O estado de São Paulo registrou um forte aquecimento no mercado de trabalho formal no início de 2025, criando 210 mil novas vagas com carteira assinada nos primeiros três meses do ano, o que representa uma média de 2,3 mil postos por dia.
Somente em março, o saldo positivo foi de 35 mil empregos. Os dados, compilados pela Fundação Seade com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que São Paulo foi responsável por quase metade (48,7%) de todas as vagas geradas no Brasil no último mês de referência e por 32% do total no trimestre, elevando o estoque de empregos formais no estado para 14,5 milhões.
O governador Tarcísio de Freitas comemorou os resultados, atribuindo o desempenho positivo às políticas estaduais de incentivo. "A criação de postos de trabalho é resultado de mais empresas abrindo, mais indústrias se instalando em nosso estado e a capacitação qualificada dos jovens", afirmou.
O setor de Serviços foi o principal motor das contratações em março, com a abertura de 20.301 vagas, seguido por segmentos como administração pública e áreas sociais (9.794), transporte (7.836) e a indústria de transformação (6.765), demonstrando uma recuperação abrangente em diversas áreas da economia paulista.
Além do volume expressivo de novas oportunidades, São Paulo também se destacou pelo maior salário médio de admissão do país em março, atingindo R$ 2.502,26, valor superior à média nacional de R$ 2.225,17.
No acumulado dos últimos doze meses, compreendendo o período de abril de 2024 a março de 2025, o estado contabilizou a criação de 453.496 postos de trabalho formais, consolidando sua posição como principal polo de empregabilidade do Brasil.
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