande CDs para a Kiss FM também, quem sabe eles não se interessam?
-------------------------
Me desculpem, sei que isso que vou escrever não tem nada a ver com rádio ou com este blog, é uma coisa "off-topic", como diriam alguns. Assistam ao filme "Escola do Rock", em cartaz nos cinemas! É um dos melhores filmes que já ví até hoje e já se tornou videografia básica para todo roqueiro que se prese. Corram antes que saia de cartaz.
Num tópico anterior, um leitor se mostra preocupado pelo fato de uma rádio Rock de Campinas tocar LS Jack. Já que é para avacalhar, sugiro a gravadora do LS Jack que mande CDs para a Kiss FM também, quem sabe eles não se interessam?
-------------------------
Me desculpem, sei que isso que vou escrever não tem nada a ver com rádio ou com este blog, é uma coisa "off-topic", como diriam alguns. Assistam ao filme "Escola do Rock", em cartaz nos cinemas! É um dos melhores filmes que já ví até hoje e já se tornou videografia básica para todo roqueiro que se prese. Corram antes que saia de cartaz.
Feliz ano novo!!!
Obedecendo a velha máxima que diz que "o ano só começa depois do carnaval": FELIZ ANO NOVO!! Isso pra quem não vai enforcar até segunda-feira, lógico!
Dizem que as rádios começam a "trabalhar pra valer" a partir de agora, pois até o carnaval a audiência delas é muito baixa, o que não sei se é realmente correto.
Vamos aguardar as novidades que as emissoras prepararam para nós, ouvintes!!! Rádios, nos surpreendam, por favor!
Dizem que as rádios começam a "trabalhar pra valer" a partir de agora, pois até o carnaval a audiência delas é muito baixa, o que não sei se é realmente correto.
Vamos aguardar as novidades que as emissoras prepararam para nós, ouvintes!!! Rádios, nos surpreendam, por favor!
LS Jack na Rádio Rock de Campinas
Caros amigos do Rádio Base,
Estou muito preocupado com a "Rede Radio Rock", pois a 89 Campinas, depois de tocar Kid Abelha (historicamente em SP nunca tinha entrado) agora a 89 (a de Campinas pelo menos) abriu espaço para LS Jack!!! Acreditem, ouvi com esses ouvidos que Deus me deu!!! Foi extremamente broxante, uma ducha de água gelada.
O que acontece? A propósito, a de São Paulo também está tocando LS JACK?? Outra pergunta: aí em SP chegou a tocar Kid Abelha, coisa de uns meses atrás? Não me surpreenderei se o Jota Quest (campeão da Mix) for o próximo. Aí só faltará o tal de Felipe Dylon e Karyn para ficar bem parecida com a MIX. É revoltante. Brasil 2000 e Kiss, se um dia forem montar rede, não esqueçam de CAMPINAS, por favor!!!! Pois apesar de termos afiliadas da 89 e Mix por aqui, estamos carentes de Rádio Rock.
Um abraço
Umberto Oliveira
Campinas - SP
Não vou abrir meu bico para depois não dizerem que eu fico sempre monopolizando o debate. Nem precisa perguntar o que eu penso, né? Só quero saber se haverá alguém na face da terra que poderá explicar exatamente so nosso caro e desesperado Umberto o que está ocorrendo com a Rede Rádio Rock em Campinas? Se tiver, apresente-se já, por misericórdia. Um abraço, Umberto e mantinha a calma, sim.
Estou muito preocupado com a "Rede Radio Rock", pois a 89 Campinas, depois de tocar Kid Abelha (historicamente em SP nunca tinha entrado) agora a 89 (a de Campinas pelo menos) abriu espaço para LS Jack!!! Acreditem, ouvi com esses ouvidos que Deus me deu!!! Foi extremamente broxante, uma ducha de água gelada.
O que acontece? A propósito, a de São Paulo também está tocando LS JACK?? Outra pergunta: aí em SP chegou a tocar Kid Abelha, coisa de uns meses atrás? Não me surpreenderei se o Jota Quest (campeão da Mix) for o próximo. Aí só faltará o tal de Felipe Dylon e Karyn para ficar bem parecida com a MIX. É revoltante. Brasil 2000 e Kiss, se um dia forem montar rede, não esqueçam de CAMPINAS, por favor!!!! Pois apesar de termos afiliadas da 89 e Mix por aqui, estamos carentes de Rádio Rock.
Um abraço
Umberto Oliveira
Campinas - SP
Não vou abrir meu bico para depois não dizerem que eu fico sempre monopolizando o debate. Nem precisa perguntar o que eu penso, né? Só quero saber se haverá alguém na face da terra que poderá explicar exatamente so nosso caro e desesperado Umberto o que está ocorrendo com a Rede Rádio Rock em Campinas? Se tiver, apresente-se já, por misericórdia. Um abraço, Umberto e mantinha a calma, sim.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004
Quem anunciou mais nas emissoras das grandes capitais
Já está no ar a pesquisa da Crownley apontando quem forma os maiores anunciantes nas 5 maiores praças do país e janeiro. É só entrar nesse link: http://www.radiobase.org/pesquisa/index.htm. Boa pesquisa.
Procura-se a Turma da Maré Mansa desesperadamente
Amigos da Rádio Base
Achei este site, enquanto procurava alguma informação sobre o programa de rádio "A Turma da Maré Mansa". Porém, até agora, por mais que me esforce e pesquise, parece que o mesmo caiu no esquecimento geral. Não encontro nada, apenas alusões e como no seu site eu encontrei um comentário dizendo que a Globo AM deveria criar um programa, como esse da dupla capirira de humor, pois há muito tempo, desde o tempo do Maré Mansa, não havia nada do gênero.
Será que você poderia me dar alguma informação sobre onde achar alguns arquivos ou coisas do gênero? Lembro-me ainda criança quando o ouvia no rádio de pilha à noite escondido, pois era muito tarde. Gostaria de recordar novamante este tipo de humor sem baixarias. Agradeço a sua resposta.
Fabiano Ferrari
fabianoalemao@hotmail.com
http://chucruteseabobrinhas.zip.net
Olá, Fabiano, tudo bom?
Olha, realmente não sei qual seria o melhor caminho para chegar a este material: suponho que, se ele estiver guardado, esteja na Rádio Globo do Rio, pois o programa era produzido lá e vinha em fita de rolo para cá. É possível que alguém tenha guardado algumas cópias aqui, não sei. De qualquer maneira, vou encaminhar seu email para alguns colegas meus que lá trabalham e talvez possam te orientar melhor, ok? Em todo caso, tente entrar em contato com a emissora por aquele horroroso formulário de envio de emails que tem no site da Rádio Globo (Nota do editor: quem foi o programador imbecil que inventou aquela trolha, hein?). Caso você não consiga o que quer, vamos tentar novamente, ok? Se algum leitor ouvinte da Rádio Globo souber por favor nos avise.
Tenho muitas saudades deste programa e de seu apresentador, o Antonio Luis, que não sei por onde anda. Ele era um ótimo apresentador e incentivava o ouvinte a continuar na escuta. Será que ele se aposentou?
Um abraço e boa sorte.
Achei este site, enquanto procurava alguma informação sobre o programa de rádio "A Turma da Maré Mansa". Porém, até agora, por mais que me esforce e pesquise, parece que o mesmo caiu no esquecimento geral. Não encontro nada, apenas alusões e como no seu site eu encontrei um comentário dizendo que a Globo AM deveria criar um programa, como esse da dupla capirira de humor, pois há muito tempo, desde o tempo do Maré Mansa, não havia nada do gênero.
Será que você poderia me dar alguma informação sobre onde achar alguns arquivos ou coisas do gênero? Lembro-me ainda criança quando o ouvia no rádio de pilha à noite escondido, pois era muito tarde. Gostaria de recordar novamante este tipo de humor sem baixarias. Agradeço a sua resposta.
Fabiano Ferrari
fabianoalemao@hotmail.com
http://chucruteseabobrinhas.zip.net
Olá, Fabiano, tudo bom?
Olha, realmente não sei qual seria o melhor caminho para chegar a este material: suponho que, se ele estiver guardado, esteja na Rádio Globo do Rio, pois o programa era produzido lá e vinha em fita de rolo para cá. É possível que alguém tenha guardado algumas cópias aqui, não sei. De qualquer maneira, vou encaminhar seu email para alguns colegas meus que lá trabalham e talvez possam te orientar melhor, ok? Em todo caso, tente entrar em contato com a emissora por aquele horroroso formulário de envio de emails que tem no site da Rádio Globo (Nota do editor: quem foi o programador imbecil que inventou aquela trolha, hein?). Caso você não consiga o que quer, vamos tentar novamente, ok? Se algum leitor ouvinte da Rádio Globo souber por favor nos avise.
Tenho muitas saudades deste programa e de seu apresentador, o Antonio Luis, que não sei por onde anda. Ele era um ótimo apresentador e incentivava o ouvinte a continuar na escuta. Será que ele se aposentou?
Um abraço e boa sorte.
Como é que é?
Você acha que não há nada de interessante na cena pop rock nacional? Então ouça a Radiolândia
Um abraço
Paulo Ueno
Projeto Distorção
Um abraço
Paulo Ueno
Projeto Distorção
Portadores de doenças mentais lançam programa na FM
Laura Mattos
da Folha de S.Paulo
Um grupo de portadores de doenças mentais lançou na semana passada um programa de rádio. Produzido e apresentado por pacientes do Centro de Atenção Psicossocial de Amparo (Caps), vai ao ar pela Cultura FM da cidade, no interior paulista. Além de funcionar como terapia, discutirá temas como preconceito, fim dos manicômios e as "neuroses da sociedade".
Duas outras experiências semelhantes inspiram essa iniciativa: "Rádio Tan-Tan", criada na década de 80 em Santos (litoral de SP), e o programa "Maluco Beleza", veiculado atualmente pela Educativa de Campinas (interior). Esse último tem tom irreverente e trata tabus com humor. Quem apresenta o programa, por exemplo, é chamado de "loucu-tor".
Santos e Campinas estão entre os principais centros de discussão sobre a reforma psiquiátrica no Brasil, que aborda, entre outros aspectos, o fim de sanatórios e de antigos métodos de tratamento, como o uso da camisa-de-força e de choque elétrico.
Na estréia, o programa de Amparo --uma estância hidromineral turística, com 60 mil habitantes-- buscou um nome. Os próprios participantes deram idéias e pediram sugestões para moradores da cidade e colegas do "Maluco Beleza".
"Corpo São, Mente Feliz", "Mental, Coisa e Tal", "Desconectados", "Voz do Povo", "Dentro do Ar", "Loucos por Si", "Maré Mental" foram cogitados. Venceu "Papo Cabeça".
Com respaldo de profissionais da saúde, de comunicação e educação, o programa tem produção caprichada. As músicas dialogam com os temas, há vinhetas marcando mudança de quadros. Nos papéis de locutores, repórteres e entrevistados, os portadores de doenças mentais prendem a atenção do ouvinte.
Falam sobre seu dia-a-dia, os tratamentos, denunciam preconceitos, refletem sobre sua condição. "O que é ser normal ou louco nessa loucura de sociedade em que a gente vive?", questiona um deles; "Vamos romper com o hospício que está na nossa mente", convida outro.
Na estréia, criticaram a Guerra do Iraque, falaram dos esportes, do turismo e do Carnaval da região. E deixaram clara, logo de cara, a intenção de mostrar que "portadores de doenças mentais têm capacidade para exercer várias atividades".
"Papo Cabeça" irá ao ar mensalmente e está garantido durante todo o ano de 2004 por um acordo entre a prefeitura e a Petrobras. Dos 12 participantes, cinco irão receber uma bolsa mensal de meio salário mínimo.
da Folha de S.Paulo
Um grupo de portadores de doenças mentais lançou na semana passada um programa de rádio. Produzido e apresentado por pacientes do Centro de Atenção Psicossocial de Amparo (Caps), vai ao ar pela Cultura FM da cidade, no interior paulista. Além de funcionar como terapia, discutirá temas como preconceito, fim dos manicômios e as "neuroses da sociedade".
Duas outras experiências semelhantes inspiram essa iniciativa: "Rádio Tan-Tan", criada na década de 80 em Santos (litoral de SP), e o programa "Maluco Beleza", veiculado atualmente pela Educativa de Campinas (interior). Esse último tem tom irreverente e trata tabus com humor. Quem apresenta o programa, por exemplo, é chamado de "loucu-tor".
Santos e Campinas estão entre os principais centros de discussão sobre a reforma psiquiátrica no Brasil, que aborda, entre outros aspectos, o fim de sanatórios e de antigos métodos de tratamento, como o uso da camisa-de-força e de choque elétrico.
Na estréia, o programa de Amparo --uma estância hidromineral turística, com 60 mil habitantes-- buscou um nome. Os próprios participantes deram idéias e pediram sugestões para moradores da cidade e colegas do "Maluco Beleza".
"Corpo São, Mente Feliz", "Mental, Coisa e Tal", "Desconectados", "Voz do Povo", "Dentro do Ar", "Loucos por Si", "Maré Mental" foram cogitados. Venceu "Papo Cabeça".
Com respaldo de profissionais da saúde, de comunicação e educação, o programa tem produção caprichada. As músicas dialogam com os temas, há vinhetas marcando mudança de quadros. Nos papéis de locutores, repórteres e entrevistados, os portadores de doenças mentais prendem a atenção do ouvinte.
Falam sobre seu dia-a-dia, os tratamentos, denunciam preconceitos, refletem sobre sua condição. "O que é ser normal ou louco nessa loucura de sociedade em que a gente vive?", questiona um deles; "Vamos romper com o hospício que está na nossa mente", convida outro.
Na estréia, criticaram a Guerra do Iraque, falaram dos esportes, do turismo e do Carnaval da região. E deixaram clara, logo de cara, a intenção de mostrar que "portadores de doenças mentais têm capacidade para exercer várias atividades".
"Papo Cabeça" irá ao ar mensalmente e está garantido durante todo o ano de 2004 por um acordo entre a prefeitura e a Petrobras. Dos 12 participantes, cinco irão receber uma bolsa mensal de meio salário mínimo.
sábado, 21 de fevereiro de 2004
Arquivos de áudio da Eldorado
A Rádio Eldorado de São Paulo colocou em seu site alguns techos de programas e vinhetas em Real Media. O endereço é http://www.radioeldoradofm.com.br/historia/audios.htm. Apesar de um certa demora em abrir os arquivos, vale a pena o sacrifício. Sugiro ao webmaster do siet que coloque um plugin na página para facilitar o acesso, pois com o link, a máquina é obrigada a fazer download do arquivo para depois abrir o Real Player que é pesadíssimo. E no plugin adequado ele abre mais rapidamente. Pelo menos qui no meu PC é assim.
Caboclada no carnaval!
Olá!!
Neste sábado o programa estará em ritmo de folia e cheio de atrações especiais!!!
Sábadão é o dia do desfile das escolas de samba do Kizumba Net, que passarão com seus carros alegóricos pelo corredor da rádio. Você, ouvinte da rádio Fênix, acompanhará a cobertura completa no Kizumba!!
Receberemos também no estúdio, ao vivo, os irmão Marcio e Théo Werneck, da banda Caboclada, que já é conhecida pelo público brasileiro no Japão por estar presente na trilha sonora da novela "Da Cor do Seu Dinheiro", transmitida todos os domingos (21h - horário do Japão) pelo canal 334 (IPCTV) do Japão. Falaremos sobre sua carreira e sobre o projeto social "Muleque Trabalhador".
Então te esperamos lá: sábado, a partir das 12h (horário de Brasília) em www.radiofenix.net! Entre no chat, ligue (0xx11 - 6347-0211) ou mande e-mail (ouvinte@radiofenix.net) para fazer sua pergunta!!
Até lá...
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Neste sábado o programa estará em ritmo de folia e cheio de atrações especiais!!!
Sábadão é o dia do desfile das escolas de samba do Kizumba Net, que passarão com seus carros alegóricos pelo corredor da rádio. Você, ouvinte da rádio Fênix, acompanhará a cobertura completa no Kizumba!!
Receberemos também no estúdio, ao vivo, os irmão Marcio e Théo Werneck, da banda Caboclada, que já é conhecida pelo público brasileiro no Japão por estar presente na trilha sonora da novela "Da Cor do Seu Dinheiro", transmitida todos os domingos (21h - horário do Japão) pelo canal 334 (IPCTV) do Japão. Falaremos sobre sua carreira e sobre o projeto social "Muleque Trabalhador".
Então te esperamos lá: sábado, a partir das 12h (horário de Brasília) em www.radiofenix.net! Entre no chat, ligue (0xx11 - 6347-0211) ou mande e-mail (ouvinte@radiofenix.net) para fazer sua pergunta!!
Até lá...
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004
O Futebol no rádio de Belo Horizonte
Amigos da Rádio Base
Bom, vocês estão comentando sobre a Jovem Pan AM, Globo, Bandeirantes, etc. Bom, aqui em Belo Horizonte, quando se trata de noticiário esportivo e transmissões de jogos, 90% dos domicílios sintonizam a Itatiaia. Achei que com a chegada da Globo, isso mudaria. Mas, por enquanto, a Itatiaia domina o segmento.
Há pouco tempo, a Jovem Pan AM de São Paulo era sintonizada em Belo Horizonte através da Rádio Mineira. Só que a programação era 100% paulista, inclusive as transmissões esportivas. Resultado? a emissora saiu do ar. Espero que volte, tudo bem que como afiliada da Jovem Pan, porém com programação local também, principalmente com transmissões dos jogos do Atlético, Cruzeiro e América, que são os times daqui. O que temos hoje é a Itatiaia, que transmite dois jogos simultaneamente, mesmo operando em AM e FM. E a Globo que transmite um jogo em AM e outro em FM, através da CBN. Geralmente, o jogo do galo é transmitido pela CBN e do Cruzeiro pela Globo. Só não entendi o por quê!!
Abraços,
Henrique Gallo
Belo Horizonte - MG
Henrique, a Rádio Globo e a CBN são duas emissoras distintas, com programações totalmente diferentes, embora, em algumas ocasiões, unam sua transmissões esportivas, como nas corridas de Fórmula 1. Quanto a uma transmitir os jogos do Atlético Mineiro e a outra, do Cruzeiro, deve ser porque constatarm de alguma forma que a torcida do Cruzeiro seja mais velha e esteja acostumada a ouvir jogos em AM e a do Cruzeiro talvez seja menor e é adequada ao alcance da FM, algo assim.
Agora não entendi como funciona na Itatiaia. Eles transmitem um jogo pela Itatiaia AM e outra ela FM? Ou fazem aquela bobagem de transmitir dois jogos alternadamente ao mesmo tempo, cinco minutos pra cada um?
Um abraço
Bom, vocês estão comentando sobre a Jovem Pan AM, Globo, Bandeirantes, etc. Bom, aqui em Belo Horizonte, quando se trata de noticiário esportivo e transmissões de jogos, 90% dos domicílios sintonizam a Itatiaia. Achei que com a chegada da Globo, isso mudaria. Mas, por enquanto, a Itatiaia domina o segmento.
Há pouco tempo, a Jovem Pan AM de São Paulo era sintonizada em Belo Horizonte através da Rádio Mineira. Só que a programação era 100% paulista, inclusive as transmissões esportivas. Resultado? a emissora saiu do ar. Espero que volte, tudo bem que como afiliada da Jovem Pan, porém com programação local também, principalmente com transmissões dos jogos do Atlético, Cruzeiro e América, que são os times daqui. O que temos hoje é a Itatiaia, que transmite dois jogos simultaneamente, mesmo operando em AM e FM. E a Globo que transmite um jogo em AM e outro em FM, através da CBN. Geralmente, o jogo do galo é transmitido pela CBN e do Cruzeiro pela Globo. Só não entendi o por quê!!
Abraços,
Henrique Gallo
Belo Horizonte - MG
Henrique, a Rádio Globo e a CBN são duas emissoras distintas, com programações totalmente diferentes, embora, em algumas ocasiões, unam sua transmissões esportivas, como nas corridas de Fórmula 1. Quanto a uma transmitir os jogos do Atlético Mineiro e a outra, do Cruzeiro, deve ser porque constatarm de alguma forma que a torcida do Cruzeiro seja mais velha e esteja acostumada a ouvir jogos em AM e a do Cruzeiro talvez seja menor e é adequada ao alcance da FM, algo assim.
Agora não entendi como funciona na Itatiaia. Eles transmitem um jogo pela Itatiaia AM e outra ela FM? Ou fazem aquela bobagem de transmitir dois jogos alternadamente ao mesmo tempo, cinco minutos pra cada um?
