Olá, amigos da Rádio Base
Como trabalhava em rádio em São Paulo naquela época, tenho algumas informações que poderão ser úteis pra vocês. O diretor artístico da Difusora era o senhor Cayon Gadia, que acredito estar trabalhando na Bandeirantes. Outra pessoa que trabalhou por muito tempo e foi coordenador da Rádio Difusora foi o Candinho, que trabalha com o comunicador Eli Correia, creio que na Rádio Capital. O diretor artístico da Excelsior era o senhor Antônio Celso. Quem pode dar informações sobre ele e também sobre o Darcio Arruda é também o Candinho.
Outro dia, por volta de uma hora da manhã, vi o Dárcio Arruda apresentando um jornal, num programa com horário arrendado, não tenho bem certeza, mais acho que foi na Rede TV. Sobre Hélio Ribeiro, outro grande nome do rádio paulista, sei tudo sobre a carreira dele, pois fui coordenador dos programas "O poder da mensagem" na época da Bandeirantes, durante 4 anos. Fui eu quem o levou para a Rádio Globo de São Paulo, em sua última participação no rádio. Muita coisa do Hélio, como crônica e traduções vocês poderão encontrar com o senhor Onofre Favoto, na Rádio Globo. O Favoto era o operador dele na fase de Rádio Globo, e creio que continue lá. A Sônia Abrão também tem um acervo muito grande de programas do Hélio Ribeiro que eu mesmo lhe entreguei. A Sonia está no SBT. Espero ter contribuído com alguma coisa para a memória do rádio. Hoje moro em Recife, em Pernambuco e dirijo uma emissora de FM por aqui.
Um grande abraço,
Pedro Villela
Recife – PE
Olá, Pedro, como vai
Creio que nós nos conhecemos. Você trabalhava na Globo quando e extinta Rádio X resolveu colocar os rogramas de Eli Correia e do Paulo Lopes à tarde lá? Se, sim, somos contemporâneos. Falando em Hélio Ribeiro, consegui achar um email da rofessora Dalila, uma das responsáveis pelo Memorial Hélio Ribeiro. Anotem aí: profdalilagarcia@uol.com.br . Aliás, há mais de um ano que o pessoal do Memorial Hélio Ribeiro não nos manda notícias. Se alguém aí for membro da instituição, por favor, entre em contato, né?
Agora deixa eu contar uma historinha que creio qie já contei. Na madrugada em que o Humberto Marçal morreu, o Favoto, por coincidência estava lá e ele quem arranjou umas fitas do tempo em que o radialista trabalhava lá para podermos homenageá-lo. A rádio não tinha um arquivo com programas antigos. O fitoteca da Rádio Globo era um dos armários do Favoto. Meio bagunçado, mas era.
Uns meses depois, uma colega minha de faculdade pergunto-me quem poderia ajudá-la a encontrar umas gravações do programa do saudoso Hélio de Araújo. Não pensei duas vezes: “procura o Favoto. Ele é o cara”. A menina foi, falou com ele e conseguiu horas e horas de gravações do Hélio.
Eis que recentemente retorno à CBN para conversar com Juca Kfouri. Uma pessoa que trabalha diz que a empresa não tem aqui em São Paulo arquivos dos programas nem da CBN, nem da Rádio Globo, nem da Rádio X, nem da Globo FM, muito menos da Nova Excelsior FM, da Rádio Nacional ou da Rádio Excelsior. Se isto for verdade, parafrasearei Boris Casoy: ISTO É UMA VERGONHA, SISTEMA GLOBO DE RÁDIO!!!!! A Rádio Bandeirantes TEM, a Jovem Pan TEM e as rádios Globo e CBN, se não têm, deveriam ter, não é mesmo?
Um abraço, Pedro, e bom trabalho aí em Pernambuco, ok?
Um comentário:
isso prova o descaso que a globo como um todo tem com as suas radios antes tambem com a tv pois so a pouco tempo começou a levar a serio os acervos pois antes apagava o que podia ou queria e guardava o resto por então ter espaço. falta visão em pagar salario pra funcionario entao guardar catalogar copiar reformar armazenar enfim cuidar desse tipo de material. acervo nao é gasto e sim investimento pro futuro.
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