Notícia de hoje do Portal de Notícias G1:Os fãs do ator Paulo Autran, que faleceu na tarde desta sexta-feira (12), têm até as 11h deste sábado (13) para prestar a última homenagem no salão nobre da Assembléia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo, onde o corpo está sendo velado. O velório é aberto ao público.
Paulo Autran morreu na tarde desta sexta, vítima de parada respiratória decorrente de um enfisema pulmonar. Às 11h, o corpo do ator deixará a Assembléia Legislativa e seguirá para o crematório da Vila Alpina, na Zona Leste da Capital. Antes da cremação, haverá uma cerimônia fúnebre restrita à família, parentes e amigos.
Marcaram presença no velório, nas primeiras horas da madrugada deste sábado, nomes que fizeram história no teatro e na televisão brasileiras, como as atrizes Bibi Ferreira, Tônia Carrero e Fernanda Montenegro, além de personalidades dos meios artístico e político, como o apresentador Jô Soares e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Fernanda Montenegro contou que trocou cartas recentemente com Paulo Autran. Os dois trabalharam juntos na novela Guerra dos Sexos, de Sílvio de Abreu. “Enviei a ele algumas fotos da novela e recebi de volta um texto curto. Juntamos ali um pouco de recordação, mas ele me disse que tinha parado. Foi um sentimento muito forte, muito duro”, relembrou.
A experiente atriz chegou a lamentar nunca ter trabalhado ao lado dele nos palcos de teatro e recordou outros atores que faleceram recentemente. “Estamos aqui para pranteá-lo. É um pouco de nós que vai também, quando a gente vê o (Gianfrancesco) Guarnieri, o Raul Cortez e agora o Paulo (Autran) nos deixando. Fico falando, repetindo coisas, mas ele não tem substituição. Infelizmente, nunca fiz teatro ao lado dele. E fiz uma novela (Guerra dos Sexos). Na verdade, fizemos um jogo teatral. Essa é a grande lembrança que vai ficar, ninguém esquece a cena das tortas todas", disse a atriz, que deixou o salão nobre quase às 5h da madrugada.
Já para Bibi Ferreira, que trabalhou com Paulo Autran em My Fair Lady, o ator era “um herói”. “Mesmo com 85 anos, ele estava no auge de sua carreira, lotando o teatro diariamente. Na vida toda, nunca cedeu. Tive a honra de trabalhar com ele durante três anos nos anos 60. Ele nunca cedeu, ele era um herói", disse ao chegar na Assembléia, por volta da 1h da madrugada.
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