Você leu algumas postagens abaixo um grupo que se intitula A ABRAÇO NACIONAL – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária convocando seus membros para uma plenária com o presidente Lula. Ao mesmo tempo a tal entidade diz que vai exigir dele algumas providências imediatas que cá pra nós, são estapafúrdias, para não usar outro adjetivos.
Está tuido certo. Afinal, estamos numa democracia e cada grita quando o calo lhe aperta, não é mesmo? Eles só se esqueceram de dizer uma coisa. Como é que ficam as entidades que estão comportadamente esperando para disputar uma concessão de rádio comunitária, hein? O que eles querem não é premiar quem está agindo fora da lei? E com que direito eles têm a petulância de se achar no direito de que legalizem a situação deles? Diante de tanta cara de pau, só digo uma coisa: FORA COM ELES, ANATEL!!!! Se querem operar uma emissora comunitária, que entrem no jogo como os demais, de igual para igual. Esses grupos não vivem dizendo que a Justiça tem de ser igual para todos? Então....
Um leitor nosso disse hoje pra mim pelo MSN Messenger que o emílio Surita, apresentador do programa Pânico, da Rede Jovem Pan Sat, teria destratado um ouvinte que entrou no ar se dizendo diretor de uma rádio "comunitária" e que os profissionais das emissoras comerciais deveriam apoiá-los em sua "luta pela legalização". O locutor teria esculhambado o cidadão e teria desligado o telefone na cara dele.
Grosserias à parte, se é que houve, pois não se deve tratar nenhum ouvinte desta forma, penso eu que o Emílio teria feito o certo. Como um profissional de uma emissora como a Pan poderia apoiar a ilegalidade no mercado em que ele mesmo atua? Não tem cabimento, certo?
Aliás, os radialistas e seu sindicato deveriam ser os primeiro a combater essas rádios que de comunitária não tem absolutamente nada. São piratas mesmo!!! As verdadeiras rádios comunitárias têm razão social, prefixo, indicativo de frequência e todos os dados que uma rádio legalizada precisa ter descritos no site da Anatel. Todos sabem quem são elas. E ponto final.
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