terça-feira, 20 de abril de 2004

Há coisas que só a Transamérica pode responder...

Amigo,

Por que a Transamérica não amplia seu horário de radiojornalismo? Se quem dita as normas a serem seguidas pelo setor de jornalismo dessa rádio são seus diretores, de que modo Cléo Brandão influencia na pauta do Transnotícias? Ela pode sugerir temas para serem abordados nesse radiojornal? Como coordenadora do departamento de radiojornalismo da Transamérica, Cleonice Campos Brandão tem poderes para modificar o fechamento de uma pauta ou a edição de uma reportagem? Ela pode eventualmente emitir seu parecer a respeito de determinado assunto que o Rock Motor ou o Transnotícias propale? Ou sua função de supervisora e apresentadora desses noticiários simplesmente se restringe a leitura rápida, parcial e resumida dos fatos que transmite aos radioescutas, sem poder tecer nenhum comentário ou formular qualquer indagação extra? Cléo é obriga a seguir à risca o script da alta cúpula da Transamérica quando apresenta seu radiojornal matinal?

O Transnotícias deveria inovar, e não apenas sintetizar os fatos do dia-a-dia. Estes, em meu modesto entender, podem ser vistos pela televisão, ouvidos no rádio, lidos nos jornais, nas revistas ou acessados a qualquer momento do dia pela internet. Noticiar aquilo que os concorrentes noticiam, é perda de tempo; besteira. A notícia, não muda de conteúdo; é uma só. O que muda é o seu enfoque. Ou seja: a maneira de divulgá-la. Uns jornalistas a propalam-na de um jeito mais detalhista, outros a dão de forma mais enxuta; breve. Mas no fundo a base dos informes é a mesma.

A função do rádio é agilizar as informações, não dissecá-las. Aí, então, este poderoso e dinâmico veículo de comunicação de massa comete um baita equívoco: peca por omissão. Quem perde com esse contra-senso são os ouvintes. A mesma sina repete-se na imprensa televisa e, muitas vezes, na mídia impressa. Uma pena!

Aguardo retorno
Atenciosamente
Renato Monteiro Kloss
Curitiba - PR
E-mail: rkloss@curitiba.org.br


Oh, amigo,

Estas perguntas que você fez só podem ser respondidas pela direção da Transamérica e pela própria Cléo Brandão. Pelo que me consta, a emissora pode gerir sua programação jornalística do jeito que achar melhor, desde que respeite a legislação específica em vigor e o Código de Ética do Jornalista, naturalmente. Um abraço.

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