A 20 de Fevereiro de 1967 nascia nos Estados Unidos um dos maiores astros da história da música e que se tornaria um ícone musical e cultural de toda uma geração. O cantor e compositor americano de Seattle, Kurt Cobain, líder dos Nirvana, cometeu suicídio no dia 5 de Abril de 1994 e até hoje muitos estão de luto com a sua morte no auge de sua carreira. Há quem diga que a culpa é da fama. O filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu, estudou sobre o cantor e o comparou com outro astro, Freddie Mercury e a forma distinta que ambos se comportavam diante da fama, confira:
"O transtorno da fama é não saber usar disfarces.”
Kurt chegou a dizer certa vez que gostaria de ser como o Freddie Mercury, que gostaria de conseguir ter a alegria que ele tinha com a multidão, com as pessoas. Mas Kurt referiu que não conseguia mentir, não conseguia disfarçar e jamais poderia enganar as pessoas pois as amava demais.
“ Creio que uma mistura de inteligência e timidez foi o gatilho para todos os problemas de Kurt já que, saber ser famoso, é saber disfarçar. É ter que colocar uma máscara para que todos vejam e sintam que está tudo bem. ” disse o filósofo e psicanalista
Mercury satisfazia-se com a evidência. A cada aparição uma conquista. Quanto mais aparições, mais conquistas. Gostava do assédio, uma personalidade muito comum num homossexual.
"Alguns homossexuais ao assumir sua orientação publicamente, rompem as barreiras da repressão, vencendo a vergonha e o receio, por isso, gostam de serem vistos." continua.
Mercury era um intelectual da música e Kurt, com suas palavras, como na carta que escrevera antes de sua morte, mostra as nuances dos transtornos de uma pessoa inteligente que pensa demais. Que avalia o mundo, as pessoas, de forma racional e detalhada.
“Lembrando que inteligência é genético, se nasce com ela, é uma capacidade mental natural de aprender e entender com maior facilidade. Intelecto é ter conhecimento profundo sobre determinados assuntos ou habilidades podendo assim tornar-se inteligente.
Kurt mostrou uma inteligência emocional em conflito, onde a razão sobressai a emoção, mas a emoção ganhou a força o suficiente para que pudesse cometer suicídio.” Finaliza assim, Abreu.
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