Rádio Base São Paulo
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Esquecimento e Desprezo na vida dos Deficientes da Coreia do Norte
Os Impactos da Tarifas de Trump
Por Professor Bertoncello
A economia global encontra-se em um período de transformações significativas, impulsionadas por disputas comerciais, reações protecionistas e uma crescente fragmentação dos blocos econômicos. Com a ascensão do nacionalismo econômico e o enfraquecimento da cooperação multilateral, observa-se um reposicionamento das grandes potências na busca por maior autonomia produtiva e comercial. Esse fenômeno tem sido amplamente discutido na mídia e na academia, tornando-se essencial compreender os detalhes desse cenário para uma análise mais aprofundada.
A verdade é que os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, têm adotado uma postura agressiva nas negociações comerciais, utilizando tarifas como um instrumento para reafirmar sua posição hegemônica. A recente imposição de tarifas sobre produtos importados do México, Canadá e China exemplifica essa estratégia e suscita questionamentos acerca de seus impactos no comércio internacional, bem como das oportunidades que outros países, como o Brasil, estão deixando escapar. Infelizmente, o Brasil parece reiteradamente incapaz de aproveitar momentos estratégicos, consolidando um padrão de inércia diante de mudanças significativas no cenário global.
Donald Trump tem adotado uma abordagem transacional e bilateral nas relações comerciais, rompendo com a tradição multilateralista que caracterizou a política externa dos Estados Unidos em décadas anteriores. Sua decisão de impor tarifas de 25% sobre as importações do México e do Canadá, e de 10% sobre os produtos chineses, reflete uma estratégia calculada para forçar concessões comerciais e assegurar que os EUA mantenham sua posição de potência dominante nas negociações globais.
As reações iniciais a essa medida foram diversas. Setores da indústria americana que competem diretamente com as importações celebraram a decisão, uma vez que as tarifas elevam o custo dos produtos estrangeiros e incentivam a produção doméstica. No entanto, economistas alertaram que o impacto dessas tarifas seria repassado aos consumidores americanos, resultando em aumento de preços e pressões inflacionárias. Além disso, a medida intensificou tensões diplomáticas, levando parceiros comerciais a ameaçarem represálias, o que poderia desencadear uma escalada de disputas tarifárias.
A reação dos países afetados pelas tarifas foi rápida e contundente. Inicialmente, Canadá e México anunciaram tarifas retaliatórias sobre produtos americanos. Posteriormente, ambos os países negociaram um adiamento de 30 dias para evitar impactos imediatos e buscaram um diálogo com os Estados Unidos. Enquanto isso, a China adotou uma postura mais cautelosa, explorando alternativas para mitigar os efeitos da guerra comercial. Essas respostas evidenciam que a instabilidade e a incerteza no comércio internacional não eram meramente consequências das medidas adotadas, mas também instrumentos estratégicos utilizados no processo de negociação, funcionando como uma ferramenta de pressão ou mesmo uma cortina de fumaça para reforçar a posição dos EUA na arena global.
Afinal, é amplamente reconhecido que desestabilizar as cadeias globais de suprimentos, forçando empresas a buscarem alternativas à China e a seus vizinhos na América do Norte, demanda um alto nível de energia e envolve um grau significativo de imprevisibilidade. No entanto, essa reconfiguração do comércio internacional também abre uma janela de oportunidade para mercados emergentes que busquem se posicionar como fornecedores alternativos. Contudo, para que isso ocorra, é necessário um planejamento estratégico comercial proativo — algo que o Brasil, até o momento, tem demonstrado grande dificuldade em desenvolver e implementar de maneira eficaz.
A estratégia de Trump vai além da simples imposição de tarifas; seu objetivo central é consolidar os Estados Unidos como a potência dominante nas negociações globais. A adoção de medidas protecionistas visa enfraquecer rivais econômicos e assegurar que qualquer acordo comercial seja firmado sob condições favoráveis aos interesses americanos. Nesse contexto, o protecionismo não representa um fim em si mesmo, mas sim um instrumento estratégico para reforçar a posição dos EUA como a maior economia do mundo, exercendo influência direta sobre as dinâmicas do comércio internacional.