Um abraço
Mais sobre as rádios comunitárias
Caros amigos da Rádio Base
É impressionante o conteúdo "nojento" que essas falsas rádios pregam aos seus ouvintes. "Locutores" sem o menor nível cultural, assassinam o Português com suas frases "chavões" do tipo: e vai "ligano", "participano"..vem "chegano" mais um "dos sussesso" do forró hehehe..é isso aí.. E por aí vai.
E o pior, alguns ainda tem que pagar quantias absurdas pela locação dos horários (quanta ingenuidade) um dinheiro que dado de bandeja à esses criminosos que se dizem donos de rádio. Onde está a Anatel, hein?! Eles merecem punições mais severas!!! Na região da Saúde em SP, uma rádio
entitulada "Estação Brasil 101,3" foi lacrada pela Anatel na semana passada, parabéns. Mas pelo que eu pesquisei, eles são lacrados, passa um tempo e lá estão de volta outra vez com seu som horrível, operando na mesma
frequência, é um absurdo!!! Essa ninguém merece!!!!
Jorge Ribeiro
São Paulo - SP
É impressionante o conteúdo "nojento" que essas falsas rádios pregam aos seus ouvintes. "Locutores" sem o menor nível cultural, assassinam o Português com suas frases "chavões" do tipo: e vai "ligano", "participano"..vem "chegano" mais um "dos sussesso" do forró hehehe..é isso aí.. E por aí vai.
E o pior, alguns ainda tem que pagar quantias absurdas pela locação dos horários (quanta ingenuidade) um dinheiro que dado de bandeja à esses criminosos que se dizem donos de rádio. Onde está a Anatel, hein?! Eles merecem punições mais severas!!! Na região da Saúde em SP, uma rádio
entitulada "Estação Brasil 101,3" foi lacrada pela Anatel na semana passada, parabéns. Mas pelo que eu pesquisei, eles são lacrados, passa um tempo e lá estão de volta outra vez com seu som horrível, operando na mesma
frequência, é um absurdo!!! Essa ninguém merece!!!!
Jorge Ribeiro
São Paulo - SP
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004
Voltamos ao Thiago Gardinali
Leia na próxima semana, a nossa coluna da rádio, no site do meu amigo Thiago Gardinali. Nós vamos falar de....de.....de... rádio. Ah, tem que ler para ver, né? Coisas inéditas vocês saberão.
Por falar em programa do Thiago Gardinali na Rádio Jovem Pan AM, por que ele não traz de volta aquela coluna do José Armando Vannucci sobre televisão? Era o ponto alto do programa e não sei porque tiraram. De longe, Vannucci é o colunista de tv mais sério que o rádio tem. Parece que tem outro, mas não me lembro quem é.
Por falar em programa do Thiago Gardinali na Rádio Jovem Pan AM, por que ele não traz de volta aquela coluna do José Armando Vannucci sobre televisão? Era o ponto alto do programa e não sei porque tiraram. De longe, Vannucci é o colunista de tv mais sério que o rádio tem. Parece que tem outro, mas não me lembro quem é.
Projeto retira da Anatel fiscalização de emissoras
Da Agência Câmara
Um projeto de lei de autoria do deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ) propõe que a fiscalização de emissoras de Rádio e de TV não seja mais da competência da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ficando essa atribuição a cargo da administração direta. De acordo com a proposta, a agência deverá encaminhar ao Ministério das Comunicações, no prazo de 30 dias a partir da publicação da nova lei, todos os processos administrativos de autuação e sanção instaurados desde a sua criação contra as emissoras, para que sejam revistos.
O autor do projeto denuncia como ilegal a atuação da Anatel junto às estações de radiodifusão, com a realização de vistorias freqüentes e a aplicação de multas arbitrárias e elevadas. Segundo Ariston, essa ação "pune principalmente as pequenas emissoras do interior e desconsidera os princípios da legalidade, finalidade, motivação, proporcionalidade, razoabilidade, moralidade, interesse público, ampla defesa, contraditório, segurança e jurídico determinados pela Lei 9.748/99", que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal – direta e indireta – para assegurar o melhor cumprimento dos fins da administração pública.
O projeto está na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, tendo como relator o deputado Júlio Delgado (PPS-MG), que apresentou parecer pela rejeição. O parlamentar destacou entre outras afirmações que, ao contrário do Ministério das Comunicações, a Anatel está devidamente aparelhada para exercer a atividade de fiscalização, pois dispõe dos recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), do qual é gestora exclusiva, e pode instalar unidades regionais.
Depois da votação na Comissão de Trabalho, o projeto será encaminhado às comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Redação.
Um projeto de lei de autoria do deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ) propõe que a fiscalização de emissoras de Rádio e de TV não seja mais da competência da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ficando essa atribuição a cargo da administração direta. De acordo com a proposta, a agência deverá encaminhar ao Ministério das Comunicações, no prazo de 30 dias a partir da publicação da nova lei, todos os processos administrativos de autuação e sanção instaurados desde a sua criação contra as emissoras, para que sejam revistos.
O autor do projeto denuncia como ilegal a atuação da Anatel junto às estações de radiodifusão, com a realização de vistorias freqüentes e a aplicação de multas arbitrárias e elevadas. Segundo Ariston, essa ação "pune principalmente as pequenas emissoras do interior e desconsidera os princípios da legalidade, finalidade, motivação, proporcionalidade, razoabilidade, moralidade, interesse público, ampla defesa, contraditório, segurança e jurídico determinados pela Lei 9.748/99", que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal – direta e indireta – para assegurar o melhor cumprimento dos fins da administração pública.
O projeto está na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, tendo como relator o deputado Júlio Delgado (PPS-MG), que apresentou parecer pela rejeição. O parlamentar destacou entre outras afirmações que, ao contrário do Ministério das Comunicações, a Anatel está devidamente aparelhada para exercer a atividade de fiscalização, pois dispõe dos recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), do qual é gestora exclusiva, e pode instalar unidades regionais.
Depois da votação na Comissão de Trabalho, o projeto será encaminhado às comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Redação.
Diretor da Crownley afirma que jabaculê não existe mais
Rodrigo Rodrigues e Enio Martins
Da Rádio Agência
O que esperar de um cara que se chama Paul Smith e trabalha na Crowley?
No mínimo, um gringo enviado em missão especial ao Brasil por uma gigantesca multinacional. Nada disso. Ou melhor, quase isso: a Crowley Broadcast Analysis realmente é uma empresa de fora que atua por aqui desde 1997, especializada em monitoração eletrônica de rádios. Trocando em miúdos, a Crowley está para o Rádio como o IBOPE está para a TV, fazendo, entre outras coisas, o famoso ranking das músicas mais executadas nas programações de 300 emissoras em todo o território nacional.
Coisa de louco. Coisa de deixar dono de Rádio mais louco ainda. Os publicitários também ficam ansiosos pelos tais MediaSpot e FlexMonitoring, ferramentas que ajudam na fundamental tomada de decisão por parte dos anunciantes. Onde anunciar? Como? Quando? Por quê? Santa confusão, radiofônicos de plantão ! Calma, gente... sem pânico. Lendo o papo como o diretor geral da Crowley Brasil, caro leitor, você vai entender melhor pra que servem todas essas palavrinhas gringas aí.
Bom, sobre o nosso Paul, de gringo ele não tem nada, é um legítimo Smith de... Aracajú ! Curtindo uma de carioca há tempos, "o homem por trás dos relatórios" contou com exclusividade ao RA como a CBAB monitora tantas Rádios ao mesmo tempo, defendeu as gravadoras, tão criticadas por grande parte do meio artístico, reconheceu a força dos selos independentes e, por incrível que pareça, afirmou que o tradicional e amaldiçoado "jabaculê" já não existe mais.
Duvida? Com a palavra, Mr. Paul Smith do Sergipe.
Rodrigo Rodrigues
Rádio Agência - Quando e como foi criada a Crowley? O que é a Crowley?
Paul Smith - A idéia dela foi de 1995 para 1996, e foi inaugurada no Brasil em 1997, efetivamente. Para que se fizesse monitoração eletrônica de músicas.
RA - Ela é nacional ou veio de fora ?
PS - Veio de fora pra cá. É um grupo americano e é uma empresa única, pode-se dizer que o nosso grupo lá fora é muito mais direcionado pra Telecom, empresas de alta tecnologia, que é isso até, que tem a ver com a gente aqui. Existia uma oportunidade. Na época o Brasil era o quarto ou quinto mercado mundial, em 97 e, por incrível que pareça, era o único mercado que não tinha monitoração eletrônica. Era tudo na base do vamos-escutar-enquanto-estou-lavando-roupa-cozinhando... e tinha muito isso mesmo. A pessoa tinha uma lista de 40 músicas e ficava ouvindo a música em casa que, quando tocava, marcava um pontinho ali, outro aqui e no dia seguinte vinha um relatório.
RA - E a Crowley têm concorrentes por aqui ?
PS - Em termos de música, a gente tem, fora das praças que a gente atua hoje, a Sintonia, que faz a parte do norte do país e tem uma outra que eu realmente não lembro o nome agora. Existem duas concorrentes hoje. Em termos de comercial, existem vários.
RA - Você acha que os radiodifusores entendem a importância dessa ferramenta para o mercado ?
PS - Eu acho que eles entendem que, sem uma iniciativa, não tem como você aumentar o faturamento da noite pro dia. Eu acho que é uma coisa que já é comentada. A gente tem uma aproximação muito grande com os GPRs (Grupo de Profissionais do Rádio), as associações propriamente ditas e, como eu já disse, sem uma iniciativa, você não tem como aumentar se não der uma contrapartida ao mercado. E qual é essa contrapartida? O que é que o Rádio não tem, que todo mundo reclama, que as outras mídias tem? Uma forma de aferição! Aferição de que? Se foi ao ar, como foi ao ar... esse é um dos grandes problemas.
RA - E esse convênio com a ABERT vai de encontro a isso?
PS - Vai. O convênio é o seguinte: a Crowley vai estar disponibilizando uma forma de monitoração remota, e não completa como a que nós temos nas praças onde a gente atua, vamos ceder a licença de um sisteminha nosso, que vai gravar a programação dela. Quando eu falo a programação, digo o irradiado, efetivamente. Ele vai mandar isso pra cá uma vez por semana, seja online, seja por CD...
RA - É um software ?
PS -É, um "FlexMonitor".
RA - E como funciona ?
PS - O software é como se fosse um gravador de áudio, só que você vai pegar um rádio e colocar sintonizado na Rádio dele. Como eu garanto que não é da mesa (de som)? A mesa tem um som muito mais limpo e o nosso sistema aqui reconheceria.
RA - E o convênio prevê que todas as emissoras do país vão entrar nessa ?
PS - Todas, assim funciona o convênio.
RA - E quanto tempo deve levar para implementar esse projeto ?
PS - Eu diria que de seis meses a um ano. Sabe por quê ? Eu diria que 50% das Rádios que são escopo disso, em seis meses elas estarão dentro dessa nova rede, que estamos chamando de "flexmonitoring". O nome tenta passar uma idéia de flexibilidade na monitoração.
Em relação específica ao interesse do radiodifusor, hoje, ele tem o problema da comprovação, e ele tem uma outra coisa que são as verbas governamentais. O radiodifusor precisa de dinheiro e os governos federal, estadual, municipal, precisam chegar em pequenas comunidades que não tem outro tipo de mídia. Ou seja, é o problema da "capilaridade". E o Rádio é um veículo muito "capilar", mais do que jornal... existe comunidade onde revistas chegam, numa quantidade muito pequena, uma vez por mês. Jornal, só o da capital ou da cidade mais próxima... mas ela tem uma radinho, nem que seja AM, ali. Ou então tem o sistema de alto-falantes da igreja. Ainda existe isso ! É uma realidade muito diferente da que nós temos nos grandes centros, mas existe isso. A gente tá muito acostumado a viver numa realidade Rio-São Paulo-Belo Horizonte, as capitais, que é uma realidade que, por mais que a gente ainda diga quando vai para o Norte do país, ou quando a gente entra um pouquinho no centro-oeste a gente acha uma realidade que já choca com a nossa realidade Rio-SãoPaulo, imagina o que é que você vai encontrar no interior do Mato-Grosso, de Goiás, Tocantins...
RA - Quais os tipo de relatórios que você vai soltar no mercado com esse convênio ?
PS - Na realidade, o que financia essa rede toda é o interesse de anunciante ou agência, pedindo para que se faça uma checagem. Pretendemos soltar relatórios de checking, eventualmente uma ou outra análise de como está a concorrência de produtos nessas rádios ou em algumas regiões específicas, basicamente isso, não tem muito além disso não.
RA - E a questão das músicas ?
PS - Bom, isso é um outro passo do convênio. Em final de março, início de abril, nós vamos estar disponibilizando um site - e aí já vai ser site - onde o radiodifusor, as gravadoras, as agências de publicidade, vão passar a ter acesso e distribuir o seu material através do site.
RA - E vocês vão disponibilizar também um ranking de execução de músicas no site ?
PS - Nessas Rádios do Flex, não. Não vou fazer músicas nessas Rádios.
RA - Aproveitando a deixa e mudando de assunto, o "ranking Crowley" bate de frente com o ranking da ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos)?
PS - Não, eles são rankings diferentes e complementares. Qual a diferença entre os dois? O da ABPD traduz venda ao mercado, o ranking da Crowley traduz os esforços de marketing das gravadoras em colocar essa música como se coloca, não deixa de ser uma propaganda de produto, da mesma maneira ques as Casas Bahia estão comprando spots e tá colocando no ar, você tem uma representação das músicas que estão sendo mais tocadas. Seja por esforço de marketing, ou por recall do próprio ouvinte. Ou porque o programador da Rádio gostou... quer dizer, a gente têm essas questões.
RA - "Esforço de marketing" é eufemismo para jabá ?
(silêncio)
PS - Eu adoro jabá, querido... jabá com gerimum no nordeste é ótimo!(risos)
RA - Ok, vamos chamar de "esforço de marketing" mesmo... quando ele é, digamos, exagerado, não pega mal ?
PS - Não existe mais isso (jabá). Não tem mais verba.
RA - Quer dizer que acabou a verba do jabá ?!
PS - Não existe mais isso, cara. O mercado para as gravadoras está tão difícil no Brasil hoje... tem a questão da pirataria? Tem. Não há a menor sombra de dúvida que nós temos toda uma questão de pirataria. Só que você teve uma queda real do poder aquisitivo do cara que compra CD ! Se você pensar bem, hoje, e nem sempre é correto você fazer essa comparação, mas, em termos de preço unitário mundial, o CD produzido no Brasil é um dos mais baratos do mundo. Você compra um lançamento hoje por quanto ? Uns 30 reais ? São 12 dólares ! Isso você não paga por catálogo nos Estados Unidos ! Na Europa, é mais caro ainda.
Tudo bem, existe a questão do poder aquisitivo mas, veja bem, a despesa que uma gravadora tem lá, é a mesma que a gravadora tem aqui. O que acontece? Realmente, houve um encolhimento pesado do negócio... a própria ABPD tomou uma decisão muito acertada de diminuir o número de discos necessários para que os artistas fossem premiados com discos de ouro, esse negócio todo... foi diminuído. Por que isso aconteceu ? A realidade mudou ! E o pior de tudo: mudou pra pior.
RA - E mesmo assim o mercado continua interessante ?
PS - Música sempre vai ser um mercado interessante. Eu acho que as gravadoras estão descobrindo hoje outros formatos, repensando o negócio deles.
RA - Antes tarde do que nunca... certo ?
PS - É difícil você pegar uma corporação global e pedir que ela repense o formato em três anos. O nosso grupo, que não é gigantesco, tem dificuldades na hora de mudar.
RA - Mas o braço brasileiro das majors não tem uma certa autonomia pra lidar de um jeito diferente com o mercado daqui ?
PS - Tem, tem... como toda subsidiária, existe um limite de autonomia. Por exemplo: o mercado fonográfico brasileiro não tocou muito música eletrônica porque a autonomia pra isso era dos headquarters deles lá fora. Houve uma fase onde eles estavam proibidos de pensar no assunto. Por que? A definição precisava ser mundial... e tá certo, era um assunto sério e ninguém tava preparado pra resolver isso. Imagina uma coisa: de uma hora pra outra viram pra você e dizem: "olha, daqui a uns seis meses a sua revista vai morrer... vai faltar papel, ninguém mais vai querer comprar". Como você repensa isso ? Mesmo que a possibilidade de resolver esteja nas suas mãos, como você vai testar essa nova mídia? Você pode pegar uma corporação de um bilhão de dólares/ano e, se você passar um ano errando, você quebra essa corporação !
RA - Você tem conversado com as gravadoras sobre essa empreitada do i-pod (hardware que usa sistema de compra de músicas on line da Apple) ?
PS - Hum.. não. É uma coisa que ainda está muito mais nos Estados Unidos do que aqui.
Vamos voltar um pouquinho para a nossa realidade que, hoje, não é eletrônica. Ela é mais do que era no ano passado, mas a gente ainda não tem a "capilaridade" que os Estados Unidos têm de você poder pegar e efetivamente conseguir ser uma mercado mais eletrônico. Essa é uma das possibilidades. Olha o que estáa acontecendo agora: estão se fazendo uma série de testes.
Alguém vem com uma idéia, e a grande preocupação que as gravadoras tem é se essa idéia é segura, como toda razão do mundo, é a segurança em relação ao que é deles. Quando você desenvolve um software, existe um custo pra isso, que você não vai cobrar de uma pessoa só. A coisa vai ser vendida para um determinado número de pessoas... aí você empata o custo, depois vai ter um determinado lucro, essa coisa toda. Se alguém vem e rouba isso e começa a distribuir de graça...
RA - Bancando o Robin Hood ?
PS - Pode até ter sido Robin Hood no passado, só que hoje já não é mais. Com a queda do faturamento, aumento de pirataria... isso gera preocupação nos executivos de gravadoras. Todo mundo sempre falou que a gravadora ganhava demais. Ela até podia ter uma margem de lucro muito alta em um determinado produto, só que você tem que levar em consideração o seguinte: todas as gravadoras, e isso é muito característico se você olhar as décadas de 80 e 90, lançaram muita gente. A maioria, desapareceu... alguns ficaram. Esses que desapareceram, e não foram poucos, deram um prejuízo pra gravadora !
RA - Mas esses lançamentos mal-sucedidos não podem ter sido estratégias de marketing infelizes? Má gestão artística?
PS - Não, eu não diria isso... qualquer projeto - e eu venho de informática, tenho essa vivência - não é questão de você gerir ou não gerir, existe uma parte do projeto que você pode gerir com informações, com dados, aquele negócio todo, essa é a sua parte menos insegura de um projeto novo. Só que você tem uma outra coisa, que é o intangível, o impensável, que é, no caso de discos: vai cair no gosto da galera ou não vai ? E isso é a graça do negócio. Não adianta... se de dez, você acertar um, tá ótimo, lindo. E você tem que estruturar o seu negócio pra que esse um financie as nove porradas que você levou. O problema é que, hoje em dia o negócio encolheu tanto, que as pessoas estão tendo que ir "só se for na boa". Realmente não existe mais nenhum tipo de margem de erro, moving space. Quando você pega grandes artistas que vendiam dois ou três milhões de discos, hoje o mesmo artista bota 300 ou 400 mil cópias na rua, tá lindo ! E hoje, com essa realidade, dá um puta de um trabalho botar essa quantidade de discos nas lojas !
RA - E essa falta de 'margem de erro' faz com que caia a qualidade artística das produções ?
PS -Não do que já está estabelecido, mas o medo, a apreensão que se tem no mercado é a seguinte: como é que vai ficar o nosso acervo de música nacional daqui a 10 anos? Não se tem mais como investir em 10 pra tirar um que fique. E, infelizmente, sem dinheiro nada se movimenta. Tem artista que vende mais show do que disco, vende 50 ou 100 mil sempre. Tem um público cativo. A gravadora sabe que ele vende aquilo sem enormes investimentos.
RA - Voltando ao "FlexMonitoring"... você pretende soltar um ranking com os maiores anunciantes ?
PS - Já existe isso. Esse projeto têm dois passos: o primeiro é a gente possibilitar com o checking que comece a ter uma chegada maior de verbas pro Rádio. O veículo vai aumentar a verba? Vai. Mas eu acho importante que o anunciante tenha uma certa confiança de como ele chega e de chegar em lugares onde ele não chegava antes. Ou porque ele não sabia que tal Rádio existia... muitas vezes ele não sabia como chegar na Rádio, não sabia nem o telefone. na segunda fase, teremos um ranking que vai ser amostral, o geral nem tem sentido, custa muito. Quando a gente faz um ranking a gente lava a Rádio inteira: hoje em dia, nesses rankings que a gente solta, saem todas as músicas que foram executadas, todos os comerciais que foram veiculados, todas as promoções que foram ao ar durante o mês... algumas coisas a gente está fazendo em relação às notícias também. Rádio é uma coisa engraçada... quando você faz o checking em TV, existe o áudio e o vídeo, então você está num avião. Lidando com o Rádio, você está num submarino !
