O lateral esquerdo Nilton Santos dizia que sua maior sorte foi jogar no mesmo time de Garrincha. Foram 11 anos na seleção brasileira, de 1955 a 1966. Sessenta jogos e 17 gols. Garrincha participou de três edições da Copa do Mundo: 1958, 1962 e em 1966. Por causa das pernas tortas, quase foi cortado pela Comissão Técnica e Médica além de notas baixas nos testes psicológicos que foram aplicados nos jogadores. Seguiu como reserva de Joel e ficou de fora dos dois primeiros jogos, contra a Áustria e contra a Inglaterra.
Entrou no time contra a União Soviética e infernizou a defesa adversária nos primeiros minutos da partida com uma bola na trave do famoso goleiro Yachin. Fez 4 jogos, e ganhou todos ao lado de um jovem que também aparecia para o mundo, chamado Pelé. Campeão em 58, o time quase não mudou para 62 e lá Garrincha teve a sua mais destacada atuação. No segundo jogo, um empate com a Tchecoslováquia, Pelé se machucou e ficou de fora da Copa e coube a Garrincha ser decisivo nos jogos, fazendo quatro gols e foi um dos artilheiros da competição, ao lado de Vavá. Fez dois contra a Inglaterra e dois contra o Chile. Expulso neste jogo, Garrincha acabou sendo liberado para jogar a final e foi bicampeão do mundo.
Em 66, quando o Brasil foi eliminado na primeira fase, Garrincha fez um gol cobrando falta contra a Bulgária, jogando pela última vez pela seleção ao lado de Pelé. No jogo seguinte, foi a última partida de Copa dele e a única derrota por 3x1 diante da Hungria. Não jogou a última do Brasil, contra Portugal. Ao todo, nas três Copas, o Brasil com Garrincha ganhou dois títulos mundiais, jogou 12 vezes, ganhou 10, empatou uma e perdeu uma. Garrincha fez cinco gols e marcou seu nome em definitivo na história das Copas e do futebol mundial. Hoje, sábado, 20 de janeiro, faltam 145 dias para a abertura da Copa da Rússia 2018. (Da Agência Brasil)
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