Fábio é o primeiro filho da Geração Perdida. É possível ver em todas suas composições, talvez pela produção de Vitor Brauer, traços de Lupe de Lupe, Quase Coadjuvante, Jonathan Tadeu e até Young Lights.
No entanto, a honestidade de suas letras de 17 anos, a esquizofrenia de seus arranjos e o formato de colagem por todo o disco dão a impressão de uma coisa muito nova - como olhar dentro do coração de uma juventude já nascida com a internet com todos os anseios e desesperos dessa geração rápida.
Fábio de Carvalho mostra sua alma nesse disco em forma de retalhos e músicas desconexas. A cabeça do jovem anda a mil, é muita informação em suas letras e humores por todo o disco. Nos resta apenas ouvir e tentar entender o que se passa com essa juventude, que nos ouve, segue alguns de nossos conselhos, mas já está um passo a frente.
P.S.: Totalmente "off-radio", esse som não é para iniciantes, definitivamente.
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