RA - Nós estamos em ano eleitoral... a Crowley vai mexer com política ?
PS - É um tipo de veiculação. Quem vai nos contratar são os partidos políticos, comitê de campanha ou coisa parecida. Ele vai, basicamente, querer verificar se as inserções que lhe são devidas estão lá, sendo veiculadas. A questão qualitativa, que eu acho que é muito interessante, é pegar o clipping e ver o que estão falando sobre os políticos. As negociações começam já, mas a história só pega fogo quando as campanhas começarem efetivamente.
RA - Bom, estamos chegando ao final da entrevista... quais os planos da Crowley daqui pra frente ?
PS - Olha, o foco da gente é literalmente pegar e consolidar essa parte do Mediaspot, tratar do aumento da rede, que vai ser uma coisa interessante para a empresa mas, principalmente, a atuação da Crowley tem que ser interessante para o mercado. somos uma empresa de auditoria e informação. E a informação tem que sempre fomentar o mercado.
RA - E como você está vendo o mercado agora ?
PS - Pior do que o ano passado, com toda aquela crise histérica pós-eleição, não vai ser. As pessoas devem ter cansado desse "medo do desconhecido". As coisas estão mais estáveis: dólar, risco Brasil... tirando o mercado financeiro e suas peculiaridades, a fase de histeria e medo coletivo em relação ao que o Lula faria ou deixaria de fazer, acabou, passou.
RA - Só mais uma perguntinha: nesse raio-x que a Crowley tira das Rádios, não sei se é possível descobrir o que toca por "esforço de marketing" ou vontade do ouvinte. No meio dessa história toda, dessa oficialidade das músicas de trabalho e afins, ainda existe espaço para um sucesso espontâneo no Rádio ?
PS - Existe sim. Continua tendo espaço e acontece. A gente tem aqui a determinação de algumas execuções de músicas que são de labels independentes. O independente é o "sem gravadora", seja o selo grande, médio ou pequeno. E a abertura disso muitas vezes é do radialista. O cara leva pra emissora e bota pra tocar porque gostou ! Quem adora fazer isso, por exemplo, é a FM O Dia que, diga-se de passagem, é a Rádio que, isoladamente, tem a maior audiência do país ! Ela toca uma quantidade razoável de selos independentes, gente sem gravadora. Ela dá essa abertura e não é uma Rádio fraquinha, pelo contrário, é a maior audiência desse país. Agora, Rádio, assim como uma gravadora, é um negócio... os donos precisam gerenciar da como melhor vêem o mercado, afinal, cada um sabe onde o próprio calo aperta.
Da Rádio Agência
O que esperar de um cara que se chama Paul Smith e trabalha na Crowley?
No mínimo, um gringo enviado em missão especial ao Brasil por uma gigantesca multinacional. Nada disso. Ou melhor, quase isso: a Crowley Broadcast Analysis realmente é uma empresa de fora que atua por aqui desde 1997, especializada em monitoração eletrônica de rádios. Trocando em miúdos, a Crowley está para o Rádio como o IBOPE está para a TV, fazendo, entre outras coisas, o famoso ranking das músicas mais executadas nas programações de 300 emissoras em todo o território nacional.
Coisa de louco. Coisa de deixar dono de Rádio mais louco ainda. Os publicitários também ficam ansiosos pelos tais MediaSpot e FlexMonitoring, ferramentas que ajudam na fundamental tomada de decisão por parte dos anunciantes. Onde anunciar? Como? Quando? Por quê? Santa confusão, radiofônicos de plantão ! Calma, gente... sem pânico. Lendo o papo como o diretor geral da Crowley Brasil, caro leitor, você vai entender melhor pra que servem todas essas palavrinhas gringas aí.
Bom, sobre o nosso Paul, de gringo ele não tem nada, é um legítimo Smith de... Aracajú ! Curtindo uma de carioca há tempos, "o homem por trás dos relatórios" contou com exclusividade ao RA como a CBAB monitora tantas Rádios ao mesmo tempo, defendeu as gravadoras, tão criticadas por grande parte do meio artístico, reconheceu a força dos selos independentes e, por incrível que pareça, afirmou que o tradicional e amaldiçoado "jabaculê" já não existe mais.
Duvida? Com a palavra, Mr. Paul Smith do Sergipe.
Rodrigo Rodrigues
Rádio Agência - Quando e como foi criada a Crowley? O que é a Crowley?
Paul Smith - A idéia dela foi de 1995 para 1996, e foi inaugurada no Brasil em 1997, efetivamente. Para que se fizesse monitoração eletrônica de músicas.
RA - Ela é nacional ou veio de fora ?
PS - Veio de fora pra cá. É um grupo americano e é uma empresa única, pode-se dizer que o nosso grupo lá fora é muito mais direcionado pra Telecom, empresas de alta tecnologia, que é isso até, que tem a ver com a gente aqui. Existia uma oportunidade. Na época o Brasil era o quarto ou quinto mercado mundial, em 97 e, por incrível que pareça, era o único mercado que não tinha monitoração eletrônica. Era tudo na base do vamos-escutar-enquanto-estou-lavando-roupa-cozinhando... e tinha muito isso mesmo. A pessoa tinha uma lista de 40 músicas e ficava ouvindo a música em casa que, quando tocava, marcava um pontinho ali, outro aqui e no dia seguinte vinha um relatório.
RA - E a Crowley têm concorrentes por aqui ?
PS - Em termos de música, a gente tem, fora das praças que a gente atua hoje, a Sintonia, que faz a parte do norte do país e tem uma outra que eu realmente não lembro o nome agora. Existem duas concorrentes hoje. Em termos de comercial, existem vários.
RA - Você acha que os radiodifusores entendem a importância dessa ferramenta para o mercado ?
PS - Eu acho que eles entendem que, sem uma iniciativa, não tem como você aumentar o faturamento da noite pro dia. Eu acho que é uma coisa que já é comentada. A gente tem uma aproximação muito grande com os GPRs (Grupo de Profissionais do Rádio), as associações propriamente ditas e, como eu já disse, sem uma iniciativa, você não tem como aumentar se não der uma contrapartida ao mercado. E qual é essa contrapartida? O que é que o Rádio não tem, que todo mundo reclama, que as outras mídias tem? Uma forma de aferição! Aferição de que? Se foi ao ar, como foi ao ar... esse é um dos grandes problemas.
RA - E esse convênio com a ABERT vai de encontro a isso?
PS - Vai. O convênio é o seguinte: a Crowley vai estar disponibilizando uma forma de monitoração remota, e não completa como a que nós temos nas praças onde a gente atua, vamos ceder a licença de um sisteminha nosso, que vai gravar a programação dela. Quando eu falo a programação, digo o irradiado, efetivamente. Ele vai mandar isso pra cá uma vez por semana, seja online, seja por CD...
RA - É um software ?
PS -É, um "FlexMonitor".
RA - E como funciona ?
PS - O software é como se fosse um gravador de áudio, só que você vai pegar um rádio e colocar sintonizado na Rádio dele. Como eu garanto que não é da mesa (de som)? A mesa tem um som muito mais limpo e o nosso sistema aqui reconheceria.
RA - E o convênio prevê que todas as emissoras do país vão entrar nessa ?
PS - Todas, assim funciona o convênio.
RA - E quanto tempo deve levar para implementar esse projeto ?
PS - Eu diria que de seis meses a um ano. Sabe por quê ? Eu diria que 50% das Rádios que são escopo disso, em seis meses elas estarão dentro dessa nova rede, que estamos chamando de "flexmonitoring". O nome tenta passar uma idéia de flexibilidade na monitoração.
Em relação específica ao interesse do radiodifusor, hoje, ele tem o problema da comprovação, e ele tem uma outra coisa que são as verbas governamentais. O radiodifusor precisa de dinheiro e os governos federal, estadual, municipal, precisam chegar em pequenas comunidades que não tem outro tipo de mídia. Ou seja, é o problema da "capilaridade". E o Rádio é um veículo muito "capilar", mais do que jornal... existe comunidade onde revistas chegam, numa quantidade muito pequena, uma vez por mês. Jornal, só o da capital ou da cidade mais próxima... mas ela tem uma radinho, nem que seja AM, ali. Ou então tem o sistema de alto-falantes da igreja. Ainda existe isso ! É uma realidade muito diferente da que nós temos nos grandes centros, mas existe isso. A gente tá muito acostumado a viver numa realidade Rio-São Paulo-Belo Horizonte, as capitais, que é uma realidade que, por mais que a gente ainda diga quando vai para o Norte do país, ou quando a gente entra um pouquinho no centro-oeste a gente acha uma realidade que já choca com a nossa realidade Rio-SãoPaulo, imagina o que é que você vai encontrar no interior do Mato-Grosso, de Goiás, Tocantins...
RA - Quais os tipo de relatórios que você vai soltar no mercado com esse convênio ?
PS - Na realidade, o que financia essa rede toda é o interesse de anunciante ou agência, pedindo para que se faça uma checagem. Pretendemos soltar relatórios de checking, eventualmente uma ou outra análise de como está a concorrência de produtos nessas rádios ou em algumas regiões específicas, basicamente isso, não tem muito além disso não.
RA - E a questão das músicas ?
PS - Bom, isso é um outro passo do convênio. Em final de março, início de abril, nós vamos estar disponibilizando um site - e aí já vai ser site - onde o radiodifusor, as gravadoras, as agências de publicidade, vão passar a ter acesso e distribuir o seu material através do site.
RA - E vocês vão disponibilizar também um ranking de execução de músicas no site ?
PS - Nessas Rádios do Flex, não. Não vou fazer músicas nessas Rádios.
RA - Aproveitando a deixa e mudando de assunto, o "ranking Crowley" bate de frente com o ranking da ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos)?
PS - Não, eles são rankings diferentes e complementares. Qual a diferença entre os dois? O da ABPD traduz venda ao mercado, o ranking da Crowley traduz os esforços de marketing das gravadoras em colocar essa música como se coloca, não deixa de ser uma propaganda de produto, da mesma maneira ques as Casas Bahia estão comprando spots e tá colocando no ar, você tem uma representação das músicas que estão sendo mais tocadas. Seja por esforço de marketing, ou por recall do próprio ouvinte. Ou porque o programador da Rádio gostou... quer dizer, a gente têm essas questões.
RA - "Esforço de marketing" é eufemismo para jabá ?
(silêncio)
PS - Eu adoro jabá, querido... jabá com gerimum no nordeste é ótimo!(risos)
RA - Ok, vamos chamar de "esforço de marketing" mesmo... quando ele é, digamos, exagerado, não pega mal ?
PS - Não existe mais isso (jabá). Não tem mais verba.
RA - Quer dizer que acabou a verba do jabá ?!
PS - Não existe mais isso, cara. O mercado para as gravadoras está tão difícil no Brasil hoje... tem a questão da pirataria? Tem. Não há a menor sombra de dúvida que nós temos toda uma questão de pirataria. Só que você teve uma queda real do poder aquisitivo do cara que compra CD ! Se você pensar bem, hoje, e nem sempre é correto você fazer essa comparação, mas, em termos de preço unitário mundial, o CD produzido no Brasil é um dos mais baratos do mundo. Você compra um lançamento hoje por quanto ? Uns 30 reais ? São 12 dólares ! Isso você não paga por catálogo nos Estados Unidos ! Na Europa, é mais caro ainda.
Tudo bem, existe a questão do poder aquisitivo mas, veja bem, a despesa que uma gravadora tem lá, é a mesma que a gravadora tem aqui. O que acontece? Realmente, houve um encolhimento pesado do negócio... a própria ABPD tomou uma decisão muito acertada de diminuir o número de discos necessários para que os artistas fossem premiados com discos de ouro, esse negócio todo... foi diminuído. Por que isso aconteceu ? A realidade mudou ! E o pior de tudo: mudou pra pior.
RA - E mesmo assim o mercado continua interessante ?
PS - Música sempre vai ser um mercado interessante. Eu acho que as gravadoras estão descobrindo hoje outros formatos, repensando o negócio deles.
RA - Antes tarde do que nunca... certo ?
PS - É difícil você pegar uma corporação global e pedir que ela repense o formato em três anos. O nosso grupo, que não é gigantesco, tem dificuldades na hora de mudar.
RA - Mas o braço brasileiro das majors não tem uma certa autonomia pra lidar de um jeito diferente com o mercado daqui ?
PS - Tem, tem... como toda subsidiária, existe um limite de autonomia. Por exemplo: o mercado fonográfico brasileiro não tocou muito música eletrônica porque a autonomia pra isso era dos headquarters deles lá fora. Houve uma fase onde eles estavam proibidos de pensar no assunto. Por que? A definição precisava ser mundial... e tá certo, era um assunto sério e ninguém tava preparado pra resolver isso. Imagina uma coisa: de uma hora pra outra viram pra você e dizem: "olha, daqui a uns seis meses a sua revista vai morrer... vai faltar papel, ninguém mais vai querer comprar". Como você repensa isso ? Mesmo que a possibilidade de resolver esteja nas suas mãos, como você vai testar essa nova mídia? Você pode pegar uma corporação de um bilhão de dólares/ano e, se você passar um ano errando, você quebra essa corporação !
RA - Você tem conversado com as gravadoras sobre essa empreitada do i-pod (hardware que usa sistema de compra de músicas on line da Apple) ?
PS - Hum.. não. É uma coisa que ainda está muito mais nos Estados Unidos do que aqui.
Vamos voltar um pouquinho para a nossa realidade que, hoje, não é eletrônica. Ela é mais do que era no ano passado, mas a gente ainda não tem a "capilaridade" que os Estados Unidos têm de você poder pegar e efetivamente conseguir ser uma mercado mais eletrônico. Essa é uma das possibilidades. Olha o que estáa acontecendo agora: estão se fazendo uma série de testes.
Alguém vem com uma idéia, e a grande preocupação que as gravadoras tem é se essa idéia é segura, como toda razão do mundo, é a segurança em relação ao que é deles. Quando você desenvolve um software, existe um custo pra isso, que você não vai cobrar de uma pessoa só. A coisa vai ser vendida para um determinado número de pessoas... aí você empata o custo, depois vai ter um determinado lucro, essa coisa toda. Se alguém vem e rouba isso e começa a distribuir de graça...
RA - Bancando o Robin Hood ?
PS - Pode até ter sido Robin Hood no passado, só que hoje já não é mais. Com a queda do faturamento, aumento de pirataria... isso gera preocupação nos executivos de gravadoras. Todo mundo sempre falou que a gravadora ganhava demais. Ela até podia ter uma margem de lucro muito alta em um determinado produto, só que você tem que levar em consideração o seguinte: todas as gravadoras, e isso é muito característico se você olhar as décadas de 80 e 90, lançaram muita gente. A maioria, desapareceu... alguns ficaram. Esses que desapareceram, e não foram poucos, deram um prejuízo pra gravadora !
RA - Mas esses lançamentos mal-sucedidos não podem ter sido estratégias de marketing infelizes? Má gestão artística?
PS - Não, eu não diria isso... qualquer projeto - e eu venho de informática, tenho essa vivência - não é questão de você gerir ou não gerir, existe uma parte do projeto que você pode gerir com informações, com dados, aquele negócio todo, essa é a sua parte menos insegura de um projeto novo. Só que você tem uma outra coisa, que é o intangível, o impensável, que é, no caso de discos: vai cair no gosto da galera ou não vai ? E isso é a graça do negócio. Não adianta... se de dez, você acertar um, tá ótimo, lindo. E você tem que estruturar o seu negócio pra que esse um financie as nove porradas que você levou. O problema é que, hoje em dia o negócio encolheu tanto, que as pessoas estão tendo que ir "só se for na boa". Realmente não existe mais nenhum tipo de margem de erro, moving space. Quando você pega grandes artistas que vendiam dois ou três milhões de discos, hoje o mesmo artista bota 300 ou 400 mil cópias na rua, tá lindo ! E hoje, com essa realidade, dá um puta de um trabalho botar essa quantidade de discos nas lojas !
RA - E essa falta de 'margem de erro' faz com que caia a qualidade artística das produções ?
PS -Não do que já está estabelecido, mas o medo, a apreensão que se tem no mercado é a seguinte: como é que vai ficar o nosso acervo de música nacional daqui a 10 anos? Não se tem mais como investir em 10 pra tirar um que fique. E, infelizmente, sem dinheiro nada se movimenta. Tem artista que vende mais show do que disco, vende 50 ou 100 mil sempre. Tem um público cativo. A gravadora sabe que ele vende aquilo sem enormes investimentos.
RA - Voltando ao "FlexMonitoring"... você pretende soltar um ranking com os maiores anunciantes ?
PS - Já existe isso. Esse projeto têm dois passos: o primeiro é a gente possibilitar com o checking que comece a ter uma chegada maior de verbas pro Rádio. O veículo vai aumentar a verba? Vai. Mas eu acho importante que o anunciante tenha uma certa confiança de como ele chega e de chegar em lugares onde ele não chegava antes. Ou porque ele não sabia que tal Rádio existia... muitas vezes ele não sabia como chegar na Rádio, não sabia nem o telefone. na segunda fase, teremos um ranking que vai ser amostral, o geral nem tem sentido, custa muito. Quando a gente faz um ranking a gente lava a Rádio inteira: hoje em dia, nesses rankings que a gente solta, saem todas as músicas que foram executadas, todos os comerciais que foram veiculados, todas as promoções que foram ao ar durante o mês... algumas coisas a gente está fazendo em relação às notícias também. Rádio é uma coisa engraçada... quando você faz o checking em TV, existe o áudio e o vídeo, então você está num avião. Lidando com o Rádio, você está num submarino !
RA - Nós estamos em ano eleitoral... a Crowley vai mexer com política ?
PS - É um tipo de veiculação. Quem vai nos contratar são os partidos políticos, comitê de campanha ou coisa parecida. Ele vai, basicamente, querer verificar se as inserções que lhe são devidas estão lá, sendo veiculadas. A questão qualitativa, que eu acho que é muito interessante, é pegar o clipping e ver o que estão falando sobre os políticos. As negociações começam já, mas a história só pega fogo quando as campanhas começarem efetivamente.
RA - Bom, estamos chegando ao final da entrevista... quais os planos da Crowley daqui pra frente ?
PS - Olha, o foco da gente é literalmente pegar e consolidar essa parte do Mediaspot, tratar do aumento da rede, que vai ser uma coisa interessante para a empresa mas, principalmente, a atuação da Crowley tem que ser interessante para o mercado. somos uma empresa de auditoria e informação. E a informação tem que sempre fomentar o mercado.
RA - E como você está vendo o mercado agora ?
PS - Pior do que o ano passado, com toda aquela crise histérica pós-eleição, não vai ser. As pessoas devem ter cansado desse "medo do desconhecido". As coisas estão mais estáveis: dólar, risco Brasil... tirando o mercado financeiro e suas peculiaridades, a fase de histeria e medo coletivo em relação ao que o Lula faria ou deixaria de fazer, acabou, passou.
RA - Só mais uma perguntinha: nesse raio-x que a Crowley tira das Rádios, não sei se é possível descobrir o que toca por "esforço de marketing" ou vontade do ouvinte. No meio dessa história toda, dessa oficialidade das músicas de trabalho e afins, ainda existe espaço para um sucesso espontâneo no Rádio ?
PS - Existe sim. Continua tendo espaço e acontece. A gente tem aqui a determinação de algumas execuções de músicas que são de labels independentes. O independente é o "sem gravadora", seja o selo grande, médio ou pequeno. E a abertura disso muitas vezes é do radialista. O cara leva pra emissora e bota pra tocar porque gostou ! Quem adora fazer isso, por exemplo, é a FM O Dia que, diga-se de passagem, é a Rádio que, isoladamente, tem a maior audiência do país ! Ela toca uma quantidade razoável de selos independentes, gente sem gravadora. Ela dá essa abertura e não é uma Rádio fraquinha, pelo contrário, é a maior audiência desse país. Agora, Rádio, assim como uma gravadora, é um negócio... os donos precisam gerenciar da como melhor vêem o mercado, afinal, cada um sabe onde o próprio calo aperta.
Grupo O DIA comemora sucesso de suas emissoras de rádios
O Grupo O DIA de Comunicação comemora nesse começo de 2004 o sucesso de suas duas emissoras de rádio: a FM O DIA (100,5 Mhz), líder no dial carioca há dois anos, e a MPB FM (90,3 Mhz), especializada em música popular brasileira.
