Achei o texto de um patrício português publicado ontem no portal Blitz que serve também para a nossa realidade:
Há-os de todas as formas e géneros, grandes e minúsculos, a pilhas ou a electricidade. Não necessita de computador para se passar para lá, as músicas que queremos, nem necessitamos de termos os discos para ouvirmos música. Basta clicar no botão e o som entra nos ouvidos. Por isso, é fácil ouvir música quando não temos outro modo. Mas o problema é ouvirmos muitas das vezes, algo de jeito e muito menos se consegue ouvir, o que é novo. Com o tempo, ficamos brutos em música. Pouco se acrescenta à nossa cultura musical. As bandas novas e mais recentes não têm eco por lá, a não ser que seja uma banda que esteja a 1000% nos TOP's. As rádios continuam a passar mais música (e se calhar...) de álbuns de grupos mais antigos, continuando a sua recusa aos álbuns dos grupos novos e quando se ouve algo de novo, é sempre a mesma música que passa até à exaustão. Não se procura inovar, mesmo dentro do mesmo álbum. Não deveria a rádio, diversificar ? Ou será que só se preocupa em chegar à massas, do tipo, lamechas, pimbalhada ou que entra bem ao ouvido? Não quero com isto dizer, que só este tipo de música é que se ouve na rádio, mas que é o que mais se ouve por lá, (parece-me a mim que sim), excluindo é claro, os programas temáticos. Sei que este assunto já é velho e tem barbas, mas continua actual. E se nos calamos, nunca estas mudarão o seu ritmo. Por isso, aguardo os vossos comentários
Creio que a situação, nesse sentido, tenha melhorado. Pelo menos em São Paulo. O trio Mit FM/Eldorado/Oi FM têm colocado para tocar playlists bem interessantes e diversificados. Algumas outras emissoras, em horário específico, também.
Mas a bronca ainda serve!
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