por Flávio Ricco
A Jovem Pan está, com todos os merecimentos, entre as emissoras de rádio mais importantes do País. Um modelo. Poucas chegam a tanto.
Mas esta sua briga, porque proibiram os repórteres de entrar no campo de futebol, já superou todos os limites do suportável.
Primeiro que no mundo inteiro é assim, inclusive aqui em disputas internacionais, e outra que há um excesso perigoso ao querer atingir a Globo e incentivar o Poder Público agir sobre uma relação privada ou um contrato estabelecido entre duas partes legítimas.
A censura nasce assim e a Pan sempre se destacou por levantar a bandeira da liberdade. Em vez de concentrar a questão no âmbito privado, até mesmo estimulando um debate aberto e democrático para a melhoria de transporte, segurança, além de tantos outros, está provocando a interferência de pessoas que só querem tirar proveito da situação. Estamos em ano de eleição.
Mudar horário dos jogos não vai acabar com briga de torcida, lotar estádios ou resolver o problema do trânsito. E sem essa, por favor, de querer implantar o "toque de recolher".
O quebra-quebra numa partida de juniores, de triste memória, aconteceu no Pacaembu num domingo, 11 da manhã.
Quem deseja assistir ao futebol vai porque quer. Tem a opção de acompanhar pelo rádio - a Pan sempre será uma excelente opção, a minha por sinal, pela TV - aberta, pay-per-view, cabo - e internet.
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