Segundo a última pesquisa do IBOPE*, a FM O DIA mantém sua liderança com 278.291 ouvintes por minuto, mais de 100 mil do que a segunda colocada. A rádio que coloca “Pilha na sua Alegria”, completou 6 anos em novembro passado e é a sensação entre o público jovem carioca (15 a 24 anos representam 43% dos ouvintes) em sua maioria de classe C (48%), predominantemente feminino (60%). O sucesso é tanto que em agosto de 2003 o Grupo lançou a Revista da FM O DIA, uma publicação mensal com 60 mil exemplares distribuídos em toda a região metropolitana do Rio de Janeiro e Grande Rio.
Já a MPB FM, comemora mais uma posição no ranking, chegando ao segundo lugar no segmento “Adulto Qualificado” com 45.930 ouvintes por minuto. O grande diferencial da rádio que toca só Música Popular Brasileira está na sua audiência: um público altamente qualificado, com 56% dos ouvintes na classe AB, numa faixa etária média de 25 a 49 anos e 30% com nível superior, maior índice registrado no segmento. Além disso, a MPB FM ainda apóia diversos produtos culturais no Estado do Rio de Janeiro e ainda é a única rádio a promover semanalmente shows ao vivo no Palco MPB, todas às terças-feiras, no auditório do Grupo O DIA de Comunicação.
Para conhecer um pouco mais sobre as rádios e sua programação, basta entrar nos sites www.fmodia.com.br e www.mpbfm.com.br.
*números são referentes ao período de novembro/2003 a janeiro/2004, todos os dias, das 6 às 19hs.
Segundo a última pesquisa do IBOPE*, a FM O DIA mantém sua liderança com 278.291 ouvintes por minuto, mais de 100 mil do que a segunda colocada. A rádio que coloca “Pilha na sua Alegria”, completou 6 anos em novembro passado e é a sensação entre o público jovem carioca (15 a 24 anos representam 43% dos ouvintes) em sua maioria de classe C (48%), predominantemente feminino (60%). O sucesso é tanto que em agosto de 2003 o Grupo lançou a Revista da FM O DIA, uma publicação mensal com 60 mil exemplares distribuídos em toda a região metropolitana do Rio de Janeiro e Grande Rio.
Já a MPB FM, comemora mais uma posição no ranking, chegando ao segundo lugar no segmento “Adulto Qualificado” com 45.930 ouvintes por minuto. O grande diferencial da rádio que toca só Música Popular Brasileira está na sua audiência: um público altamente qualificado, com 56% dos ouvintes na classe AB, numa faixa etária média de 25 a 49 anos e 30% com nível superior, maior índice registrado no segmento. Além disso, a MPB FM ainda apóia diversos produtos culturais no Estado do Rio de Janeiro e ainda é a única rádio a promover semanalmente shows ao vivo no Palco MPB, todas às terças-feiras, no auditório do Grupo O DIA de Comunicação.
Para conhecer um pouco mais sobre as rádios e sua programação, basta entrar nos sites www.fmodia.com.br e www.mpbfm.com.br.
*números são referentes ao período de novembro/2003 a janeiro/2004, todos os dias, das 6 às 19hs.
Rádio universitária apresenta especial de Classic Rock
Amigos da Rádio Base
Hoje, às 9 da noite, pela Rádio da Universidade de Porto Alegre AM 1080 KHz, vai ao ar dentro do programa Trip Musical, o episódio "Em memória pelo dia qualquer", de autoria de Bruno Rigatti, que escolheu uma trilha sonora de primeira. Fazem parte da trilha Queen, Black Sabbath, Ramones, Raul Seixas entre outros. A apresentação do programa é do radialista Guto Villanova. Contamos com a audiência de vocês, ok?
Valeu!!!
Guto Villanova
Porto Alegre – RS
Para ouvir a Rádio da Universidade na internet acesse:
http://www.ufrgs.br/radio
Hoje, às 9 da noite, pela Rádio da Universidade de Porto Alegre AM 1080 KHz, vai ao ar dentro do programa Trip Musical, o episódio "Em memória pelo dia qualquer", de autoria de Bruno Rigatti, que escolheu uma trilha sonora de primeira. Fazem parte da trilha Queen, Black Sabbath, Ramones, Raul Seixas entre outros. A apresentação do programa é do radialista Guto Villanova. Contamos com a audiência de vocês, ok?
Valeu!!!
Guto Villanova
Porto Alegre – RS
Para ouvir a Rádio da Universidade na internet acesse:
http://www.ufrgs.br/radio
Mais uma dos piratas do rádio!!!!! (Onde está a Anatel, hein?)
Marta dá entrevista a rádio sem autorização para operar
Laura Mattos
Da Folha de São Paulo
Candidata à reeleição, Marta Suplicy esteve semana passada em Heliópolis, na periferia de São Paulo, para falar sobre os planos de urbanização do bairro.
Começou com um discurso numa quadra esportiva e encerrou com uma entrevista de 15 minutos à rádio comunitária Heliópolis. A estação, premiada no ano passado por seu trabalho social, não foi autorizada pelo Ministério das Comunicações a operar. Na avaliação de AMs e FMs comercias, é uma emissora pirata.
Então, a prefeita de São Paulo deu entrevista a uma rádio irregular? Sim, mas a história não é tão simples e pode ser um bom exemplo da confusão envolvendo emissoras comunitárias no Brasil. A estação pertence à União de Núcleos, Associações e Sociedades de Heliópolis e São João Clímaco, dois dos mais pobres bairros da cidade. Começou em 1997 como "rádio corneta" (megafones em postes) e em 1998 passou a transmitir por ondas de FM.
Nessa época, segundo Geronino Barbosa, diretor de comunicação da entidade, entrou com um pedido para operar, no Ministério das Comunicações. Até hoje, diz ele, não obteve a autorização. No ar pelos 97,9 MHz, a FM recebeu no ano passado o prêmio de Ação Social pela Promoção da Cidadania, da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
Em sua programação, o foco está nas notícias da região: "Dona Maria, amanhã tem reunião sobre a distribuição de leite", "Pessoal, sábado as escolas estarão abertas para a prática de esportes". Há também o programa "DST -°Aids nas Ondas do Rádio", que esclarece dúvidas sobre a doença e organiza distribuição de preservativos e exames médicos. Toca rap, forró, sertaneja, brega. A cada música, três informações.
Marta, diz Barbosa, não foi a primeira autoridade a lhes dar entrevista. "O governador Geraldo Alckmin e o senador Eduardo Suplicy também já nos visitaram." Por que, então, a rádio Heliópolis não pode operar legalmente, considerando a lei que determina que toda cidade reserve o canal 200 (87,9 MHz) para comunitárias? Porque não há espaço no congestionado dial de FMs de São Paulo, diz a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Há cerca de 15 dias, um documento interno da agência afirmava que a indústria havia se comprometido a incluir mais dois canais no início do dial, o 198 (87,5 MHz) e o 199 (87,7 MHz). Seria uma maneira de dar espaço a comunitárias em grandes cidades. A polêmica tem novo "round" marcado para 13 de março, na Câmara Municipal. Será o seminário "Cadê Canal para a Capital?".
laura@folhasp.com.br
Que eufemismo é esse de "na avaliação de AMs e FMs comerciais, é uma emissora pirata"?. É clandestina, é ilegal e ponto final, meu!!!!! Um músico amigo meu que tem um estúdio de gravação me perguntou se era uma boa montar uma rádio clandestina. Eu falei: "esquece esta história. Vc vai gastar uma grana enorme para transmitir para meia dúzia de pessoas no raio de um quilômetro, fora a dor de cabeça que você poder ter com a Anatel (embora aqui, a fiscalização não funcione, mas lá no nordeste, o bicho pega que eu sei). "Abre uma webradio", aconselhei.
Antes que venha algum gaiato dizer aquela bobagem de " a internet é para poucos", eu vou dizer: "no começo, o rádio também era; a tv, também". Já ouvi dizer em algum lugar que mais de um bilhão de pessoas no mundo todo têm acesso à internet. No Brasil, parece que já assamos dos 15 milhões, ou seja, 10% da população. Talvez o futuro do rádio seja mesmo na internet. Talvez seja nas emissoras comunitárias, com potências menores, falando para uma determinada região, mas tudo regularizado, tudo direitinho.
Acho muito engraçado esse pessoal de Heliópolis montar uma rádio sem autorização e colocar programas de utilidade pública como se isso atenuasse a ilegalidade de seus atos. Se eles querem mesmo fazer uma rádio para atender a população daquele local, POR QUE DIABOS ELES NÃO ENTRAM NUMA LICITAÇÃO DE CONCESSÃO DE RÁDIO COMUNITÁRIAS QUANDO FOR ABERTA UMA???
Antes que alguém diga, "ah, em São Paulo não há mais espaço para concessão de emissoras comunitárias porque o dial foi todo tomado por emissoras comerciais de alta potência e "emissoras que andam" - como as da rede CBS, a Transcontinetal, a 105 FM, a 89, a Nativa, a Mix, Manchete Gospel e outra infiindade de outras "FMs com pernas" pelo país afora, por que não brigam pelo que é certo? Aguardo respostas.
Laura Mattos
Da Folha de São Paulo
Candidata à reeleição, Marta Suplicy esteve semana passada em Heliópolis, na periferia de São Paulo, para falar sobre os planos de urbanização do bairro.
Começou com um discurso numa quadra esportiva e encerrou com uma entrevista de 15 minutos à rádio comunitária Heliópolis. A estação, premiada no ano passado por seu trabalho social, não foi autorizada pelo Ministério das Comunicações a operar. Na avaliação de AMs e FMs comercias, é uma emissora pirata.
Então, a prefeita de São Paulo deu entrevista a uma rádio irregular? Sim, mas a história não é tão simples e pode ser um bom exemplo da confusão envolvendo emissoras comunitárias no Brasil. A estação pertence à União de Núcleos, Associações e Sociedades de Heliópolis e São João Clímaco, dois dos mais pobres bairros da cidade. Começou em 1997 como "rádio corneta" (megafones em postes) e em 1998 passou a transmitir por ondas de FM.
Nessa época, segundo Geronino Barbosa, diretor de comunicação da entidade, entrou com um pedido para operar, no Ministério das Comunicações. Até hoje, diz ele, não obteve a autorização. No ar pelos 97,9 MHz, a FM recebeu no ano passado o prêmio de Ação Social pela Promoção da Cidadania, da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
Em sua programação, o foco está nas notícias da região: "Dona Maria, amanhã tem reunião sobre a distribuição de leite", "Pessoal, sábado as escolas estarão abertas para a prática de esportes". Há também o programa "DST -°Aids nas Ondas do Rádio", que esclarece dúvidas sobre a doença e organiza distribuição de preservativos e exames médicos. Toca rap, forró, sertaneja, brega. A cada música, três informações.
Marta, diz Barbosa, não foi a primeira autoridade a lhes dar entrevista. "O governador Geraldo Alckmin e o senador Eduardo Suplicy também já nos visitaram." Por que, então, a rádio Heliópolis não pode operar legalmente, considerando a lei que determina que toda cidade reserve o canal 200 (87,9 MHz) para comunitárias? Porque não há espaço no congestionado dial de FMs de São Paulo, diz a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Há cerca de 15 dias, um documento interno da agência afirmava que a indústria havia se comprometido a incluir mais dois canais no início do dial, o 198 (87,5 MHz) e o 199 (87,7 MHz). Seria uma maneira de dar espaço a comunitárias em grandes cidades. A polêmica tem novo "round" marcado para 13 de março, na Câmara Municipal. Será o seminário "Cadê Canal para a Capital?".
laura@folhasp.com.br
Que eufemismo é esse de "na avaliação de AMs e FMs comerciais, é uma emissora pirata"?. É clandestina, é ilegal e ponto final, meu!!!!! Um músico amigo meu que tem um estúdio de gravação me perguntou se era uma boa montar uma rádio clandestina. Eu falei: "esquece esta história. Vc vai gastar uma grana enorme para transmitir para meia dúzia de pessoas no raio de um quilômetro, fora a dor de cabeça que você poder ter com a Anatel (embora aqui, a fiscalização não funcione, mas lá no nordeste, o bicho pega que eu sei). "Abre uma webradio", aconselhei.
Antes que venha algum gaiato dizer aquela bobagem de " a internet é para poucos", eu vou dizer: "no começo, o rádio também era; a tv, também". Já ouvi dizer em algum lugar que mais de um bilhão de pessoas no mundo todo têm acesso à internet. No Brasil, parece que já assamos dos 15 milhões, ou seja, 10% da população. Talvez o futuro do rádio seja mesmo na internet. Talvez seja nas emissoras comunitárias, com potências menores, falando para uma determinada região, mas tudo regularizado, tudo direitinho.
Acho muito engraçado esse pessoal de Heliópolis montar uma rádio sem autorização e colocar programas de utilidade pública como se isso atenuasse a ilegalidade de seus atos. Se eles querem mesmo fazer uma rádio para atender a população daquele local, POR QUE DIABOS ELES NÃO ENTRAM NUMA LICITAÇÃO DE CONCESSÃO DE RÁDIO COMUNITÁRIAS QUANDO FOR ABERTA UMA???
Antes que alguém diga, "ah, em São Paulo não há mais espaço para concessão de emissoras comunitárias porque o dial foi todo tomado por emissoras comerciais de alta potência e "emissoras que andam" - como as da rede CBS, a Transcontinetal, a 105 FM, a 89, a Nativa, a Mix, Manchete Gospel e outra infiindade de outras "FMs com pernas" pelo país afora, por que não brigam pelo que é certo? Aguardo respostas.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004
Mais destaques da programação do rádio
Destaques da programação diária no rádio ( do meio dia a meia noite)
13h
Boa Tarde Globo, com Francisco Barbosa, Rádio Globo (rede)
14h
Eldorado Esporte, com Ary Pereira Jr e Milton Leite, Rádio Eldorado AM
Programa Gil Gomes, Rádio Tupi AM São Paulo
15h
Globo Estrada, com Pedro Trucão, Rádio Globo (rede)
Observatório Eldorado, com Sergio Rondino, Rádio Eldorado AM
16h
Hora dos Perdidos, Com DJ Luka e outros, 89 FM
Jornal em Três Tempos, com Luciano Dorim e Muibo Cesar Curi, Rádio Bandeirantes AM
17h
Debate Boca, com Caca Rosset, Rádio Record AM
Globo Cidade, com Paulo Roberto Martins, Rádio Globo AM São Paulo
Jornal da CBN 2ª edição, com Roberto Nonato, Rádio CBN (rede)
18h
Happy Hour, com Kid Vinil, Rádio Brasil 2000 FM
Estádio 97, com Sombra e equipe, Energia 97 São Paulo
Giro Global, com Marcos Antonio, Globo FM Rio
Transamérica Esporte, com Thomas Rafael, Transamérica Pop FM São Paulo
18h30
Na Geral, com Lélio Teixeira, Beto Hora e Zé Paulo da Glória, Rádio Bandeirantes AM
20h
CBN Esporte Clube, com Juca Kfouri e Vítor Birne, Rádio CBN (rede)
Esporte Debate, com Sílvio Luiz, Leandro Quesada, Rádio Bandeirantes
21h
CBN Noite Total, com Roxxane Ré, Rádio CBN
22h
Arquivo do Rock, 89 FM
A lista, como não poderia deixar de ser, está incompleta. Quem puder indicar outros programas, com seus respectivos apresentadores e horários, mande um email para nós, ok?
13h
Boa Tarde Globo, com Francisco Barbosa, Rádio Globo (rede)
14h
Eldorado Esporte, com Ary Pereira Jr e Milton Leite, Rádio Eldorado AM
Programa Gil Gomes, Rádio Tupi AM São Paulo
15h
Globo Estrada, com Pedro Trucão, Rádio Globo (rede)
Observatório Eldorado, com Sergio Rondino, Rádio Eldorado AM
16h
Hora dos Perdidos, Com DJ Luka e outros, 89 FM
Jornal em Três Tempos, com Luciano Dorim e Muibo Cesar Curi, Rádio Bandeirantes AM
17h
Debate Boca, com Caca Rosset, Rádio Record AM
Globo Cidade, com Paulo Roberto Martins, Rádio Globo AM São Paulo
Jornal da CBN 2ª edição, com Roberto Nonato, Rádio CBN (rede)
18h
Happy Hour, com Kid Vinil, Rádio Brasil 2000 FM
Estádio 97, com Sombra e equipe, Energia 97 São Paulo
Giro Global, com Marcos Antonio, Globo FM Rio
Transamérica Esporte, com Thomas Rafael, Transamérica Pop FM São Paulo
18h30
Na Geral, com Lélio Teixeira, Beto Hora e Zé Paulo da Glória, Rádio Bandeirantes AM
20h
CBN Esporte Clube, com Juca Kfouri e Vítor Birne, Rádio CBN (rede)
Esporte Debate, com Sílvio Luiz, Leandro Quesada, Rádio Bandeirantes
21h
CBN Noite Total, com Roxxane Ré, Rádio CBN
22h
Arquivo do Rock, 89 FM
A lista, como não poderia deixar de ser, está incompleta. Quem puder indicar outros programas, com seus respectivos apresentadores e horários, mande um email para nós, ok?
Destaques da programação diária do rádio
Destaques da programação diária no rádio (da meia noite ao meio dia)
00h
Onda Urbana, vários Rádio Sucesso 969 FM
Bandeirantes á Caminho do Sol, com Cláudio Zaidan, Rádio Bandeirantes AM,
Rádio ao Vivo, com Thiago Gardinali, Rádio Jovem Pan AM,
CBN Madrugada, com Alves de Mello, Rádio CBN,
02h
Rádio Jovem Pan AM, Show da Madrugada, com Hilda Costa
Clube da Insônia, Rede Transamérica Pop
03h
Silvio Samper Show, com Silvio Samper, Super Rádio Tupi AM - Rio
04h
Forró da Band, com Amorim filho e Expedito Duarte, Band FM
Primeiras Notícias, com Rodolfo Bottino, Rádio CBN
Grande Sampa, com Antônio Carvalho, Bandeirantes AM
05h
De Olho na Cidade, com Geraldo Nunes, Rádio Eldorado AM São Paulo
Jornal da Manhã, Equipe de Jornalismo da Jovem Pan, Rádio Jovem Pan
06h
Jornal da CBN, com Heródoto Barbeiro e equipe, Rádio CBN (rede)
O Pulo do Gato, com José Paulo de Andrade, Rádio Bandeirantes AM
Show do Antonio Carlos, com Antonio Carlos, Rádio Globo (rede)
Programa Eli Correia, com Eli Correia, Rádio Capital
Jornal da Manhã, Edição Nacional, Rádio Jovem Pan
A Hora do Ronco, com Pedro Luis Ronco, Rede Band FM (rede)
Jornal Eldorado, com equipe de jornalismo Eldorado, Rádio Eldorado AM / FM
Nova Manhã, com Irineu Toledo, Rádio Brasil 2000 FM
07h
Jornal Primeira Hora, Haisen Abaki, Rádio Bandeirantes
Jornal Transnotícias, com Cléo Medeiros e Flávio Guimarães, Rede Transamérica Pop, Hits e Light
Giro Global, com Rui Jobim, Globo FM Rio
Painel JB, rotativo, JB FM 99,7 Rio
Breakfast, vários, Alpha FM São Paulo
Jornal da ABC, vários, Rádio ABC AM
Paulo Jalaska, com Paulo Jalaska, Jovem Pan FM (rede)
07h30
Energia na Véia, com Silvio Ribeiro, Energia 97 FM
08h
Jornal Gente, com José Paulo de Andrade, Salomão Esper e Maria Lydia, Rádio Bandeirantes AM
Programa Paulo Barboza, com Paulo Barboza, Rádio Tupi AM São Paulo
Diário da Manhã, com Salomão Schartzmann, Rádio Cultura FM
09h
Show do Paulo Lopes, com Paulo Lopes, Rádio Capital São Paulo
Momento de Fé, Padre Marcelo Rossi, Rádio Globo (rede)
09h30
De Olho no mundo, vários, Rádio Eldorado AM
Show da Manhã, José Luis Menegatti, Rádio Jovem Pan
10h
Manhã Bandeirantes, com José Nello Marques, Rádio Bandeirantes AM
Espaço Informal, com Milton Rodrigues Leite, Rádio Eldorado AM
Do Balaco Baco, com Zé Luis Francisco, 89 FM de São Paulo
Manhã da Globo, com Laércio Maciel e outros, Rádio Globo São Paulo
12h
Pãnico, Emílio Surita e equipe, Jovem Pan FM (rede)
Transalouca, vários, Rede Transamérica Pop (rede)
00h
Onda Urbana, vários Rádio Sucesso 969 FM
Bandeirantes á Caminho do Sol, com Cláudio Zaidan, Rádio Bandeirantes AM,
Rádio ao Vivo, com Thiago Gardinali, Rádio Jovem Pan AM,
CBN Madrugada, com Alves de Mello, Rádio CBN,
02h
Rádio Jovem Pan AM, Show da Madrugada, com Hilda Costa
Clube da Insônia, Rede Transamérica Pop
03h
Silvio Samper Show, com Silvio Samper, Super Rádio Tupi AM - Rio
04h
Forró da Band, com Amorim filho e Expedito Duarte, Band FM
Primeiras Notícias, com Rodolfo Bottino, Rádio CBN
Grande Sampa, com Antônio Carvalho, Bandeirantes AM
05h
De Olho na Cidade, com Geraldo Nunes, Rádio Eldorado AM São Paulo
Jornal da Manhã, Equipe de Jornalismo da Jovem Pan, Rádio Jovem Pan
06h
Jornal da CBN, com Heródoto Barbeiro e equipe, Rádio CBN (rede)
O Pulo do Gato, com José Paulo de Andrade, Rádio Bandeirantes AM
Show do Antonio Carlos, com Antonio Carlos, Rádio Globo (rede)
Programa Eli Correia, com Eli Correia, Rádio Capital
Jornal da Manhã, Edição Nacional, Rádio Jovem Pan
A Hora do Ronco, com Pedro Luis Ronco, Rede Band FM (rede)
Jornal Eldorado, com equipe de jornalismo Eldorado, Rádio Eldorado AM / FM
Nova Manhã, com Irineu Toledo, Rádio Brasil 2000 FM
07h
Jornal Primeira Hora, Haisen Abaki, Rádio Bandeirantes
Jornal Transnotícias, com Cléo Medeiros e Flávio Guimarães, Rede Transamérica Pop, Hits e Light
Giro Global, com Rui Jobim, Globo FM Rio
Painel JB, rotativo, JB FM 99,7 Rio
Breakfast, vários, Alpha FM São Paulo
Jornal da ABC, vários, Rádio ABC AM
Paulo Jalaska, com Paulo Jalaska, Jovem Pan FM (rede)
07h30
Energia na Véia, com Silvio Ribeiro, Energia 97 FM
08h
Jornal Gente, com José Paulo de Andrade, Salomão Esper e Maria Lydia, Rádio Bandeirantes AM
Programa Paulo Barboza, com Paulo Barboza, Rádio Tupi AM São Paulo
Diário da Manhã, com Salomão Schartzmann, Rádio Cultura FM
09h
Show do Paulo Lopes, com Paulo Lopes, Rádio Capital São Paulo
Momento de Fé, Padre Marcelo Rossi, Rádio Globo (rede)
09h30
De Olho no mundo, vários, Rádio Eldorado AM
Show da Manhã, José Luis Menegatti, Rádio Jovem Pan
10h
Manhã Bandeirantes, com José Nello Marques, Rádio Bandeirantes AM
Espaço Informal, com Milton Rodrigues Leite, Rádio Eldorado AM
Do Balaco Baco, com Zé Luis Francisco, 89 FM de São Paulo
Manhã da Globo, com Laércio Maciel e outros, Rádio Globo São Paulo
12h
Pãnico, Emílio Surita e equipe, Jovem Pan FM (rede)
Transalouca, vários, Rede Transamérica Pop (rede)
Ouça agora!!!!!!!