Enquanto isso, o Brasil permanece em uma posição passiva, desperdiçando uma oportunidade histórica de se beneficiar da reorganização do comércio global. Com a China sendo alvo de restrições, o país poderia ampliar sua participação no mercado americano, especialmente em setores como agronegócio e commodities, além de se inserir estrategicamente em elos industriais que o tornassem relevante para cadeias de suprimentos nos Estados Unidos. No entanto, a ausência de uma estratégia comercial bem definida, aliada à falta de alinhamento ideológico e diplomático com os EUA, tem impedido avanços significativos, limitando o potencial brasileiro de aproveitar esse momento de reconfiguração econômica global.
A inércia brasileira também reflete a ausência de um projeto nacional de reindustrialização e de inserção estratégica na economia global. Enquanto países como a Índia e o Vietnã adotam políticas ativas para se consolidarem como novos polos produtivos alternativos à China, o Brasil permanece excessivamente dependente da exportação de commodities, sem uma estratégia robusta para atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento de setores de maior valor agregado. Essa falta de iniciativa compromete a competitividade do país e reduz suas chances de ocupar um papel mais relevante na nova configuração do comércio internacional.
A história demonstra que os momentos de transição global representam oportunidades para aqueles que sabem agir com rapidez e se adaptar às novas dinâmicas econômicas. O Brasil ainda tem a chance de redefinir sua abordagem e posicionar-se estrategicamente no cenário internacional. No entanto, caso permaneça em uma postura passiva e continue ideologicamente atrelado ao Oriente, o Governo Lula e por consequência o Brasil, corre o risco de se tornar ainda mais irrelevante na economia mundial. A falta de uma política assertiva pode condenar o país a uma posição subalterna, limitando-se à exportação de produtos com baixo ou nenhum valor agregado, enquanto outras nações emergentes consolidam sua presença em cadeias produtivas de maior sofisticação.
@phdbertoncello
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Futuro do Investimento: O Autotrading
Nos últimos anos, o cenário financeiro tem passado por transformações rápidas e intensas, e o mercado de investimentos não ficou imune a essas mudanças. Uma das inovações mais significativas que está moldando o futuro dos investimentos é o autotrading, também conhecido como negociação automatizada. Usando algoritmos e softwares avançados, o autotrading tem ganhado popularidade entre os investidores institucionais. Mas o que exatamente é o autotrading e como ele pode contribuir com o futuro dos investimentos?
O que é o Autotrading?
Segundo o especialista em automação de trades e CEO da Exitum.trade, Johnson Chen, o autotrading é um sistema de negociação automatizado e é implementado através de softwares que realizam operações financeiras sem a necessidade da intervenção humana constante, estes softwares podem ser comandados por inteligência artificial ou ser guiados por algoritmos matemáticos avançados que monitoram padrões nas movimentações do mercado e executam determinadas ações.
Esta tecnologia pode ser aplicada dentro do contexto da prática do scalping, day trading e swing trading, onde um modelo de negociação pré-definido por traders, realiza diversas operações de compra e venda de ativos em um determinado período de maneira automatizada ou semi automatizada.
Benefícios do Autotrading
O autotrading oferece uma série de vantagens para os investidores, algumas das mais notáveis incluem:
Velocidade e Precisão: Sistemas automatizados podem analisar grandes volumes de dados e executar operações em frações de segundo, o que é uma grande vantagem em mercados de alta volatilidade, onde cada segundo conta.
Eliminação do Erro Humano: Emoções como medo e ganância frequentemente influenciam decisões de trading, resultando em erros. O autotrading remove esse fator humano, realizando operações baseadas exclusivamente em dados e lógica.
Operações 24/7: Os sistemas de autotrading podem funcionar continuamente, sem a necessidade de descanso. Isso é especialmente útil para mercados financeiros globais, onde as oportunidades de trading estão disponíveis a qualquer hora do dia.
Acessibilidade: O autotrading democratiza o acesso a estratégias avançadas de negociação. Investidores podem utilizar deste recurso para executar operações sofisticadas sem a necessidade de um profundo conhecimento de análise técnica.
