Do blog do Patolino
Nesta segunda-feira, após duas paradas cardíacas, Mário Luiz Barbato trocou de freqüência.
Aos 83 anos, ele estava internado no Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, zona Norte do Rio, onde deu entrada com desidratação e insuficiência respiratória.
O velório acontece na capela 3 do Memorial do Carmo, no Caju, e o enterro será nesta terça-feira (28), às 10h, no mesmo local.
Mário Luiz.
M de Mestre, de Magistral, de Mago.
Ele sucedeu aos irmãos Brunini na direção-geral da Rádio Globo do Rio, a partir dos anos 70, quando iniciou as mudanças que a tornaram padrão de sucesso por quase três décadas.
Durante sua administração, a casa viveu uma época de ouro, reunindo em um único lugar os maiores locutores, comunicadores, produtores, técnicos e redatores do país.
No tempo em que esteve à frente da emissora da Rua do Russell 434, era quase impossível sintonizar a concorrência, porque nos 1220 o ouvinte encontrava tudo: talento, competência, brilhantismo, diversão, informação, amizade (aqui, sim: BOTA AMIZADE NISSO!).
Um dos poucos executivos que realmente ENXERGOU o veículo como fator de identificação com a cidade, com o OUVINTE LOCAL, Mário Luiz foi para o Rádio o que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho é para a TV.
Um homem que fez a Rádio Globo ser a melhor tradução do rádio companheiro e prestador de serviço.
Quando saiu, em 1994, a emissora perdeu o rumo, a identidade, e o resultado de tanta cegueira podemos conferir atualmente (cujo ponto máximo é a abominável mudança no logotipo e nas vinhetas).
Teve uma breve passagem pela Rádio Tupi, com igual brilhantismo.
Esta é uma homenagem a um grande Profissional. Muito obrigado por nos deixar ainda mais apaixonados pelo Rádio, e que as novas gerações de executivos o tenham como exemplo e referência.
* Com informações do Sentinelas da Tupi.
Ouça o depoimento de Mário Luiz em nossos arquivos
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Como ex-funcionário do Sistema Globo de Rádio, concordo e assino embaixo.
Um comentário:
Morreu o homem, nasceu a lenda!
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