Garagem, na Brasil 2000 FM.
À meia noite, Rádio ao vivo, na Jovem Pan AM, com Thiago Gardinali.
2h - Show da madrugada, com Hilda Costa, na Jovem Pan AM.
4h - Primeiras notícias, com Rodolfo Bottino, na Rede CBN.
À meia noite, Rádio ao vivo, na Jovem Pan AM, com Thiago Gardinali.
2h - Show da madrugada, com Hilda Costa, na Jovem Pan AM.
4h - Primeiras notícias, com Rodolfo Bottino, na Rede CBN.
Mudanças na Rádio Eldorado AM
Desde as primeiras horas desta manhã, a Rádio Eldorado, emissora do Grupo Estado, muda de sede e reestrutura a programação da AM. As mudanças reforçam o alto nível de credibilidade e qualidade da programação jornalística da Rádio Eldorado AM , sem alterações da sua linha editorial, que permanece com o prestígio demonstrado por uma audiência sempre qualificada.
A Rádio Eldorado pertencente a um dos mais importantes grupos de comunicação do País, o Grupo Estado, inicia hoje suas transmissões da sede do Grupo. Além de ganhar novo espaço físico, ocupando um andar inteiro do prédio, na Marginal Tietê, a emissora também promete dar mais agilidade e interatividade à sua programação jornalística com mudanças na atual grade da Rádio Eldorado AM.
A nova programação da emissora AM, que também estréia hoje, está estruturada em quatro grandes blocos, cada um liderado por um âncora com perfis adequados aos assuntos mais pertinentes aos horários comandados. Os jornalistas Felipe Bueno, Leandro Andrade ,Sergio Rondino, Milton Leite são os âncoras que compõe o time para implementar os novos programas.
Felipe e Leandro já faziam parte da equipe da emissora. Milton e Rondino são as mais recentes contratações. Rondino acumula vasta experiência em jornal e televisão. Milton Leite em seu currículo também conta com rádio durante vários anos. Outro ponto positivo é que ambos já atuaram como jornalistas no Grupo Estado na década de 80 e 90. Milton Leite terá dupla jornada. Além de ancorar o Espaço Informal , também atuará como editor-chefe na redação.
As novidades são muitas, entre elas a parceria com a BBC também será ampliada nesta nova fase, com boletins diários de noticias e correspondentes internacionais. O time de comentaristas formado por renomados profissionais, como: José Marcio Mendonça, Dr. Carlos Pastore, Antonio P. Mendonça, César Giobbi, Cristiane Arcangeli, Aullus Selmer, Marcia Pinheiro, Sonia Racy e Celso Ming, será mantido.
A primeira edição do Jornal Eldorado – das 6h às 9h30 – será ancorada por Felipe Bueno e locução de Gilson Monteiro, que ainda terá um boletim com notícias internacionais produzido pela BBC. O programa Espaço Informal será conduzido por Milton Leite e o Programa de Esportes passa a ocupar a faixa horária das 14h às 15h.
Das 15h às 17h, estréia um novo programa de variedades, apresentado por Sergio Rondino e locução de César Matheus, com debates sobre assuntos polêmicos, notícias locais com serviços de trânsito e resumo das principais manchetes do dia.
Em seguida, às 17h, entra no ar a segunda edição do Jornal Eldorado, também conduzida por Rondino, com a participação constante de personalidades/especialistas opinando sobre os assuntos em destaque no dia.
Já na faixa noturna, o programa Eldorado a Noite será comandado por Leandro Andrade, em um formato de revista, trazendo informações sobre cultura, a vida noturna em São Paulo e esportes, como: Iatismo, tênis, rallis, esporte aventuram, entre outros.
Confira a programação da emissora no site: www.radioeldoradoam.com.br Rádio Eldorado – uma empresa do Grupo O Estado de S. Paulo Reconhecida e denominada pelos ouvintes como Rádio Cidadã, pelas suas ações em pró do meio ambiente e cidadania. Novo endereço: Rua Prof. Celestino Bourroul, 100 – Bairro do Limão – São Paulo-SP, tel.: 2108-6712
Assessoria de Imprensa
Rádio Eldorado AM
A Rádio Eldorado pertencente a um dos mais importantes grupos de comunicação do País, o Grupo Estado, inicia hoje suas transmissões da sede do Grupo. Além de ganhar novo espaço físico, ocupando um andar inteiro do prédio, na Marginal Tietê, a emissora também promete dar mais agilidade e interatividade à sua programação jornalística com mudanças na atual grade da Rádio Eldorado AM.
A nova programação da emissora AM, que também estréia hoje, está estruturada em quatro grandes blocos, cada um liderado por um âncora com perfis adequados aos assuntos mais pertinentes aos horários comandados. Os jornalistas Felipe Bueno, Leandro Andrade ,Sergio Rondino, Milton Leite são os âncoras que compõe o time para implementar os novos programas.
Felipe e Leandro já faziam parte da equipe da emissora. Milton e Rondino são as mais recentes contratações. Rondino acumula vasta experiência em jornal e televisão. Milton Leite em seu currículo também conta com rádio durante vários anos. Outro ponto positivo é que ambos já atuaram como jornalistas no Grupo Estado na década de 80 e 90. Milton Leite terá dupla jornada. Além de ancorar o Espaço Informal , também atuará como editor-chefe na redação.
As novidades são muitas, entre elas a parceria com a BBC também será ampliada nesta nova fase, com boletins diários de noticias e correspondentes internacionais. O time de comentaristas formado por renomados profissionais, como: José Marcio Mendonça, Dr. Carlos Pastore, Antonio P. Mendonça, César Giobbi, Cristiane Arcangeli, Aullus Selmer, Marcia Pinheiro, Sonia Racy e Celso Ming, será mantido.
A primeira edição do Jornal Eldorado – das 6h às 9h30 – será ancorada por Felipe Bueno e locução de Gilson Monteiro, que ainda terá um boletim com notícias internacionais produzido pela BBC. O programa Espaço Informal será conduzido por Milton Leite e o Programa de Esportes passa a ocupar a faixa horária das 14h às 15h.
Das 15h às 17h, estréia um novo programa de variedades, apresentado por Sergio Rondino e locução de César Matheus, com debates sobre assuntos polêmicos, notícias locais com serviços de trânsito e resumo das principais manchetes do dia.
Em seguida, às 17h, entra no ar a segunda edição do Jornal Eldorado, também conduzida por Rondino, com a participação constante de personalidades/especialistas opinando sobre os assuntos em destaque no dia.
Já na faixa noturna, o programa Eldorado a Noite será comandado por Leandro Andrade, em um formato de revista, trazendo informações sobre cultura, a vida noturna em São Paulo e esportes, como: Iatismo, tênis, rallis, esporte aventuram, entre outros.
Confira a programação da emissora no site: www.radioeldoradoam.com.br Rádio Eldorado – uma empresa do Grupo O Estado de S. Paulo Reconhecida e denominada pelos ouvintes como Rádio Cidadã, pelas suas ações em pró do meio ambiente e cidadania. Novo endereço: Rua Prof. Celestino Bourroul, 100 – Bairro do Limão – São Paulo-SP, tel.: 2108-6712
Assessoria de Imprensa
Rádio Eldorado AM
Barulho de Carnaval é Coda!!!!!
Acontece neste domingo de carnaval, dia 22 a estréia oficial do Barulho que é um bloco de 1 hora especializado em Stoner e Garage Rock no programa Coda On Line . O programa é transmitido pela Radio Nova Onda FM de Mogi Guaçu - SP em 99,3 Mhz e também via web (em formato Real Audio) pelo site do programa em www.coda.com.br das 19 às 23.
Confira o que vai rolar:
IGGY POP, GLUECIFER, HAMMERLOCK, THE DIRTBOMBS, NEBULA, SHAMENS RIDE, THE DT'S e muito mais
Fique ligado,
Delcio Padovani
Coda Online
Mogi-Guaçu - SP
Confira o que vai rolar:
IGGY POP, GLUECIFER, HAMMERLOCK, THE DIRTBOMBS, NEBULA, SHAMENS RIDE, THE DT'S e muito mais
Fique ligado,
Delcio Padovani
Coda Online
Mogi-Guaçu - SP
"Hora do Brasil"
Olá, amigos da Rádio Base
Desde 1931, com o Departamento Oficial de Publicidade, substituído em 1934
pelo Departamento de Propaganda e Difusão Cutural (DPDC), o governo já vinha implantando uma política de controle da informação transmitida pelo rádio e pela imprensa. Quando o DPDC se transformou no Departamento Nacional de Propaganda (DNP), em 1938, inaugurou-se o programa "Hora do Brasil", transmitido diariamente por todas as estações de rádio, com duração de uma hora, visando à divulgação dos principais acontecimentos da vida nacional.
A partir de 1939 a "Hora do Brasil" passou a ser feita pelo DIP, que tomou o
lugar do DNP. O programa destinava-se a cumprir três finalidades:
informativa, cultural e cívica. Além de informar detalhadamente sobre os
atos do presidente da República e as realizações do Estado, "Hora do Brasil"
incluía uma programação cultural que pretendia incentivar o gosto pela "boa
música" através da audição de autores considerados célebres. A música
brasileira era privilegiada, já que 70% do acervo eram de compositores
nacionais.
Comentários sobre a arte popular, em suas mais variadas expressões regionais, e descrições dos pontos turísticos do país também eram incluídos na programação. Quanto à parte cívica, era composta de "recordações do passado", em que se exaltavam os feitos da nacionalidade. Nas peças de radioteatro, para as quais eram convidados os mais destacados dramaturgos da época, como Joraci Camargo, enfocavam-se dramas históricos como a retirada da Laguna, a abolição da escravidão e a proclamação da República.
Durante todo o período em que esteve à frente do Ministério do Trabalho, ou
seja, de janeiro de 1942 até julho de 1945, Alexandre Marcondes Filho fez
palestras semanais na "Hora do Brasil" dirigidas aos trabalhadores. Foram ao ar mais de 200 palestras, com duração aproximada de dez minutos, todas as
quinta-feiras. No dia seguinte as palestras eram publicadas pelo jornal porta-voz do regime, A Manhã.
O programa "Hora do Brasil" ficou conhecido popularmente como "o fala
sozinho". Para desfazer essa imagem, o governo, através do jornal A Manhã,
realizava enquetes de opinião nas ruas da cidade, cujos resultados procuravam reforçar a impressão favorável do público.
Um abraço,
João Oliveira
Osasco, SP
Desde 1931, com o Departamento Oficial de Publicidade, substituído em 1934
pelo Departamento de Propaganda e Difusão Cutural (DPDC), o governo já vinha implantando uma política de controle da informação transmitida pelo rádio e pela imprensa. Quando o DPDC se transformou no Departamento Nacional de Propaganda (DNP), em 1938, inaugurou-se o programa "Hora do Brasil", transmitido diariamente por todas as estações de rádio, com duração de uma hora, visando à divulgação dos principais acontecimentos da vida nacional.
A partir de 1939 a "Hora do Brasil" passou a ser feita pelo DIP, que tomou o
lugar do DNP. O programa destinava-se a cumprir três finalidades:
informativa, cultural e cívica. Além de informar detalhadamente sobre os
atos do presidente da República e as realizações do Estado, "Hora do Brasil"
incluía uma programação cultural que pretendia incentivar o gosto pela "boa
música" através da audição de autores considerados célebres. A música
brasileira era privilegiada, já que 70% do acervo eram de compositores
nacionais.
Comentários sobre a arte popular, em suas mais variadas expressões regionais, e descrições dos pontos turísticos do país também eram incluídos na programação. Quanto à parte cívica, era composta de "recordações do passado", em que se exaltavam os feitos da nacionalidade. Nas peças de radioteatro, para as quais eram convidados os mais destacados dramaturgos da época, como Joraci Camargo, enfocavam-se dramas históricos como a retirada da Laguna, a abolição da escravidão e a proclamação da República.
Durante todo o período em que esteve à frente do Ministério do Trabalho, ou
seja, de janeiro de 1942 até julho de 1945, Alexandre Marcondes Filho fez
palestras semanais na "Hora do Brasil" dirigidas aos trabalhadores. Foram ao ar mais de 200 palestras, com duração aproximada de dez minutos, todas as
quinta-feiras. No dia seguinte as palestras eram publicadas pelo jornal porta-voz do regime, A Manhã.
O programa "Hora do Brasil" ficou conhecido popularmente como "o fala
sozinho". Para desfazer essa imagem, o governo, através do jornal A Manhã,
realizava enquetes de opinião nas ruas da cidade, cujos resultados procuravam reforçar a impressão favorável do público.
Um abraço,
João Oliveira
Osasco, SP
domingo, 15 de fevereiro de 2004
Mais arquivos sonoros e programas de rádios na Internet
Se você não gosta de rádio e prefere ouvir "sua coleção de CDs" muda já de site. Se você acha que sua "radirroque", que repete músicas de semre ad nauseum à base de muita carne seca sem farinha, pode desligar seu computador, você não tem o que ler aqui. Mas se você gosta de ouvir coisas diferentes, inusitadas pode clicar aqui e entrar em nossa páginas de programas e arquivos sonoros mais recentes, onde você encontrará registros sonoros de atrações de diversos programas de algumas emissoras brasileiras e também programas de rádio que só rolam na internet.
Agora se você prefere ouvir ao vivo as principais rádios brasileiras on line, clique aqui.
Agora se você prefere ouvir ao vivo as principais rádios brasileiras on line, clique aqui.
sábado, 14 de fevereiro de 2004
Rota 77 - O programa mais Punk Rock do Planeta
No programa da próxima sexta, dia 20, com reprise no sábado, dia 21, você vai ouvir uma raridade: todas as faixas do LP Miséria e Fome, dos Inocentes, gravado em 1987. Essa é imperdível. Item de colecionador.
Além disso, você vai curtir um mini especial com bandas anarcopunks brasileiras e mais algumas faixas do split em vinil de 12 polegadas das bandas Social Chaos e CHC, lançado aqui pelo nosso programa. E mais:
Mercenárias, Inocentes, Desprezo Social (novidade), Olho Seco, Cólera, Desordeiros, Restos de Nada e muito mais.
E atanção, bandas. Enviem suas músicas - podem ser em CD, Fita K7, LP ou disco de vinil - junto com release e outros materiais de divulgação, para a nosso novo endereço:
Programa Rota 77
Caixa Postal 23
CEP 09910-970
Diadema - SP
Um abraço,
Barata do DZK
http://www.radiobase.org/rota77/
Programa Rota 77 - Rock da Periferia
Sexta, 23h à 1h
Sábado, 19h às 21h
Pela Punk Radio
Para ouvir este e outros programas da Punk Rádio, clique aqui .
Ah, o Barata, se esqueceu de dizer que este é o único programa que toca Punk Rock e Hard Core de verdade em São Paulo, sabe por quê? A Rede Rádio Rock terminou com ótimo programa do João Gordo, o Tarja Preta. Uma pena, justo agora que eles voltaram com o Comando Metal, do Walcir Challa e continuam a colocar no ar o "A Vez do Brasil", que é um programa muito bom também. Parece que ter 3 bons programas de rock, tudo no domingo à noite, nem sei por quê, parece que é muito pra eles. Fazer o quê, né?
Além disso, você vai curtir um mini especial com bandas anarcopunks brasileiras e mais algumas faixas do split em vinil de 12 polegadas das bandas Social Chaos e CHC, lançado aqui pelo nosso programa. E mais:
Mercenárias, Inocentes, Desprezo Social (novidade), Olho Seco, Cólera, Desordeiros, Restos de Nada e muito mais.
E atanção, bandas. Enviem suas músicas - podem ser em CD, Fita K7, LP ou disco de vinil - junto com release e outros materiais de divulgação, para a nosso novo endereço:
Programa Rota 77
Caixa Postal 23
CEP 09910-970
Diadema - SP
Um abraço,
Barata do DZK
http://www.radiobase.org/rota77/
Programa Rota 77 - Rock da Periferia
Sexta, 23h à 1h
Sábado, 19h às 21h
Pela Punk Radio
Para ouvir este e outros programas da Punk Rádio, clique aqui .
Ah, o Barata, se esqueceu de dizer que este é o único programa que toca Punk Rock e Hard Core de verdade em São Paulo, sabe por quê? A Rede Rádio Rock terminou com ótimo programa do João Gordo, o Tarja Preta. Uma pena, justo agora que eles voltaram com o Comando Metal, do Walcir Challa e continuam a colocar no ar o "A Vez do Brasil", que é um programa muito bom também. Parece que ter 3 bons programas de rock, tudo no domingo à noite, nem sei por quê, parece que é muito pra eles. Fazer o quê, né?
Hélio Ribeiro na Rádio Globo (e um certo Johnny Black)
Caro Marcos Ribeiro e amigos da Rádio Base,
Sensacional o texto de Pedro Villela sobre Hélio Ribeiro. Coloca as coisas nos seus devidos lugares. Sei de uma pessoa que iria gostar de saber dessa história, minha avó, dona Martina Monteiro. Ela sempre foi fã de Hélio desde os tempos da Bandeirantes, o acompanhou na Capital e foi sua ouvinte na Globo também.
Quando HR estrou na emissora da Rua das Palmeiras ela não ficou sabendo. Naquela época, eu trabalhava perto de casa e todo dia ia lá para almoçar. Num dia, quando cheguei lá, ela estava ouvindo o Jornal do Meio Dia, na Bandeirantes num velho radinho na cozinha. Pedi licença para mudar de estação e coloquei na Globo para ouvir um pouco do programa de Hélio Ribeiro.