Para quem serve o autotrading?
“Na Exitum.Trade observamos a crescente adoção do autotrading por parte de investidores tradicionais que buscam diversificar seus investimentos em uma opção que permite alcançar rendimentos acima do que o mercado comum promete”, afirma Johnson que ainda acrescenta uma alerta: “Com o mesmo potencial de bons ganhos, o autotrading possui alto risco e aqueles que querem se aventurar precisam priorizar tecnologias que já possuem algum histórico de performance sob as operações realizadas”.
O futuro do autotrading - O futuro dos investimentos parece estar cada vez mais interligado à automação. A inteligência artificial e o aprendizado de máquina têm o potencial de levar o autotrading a um novo nível, tornando os sistemas mais inteligentes e adaptáveis a diferentes condições de mercado e por fim aumentando ainda mais o potencial de gerar bons rendimentos aos seus usuários.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Santo André abre 250 vagas de cursos gratuitos de qualificação profissional pela Escola de Ouro Andreense
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Consórcio ABC debate ações de esportes com secretário de Diadema
Jefferson Nogoseki de Oliveira participou de reunião na entidade regional para debater demandas e desafios para o setor (Divulgação/Consórcio ABC)
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC recebeu nesta quinta-feira, 16 de janeiro, o secretário municipal de Esportes e Lazer de Diadema, Jefferson Nogoseki de Oliveira, para debater demandas e desafios para o setor em âmbito regional.
Também representando o município, participou da reunião José Eduardo Assumpção, professor de educação física na rede municipal e ex-coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Esporte do Consórcio ABC.
Durante o encontro, o diretor de Programas e Projetos da entidade regional, João Ricardo Guimarães Caetano, e a coordenadora Juliana Cavasini da Silva falaram sobre iniciativas articuladas e desenvolvidas na área pelo Consórcio ABC.
Oliveira, que atuou como chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Esportes e coordenador administrativo da Secretária Municipal de Esportes, Recreação e Lazer da Capital, apontou a importância do desenvolvimento de ações em conjunto entre diferentes secretarias e municípios.
O diretor de Programas e Projetos do Consórcio ABC informou que o planejamento para as próximas ações regionais será definido após a próxima eleição da presidência da entidade, agendada para 28 de janeiro, e as diretrizes definidas pelos prefeitos.
“Esse é um momento muito promissor para o Consórcio. Principalmente em função do ânimo dos prefeitos para planejar os próximos passos da entidade, definindo as políticas públicas que serão desenvolvidas ao longo deste e dos próximos anos”, afirmou João Ricardo.
Amigão da Estrada participa da Fenatran
O Amigão da Estrada participou da Fenatran 2024 oferecendo cursos especializados no formato EAD como MOPP, Indivisível, Coletivo, Escolar e Emergencial.
Nossa plataforma é homologada pelo SENATRAN e o curso é válido para todos os Detrans do Brasil. Os cursos do "Amigão da Estrada" tem a mesma validade do presencial e as aulas são gravadas.
Não precisa esperar formar turma. Você faz tudo no celular a hora que quiser e onde estiver.
E ainda sem gastar gasolina ou perder dias de folga, tanto para formação quanto para atualização, vai no prontuário e na CNH digital.
Foi dentro desta missão, que o Amigão da Estrada, participou pela primeira vez da Fenatran.
Segundo o CEO do Amigão, Gabriel Teotônio, a Fenatran serviu para mostrar para empresas e motoristas em geral que é possível turbinar a carreira como motorista profissional conhecendo nosso método de trabalho.
"Somos a maior escola online do Brasil, com mais de 120 mil alunos formados em todos os estados", afirmou Gabriel.
Esta edição da Fenatran foi um grande sucesso.
O evento superou o desempenho das edições anteriores, proporcionando experiências enriquecedoras para os participantes e dimensões ainda maiores, ocupando todos os pavilhões do São Paulo Expo.
Na última Fenatran, em 2022, o evento foi consagrado como o maior salão internacional do transporte rodoviário de cargas da América Latina, reunindo mais de 500 marcas numa área de 100 mil metros quadrados.
