Não era pra eu vir, mas acabei vindo. Falei com o Marcos Lauro pr saber se ele queria vir, e ele não quis. Falei com o meu chefe na redação e ele deixou, mas disse pra não dar muita prioridade. Apenas fazer o registro.
Este garnde evento criado e patrocinado pela Telefonica, chamado Campus Party é uma verddeira novela da Gloria Perez: vários enredos, várias tramas e você acaba se esquecendo qual é a história central. Aqui junto-se desde meninos fissurados em informatíca da Universidade de Pernambuco até o papa do Linux - sistema esse que parece o rádio digital, ou seja, pouca gente ouviu, mas quem não ouviu disse que é bom; da faxineira do meu prédio - que comprou um computador em 12 vezes nas Casa Bahia pros filhos "estudarem" - até o especialista em redes móveis da Nextel, que por sinal é mue vizinho da andar de cima.
Tanta gente diferente e com níveis de conhecimento em tecnologias diversos num mesmo lugar. A Campus Party deveria se chamar - Torre de Babel Party. Não pelo fato de ter muitos estrangeiros, mas pelo fato de ter tantas coisas diferentes ao mesmo tempo.
Como disse, parece mais a novela da Glória Perez. É a primeira vez que cubro uma feira em que há castas. Se você é da imprensa, você tem acesso irrestrito a tudo, menos à sala vip, que é para as "otoridades". Se você é um visitante comum, não paga, mas também não pode entrar na área dos campuseiros, em que ocorrem palestras, seminários, workshops, oficinas.
Do lado de fora desta "Cidade Proibida", o pobre mortal não micreiro pode ver tudo acontecendo dentro dela subindo em um mezzanino. Claro que para subir nele, precisa se cadastrar para os simpáticos recepcionistas da Metropolitana FM.
Somente no terceito dia é que descobri meu amigo Julião no estande da CBN, que fica fora do estande principal. O pessoal da rádio esta´convidando os visitantes a deixarem suas impressões sobre o evento no site, como se foram da CBN: ele grava sua mensagem e o grande Julião coloca as vinhetas da emissoras, uma chamada especial para o evento e até o professor Heródoto chamando o visitante. Grava tudo no Sound Forge e depois joga no Vegas e voi lá. Vai tudo para o blog do evento. (Mas bem que eles poderiam colocar no ar também).
Na realidade, era para o público fazer reportagens, mas eles preferem é dar sua opinião. Vai ver que aprenderam com a gente aqui, kkkkkkkkk
A TV Cultura montou uma estação de Tv pela web A IPTV CULTURA. A SESC TV também montou e parece que está transmitindo ao vivo.
Lobão - ele mesmo - deu uma palestra na "Cidade Proibida" ontem. Eu não vi, mas o pessoal da TV ESTADÂO - um meninos simpáticos que tentavam fazer uns comentários bem humorados sobre o evento - viram. Disseram eles que Lobão pedira aos produtores independentes que "salvassem as grandes gravadoras". E quem é que vai pagar por isso, perguntaria eu.
Mas o que nenhum grande canal de tv mostrou -até porque os chefes de redação consideram o veículo propício a mostrar notícias fúteis, que não fazem o telespectador pensar - foi o www.liberdadetelefonica.org . Trata-se de um grupo de mini micro empresários que bolou um sistema em que qualquer usuários de telefonia fixa pode ligar para qualquer canto do mundo, ou do país, sem pagar as "tarifas escorchantes" que a Telefonica - promotora da Campus Party, uia - cobra. (Pus haspas neste termo porque não sou mais usuário da Telefonica. Prefiro queimar os miolos pagando 35 reais naquele celular meia boca da Embratel, ou ainda mandando mensagens SMS par celulares pelo nosso MSN, ou ainda usando o messenger, que é mais barato).
"A festa no Campus" ( que Campus? Cadê o pessoal da Poli, da Eca, da USP Leste, da Uniban ABC, da FAD de Diadema, da Torricelli, da Fiam Morumbi, da Universidade Federal da Paraíba e da Universidade Unicamp de Campinas?) é um evento como outro qualquer que pretende se levar a sério, não sei por quê. Inclusão Social, Inclusão das minorias, tudo balela. Num dos auditórios da "Cidade Proibida" havia um índio do MAto Grosso dando uma oficina sobre segurança na internet wireless (sim, de onde ele veio, eles acessam via rádio, como, eu não sei).
O mais divertido mesmo foi ouvir os comentários de Ze Nello na USP FM sobre a Campus Party sempre antes dos meus boletins. Vou sugerir pro Celso, diretor lá da rádio, a gente fazer o USP Notícias segunda edição aqui da Campus Party o ano que vem Aliás, a programação toda. Se a CBN pode, por que a gente não pode, né? Pelo menos não iam faltar notívagos, gatos pardos, gatinhas siamesas, insones e ratos para ouvir o USP na madrugada. E na hora do almoço, a grande MC Moisés da Rocha, iria animar o ambiente com o "Samba pede Passagem" ecoando em todos os alto-falantes daqui. Nem melhor do que uns DJs meia boca que convidaram para animar o ambiente (deviam ter chamado o DJ Soulflyer, o DJ Sininho, DJ Fontana, DJ Brocanelli e o DJ Jean de Sousa, que são muito bons).
De resto, é me juntar com o repórter Zé, o meu amigo professor de jornalismo da UNITAU e meter o pau nos grande nação Nerd e nos jornalistas de todo Brasil sil sil sil, enquanto observo a Mari Moon, aquela menina do cabelo azul da MTV dando entrevista pra um blogueiro amador (existe blogueiro profissional?) por cima da cerquinha da sala de imprensa e um doido/video maker/blogueiro/podcaster/ativista social/terrorista cibernético/ filar um pouco dos meus sanduíches grelhados que fiz em casa. O rango aqui é muito caro e a Telefonica não disponibilizou uma boca livre básica para os coleguinhas da imprensa (vai mais misto quente de presunto aí excelência?Fui eu que fiz.....)
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