Almocei e quando me levantava para ir embora, fiz menção de voltar a sintonia para a Bandieriantes. Ela disse que não precisava. Desde aquele dia, passou a acompanhar essa fase de "O Poder da Mensagem". Sei que ela sentiu muito sua saída da Globo. Fez até minha mãe ligar lá para perguntar o que tinha acontecido. Disseram que ele decidiu voltar para os EUA.
Pois é, vocês falaram das fitas com os programas antigos de Hélio, me lembrei de uma coisa. Ele passou uma temporada (1985-1986) na Gazeta AM, levado por Ferreira Netto. Será que exsitem ainda fitas desses programas? Lembro bem que ele traduzia músicas como "Time After Time, da Cyndi Lauper, grande sucesso daquela época. Alô pessoal da Fundação Cásper Líbero.
Ah, o João Antonio de Souza citado no texto seria o Johnny Black?
Abraços
Rodney Brocanelli
http://onzenet.blogspot.com
São Paulo - SP
Parece que era sim, Rodney, também não tenho certeza. Aliás, eu já contei a história de um Bg que o Johnny Black arranjou para um programa da CBN? Não?
Um belo um dia, lá pelos idos de 1994 fui fazer sei lá o quê na CBN, à tarde. A emissora ainda não operava em rede e o Johnny Black comandava a mesa de som da rádio das 13h às 19h. Quem apresentava os programas de então eram o Roberto Sousa e o José Nello Marques, a partir das 16h. Fuiao estúdio, cumrimentei a todos e perguntei que música era aquela que tocava de Bg durante o programa do Roberto Sousa. O Johnny sacou um LP lá do fundo e me disse: "Ô, nego, bão (ele sempre chamava todo mundo de 'Nego Bão'), isso aqui é Quincy Jones. Instrumental. Não acreditei, mas era mesmo um álbum do Quincy Jones da década de 70. Não lembro o nome da música, porém ela está viva em minha memória até hoje. "Fui eu que fucei lá na discoteca e achei que esse era a cara do programa", disse Johnny. E era mesmo. É, quem conhece, conhece, já dizia Pedrinho Barreto.
Sensacional o texto de Pedro Villela sobre Hélio Ribeiro. Coloca as coisas nos seus devidos lugares. Sei de uma pessoa que iria gostar de saber dessa história, minha avó, dona Martina Monteiro. Ela sempre foi fã de Hélio desde os tempos da Bandeirantes, o acompanhou na Capital e foi sua ouvinte na Globo também.
Quando HR estrou na emissora da Rua das Palmeiras ela não ficou sabendo. Naquela época, eu trabalhava perto de casa e todo dia ia lá para almoçar. Num dia, quando cheguei lá, ela estava ouvindo o Jornal do Meio Dia, na Bandeirantes num velho radinho na cozinha. Pedi licença para mudar de estação e coloquei na Globo para ouvir um pouco do programa de Hélio Ribeiro.
Almocei e quando me levantava para ir embora, fiz menção de voltar a sintonia para a Bandieriantes. Ela disse que não precisava. Desde aquele dia, passou a acompanhar essa fase de "O Poder da Mensagem". Sei que ela sentiu muito sua saída da Globo. Fez até minha mãe ligar lá para perguntar o que tinha acontecido. Disseram que ele decidiu voltar para os EUA.
Pois é, vocês falaram das fitas com os programas antigos de Hélio, me lembrei de uma coisa. Ele passou uma temporada (1985-1986) na Gazeta AM, levado por Ferreira Netto. Será que exsitem ainda fitas desses programas? Lembro bem que ele traduzia músicas como "Time After Time, da Cyndi Lauper, grande sucesso daquela época. Alô pessoal da Fundação Cásper Líbero.
Ah, o João Antonio de Souza citado no texto seria o Johnny Black?
Abraços
Rodney Brocanelli
http://onzenet.blogspot.com
São Paulo - SP
Parece que era sim, Rodney, também não tenho certeza. Aliás, eu já contei a história de um Bg que o Johnny Black arranjou para um programa da CBN? Não?
Um belo um dia, lá pelos idos de 1994 fui fazer sei lá o quê na CBN, à tarde. A emissora ainda não operava em rede e o Johnny Black comandava a mesa de som da rádio das 13h às 19h. Quem apresentava os programas de então eram o Roberto Sousa e o José Nello Marques, a partir das 16h. Fuiao estúdio, cumrimentei a todos e perguntei que música era aquela que tocava de Bg durante o programa do Roberto Sousa. O Johnny sacou um LP lá do fundo e me disse: "Ô, nego, bão (ele sempre chamava todo mundo de 'Nego Bão'), isso aqui é Quincy Jones. Instrumental. Não acreditei, mas era mesmo um álbum do Quincy Jones da década de 70. Não lembro o nome da música, porém ela está viva em minha memória até hoje. "Fui eu que fucei lá na discoteca e achei que esse era a cara do programa", disse Johnny. E era mesmo. É, quem conhece, conhece, já dizia Pedrinho Barreto.
As histórias da Rádio Atlântica de Santos
Descobrimos um site que conta muitas histórias e traz fotos da Rádio Atlãntica de Santos, que no ano que vem completa 70 anos no ar. Xiii, com esta história de seitas evagélicas saírem comprando emissoras de rádio, será que a Atlântica ainda está no ar?????? Se alguém souber, me diga, por favor.
Ah, o link é esse aqui. http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0067m.htm
Ah, o link é esse aqui. http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0067m.htm
Falsos rebeldes estão contra o verdadeiro rock ( e enchem o saco de quem gosta)
Prezados Marcelo Delfino e Marco Ribeiro,
Eu estou mandando aqui um texto para que vocês coloquem no Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro e no Blog Rádio base. Isso mostra o quanto pretensos rebeldes podem usar de seu discurso e sua raiva para defenderem idéias
conservadoras.
NOVOS REACIONÁRIOS DEFENDEM DILUIÇÃO DO RADIALISMO ROCK
Por Alexandre Figueiredo
Estou recebendo cartas irônicas de defensores da 89 FM/Rádio Cidade que justificam qualquer deslize da rádio. Na carta que mandei pelo e-mail do 89 Popwave, um site que faço questionando a 89 FM, um sujeito grosseiro, irônico, que fala com uma intimidade de alguém que trabalha na rádio 89 FM, e por isso defende que o radialismo rock vá pro descaminho. Em nome do "sucesso", vale tudo. Imagine se eu falar mal do Programa do Ratinho e vier um produtorzinho me mandando e-mail me chamando de invejoso e sem imaginação? Dá no mesmo. Antes as rádios de rock tinham locutores
entendidos de rock, como sabemos. Hoje há os locutores pop e tem gente que defende isso "em nome da liberdade".
Essas pessoas têm um discurso retrógrado, unindo a raiva dos skinheads com o conservadorismo da UDN. Os defensores das ditas "rádios rock" 89 FM (SP) e Rádio Cidade (RJ) mandam até vírus por computador, como pude identificar num dos e-mails enviados para o site Cidade Disco Years, que tive a cautela de não abrir, por ter um título otimista e um arquivo anexo, que pode ser
vírus.
Os jovens que defendem essas rádios não percebem é que os invejosos são eles. Antigamente o radialismo rock era bem distinto, com personalidade, criatividade e sinceridade. E, acima de tudo, o pessoal gostava daquilo que fazia, e não pessoas de outra tendência se aventurando cegamente no rock, como fazem os locutores de hoje. Os defensores da Rádio Cidade, esses sim, têm inveja do carisma da antiga Fluminense FM que, mesmo com seus tropeços, deixou uma fase brilhante, nos anos 80, que não se pode medir sequer com um sucesso de audiência da 89 FM/Rádio Cidade.
Surgem então pessoas como Anderson Lacerda e Roger Strauss vomitando grosserias, capazes de chamar fulano de imbecil só porque discorda deles. Pessoas que vem com discursos irônicos, de péssimo nível, pessoas que
têm o ódio no coração e usam o rock só para catarse, porque como música eles não gostam mesmo de rock, porque só querem barulho pelo barulho.
Imagine se os defensores de Fausto Silva, Gugu Liberato ou mesmo Ratinho, Datena, Wagner Montes, saírem mandando e-mails contra quem estiver tentando contestar essas figuras da TV? E esses e-mails xingando os
contestadores de "invejosos"? Infelizmente, existem pessoas que parecem ter a semente do AI-5 no seu coração, e não admitem sequer um pingo de senso
crítico.
Essas pessoas não vão conseguir disfarçar que são conservadoras, reacionárias, e que certamente não merecem representar a verdadeira cultura rock, que vai exatamente contra seus pontos-de-vista retrógrados e pseudo-democráticos (não custa lembrar que a ditadura militar, cujo golpe fará 40 anos, também se auto-proclamava "democrático" e "defensor da liberdade").
Aqui vão as mensagens de Roger Strauss, defensor da Rádio Cidade, e Anderson Lacerda, defensor da 89 FM. Com a convicção que eles falam das rádios, talvez sejam os próprios produtores das emissoras. Aqui vão as
missivas. Note o discurso aparentemente diplomático de Roger (que, ao ler a página que fiz questionando sua mensagem, me enviou e-mail me xingando de "imbecil") e o discurso irônico de Anderson. Ambos são do tipo que
talvez tenham como hobby ficarem irritados.
ROGER STRAUSS - 2002
"Eu só queria entender um pouco desta cruzada em manchar o trabalho da Rádio Cidade aqui do Rio. "Sou ouvinte da Cidade, e bem ou mal é a rádio que além de tocar os sons que marcaram a minha geração (Nirvana, Alice in Chains, L 7 ... ) , é a única que toca sons novos como : Linkin Park, Limp Biskit, NickelBack, Creed, The Calling ...e por aí vai. Esse saudosismo da antiga Fluminense me irrita profundamente.
Pô, pára de reclamar e vão trabalhar. "Morei em Cleveland por 3 anos e entendo um pouco de rádio, pois trabalhei por 1 ano na WMMS, a The Buzzard, a rádio rock preferida dos jovens de lá . Aqui no Rio não existe a ultra-segmentação de programação como lá fora em que você tem as Classic's Rock, Modern Rock, Alternative Rock ou Old Rock. Então, não dá pra cobrar de uma rádio a responsabilidade de suprir a carência musical de todo esse público da antiga Fluminense.
"Magaly, existem várias páginas na internet contra a Rádio Cidade e 89 , criadas por esse Alexandre Figueiredo que nunca sequer mostrou a cara ou a
carteira de identidade. "E me espanta você (Magaly Prado) dar tanto crédito a
essa campanha , uma vez que você inclusive contesta a informação do diretor das rádios 89 e Rádio Cidade sobre a audiência por ele informada. Dizem que o
jornalista deve ser imparcial, mas não é que está acontecendo com a sua coluna. "Minha banda já tocou na 'A vez do Brasil' no Balroom e ninguém da Rádio Rock nunca me pediu um centavo para eu subir no palco. Um projeto maneiro da Cidade, que acontece todas as sextas-feiras, dando espaço a bandas independentes".
"Vira a página, a Cidade agora é Rock . Se é farofa ou não, cabe ao público julgar. O que é bom dura ... não foi o caso da Fluminense. Aliás, ninguém fala, mas eu acho a Maldita um saco. Parece um vitrolão da década de 70 e 80".
ANDERSON LACERDA - 2004
"Oi! qual é seu nome? ..bem só posso dizer que sunto muito por voçê ser um cara que tem inveja da 89 FM, porque isso? não deixaram você entrar no do balacobaco? não fique assim não! é só você pedir com jeitinho que o Dick que é muito gente boa deixa! Me diz uma coisa uma pessoa não pode gostar de putz putz? mas só porque você quer mesmo, esse é um pais livre e as pessoas fazem o que quizerem da suas vidas e se caso o Hais ou qualquer outro que trabalhe na 89 ou apenas goste de rock curta um putz putz isso é unico e exclusivamente um problema dele, talvez no dia que você tiver sua Rádio (o que deve ser impossivel) você faça melhor, mas até lá deixa a 89 fazendo o trabalho maravilhoso que ela faz e para com essa inveja! se quiser debater mais é só me escrever terei prazer em conversar com uma pessoa tão invejosa e sem imaginação que coloca um erro de leitura de HTML com "um
acontecimento futuro para a 89 fm" vida longa ao Rádio e vida curta a pessoas invejosas com você!....
Ps: Parabens pela pagina que tem uma visitasão recorde! 116 acessos hahahaah ...acho que só vc mesmo entra aki pra atualizar e mais ninguém não é mesmo! já que ninguém me indicou ela e só achei porque estava usando
o google."
Olha, Alexandre, só posso repetir o que o Padre Godofredo me falou uma vez: "Meu filho, Deus deu inteligência e senso de ridículo a todos. O problema é que a maioria têm preguiça de usar. Esse é o grande mal da humanidade". Mas não há de ser nada, não. Se o cara acha o máximo ter tocado a bandinha dele na Vez do Brasil uma vez na vida e nunca mais o máximo, vai se falar o quê de um cara desses? Aliás, diga-se de passagem, não sei orque orra as m´suicas da vez do Brasil NÃO ENTRAM DE JEITO NENHUM NA PROGRAMAÇÃO NORMAL AQUI DA 89. Será que é medo de perder dinheiro com o Jabá?
Acho um absurdo a 89 tocar uma banda como o Cólera, que dispensa apresentações, num programa para novas bandas, só para dizer que não rolou o som deles na rádio. E ainda dizem: "homenagem aos 25 anos da banda". Se não fosse uma pessoa educada, Alex, mandaria esses caras tomar bem no olho do cu. Tratar ouvinte que conhece rock como tonto e a molecada que quer conhecer coisas legais, antigas ou novas, como retardado é o fim da picada, né? E ainda tem esses dois babacas que dão apoio!!!
E não é uma questão de "não gostar de quem ouve putz putz". O Marcos Lauro conhece todas as tendências da dance music atual como ninguém e é um DJ de mão cheia. Eu adoro uma dance music dos anos 70 e 80, black music e também esse trem que a molecada batizou de "Lounge music". O Kid Vinil, da Brasil 2000, que está tirando o sono e a audiência da 89 e outras "radirroque" aqui de São Paulo, já tocou até Village People, Gregking Band e Blondie, expoentes da dance music de todos tempos em seus programas. E o pessoal do Garagem? Nossa, eles entendem muito mais de música eletrônica do que o cast da Energia 97 inteira. E olha que o forte deles é o verdadeiro rock que está se fazendo pelo mundo afora. E esses caras conhecem música pop.
Eu poderia citar mais uns 250 conhecidos, entre músicos, jornalistas, radialistas e pessoas que não trabalham com funções ligadas á música, mas que também sabem o que é bom, que simplesmente vão rir do que esses dois manés escreveram para você. Só rindo mesmo, né? Olha, Alex, se você quer um conselho, siga o nosso exemplo: continue fazendo seu trabalho no qual você acredita e arregace as mangas, meu amigo. Felizmente a internet é cheia de possibilidades.
Nós aqui na Rádio Base estamos produzindo ou participando de 4 projetos de programas de rádio, que todo mundo já está careca de saber. E estamos indo atrás. "A internet é um veículo elitista, para poucos", dizem certos derrotistas, que pensam parecido com esses dois zezinhos aí. Mas o rádio e tv também eram no começo e hoje..... Ah, e a audiência do site começou com uma pessoa - a namorada do Marcos Lauro. Hoje já parei de contar. Muita gente já entrou em contato conosco, participa e até criou suas páginas, sites, etc. Isso, sem contar aquelas que só participam lendo, mas não deixam de nos visitar um só dia. E olha que começamos a fazer o blog inspirados nos seus sites e no site do Tributo RJ. Faz tempo, né?
Bom, em resumo era isso. Fica o espaço de sempre para quem quiser se manifestar. Um abraço, boa sorte e continue fazendo aquilo que você acredita ser certo. Não vai dar bola para esses caras não tá?
Um abraço e bom trabalho
Eu estou mandando aqui um texto para que vocês coloquem no Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro e no Blog Rádio base. Isso mostra o quanto pretensos rebeldes podem usar de seu discurso e sua raiva para defenderem idéias
conservadoras.
NOVOS REACIONÁRIOS DEFENDEM DILUIÇÃO DO RADIALISMO ROCK
Por Alexandre Figueiredo
Estou recebendo cartas irônicas de defensores da 89 FM/Rádio Cidade que justificam qualquer deslize da rádio. Na carta que mandei pelo e-mail do 89 Popwave, um site que faço questionando a 89 FM, um sujeito grosseiro, irônico, que fala com uma intimidade de alguém que trabalha na rádio 89 FM, e por isso defende que o radialismo rock vá pro descaminho. Em nome do "sucesso", vale tudo. Imagine se eu falar mal do Programa do Ratinho e vier um produtorzinho me mandando e-mail me chamando de invejoso e sem imaginação? Dá no mesmo. Antes as rádios de rock tinham locutores
entendidos de rock, como sabemos. Hoje há os locutores pop e tem gente que defende isso "em nome da liberdade".
Essas pessoas têm um discurso retrógrado, unindo a raiva dos skinheads com o conservadorismo da UDN. Os defensores das ditas "rádios rock" 89 FM (SP) e Rádio Cidade (RJ) mandam até vírus por computador, como pude identificar num dos e-mails enviados para o site Cidade Disco Years, que tive a cautela de não abrir, por ter um título otimista e um arquivo anexo, que pode ser
vírus.
Os jovens que defendem essas rádios não percebem é que os invejosos são eles. Antigamente o radialismo rock era bem distinto, com personalidade, criatividade e sinceridade. E, acima de tudo, o pessoal gostava daquilo que fazia, e não pessoas de outra tendência se aventurando cegamente no rock, como fazem os locutores de hoje. Os defensores da Rádio Cidade, esses sim, têm inveja do carisma da antiga Fluminense FM que, mesmo com seus tropeços, deixou uma fase brilhante, nos anos 80, que não se pode medir sequer com um sucesso de audiência da 89 FM/Rádio Cidade.
Surgem então pessoas como Anderson Lacerda e Roger Strauss vomitando grosserias, capazes de chamar fulano de imbecil só porque discorda deles. Pessoas que vem com discursos irônicos, de péssimo nível, pessoas que
têm o ódio no coração e usam o rock só para catarse, porque como música eles não gostam mesmo de rock, porque só querem barulho pelo barulho.
Imagine se os defensores de Fausto Silva, Gugu Liberato ou mesmo Ratinho, Datena, Wagner Montes, saírem mandando e-mails contra quem estiver tentando contestar essas figuras da TV? E esses e-mails xingando os
contestadores de "invejosos"? Infelizmente, existem pessoas que parecem ter a semente do AI-5 no seu coração, e não admitem sequer um pingo de senso
crítico.
Essas pessoas não vão conseguir disfarçar que são conservadoras, reacionárias, e que certamente não merecem representar a verdadeira cultura rock, que vai exatamente contra seus pontos-de-vista retrógrados e pseudo-democráticos (não custa lembrar que a ditadura militar, cujo golpe fará 40 anos, também se auto-proclamava "democrático" e "defensor da liberdade").
Aqui vão as mensagens de Roger Strauss, defensor da Rádio Cidade, e Anderson Lacerda, defensor da 89 FM. Com a convicção que eles falam das rádios, talvez sejam os próprios produtores das emissoras. Aqui vão as
missivas. Note o discurso aparentemente diplomático de Roger (que, ao ler a página que fiz questionando sua mensagem, me enviou e-mail me xingando de "imbecil") e o discurso irônico de Anderson. Ambos são do tipo que
talvez tenham como hobby ficarem irritados.
ROGER STRAUSS - 2002
"Eu só queria entender um pouco desta cruzada em manchar o trabalho da Rádio Cidade aqui do Rio. "Sou ouvinte da Cidade, e bem ou mal é a rádio que além de tocar os sons que marcaram a minha geração (Nirvana, Alice in Chains, L 7 ... ) , é a única que toca sons novos como : Linkin Park, Limp Biskit, NickelBack, Creed, The Calling ...e por aí vai. Esse saudosismo da antiga Fluminense me irrita profundamente.
Pô, pára de reclamar e vão trabalhar. "Morei em Cleveland por 3 anos e entendo um pouco de rádio, pois trabalhei por 1 ano na WMMS, a The Buzzard, a rádio rock preferida dos jovens de lá . Aqui no Rio não existe a ultra-segmentação de programação como lá fora em que você tem as Classic's Rock, Modern Rock, Alternative Rock ou Old Rock. Então, não dá pra cobrar de uma rádio a responsabilidade de suprir a carência musical de todo esse público da antiga Fluminense.