Esse espaço foi totalmente preenchido por estandes dos expositores, evidenciando o enorme interesse e a grande expectativa das empresas em participar desse evento.
O resultado foi um volume total de negócios da ordem de R$ 9,5 bilhões, superando em R$ 1 bilhão a edição anterior de 2019.
Ainda na última edição, esse ambiente de inovação e oportunidades atraiu um público de 66 mil visitantes.
Para a edição de 2024, os grandes destaques foram as atrações imperdíveis e maior espaço disponível para exposição; a arena de conteúdo trouxe debates e imersões valiosas para os profissionais do setor durante os cinco dias de evento; test-drive de caminhões ofereceu a oportunidade de experimentar as últimas tecnologias em transporte rodoviário.
Gabriel do Amigão da Estrada ainda afirmou que o Encontro de Mulheres promoveu a diversidade e o empoderamento no mundo do transporte de cargas.
A importância dessa iniciativa fica ainda maior com a participação de grandes parceiros: “O caminho para alcançarmos a equidade de gênero passa necessariamente pela conscientização constante. Saber que este assunto estará novamente na Fenatran 2026, demonstra que estamos no caminho certo desta pauta tão importante para nossa sociedade”, afirma Gabriel Teotônio.
Transformação e Gratidão
Por Alessandra Santos
É transformador contribuir com a saúde mental, emocional e o desenvolvimento de pessoas, famílias, animais e ambientes. Ao mesmo tempo, cada experiência me permite crescer como pessoa e Ser humano.
Sou Alessandra S. Santos, Psicóloga Sistêmica, formada também em equoterapia, coaching, Reiki e Magnified Healing.
Tudo começou com minha curiosidade pelo autoconhecimento e pelo encantamento com a natureza, as pessoas, os animais e as famílias.
Acredito em um olhar integral para a saúde: física, mental e espiritual. Esse olhar profundo nos reconecta com nossa essência e nos mostra que não há separação entre o Ser humano, os animais e o ambiente ao nosso redor.
A natureza e os cavalos, em especial, nos ensinam sobre respeito, equilíbrio e autocura, de forma leve e fluida.
Minha metodologia une saberes, espiritualidade e parcerias, com respeito às necessidades de cada um.
Juntos, plantamos sementes em nossa jornada terapêutica, e é emocionante colher os frutos no físico e no sutil: transformações internas que “viram uma chave” em nosso Ser.
Agradeço a todos que estiveram comigo neste ano, compartilhando aprendizados, crescimento e tantas transformações. Convido você a vivenciar essa experiência única e transformadora.
Quer saber mais?
Entre em contato pelo Instagram:
@alessandrasant.s
@espaco.sagian
Ou pelo telefone: 11 98335 3308
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Últimos ingressos para shows do Roupa Nova no Vibra São Paulo
Banda encerra tour de 40 anos no próximo final de semana (Divulgação)
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Programa de permanência estudantil da USP oferece 2,5 mil auxílios para novos estudantes
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Luiza Ambiel, a modelo da "Banheira do Gugu", realiza sonho de fã em gravação de conteúdo adulto
O fã sortudo foi Leone, personal trainer que recebeu a oportunidade única de contracenar com Luiza em cenas quentes e íntimas, gravadas no interior de São Paulo. Em um toque de nostalgia e sensualidade, a produção incluiu uma banheira, relembrando o icônico quadro que consagrou a atriz.
"Foi uma experiência nova e ousada, algo que eu quis fazer para os fãs. Estou numa fase de liberdade e me sentindo mais confiante do que nunca", revela Luiza. " Nas redes sociais a modelo postou um spoiler e ressaltou, “realizando o sonho de um fã e tornando esse momento ainda mais especial.”
A atriz contou a revista quem que a produção foi conduzida com profissionalismo e respeito: "Foi tudo pensado com carinho e feito da melhor forma possível".
Além do conteúdo na banheira, Luiza também gravou com a atriz pornô Mel Fire, atendendo aos pedidos dos fãs por gravações mais ousadas. "Sempre me pediram algo mais ousado, foi uma experiência nova, diferente e única”, explicou.
