Caro Marcos Ribeiro e amigos da Rádio Base,
Sensacional o texto de Pedro Villela sobre Hélio Ribeiro. Coloca as coisas nos seus devidos lugares. Sei de uma pessoa que iria gostar de saber dessa história, minha avó, dona Martina Monteiro. Ela sempre foi fã de Hélio desde os tempos da Bandeirantes, o acompanhou na Capital e foi sua ouvinte na Globo também.
Quando HR estrou na emissora da Rua das Palmeiras ela não ficou sabendo. Naquela época, eu trabalhava perto de casa e todo dia ia lá para almoçar. Num dia, quando cheguei lá, ela estava ouvindo o Jornal do Meio Dia, na Bandeirantes num velho radinho na cozinha. Pedi licença para mudar de estação e coloquei na Globo para ouvir um pouco do programa de Hélio Ribeiro.
Almocei e quando me levantava para ir embora, fiz menção de voltar a sintonia para a Bandieriantes. Ela disse que não precisava. Desde aquele dia, passou a acompanhar essa fase de "O Poder da Mensagem". Sei que ela sentiu muito sua saída da Globo. Fez até minha mãe ligar lá para perguntar o que tinha acontecido. Disseram que ele decidiu voltar para os EUA.
Pois é, vocês falaram das fitas com os programas antigos de Hélio, me lembrei de uma coisa. Ele passou uma temporada (1985-1986) na Gazeta AM, levado por Ferreira Netto. Será que exsitem ainda fitas desses programas? Lembro bem que ele traduzia músicas como "Time After Time, da Cyndi Lauper, grande sucesso daquela época. Alô pessoal da Fundação Cásper Líbero.
Ah, o João Antonio de Souza citado no texto seria o Johnny Black?
Abraços
Rodney Brocanelli
http://onzenet.blogspot.com
São Paulo - SP
Parece que era sim, Rodney, também não tenho certeza. Aliás, eu já contei a história de um Bg que o Johnny Black arranjou para um programa da CBN? Não?
Um belo um dia, lá pelos idos de 1994 fui fazer sei lá o quê na CBN, à tarde. A emissora ainda não operava em rede e o Johnny Black comandava a mesa de som da rádio das 13h às 19h. Quem apresentava os programas de então eram o Roberto Sousa e o José Nello Marques, a partir das 16h. Fuiao estúdio, cumrimentei a todos e perguntei que música era aquela que tocava de Bg durante o programa do Roberto Sousa. O Johnny sacou um LP lá do fundo e me disse: "Ô, nego, bão (ele sempre chamava todo mundo de 'Nego Bão'), isso aqui é Quincy Jones. Instrumental. Não acreditei, mas era mesmo um álbum do Quincy Jones da década de 70. Não lembro o nome da música, porém ela está viva em minha memória até hoje. "Fui eu que fucei lá na discoteca e achei que esse era a cara do programa", disse Johnny. E era mesmo. É, quem conhece, conhece, já dizia Pedrinho Barreto.
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