"Magaly, existem várias páginas na internet contra a Rádio Cidade e 89 , criadas por esse Alexandre Figueiredo que nunca sequer mostrou a cara ou a
carteira de identidade. "E me espanta você (Magaly Prado) dar tanto crédito a
essa campanha , uma vez que você inclusive contesta a informação do diretor das rádios 89 e Rádio Cidade sobre a audiência por ele informada. Dizem que o
jornalista deve ser imparcial, mas não é que está acontecendo com a sua coluna. "Minha banda já tocou na 'A vez do Brasil' no Balroom e ninguém da Rádio Rock nunca me pediu um centavo para eu subir no palco. Um projeto maneiro da Cidade, que acontece todas as sextas-feiras, dando espaço a bandas independentes".
"Vira a página, a Cidade agora é Rock . Se é farofa ou não, cabe ao público julgar. O que é bom dura ... não foi o caso da Fluminense. Aliás, ninguém fala, mas eu acho a Maldita um saco. Parece um vitrolão da década de 70 e 80".
ANDERSON LACERDA - 2004
"Oi! qual é seu nome? ..bem só posso dizer que sunto muito por voçê ser um cara que tem inveja da 89 FM, porque isso? não deixaram você entrar no do balacobaco? não fique assim não! é só você pedir com jeitinho que o Dick que é muito gente boa deixa! Me diz uma coisa uma pessoa não pode gostar de putz putz? mas só porque você quer mesmo, esse é um pais livre e as pessoas fazem o que quizerem da suas vidas e se caso o Hais ou qualquer outro que trabalhe na 89 ou apenas goste de rock curta um putz putz isso é unico e exclusivamente um problema dele, talvez no dia que você tiver sua Rádio (o que deve ser impossivel) você faça melhor, mas até lá deixa a 89 fazendo o trabalho maravilhoso que ela faz e para com essa inveja! se quiser debater mais é só me escrever terei prazer em conversar com uma pessoa tão invejosa e sem imaginação que coloca um erro de leitura de HTML com "um
acontecimento futuro para a 89 fm" vida longa ao Rádio e vida curta a pessoas invejosas com você!....
Ps: Parabens pela pagina que tem uma visitasão recorde! 116 acessos hahahaah ...acho que só vc mesmo entra aki pra atualizar e mais ninguém não é mesmo! já que ninguém me indicou ela e só achei porque estava usando
o google."
Olha, Alexandre, só posso repetir o que o Padre Godofredo me falou uma vez: "Meu filho, Deus deu inteligência e senso de ridículo a todos. O problema é que a maioria têm preguiça de usar. Esse é o grande mal da humanidade". Mas não há de ser nada, não. Se o cara acha o máximo ter tocado a bandinha dele na Vez do Brasil uma vez na vida e nunca mais o máximo, vai se falar o quê de um cara desses? Aliás, diga-se de passagem, não sei orque orra as m´suicas da vez do Brasil NÃO ENTRAM DE JEITO NENHUM NA PROGRAMAÇÃO NORMAL AQUI DA 89. Será que é medo de perder dinheiro com o Jabá?
Acho um absurdo a 89 tocar uma banda como o Cólera, que dispensa apresentações, num programa para novas bandas, só para dizer que não rolou o som deles na rádio. E ainda dizem: "homenagem aos 25 anos da banda". Se não fosse uma pessoa educada, Alex, mandaria esses caras tomar bem no olho do cu. Tratar ouvinte que conhece rock como tonto e a molecada que quer conhecer coisas legais, antigas ou novas, como retardado é o fim da picada, né? E ainda tem esses dois babacas que dão apoio!!!
E não é uma questão de "não gostar de quem ouve putz putz". O Marcos Lauro conhece todas as tendências da dance music atual como ninguém e é um DJ de mão cheia. Eu adoro uma dance music dos anos 70 e 80, black music e também esse trem que a molecada batizou de "Lounge music". O Kid Vinil, da Brasil 2000, que está tirando o sono e a audiência da 89 e outras "radirroque" aqui de São Paulo, já tocou até Village People, Gregking Band e Blondie, expoentes da dance music de todos tempos em seus programas. E o pessoal do Garagem? Nossa, eles entendem muito mais de música eletrônica do que o cast da Energia 97 inteira. E olha que o forte deles é o verdadeiro rock que está se fazendo pelo mundo afora. E esses caras conhecem música pop.
Eu poderia citar mais uns 250 conhecidos, entre músicos, jornalistas, radialistas e pessoas que não trabalham com funções ligadas á música, mas que também sabem o que é bom, que simplesmente vão rir do que esses dois manés escreveram para você. Só rindo mesmo, né? Olha, Alex, se você quer um conselho, siga o nosso exemplo: continue fazendo seu trabalho no qual você acredita e arregace as mangas, meu amigo. Felizmente a internet é cheia de possibilidades.
Nós aqui na Rádio Base estamos produzindo ou participando de 4 projetos de programas de rádio, que todo mundo já está careca de saber. E estamos indo atrás. "A internet é um veículo elitista, para poucos", dizem certos derrotistas, que pensam parecido com esses dois zezinhos aí. Mas o rádio e tv também eram no começo e hoje..... Ah, e a audiência do site começou com uma pessoa - a namorada do Marcos Lauro. Hoje já parei de contar. Muita gente já entrou em contato conosco, participa e até criou suas páginas, sites, etc. Isso, sem contar aquelas que só participam lendo, mas não deixam de nos visitar um só dia. E olha que começamos a fazer o blog inspirados nos seus sites e no site do Tributo RJ. Faz tempo, né?
Bom, em resumo era isso. Fica o espaço de sempre para quem quiser se manifestar. Um abraço, boa sorte e continue fazendo aquilo que você acredita ser certo. Não vai dar bola para esses caras não tá?
Um abraço e bom trabalho
A Vez do Brasil deste domingo......
....traz o som das bandas 9 volts, Fora de Foco, Bad Fish, Pipinelas, Cólera, Microfonia, Forças do Gueto, Djangos, Fulish e Coronel Mostarda.
Vamos apoiar a música independente nacional
Mande o material de sua banda para:
A/C A VEZ DO BRASIL
PÇA.OSWALDO CRUZ,124 – 17º ANDAR
CEP.04004-070 - PARAÍSO – SÃO PAULO/SP
OU MP3 JUNTO COM RELEASE PARA:
avezdobrasil@89fm.com.br
(NÃO DEVOLVEMOS MATERIAL, MESMO QUE NÃO TOQUE NO PROGRAMA)
Domingo, às 23h30 na Rede Rádio Rock
Humm, legal, pessoal da Rede Rádio Rock, muito embora continue sem entender por que vocês não rolam esses sons também na programação da 89 e das filiais, em vez de ficar tocando "as mesmas de sempre"? É medo do pessoal gostar e começar a pedir estas bandas, é? Um abraço.
Vamos apoiar a música independente nacional
Mande o material de sua banda para:
A/C A VEZ DO BRASIL
PÇA.OSWALDO CRUZ,124 – 17º ANDAR
CEP.04004-070 - PARAÍSO – SÃO PAULO/SP
OU MP3 JUNTO COM RELEASE PARA:
avezdobrasil@89fm.com.br
(NÃO DEVOLVEMOS MATERIAL, MESMO QUE NÃO TOQUE NO PROGRAMA)
Domingo, às 23h30 na Rede Rádio Rock
Humm, legal, pessoal da Rede Rádio Rock, muito embora continue sem entender por que vocês não rolam esses sons também na programação da 89 e das filiais, em vez de ficar tocando "as mesmas de sempre"? É medo do pessoal gostar e começar a pedir estas bandas, é? Um abraço.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004
Rota 77 - O programa mais Punk Rock do Planeta
Corre que ainda dá tempo. O Rota 77 acabou de entrar no ar com muitas novidades e raridades. Se quiser ouvir é só clicar aqui . Hoej com duas horas de rogramação, até 1h. Não perca.
Barata do DZK
Programa Rota 77
http://www.radiobase.org/rota77/
Barata do DZK
Programa Rota 77
http://www.radiobase.org/rota77/
Aos milhares de fãs do Hélio Ribeiro
Amigos da Rádio Base
Apenas para conhecimento de todos, também gostaria de esclarecer alguns pontos sobre a carreira do Hélio Ribeiro e sua última passagem pelo rádio.
Meu nome é Pedro Villela, moro atualmente na cidade do Recife, Pernambuco. Fui coordenador do programa do Hélio Ribeiro na Rádio Bandeirantes, depois fui levado por ela para trabalhar na Rádio Capital. Ainda na Capital, tivemos uma briga muito feia e a gente nunca mais se falou, mesmo trabalhando na mesma emissora. Hélio tinha um temperamento muito forte, era uma pessoa difícil de se entender. Somente quem o conhecia mais de perto sabia compreende-lo. Eu era uma dessas pessoas, até aqule dia!
Tempos depois o Hélio saiu da Rádio Capital e foi morar nos Estados Unidos. Um ano depois, eu estava trabalhando na Rádio Globo de São Paulo como gerente de programação e o Hélio estava no Brasil para visitar seus parentes. Me lembro muito bem, era a semana dedicada ao rádio e o Professor Heródoto Barbeiro o convidou para participar do Jornal da Excelsior para falar sobre o Rádio.
Eu estava na minha sala, e de repente senti um barulho de vozes e passos pelos corredores. Quando abri a porta, o corredor das rádios Globo AM, Globo FM e Excelsior estavam tomados de gente. Todos os funcionários estavam fora de suas salas. Perguntei o que estava acontecendo e fui informado que o Hélio Ribeiro estava no estúdio e daria uma entrevista para o Heródoto.
Como a gente não se falava, resolvi dar meia volta e ficar na minha sala. Liguei o rádio na Excelsior e fiquei ouvindo a entrevista. Ele como sempre deu um show! Terminou o jornal e eu estava trabalhando na minha sala quando de repente entra na minha sala, sabe quem, sabe quem? Ele mesmo! Hélio Ribeiro, em carne e osso, na minha frente.
Tomei um susto e ele foi logo dizendo com aquele jeitão meio grosseiro: "Que coisa, não seu Pedro? Quem diria que um dia eu fosse te ver do outro lado da mesa". Claro que eu dei o troco, né?
Eu disse:"Pois é né Hélio, pra você ver como as coisas mudam". Ele: "Bom eu não estou aqui pra discutir com você, o que passou, passou. Quero saber se você não quer me contratar como correspondente da Rádio Globo nos Estados Unidos." Eu disse: "Você é muito caro, não tenho verba pra te contratar". "Tá aqui meu cartão com meus telefones, podemos conversar...”, respondeu-me. Me apertou a mão, virou as costas e foi embora.
Meses depois, o Eli Correa pediu demissão para ir para a Rádio Record. Eli ocupava dois horários na programação da Rádio Globo. O que fazer? Para o horário da manhã coloquei o Gilberto Barros (O Leão), que na época já liderava as tardes da Globo, mas eu não tinha ninguém para preencher o horário da tarde. Talvez pareça loucura, mas um dia,dormindo, sonhei com o Hélio Ribeiro e ele me pedia pra eu contratá-lo para Rádio Globo.
Não havia nenhum nome disponível no mercado que pudesse competir com o Eli na Record. Então, foi aí que me lembrei que o Hélio havia deixado o cartão dele comigo e seus telefones. Cheguei na Rádio e fui direto para a sala do Cesar Garcia e sugeri o nome do Hélio O Cesar me perguntou se eu acreditava na volta do Hélio. Eu disse que tentaria fazer um programa mais popular, não popularesco, mas um programa com a "cara" da Rádio Globo. Eu sabia que não conseguiria.
O Cesar me autorizou a fazer o contato com o Hélio. Ele, de cara já mandou um valor que inviabilizava qualquer tentativa de contratá-lo. Passei a informação para o Cesar e ele me disse pra esquecer do Hélio. Voltei a ligar para o Hélio para explicar que não seria possível, aí ele caiu na real e pediu para conversar com Cesar. Depois de várias ligações, o Cesar e o Hélio chegaram num acordo. Faltava ainda o aval do Plínio Marchini, que na época acumulava a Superintendência do Sistema Globo de Rádio.
Pra encurtar, Hélio, Cesar e Plínio acertaram todos os detalhes para a contratação do Hélio e ele voltou para o Brasil. Quando a notícia se espalhou foi um auê. A volta do Hélio Ribeiro ganhou espaço em todos os jornais, alguns até deram destaque de primeira página. O telefone não parava de tocar. Jornalistas, ouvintes, comunicadores de outras emissoras, locutores do interior, pessoas de televisão...Todos querendo saber sobre a volta do Hélio Ribeiro.
A chamada da Rádio foi escrita por mim, acho que foi gravada na voz de Jorge Helal, uma das mais lindas vozes que o rádio tem. Foi curta e grossa!
Loc: QUEM OUVIU, NUNCA ESQUECEU!
QUEM OUVIR, VAI SE APAIXONAR...
VEM AÍ...
A VOZ.!
Téc: Trecho do programa e tradução
LOC: HÉLIO RIBEIRO, E O PODER DA MENSAGEM
ESTRÉIA, DIA (Não me lembro) AO MEIO DIA, NOS 1.100 DA RÁDIO GLOBO!
Téc; Vinheta Fiu fiu da Globo.
Quando o Hélio chegou ao Brasil e me procurou na Globo para gente acertar detalhes do programa de estréia, a gente já havia esquecido da nossa briga. Hélio começou a trabalhar na minha sala juntamente com o Neco Villa Lobos, sobrinho do Hélio, um ótimo ator de televisão. Prá quem não sabe, Neco era o personagem, o Júnior, aquele menininho que fazia perguntas pro Hélio o tempo todo durante o programa, lembra?"Hélio, Hélio, fala isso de novo, vai" ou "Helio, Hélio, num tá meio esquisito isso?"
Quem não se lembra?
Tentei fazer a cabeça do Hélio, que ele deveria ser mais popular no ar, que a Globo falava para um público das classes B,C,D e E. Ele concordava com tudo! No dia da estréia foi uma loucura. A Rádio Globo parou pra ouvir o Hélio. Muita gente querendo entrar no estúdio que ele batizou de estúdio azul, que na verdade era cinza e horroroso todo cheio de cupim. Tudo o que eu havia discutido e combinado com ele sobre a linguagem que ele deveria usar para ser mais popular, foi por terra. No ar era o mesmo Hélio Ribeiro dos tempos da Tupi e Bandeirantes. Confesso a vocês que eu adorei! Se ele mudasse, não seria o Hélio Ribeiro.
O lado ruim
As matérias nos jornais, o assédio de pessoas na portaria, o nome do Hélio circulando o dia inteiro pelos corredores da Globo, todo mundo querendo ajudar, começou a incomodar algumas pessoas que antes eram o centro das atenções, paparicados pela diretoria. O líder de audiência da Globo no horário das 8h ao meio dia se sentia incomodado. Não fazia chamada para o programa do Hélio, não mencionava o nome dele de maneira nenhuma, além de entregar o programa atrasado para o Hélio, todos os dias.
Certa vez, entrei na sala dele e ele estava almoçando após o programa, aliás ele só almoçava na sala dele, sempre. Arroz e um frango assado. Logo que entrei percebi que o Hélio não estava bem. Ele colocava a mão na altura do estômago e apertava dando a perceber que ele sentia dores.
Passado alguns dias, ele me chamou na sala dele e me disse que precisaria se ausentar do programa por pelo menos um mês. Disse que teria que fazer uma cirurgia, mas que não era nada grave, que eu não deveria dizer nada pra ninguém, mas como, sem ele no ar as pessoas perceberiam a sua ausência. Daí surgiu a idéia da gente gravar vários programas para colocar no ar até que ele retornasse. E assim foi feito. Eu e o seu amigo e operador, o saudoso - João Antönio de Souza, Onofre Favotto e o Neco, começamos a editar e colocar no ar os programas gravados.
Quando o Hélio saiu do hospital e foi para a casa, ele me ligou e deu a idéia de montar um estúdio na casa dele para que o programa fosse feito de lá até que ele pudesse voltar para o estúdio da Rua das Palmeiras. Durante três semanas o programa foi apresentado da casa do Hélio. Quando ele se sentiu em condições de voltar, não avisou ninguém. Apareceu de repente no estúdio faltando uns 20 minutos para começar o programa, colocou o fone de ouvido, fez a seleção musical, separou as músicas para tradução e ficou aguardando o encerramento do programa do comunicador que o antecedia.
O comunicador que o antecedia estava fazendo um debate com o ex-governador - Luiz Antônio Fleury Filho, e o Hélio lá quietinho no outro estúdio esperando o programa terminar. Só o pessoal da produção viu quando ele entrou no estúdio. Cinco minutos e nada, dez minutos e nada. Com 15 minutos de atraso o comunicador encerrou o programa. O Hélio fez sinal para que o operador João Antônio de Souza abrisse o microfone, e disse:
Hélio: "São tantas horas e tantos minutos".
Abertura:
"A liberdade de um termina, quando começa a liberdade do outro, aliás pra quem eu mando a conta por esse atraso de 15 munutos do programa." Hein!? Ninguém sabe! Então tá bom! Boa Tarde!"
Téc: Soltou a abertura cantada com a locução da Dayse de Souza.
Mais um fato interessante aconteceu na seqüência, que só a gente que trabalhava na produção do programa teve a oportunidade de presenciar. O ex-governador que estava dando entrevista no programa anterior, ficou sabendo que o Hélio estava no estúdio ao lado e resolveu fazer uma média. Abriu a porta da técnica e perguntou se poderia cumprimentar o Hélio, que era fã dele, que não perdia um só programa dele na Bandeirantes e etc...
Entrei no estudio e falei com o Hélio. Ele me disse:"Eu sei que ele já está fazendo campanha, se ele pensa que vai entrar aqui só prá fazer média tá enganado. Manda ele entrar!" Fui até o Fleury e disse para ele entrar no estúdio. Através do vidro, deu pra gente ver que o Fleury abriu um sorriso de orelha a orelha e deu um abraço no Hélio mesmo com ele sentado. Estava terminando uma música. Quando o microfone abriu, o Hélio disse:
Hélio : "Microfone 3 aberto para identificação"
Fleury: Meu nome é Luiz Antônio Fleury Filho"
O que se ouvir na sequência foi uma rajada de perguntas tão contundentes que o Fleury pediu licença no ar, dizendo que teria que ir embora, pois se lembrou que tinha um outro compromisso inadiável. Imaginem o clima! Voltando ao assunto do comunicador líder de audiência, foi a gota d'água que faltava pra ele correr para a sala do Plínio Marquini (Diretor Superintendente) e pedir a cabeça do Hélio. Como o comunicador era o maior faturamento da casa, ele ganhou o round. O Hélio foi ao chão!
Para quem não sabia dos detalhes da ida e da permanência meteórica do Hélio pela Rádio Globo, foi assim que aconteceu. São tantas histórias que daria um livro. Quem sabe um dia! Me descupem os erros, estou no trabalho, ás 18h do dia 12 de fevereiro de 2004.
Pedro Villela
Radialista
Recife - PE
Sabe Pedro, quando recebi seu texto, pensei logo em enviar um email erguntando qual o nome desse cidadão que teria pedido da cabeça do Hélio Ribeiro. Como você me pareceu ser uma pessoa ética e sensata, imaginei que você fosse me responder algo do tipo: "deixa para lá, isso já foi há muito tempo". Mas pensando bem, eu parei e refleti: que adianta saber o nome desse sujeito? O importante é falar do Hélio Ribeiro, um dos maiores comunicadores que o Brasil já teve!!! Não sei, não quero saber quem foi, nem vou dar cartaz a pessoas mesquinhas, egoístas, rasteiras e de pensamento tacanho como esse tal comunicador que teria exigido que o Hélio saísse do ar, não é mesmo? Quem semeia vento, colhe tempestade, como diz o dito popular. Melhor deixar para lá e esquecer este cara.
De qualquer forma, Pedro, muito obrigado pelo seu depoimento. Tenho absoluta certeza de que seus fãs vão ficar felizes em ler o relato de quem conviveu com ele tão de perto e por saber o quão ético e talentoso ele realmente era.
Apenas para conhecimento de todos, também gostaria de esclarecer alguns pontos sobre a carreira do Hélio Ribeiro e sua última passagem pelo rádio.
Meu nome é Pedro Villela, moro atualmente na cidade do Recife, Pernambuco. Fui coordenador do programa do Hélio Ribeiro na Rádio Bandeirantes, depois fui levado por ela para trabalhar na Rádio Capital. Ainda na Capital, tivemos uma briga muito feia e a gente nunca mais se falou, mesmo trabalhando na mesma emissora. Hélio tinha um temperamento muito forte, era uma pessoa difícil de se entender. Somente quem o conhecia mais de perto sabia compreende-lo. Eu era uma dessas pessoas, até aqule dia!