Luiza Ambiel demonstra estar em uma fase de plena autoaceitação e empoderamento, a atriz também promete entregar outras produções aos fãs ao longo de 2025. “Foi um processo, mas hoje abraço minha sensualidade e minha imagem com orgulho.”
sexta-feira, 26 de abril de 2024
Quatro dicas estratégicas para lançar sua marca no setor de cosméticos
De acordo com o levantamento mais recente da TCP Partners, o setor de cosméticos e higiene pessoal deve crescer quase 6% ao ano até 2025 e gera uma receita bruta de R$ 54 bilhões para os fabricantes. Já segundo a Euromonitor International, o Brasil possui o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais no mundo, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. O cenário, evidentemente, vem atraindo novos empreendedores interessados em explorar uma fatia deste mercado.
“A produção de cosméticos exige um capital elevado para entrar. Além disso, é bastante comum encontrar indústrias terceirizadas que oferecem os serviços da cadeia completa, incluindo desenvolvimento de marca, embalagem, armazenamento e até logística. Com tudo isso em mãos, dá para começar a operar em pouco tempo. Por outro lado, existem muitas particularidades na operação e a concorrência é bem forte ”, explica Rodrigo Miranda, CEO da consultoria estratégica VPx Company, empresa com foco em educação executiva e consultoria estratégica, que atende marcas do segmento de cosméticos e higiene pessoal no mercado brasileiro.
O especialista, que também acumula a gestão dos aplicativos de entregas Shipp e Packk, atuais Americanas Delivery, e da rede de lojas autônomas Zaitt, adquirida pela Sapore S/A, elenca a seguir orientações cruciais que toda marca deve levar em conta antes de iniciar um negócio no segmento de cosméticos e higiene pessoal.
1. Definir seu nicho de mercado - A primeira dica é determinar em qual divisão de mercado a marca será construída, tanto no que diz respeito aos produtos quanto aos clientes. “Existe a possibilidade de ir pelo caminho generalizado, vendendo todo tipo de item para todo tipo de público. Só que, nesse caso, a tendência é que a briga com os concorrentes seja na base do preço mais barato, além do constante aprimoramento dos produtos. Isso exige um fôlego financeiro enorme”, pontua Rodrigo.
Ao definir um nicho, a operação e o marketing podem se concentrar no que é mais importante e a marca tem mais chances de crescer. Alguns exemplos são produtos com foco em sustentabilidade, produtos mais econômicos ou mais luxuosos, dermocosméticos (mais voltados para cuidados com a saúde da pele do que necessariamente para a estética), entre outros.
2. Gestão de ciclo financeiro - “É aqui que muitas empresas quebram. O ciclo deste mercado pode ser bem alongado, por conta dos prazos necessários para as indústrias produzirem os produtos. Elas exigem o pagamento adiantado e à vista, já que precisam do material para trabalhar, e podem levar 30, 40 ou 50 dias para entregar. Depois ainda tem o período de venda. É um fluxo extenso e pode ser perigoso se não houver formas de sustentá-lo”, conta Miranda. A dica do especialista é tentar reduzir o número de fornecedores, o que tende a facilitar a negociação de preços prazos ou meios de pagamento mais interessantes, que reduzam o ciclo.
3. Gestão de estoque - Um erro comum das marcas é não definir o estoque médio de cada categoria de produto. Essa deve ser uma política fundamental para garantir a eficiência do estoque, não deixando dinheiro parado nem perdendo oportunidades de vendas e gerando uma ruptura.
“Existem diferentes formas de identificar o que deve ter mais e o que deve ter menos. O sucesso com os clientes é o principal, a maior razão pela qual sua marca é conhecida, mas também vale olhar para margem de lucro, por exemplo. O objetivo é encontrar um equilíbrio: ter mais estoque daquilo que traz valor para o público e para a empresa, e menos estoque de itens de catálogo que não causariam grandes problemas em caso de ruptura”.
