quinta-feira, 11 de março de 2004

Rádio Base - para quem realmente gosta de rádio - 2

Eu não iria reproduzir este comentário. Infelizmente, minha falta de modéstia impede de não fazê-lo:

É isso aí, Marcos. Não vale a pena perder tempo respondendo para esses caras. Aliás é por causa dessa mentalidade pobre que muitas rádios são o que são hoje:um lixo feito por gente que só sabe olhar para o próprio umbigo.

Não se arrependa por ter usado termos "pesados" (como usou outro dia e que teve gente que achou ruim) porque é isso mesmo que são essas "rádios": UMA MERDA !Essas "rádios" estão nas mãos de pessoas erradas. Essa é a verdade. Eu acho ótimo que o blog esteja incomodando esse povo todo. Você pode ter certeza que muito ouvinte de rádio inteligente, que não se deixa enganar por essas rádios do jabá e que está visitando todos os dias esse blog democrático, concorda com quase tudo o que tem sido dito aqui.

A internet tem sido a salvação para aqueles que querem ouvir conteúdo de verdade.Os programas que são produzidos aqui são uma prova disso. Um abraço e continue firme com esse trabalho.

Daniel | Email | 11-03-2004 11:25:16
manicneves@hotmail.com

É Daniel, tudo o que a gente não quer aqui é ficar badalando e puxando o saco de pessoas e emissoras que não merecem elogios na maioria das vezes, tal qual fazem alguns sites de rádio que existem por aí.

A gente quer elogiar e quer que os leitores elogiem aqueles que fazem um bom trabalho de seus pontos de vistas. Mas o elogio é irmão gêmeo da crítica. Não dá para trabalhar com um se o outro não estiver presente

Comentava com o meu amigo Tobias Jung pelo Msn Messenger que o que me deu mais raiva é que o Marcelo Vieira preferiu me desqualificar a discordar do que falei. Em nenhum momento ele disse: "olha, o Marcelo Braga conhece música popular a fundo, engano seu", ou "você está errado: Ricardo Raimundo é o tipo do cara que vai nas baladas, conversa com os frequentadores, fala com os DJ's e tenta sacar o que a moçada quer ouvir no dia-a-dia". Ou ainda, "desculpe, mas essa geração de radialistas que você citou brigou muito para que as gravadoras parassem com a odiosa prática do jabá, com a empurroterapia de bandas e artistas inexpressivos e ouvisse mais a opinião de quem ouve rádio e compra CD, valorizando o próprio rádio FM".

Ele não disse nada disso. Veja que, inconscientemente, ele até confirmou o que muitos acham aqui: que as rádios e grandes gravadoras querem impor o que o ouvinte vai consumir. "Eu acho que você deveria trabalhar no mercado, viver esse mercado, entender como funciona uma rádio, como é a briga pela audiência, o que o grosso da audiência quer, para depois emitir a sua opinião". Ora, a julgar pelo o que a gente ouve nas rádios, ele dá a entender que é uma podridão danada, e que, quem não tem coragem, se submete, se omite e fica bico calado, e é conivente com o que acontece na maioria das FMs.

Não dá para condenar os radialistas que não tem poder algum numa emissora, já que eles dependem de seus salários e do emprego para sobreviver. Mas aqueles profissionais que tem algum poder de decisão, principalmente no que se refere à programação, deveriam e devem ser sempre questionados pelos leitores e ouvintes sobre o que está correto ou não. E nessa categoria você pode incluir aí o Ricardo Raimundo, Marcelo Braga e quem quer que esteja comandando alguma FM de São Paulo, ou de qualquer cidade brasileira.

Obrigado por suas palavras, Daniel.

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