Regina ainda ressalta que sempre reveza entre o Carnaval do Rio e o da Bahia. “Este ano estou na Bahia onde já passei tantos Carnavais memoráveis. Agora, ainda mais animada porque será o primeiro Carnaval baiano do Roque. Já estou preparando sua fantasia do Ilê, do Gandhy. Acho que vai ser lindo ”.
O Bloco Cortejo Afro foi criado em 2 de julho de 1998, na comunidade de Pirajá. Sua origem, dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oiá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha, atesta toda a sua identidade, autenticidade e força.
Foi idealizado pelo artista plástico Alberto Pitta, que há 30 anos desenvolve trabalhos ligados à estética e cultura africana. A intenção de Pitta é resgatar as cores, sons e ritmos do carnaval, que em sua opinião “o tempo se encarregou de apagar, tornando a maior festa popular do mundo, numa pasta só”. Daí a introdução predominantemente do branco sobre branco, o azul e prata que são cores de Oxalá. Já os grandes sombreiros, segundo Pitta, “visam passar o visual dos reinados das tribos africanas, especialmente de Benin, Costa do Marfim, dentre outros países africanos”.
Neste carnaval, o Bloco contará com a participação de 2.500 foliões; a bateria será composta por 200 percussionistas – a maior banda do carnaval da Bahia - dos quais 60 vem da Europa; exclusivamente para tocar com o Cortejo Afro; ala composta por 100 senhoras da 3ª idade; e ala de 50 baianas tradicionais.
A Banda Cortejo Afro com seus percussionistas, e a Ala de Canto formada por Marquinhos Marques, Claudya Costta, Valmir Brito e Portella “Açúcar”, acompanhados pelas performances de Veko Araújo animarão o Bloco, fazendo o público cantar e dançar com eles.
Mais informações (71) 3482-5352
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