4. Gestão de canais de vendas - A última dica poderia ser resumida em uma palavra: calma. “Muitas empresas querem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. E-commerce próprio, loja física, vendas por redes sociais, distribuidora, marketplace… A ideia é aumentar o alcance e, sim, isso vai acontecer. Mas não necessariamente vale a pena, se não houver domínio de todos esses canais”, Rodrigo exprime.
Por mais que vários negócios tentem atuar com base na lógica do “quanto mais, melhor”, a verdade é que normalmente não há recursos para fazer com que tudo rode bem. Sem nenhuma especialização, todos os canais ficam defasados de alguma forma — isso porque cada um deles exige competências diversas. Imagine o relacionamento com uma distribuidora e outro com uma farmácia. O modo como cada um funciona é diferente, as negociações são outras, os preços são diferentes, tudo muda. O mesmo vale para e-commerce e marketplaces, que possuem taxas variadas, o que impacta no preço. No fim, a marca talvez acabe se canibalizando, com um canal atrapalhando a operação do outro, e o aumento nas vendas pode nem compensar porque a margem de lucro se perde.
Todas essas orientações podem ajudar as marcas de cosméticos a navegar por um mercado de alto potencial e muita turbulência. Mas o conselho final de Rodrigo Miranda vale para todos os setores: “Estude muito bem o seu negócio e seu mercado. Todas as dicas aqui se resumem a isso, de uma forma ou de outra. Com as informações certas na mão, dá para construir uma jornada bem-sucedida mesmo com os percalços do caminho”, conclui.
Sobre a VPx - A VPx Company é uma consultoria estratégica com foco em negócios em crescimento. É fundada e presidida por Rodrigo Miranda, empreendedor que construiu e vendeu três empresas – Shipp e Pack (adquiridas pela Americanas S/A); e a rede de lojas autônomas Zaitt, adquirida pela Sapore S/A – onde movimentou mais de R$100milhões em capital de risco e liderou mais de 300 pessoas. Rodrigo está na lista Forbes Under 30, é destaque empresarial do IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e é presidente do conselho de administração da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Rio Branco. Mais informações em: https://vpxcompany.com/
quinta-feira, 25 de abril de 2024
Livro aborda erros dos fabricantes nos canais de vendas indiretas
Engenheiro de formação, Denys Vojnovskis trabalhou quase toda sua carreira como gerente de canais de vendas indiretas em empresas da área de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), no segmento Business to Business (B2B).
Não obstante a complexidade das tarefas que precisava realizar, teve que aprender integralmente pela experiência como lidar com os inúmeros desafios cotidianos que o cargo exigia.
Mas Denys nunca se conformou com essa situação.
Ele sempre acreditou que o trabalho de gerenciar parceiros era demasiado importante para que não houvesse nenhuma capacitação, digamos, mais formal a fim de amparar seus profissionais.
Assim, com o intuito de suprir essa lacuna teórica, escreveu o livro “A culpa não é do canal – 30 grandes erros que cometemos na gestão de vendas indiretas – e como evitá-los!”, que será lançado brevemente.
Trata-se da segunda obra escrita por Denys sobre o tema. A primeira, “Via indireta”, lançada em 2020, aborda o “como fazer” do trabalho de gerenciamento de uma rede de canais indiretos. “Já o livro 'A culpa não é do canal’ é mais reflexivo e se propõe a pensar sobre os erros que cometemos enquanto estamos fazendo o que o primeiro livro ensina”, afirma.
Com o intuito de dimensionar o tamanho do desafio de um gerente de canais, Denys fornece mais detalhes a respeito de sua área de atuação. O engenheiro explica que o profissional é o responsável pela conexão entre o vendedor (fabricante) e seus parceiros, os chamados canais indiretos - empresas independentes, cuja missão, geralmente, é prospectar, projetar, vender, instalar, treinar e dar suporte técnico (entre outras tarefas) para que os produtos dos vendedores alcancem seu público-alvo.
Conforme Denys, em razão da estrutura complexa da metodologia de comercialização das vendas indiretas, trabalhar na área exige a execução de diferentes tarefas simultaneamente e por equipes diferentes, envolvendo profissionais de várias especialidades, tanto do lado do fabricante, quanto do lado dos parceiros.