Tempos depois o Hélio saiu da Rádio Capital e foi morar nos Estados Unidos. Um ano depois, eu estava trabalhando na Rádio Globo de São Paulo como gerente de programação e o Hélio estava no Brasil para visitar seus parentes. Me lembro muito bem, era a semana dedicada ao rádio e o Professor Heródoto Barbeiro o convidou para participar do Jornal da Excelsior para falar sobre o Rádio.
Eu estava na minha sala, e de repente senti um barulho de vozes e passos pelos corredores. Quando abri a porta, o corredor das rádios Globo AM, Globo FM e Excelsior estavam tomados de gente. Todos os funcionários estavam fora de suas salas. Perguntei o que estava acontecendo e fui informado que o Hélio Ribeiro estava no estúdio e daria uma entrevista para o Heródoto.
Como a gente não se falava, resolvi dar meia volta e ficar na minha sala. Liguei o rádio na Excelsior e fiquei ouvindo a entrevista. Ele como sempre deu um show! Terminou o jornal e eu estava trabalhando na minha sala quando de repente entra na minha sala, sabe quem, sabe quem? Ele mesmo! Hélio Ribeiro, em carne e osso, na minha frente.
Tomei um susto e ele foi logo dizendo com aquele jeitão meio grosseiro: "Que coisa, não seu Pedro? Quem diria que um dia eu fosse te ver do outro lado da mesa". Claro que eu dei o troco, né?
Eu disse:"Pois é né Hélio, pra você ver como as coisas mudam". Ele: "Bom eu não estou aqui pra discutir com você, o que passou, passou. Quero saber se você não quer me contratar como correspondente da Rádio Globo nos Estados Unidos." Eu disse: "Você é muito caro, não tenho verba pra te contratar". "Tá aqui meu cartão com meus telefones, podemos conversar...”, respondeu-me. Me apertou a mão, virou as costas e foi embora.
Meses depois, o Eli Correa pediu demissão para ir para a Rádio Record. Eli ocupava dois horários na programação da Rádio Globo. O que fazer? Para o horário da manhã coloquei o Gilberto Barros (O Leão), que na época já liderava as tardes da Globo, mas eu não tinha ninguém para preencher o horário da tarde. Talvez pareça loucura, mas um dia,dormindo, sonhei com o Hélio Ribeiro e ele me pedia pra eu contratá-lo para Rádio Globo.
Não havia nenhum nome disponível no mercado que pudesse competir com o Eli na Record. Então, foi aí que me lembrei que o Hélio havia deixado o cartão dele comigo e seus telefones. Cheguei na Rádio e fui direto para a sala do Cesar Garcia e sugeri o nome do Hélio O Cesar me perguntou se eu acreditava na volta do Hélio. Eu disse que tentaria fazer um programa mais popular, não popularesco, mas um programa com a "cara" da Rádio Globo. Eu sabia que não conseguiria.
O Cesar me autorizou a fazer o contato com o Hélio. Ele, de cara já mandou um valor que inviabilizava qualquer tentativa de contratá-lo. Passei a informação para o Cesar e ele me disse pra esquecer do Hélio. Voltei a ligar para o Hélio para explicar que não seria possível, aí ele caiu na real e pediu para conversar com Cesar. Depois de várias ligações, o Cesar e o Hélio chegaram num acordo. Faltava ainda o aval do Plínio Marchini, que na época acumulava a Superintendência do Sistema Globo de Rádio.
Pra encurtar, Hélio, Cesar e Plínio acertaram todos os detalhes para a contratação do Hélio e ele voltou para o Brasil. Quando a notícia se espalhou foi um auê. A volta do Hélio Ribeiro ganhou espaço em todos os jornais, alguns até deram destaque de primeira página. O telefone não parava de tocar. Jornalistas, ouvintes, comunicadores de outras emissoras, locutores do interior, pessoas de televisão...Todos querendo saber sobre a volta do Hélio Ribeiro.
A chamada da Rádio foi escrita por mim, acho que foi gravada na voz de Jorge Helal, uma das mais lindas vozes que o rádio tem. Foi curta e grossa!
Loc: QUEM OUVIU, NUNCA ESQUECEU!
QUEM OUVIR, VAI SE APAIXONAR...
VEM AÍ...
A VOZ.!
Téc: Trecho do programa e tradução
LOC: HÉLIO RIBEIRO, E O PODER DA MENSAGEM
ESTRÉIA, DIA (Não me lembro) AO MEIO DIA, NOS 1.100 DA RÁDIO GLOBO!
Téc; Vinheta Fiu fiu da Globo.
Quando o Hélio chegou ao Brasil e me procurou na Globo para gente acertar detalhes do programa de estréia, a gente já havia esquecido da nossa briga. Hélio começou a trabalhar na minha sala juntamente com o Neco Villa Lobos, sobrinho do Hélio, um ótimo ator de televisão. Prá quem não sabe, Neco era o personagem, o Júnior, aquele menininho que fazia perguntas pro Hélio o tempo todo durante o programa, lembra?"Hélio, Hélio, fala isso de novo, vai" ou "Helio, Hélio, num tá meio esquisito isso?"
Quem não se lembra?
Tentei fazer a cabeça do Hélio, que ele deveria ser mais popular no ar, que a Globo falava para um público das classes B,C,D e E. Ele concordava com tudo! No dia da estréia foi uma loucura. A Rádio Globo parou pra ouvir o Hélio. Muita gente querendo entrar no estúdio que ele batizou de estúdio azul, que na verdade era cinza e horroroso todo cheio de cupim. Tudo o que eu havia discutido e combinado com ele sobre a linguagem que ele deveria usar para ser mais popular, foi por terra. No ar era o mesmo Hélio Ribeiro dos tempos da Tupi e Bandeirantes. Confesso a vocês que eu adorei! Se ele mudasse, não seria o Hélio Ribeiro.
O lado ruim
As matérias nos jornais, o assédio de pessoas na portaria, o nome do Hélio circulando o dia inteiro pelos corredores da Globo, todo mundo querendo ajudar, começou a incomodar algumas pessoas que antes eram o centro das atenções, paparicados pela diretoria. O líder de audiência da Globo no horário das 8h ao meio dia se sentia incomodado. Não fazia chamada para o programa do Hélio, não mencionava o nome dele de maneira nenhuma, além de entregar o programa atrasado para o Hélio, todos os dias.
Certa vez, entrei na sala dele e ele estava almoçando após o programa, aliás ele só almoçava na sala dele, sempre. Arroz e um frango assado. Logo que entrei percebi que o Hélio não estava bem. Ele colocava a mão na altura do estômago e apertava dando a perceber que ele sentia dores.
Passado alguns dias, ele me chamou na sala dele e me disse que precisaria se ausentar do programa por pelo menos um mês. Disse que teria que fazer uma cirurgia, mas que não era nada grave, que eu não deveria dizer nada pra ninguém, mas como, sem ele no ar as pessoas perceberiam a sua ausência. Daí surgiu a idéia da gente gravar vários programas para colocar no ar até que ele retornasse. E assim foi feito. Eu e o seu amigo e operador, o saudoso - João Antönio de Souza, Onofre Favotto e o Neco, começamos a editar e colocar no ar os programas gravados.
Quando o Hélio saiu do hospital e foi para a casa, ele me ligou e deu a idéia de montar um estúdio na casa dele para que o programa fosse feito de lá até que ele pudesse voltar para o estúdio da Rua das Palmeiras. Durante três semanas o programa foi apresentado da casa do Hélio. Quando ele se sentiu em condições de voltar, não avisou ninguém. Apareceu de repente no estúdio faltando uns 20 minutos para começar o programa, colocou o fone de ouvido, fez a seleção musical, separou as músicas para tradução e ficou aguardando o encerramento do programa do comunicador que o antecedia.
O comunicador que o antecedia estava fazendo um debate com o ex-governador - Luiz Antônio Fleury Filho, e o Hélio lá quietinho no outro estúdio esperando o programa terminar. Só o pessoal da produção viu quando ele entrou no estúdio. Cinco minutos e nada, dez minutos e nada. Com 15 minutos de atraso o comunicador encerrou o programa. O Hélio fez sinal para que o operador João Antônio de Souza abrisse o microfone, e disse:
Hélio: "São tantas horas e tantos minutos".
Abertura:
"A liberdade de um termina, quando começa a liberdade do outro, aliás pra quem eu mando a conta por esse atraso de 15 munutos do programa." Hein!? Ninguém sabe! Então tá bom! Boa Tarde!"
Téc: Soltou a abertura cantada com a locução da Dayse de Souza.
Mais um fato interessante aconteceu na seqüência, que só a gente que trabalhava na produção do programa teve a oportunidade de presenciar. O ex-governador que estava dando entrevista no programa anterior, ficou sabendo que o Hélio estava no estúdio ao lado e resolveu fazer uma média. Abriu a porta da técnica e perguntou se poderia cumprimentar o Hélio, que era fã dele, que não perdia um só programa dele na Bandeirantes e etc...
Entrei no estudio e falei com o Hélio. Ele me disse:"Eu sei que ele já está fazendo campanha, se ele pensa que vai entrar aqui só prá fazer média tá enganado. Manda ele entrar!" Fui até o Fleury e disse para ele entrar no estúdio. Através do vidro, deu pra gente ver que o Fleury abriu um sorriso de orelha a orelha e deu um abraço no Hélio mesmo com ele sentado. Estava terminando uma música. Quando o microfone abriu, o Hélio disse:
Hélio : "Microfone 3 aberto para identificação"
Fleury: Meu nome é Luiz Antônio Fleury Filho"
O que se ouvir na sequência foi uma rajada de perguntas tão contundentes que o Fleury pediu licença no ar, dizendo que teria que ir embora, pois se lembrou que tinha um outro compromisso inadiável. Imaginem o clima! Voltando ao assunto do comunicador líder de audiência, foi a gota d'água que faltava pra ele correr para a sala do Plínio Marquini (Diretor Superintendente) e pedir a cabeça do Hélio. Como o comunicador era o maior faturamento da casa, ele ganhou o round. O Hélio foi ao chão!
Para quem não sabia dos detalhes da ida e da permanência meteórica do Hélio pela Rádio Globo, foi assim que aconteceu. São tantas histórias que daria um livro. Quem sabe um dia! Me descupem os erros, estou no trabalho, ás 18h do dia 12 de fevereiro de 2004.
Pedro Villela
Radialista
Recife - PE
Sabe Pedro, quando recebi seu texto, pensei logo em enviar um email erguntando qual o nome desse cidadão que teria pedido da cabeça do Hélio Ribeiro. Como você me pareceu ser uma pessoa ética e sensata, imaginei que você fosse me responder algo do tipo: "deixa para lá, isso já foi há muito tempo". Mas pensando bem, eu parei e refleti: que adianta saber o nome desse sujeito? O importante é falar do Hélio Ribeiro, um dos maiores comunicadores que o Brasil já teve!!! Não sei, não quero saber quem foi, nem vou dar cartaz a pessoas mesquinhas, egoístas, rasteiras e de pensamento tacanho como esse tal comunicador que teria exigido que o Hélio saísse do ar, não é mesmo? Quem semeia vento, colhe tempestade, como diz o dito popular. Melhor deixar para lá e esquecer este cara.
De qualquer forma, Pedro, muito obrigado pelo seu depoimento. Tenho absoluta certeza de que seus fãs vão ficar felizes em ler o relato de quem conviveu com ele tão de perto e por saber o quão ético e talentoso ele realmente era.
Luciana Vendramini no programa Kizumba Net
Olá!
Neste sábado teremos a honra de receber em nosso estúdio a atriz Luciana Vendramini!! Durante a entrevista falaremos sobre sua carreira, sobre seus dois ensaios na revista Playboy (com um intervalo de 16 anos entre eles!!!!) e sobre o espetáculo teatral 4.48 Psicose, que está em cartaz aqui em São Paulo, no SESC Belenzinho.
Luciana ficou afastada dos palcos e da telinha por alguns anos por ter sofrido de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Vamos falar um pouquinho também sobre esse problema e saber como ela fez para se recuperar.
Então já sabe: sábado, dia 14 de fevereiro, a partir das 12h (horário de Brasília) acontece o programa Kizumba Net. Mande sua pergunta para a Luciana Vendramini no chat (www.radiofenix.net), por e-mail (ouvinte@radiofenix.net) ou ainda por telefone (0x11-6347-0211).
Esperamos você por lá!
Até...
Marcos Lauro
Neste sábado teremos a honra de receber em nosso estúdio a atriz Luciana Vendramini!! Durante a entrevista falaremos sobre sua carreira, sobre seus dois ensaios na revista Playboy (com um intervalo de 16 anos entre eles!!!!) e sobre o espetáculo teatral 4.48 Psicose, que está em cartaz aqui em São Paulo, no SESC Belenzinho.
Luciana ficou afastada dos palcos e da telinha por alguns anos por ter sofrido de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Vamos falar um pouquinho também sobre esse problema e saber como ela fez para se recuperar.
Então já sabe: sábado, dia 14 de fevereiro, a partir das 12h (horário de Brasília) acontece o programa Kizumba Net. Mande sua pergunta para a Luciana Vendramini no chat (www.radiofenix.net), por e-mail (ouvinte@radiofenix.net) ou ainda por telefone (0x11-6347-0211).
Esperamos você por lá!
Até...
Marcos Lauro
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004
Os arquivos da Globo / CBN e o armário do Favoto
Olá, amigos da Rádio Base
Como trabalhava em rádio em São Paulo naquela época, tenho algumas informações que poderão ser úteis pra vocês. O diretor artístico da Difusora era o senhor Cayon Gadia, que acredito estar trabalhando na Bandeirantes. Outra pessoa que trabalhou por muito tempo e foi coordenador da Rádio Difusora foi o Candinho, que trabalha com o comunicador Eli Correia, creio que na Rádio Capital. O diretor artístico da Excelsior era o senhor Antônio Celso. Quem pode dar informações sobre ele e também sobre o Darcio Arruda é também o Candinho.
Outro dia, por volta de uma hora da manhã, vi o Dárcio Arruda apresentando um jornal, num programa com horário arrendado, não tenho bem certeza, mais acho que foi na Rede TV. Sobre Hélio Ribeiro, outro grande nome do rádio paulista, sei tudo sobre a carreira dele, pois fui coordenador dos programas "O poder da mensagem" na época da Bandeirantes, durante 4 anos. Fui eu quem o levou para a Rádio Globo de São Paulo, em sua última participação no rádio. Muita coisa do Hélio, como crônica e traduções vocês poderão encontrar com o senhor Onofre Favoto, na Rádio Globo. O Favoto era o operador dele na fase de Rádio Globo, e creio que continue lá. A Sônia Abrão também tem um acervo muito grande de programas do Hélio Ribeiro que eu mesmo lhe entreguei. A Sonia está no SBT. Espero ter contribuído com alguma coisa para a memória do rádio. Hoje moro em Recife, em Pernambuco e dirijo uma emissora de FM por aqui.
Um grande abraço,
Pedro Villela
Recife – PE
Olá, Pedro, como vai
Creio que nós nos conhecemos. Você trabalhava na Globo quando e extinta Rádio X resolveu colocar os rogramas de Eli Correia e do Paulo Lopes à tarde lá? Se, sim, somos contemporâneos. Falando em Hélio Ribeiro, consegui achar um email da rofessora Dalila, uma das responsáveis pelo Memorial Hélio Ribeiro. Anotem aí: profdalilagarcia@uol.com.br . Aliás, há mais de um ano que o pessoal do Memorial Hélio Ribeiro não nos manda notícias. Se alguém aí for membro da instituição, por favor, entre em contato, né?
Agora deixa eu contar uma historinha que creio qie já contei. Na madrugada em que o Humberto Marçal morreu, o Favoto, por coincidência estava lá e ele quem arranjou umas fitas do tempo em que o radialista trabalhava lá para podermos homenageá-lo. A rádio não tinha um arquivo com programas antigos. O fitoteca da Rádio Globo era um dos armários do Favoto. Meio bagunçado, mas era.
Uns meses depois, uma colega minha de faculdade pergunto-me quem poderia ajudá-la a encontrar umas gravações do programa do saudoso Hélio de Araújo. Não pensei duas vezes: “procura o Favoto. Ele é o cara”. A menina foi, falou com ele e conseguiu horas e horas de gravações do Hélio.
Eis que recentemente retorno à CBN para conversar com Juca Kfouri. Uma pessoa que trabalha diz que a empresa não tem aqui em São Paulo arquivos dos programas nem da CBN, nem da Rádio Globo, nem da Rádio X, nem da Globo FM, muito menos da Nova Excelsior FM, da Rádio Nacional ou da Rádio Excelsior. Se isto for verdade, parafrasearei Boris Casoy: ISTO É UMA VERGONHA, SISTEMA GLOBO DE RÁDIO!!!!! A Rádio Bandeirantes TEM, a Jovem Pan TEM e as rádios Globo e CBN, se não têm, deveriam ter, não é mesmo?
Um abraço, Pedro, e bom trabalho aí em Pernambuco, ok?
Como trabalhava em rádio em São Paulo naquela época, tenho algumas informações que poderão ser úteis pra vocês. O diretor artístico da Difusora era o senhor Cayon Gadia, que acredito estar trabalhando na Bandeirantes. Outra pessoa que trabalhou por muito tempo e foi coordenador da Rádio Difusora foi o Candinho, que trabalha com o comunicador Eli Correia, creio que na Rádio Capital. O diretor artístico da Excelsior era o senhor Antônio Celso. Quem pode dar informações sobre ele e também sobre o Darcio Arruda é também o Candinho.
Outro dia, por volta de uma hora da manhã, vi o Dárcio Arruda apresentando um jornal, num programa com horário arrendado, não tenho bem certeza, mais acho que foi na Rede TV. Sobre Hélio Ribeiro, outro grande nome do rádio paulista, sei tudo sobre a carreira dele, pois fui coordenador dos programas "O poder da mensagem" na época da Bandeirantes, durante 4 anos. Fui eu quem o levou para a Rádio Globo de São Paulo, em sua última participação no rádio. Muita coisa do Hélio, como crônica e traduções vocês poderão encontrar com o senhor Onofre Favoto, na Rádio Globo. O Favoto era o operador dele na fase de Rádio Globo, e creio que continue lá. A Sônia Abrão também tem um acervo muito grande de programas do Hélio Ribeiro que eu mesmo lhe entreguei. A Sonia está no SBT. Espero ter contribuído com alguma coisa para a memória do rádio. Hoje moro em Recife, em Pernambuco e dirijo uma emissora de FM por aqui.
Um grande abraço,
Pedro Villela
Recife – PE
Olá, Pedro, como vai
Creio que nós nos conhecemos. Você trabalhava na Globo quando e extinta Rádio X resolveu colocar os rogramas de Eli Correia e do Paulo Lopes à tarde lá? Se, sim, somos contemporâneos. Falando em Hélio Ribeiro, consegui achar um email da rofessora Dalila, uma das responsáveis pelo Memorial Hélio Ribeiro. Anotem aí: profdalilagarcia@uol.com.br . Aliás, há mais de um ano que o pessoal do Memorial Hélio Ribeiro não nos manda notícias. Se alguém aí for membro da instituição, por favor, entre em contato, né?
Agora deixa eu contar uma historinha que creio qie já contei. Na madrugada em que o Humberto Marçal morreu, o Favoto, por coincidência estava lá e ele quem arranjou umas fitas do tempo em que o radialista trabalhava lá para podermos homenageá-lo. A rádio não tinha um arquivo com programas antigos. O fitoteca da Rádio Globo era um dos armários do Favoto. Meio bagunçado, mas era.
Uns meses depois, uma colega minha de faculdade pergunto-me quem poderia ajudá-la a encontrar umas gravações do programa do saudoso Hélio de Araújo. Não pensei duas vezes: “procura o Favoto. Ele é o cara”. A menina foi, falou com ele e conseguiu horas e horas de gravações do Hélio.
Eis que recentemente retorno à CBN para conversar com Juca Kfouri. Uma pessoa que trabalha diz que a empresa não tem aqui em São Paulo arquivos dos programas nem da CBN, nem da Rádio Globo, nem da Rádio X, nem da Globo FM, muito menos da Nova Excelsior FM, da Rádio Nacional ou da Rádio Excelsior. Se isto for verdade, parafrasearei Boris Casoy: ISTO É UMA VERGONHA, SISTEMA GLOBO DE RÁDIO!!!!! A Rádio Bandeirantes TEM, a Jovem Pan TEM e as rádios Globo e CBN, se não têm, deveriam ter, não é mesmo?
Um abraço, Pedro, e bom trabalho aí em Pernambuco, ok?
Assinar:
Postagens (Atom)