Na tarde desta quinta-feira, tivemos a sequência da partida entre Boca Juniores x River Plate. Ela deveria ter ocorrido no último domingo, mas as fortes chuvas que cairam em Buenos Aires (e que devem ter vindo para São Paulo) impediram sua realização. A partida até chegou a ser iniciada, mas foi interrompida com dez minutos do primeiro tempo. Como solução, o restante do jogo teve 40 minutos em cada tempo.
"Mas o que isso tudo tem a ver com o rádio?", deverão perguntar alguns. Bom, foi um ótima oportunidade para acompanhar a jornada da Rádio Mitre, de Buenos Aires. No esquema de transmissão, dois locutores: um acompanhando os ataques do Boca e outro acompanhando o River em cima do lance. Não foi possível identificar o nome dos profissionais, mas deu para perceber durante a transmissão que o narrador do Boca estava muito mais empolgado, independente do placar. Num passado não muito distante, até tentaram colocar um locutor neutro para a transmissão do clássico, mas isso não deu certo. Outra característica desta jornada esportiva: os textos comerciais são lidos por um locutor no estúdio durante a bola rolando.
Nos players abaixo, é possível acompanhar os dois gols do Boca marcados pelo jogador Mendel.
2 comentários:
Aí, eu é que pergunto. E eu com isso?
Até aí, não tem novidade alguma. Uma rádio de São Paulo, acho que a CBN, tentou fazer isso e foi um desatre total. Ninguém entendeu, nada. Pior foi a Bandeirantes que colocou o José Silvério para narrar 4 jogos e achou que estava dando o maior cartaz. Que lamentável.
E eu lá estou preocupado em saber se o narrador argentino torce pro Boca ou pro River? Problema deles. Eles nem falam a minha língua.
Mas que falta do que comentar, não?
"Mas que falta do que comentar, não?"
Devolvo a pergunta à você, José Ramos. Tanto blog bacana por aí, vem comentar no nosso?
Puta cara chato...
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Agora, voltando ao assunto do post.
Gostei muito dessa ideia porteña. principalmente no que diz respeito aos merchans. Fica até mais claro pro ouvinte quando se torna um "recadinho dos anunciantes".
Sobre os locutores: será que funcionaria aqui no Brasil? Um locutor palmeirense e um corinthiano, por exemplo?
Acho que aqui a coisa ia descambar mais pro lado do humor. Um dos males do rádio brasileiro é que todo mundo quer ser engraçadinho. Poucos conseguem.
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