Como cabe ao gerente de canais de vendas indiretas a dura missão de fazer com que todas essas atividades sejam realizadas de modo coordenado e eficiente, afirma o engenheiro, ter que fazê-lo sem o devido treinamento, diante de situações complexas, e com a rapidez que o mercado exige, é um cenário fértil para que muitos erros aconteçam.
“E um simples mal-entendido nesta área pode causar um estrago tremendo, como, por exemplo, levar à ruína uma relação longeva e de sucesso com um parceiro”, ressalta Denys. Desse modo, reitera o engenheiro, o intuito do livro “A culpa não é do canal”, é alertar o leitor, de forma rápida e direta, sobre alguns comportamentos que os gerentes de canais (Denys incluído) e toda a equipe do fabricante devem evitar, sob pena de fragilizar ou até, na sua reincidência, sacrificar toda a estratégia de vendas indiretas.
Para isso, o autor divide o livro em quatro partes que refletem a cronologia do ciclo das parcerias entre o fabricante e seus canais indiretos. Assim, a primeira parte reflete sobre os erros que podem acontecer antes mesmo de o fabricante assinar o contrato com seu canal de vendas.
A segunda parte trata dos equívocos que se costuma cometer nas primeiras semanas após o acordo ter sido assinado. A terceira parte aborda os erros praticados no dia a dia da aliança de negócios. E, por fim, a quarta parte versa sobre os deslizes cometidos depois que os erros já ocorreram nas fases anteriores.
Os erros que acontecem antes mesmo da assinatura de contrato estão diretamente relacionados à escolha do modelo de negócios a ser seguido. Conforme Denys, nesta etapa, existem alguns erros que devem ser evitados. Tais erros podem ocorrer na própria definição do modelo, na hora de escrever as regras do programa de canais, no momento de recrutar os partners, e em outras situações abordadas logo na abertura do livro.
De acordo com o autor, a fase relativa ao início da parceria é bem perigosa. Isto porque ela é propícia em momentos de euforia e relaxamento, que podem custar o fracasso da nova aliança.
Denys explica que a fase anterior, de recrutamento, costuma exigir bastante trabalho e dedicação. Assim, quando ela é cumprida de maneira exemplar, pode criar nas partes envolvidas a ilusão de que a missão está cumprida e de que, a partir da assinatura do contrato, tudo funcionará automaticamente. “Ao contrário, é nesse ponto que nós, fabricantes, devemos colocar o pé no acelerador. Caso contrário, aquela euforia inicial vai passar e a aliança corre sérios riscos de esfriar”, diz.
Cromai lança tecnologia inédita que usa inteligência artificial
Segundo o COO e cofundador da Cromai, Henrique Del Papa, as falhas são classificadas de acordo com o seu tamanho e sem necessidade de intervenção manual, diferente das soluções existentes no mercado. “Tudo acontece de forma automática por meio dos algoritmos que desenvolvemos, reduzindo o tempo de processamento, facilitando a análise da qualidade dos mapas antes de serem entregues, todo o processo não levará mais de 72 horas, diferente do mercado que hoje leva de 6 a 25 dias para concluir o processo.”
A nova solução passa por etapas como imageamento com drones, processamento das imagens, uso operacional das informações para replantio e análise dos dados de falhas e linhas para priorização de áreas e tomada de decisão estratégica.
Durante a Agrishow, o lançamento será apresentado aos visitantes no estande S03, na tenda da Agrishow Labs, na avenida B, espaço voltado para agtechs.
Del Papa vai participar também da programação do Agrishow Labs. No dia 29 de abril, às 14h30, ele integra o talk show: Como a Inteligência Artificial pode resolver problemas no campo e aumentar a lucratividade da produção, com Oswaldo Junqueira Franco, CEO e fundador da Cropman e Johann Coelho, CEO e cofundador da BemAgro.
Já em 1º de maio, o COO da Cromai apresenta o tema: Inteligência Artificial para o manejo estratégico plantas daninhas, às 10h.