quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tributo descobre raridades radiofônicas das FMs do Rio de Janeiro

Como são engraçadas as coisas, não? Neguinho fica ouvindo uma tal de Mix FM, Metropolitana, Transamérica Pop e acha que é uma puta rádio pop. É um saco, né, gente? Eles se levam muito a sério! Fica tocando Rihana, Lady Gaga e umas bandinhas emo chulezonas de quinta, canotres zensufistas de Cochabamba e acha que está abafando. E ainda fica badalando a emissora! Fala sério, muito Zé Graça mesmo!

Se manjasse dessas paradas de rádio "jovem", iria mudar de opinião após ouvir os arquivos raros encontrados pela galera do site "Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro". São dezenas de trechos de gravações de duas das mais imporantes FMs da história da radiodifusão brasileira: Cidade, do Rio e Fluminense, de Niterói. Ainda tem Haroldo de Andrade, Antena 1 e "uma inacreditável abertura do programa "O Poder de Deus em Ação, da Gospel FM" (sai capeta!!!!). É clicar, ouvir, baixar e ver se aprende alguma coisa sobre rádio. Ou se não fica ouvindo Mix...Transamérica...Metropolitana...89.....ihhhhh

5 comentários:

Rodney Brocanelli disse...

Cade o link?

Marco Antonio Ribeiro disse...

É só clicar no título do post.

Eduardo Coelho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Coelho disse...

Por favor me esclareçam uma coisa, os mesmos que estão hoje à frente da Mix, 89, Jovem Pan só pra ficar nessas, não eram os mesmos que revolucionaram o rádio jovem na década de 90 na Jovem Pan e Transamérica em SP??

Se são os mesmos pq a qualidade de TODAS as rádios jovens caiu tão absurdamente assim, com essas bandas da modinha?

Marco Antonio Ribeiro disse...

Não, Eduardo, estou em referindo aos radialistas dos anos 70 e 80. Esses "revolucionários" que você citou mal haviam saídos dos cueiros 30, 40 anos atrás.

Só quis mostras que dá para fazer um rádio menos imbecil do que se faz hoje. Naquelas épocas, mesmo com muitas limitações, se conseguia algum resultado, apesar do peso da Ditadura Militar.

E hoje em dia em que a economia está muito melhor, vivemos num país democrático e a tecnologia está a alcance de todos? Não é possível fazer um rádio melhor? É, sim.

O problema é que a maioria dos ouvintes não querem, só isso. Por que ainda existem ainda tanto lixo n ar? Por que tem gente que ouve e acha o máximo. Essa audiência é facilmente corrompida com distribuição de prêmios á mancheia, sem nada dar em troca. Esse é o problema. Para que fazer o ouvinte ficar mais exigente, fazê-lo refletir? Ele mesmo não quer. Então vamos dar à ele o que ele quer, oras. Lixo e mais lixo.

Quem não gostar, que vá para a internet. O importante é que, enquanto eles tiverem audiência, as agências de publicidade investirão o dinheiro dos anunciantes neles. E contra o bom faturamento, não há argumento que derrube esse porcaria radiofônica do ar.

Sempre foi assim, desde os anos 90. Agora só vai mudar se o ouvinte mudar, o que eu duvido muito. A menos que você comece a fazer isso. Quem sabe aí mude, né?

Afinal você já se pegou perguntando quantas vezes você parou de ouvir essa tranqueira em detrimento de rádios mais qualificadas? E você prestigia emissoras públicas, que por sinal são sustentadas com o dinheiro de seus impostos?

Então está na hora de começar a se movimentar, não é mesmo?