quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Jornal vai anuncia em tv, em revista e se esquece do rádio

Diário de S. Paulo com campanha de R$ 2,5 milhões
Arnaldo Comin
Do MM Online

Com o slogan "A informação que você usa", o Diário de S. Paulo deflagra neste sábado, dia 10, sua nova campanha institucional, preparando o veículo para a retomada do crescimento em 2004. A ação á assinada pela DM9DDB, que desde maio, quando assumiu a conta, vem estruturando uma nova estratégia de comunicação, em linha com a proposta de posicionamento do jornal controlado pela Infoglobo.

O investimento na primeira fase da campanha, que vai até março, é de R$ 2,5 milhões, e inclui comercial de TV, anúncios no próprio jornal e em revistas de grande circulação.

De acordo com o diretor executivo do Diário, Ricardo Gandour, o objetivo da campanha é criar uma nova imagem para o periódico, que pretende ganhar espaço em um vácuo existente hoje no mercado de jornais de São Paulo. Na avaliação de Gandour, a concorrência dividiu-se hoje entre os grandes jornais de posicionamento nacional, como Folha e Estado de S. Paulo, e os de perfil mais popular, caso do Agora e Jornal da Tarde.

"Estamos diante de um mercado de quatro milhões de leitores, das clçasses B e C, que não se identificam com os padrões de jornais disponíveis hoje no mercado", diz Gandour. Com essa estratégia, o Diário de S. Paulo quer se apresentar como um veículo com forte apelo nas bancas, mas focado em serviços e assuntos de interesse para toda a família.

"Estamos mantendo o mesmo posicionamento dos últimos anos, mas fizemos toda a lição de casa, um profundo trabalho de pesquisas, e achamos que esse é o momento para colhermos resultados, diante de uma grande potencial de crescimento", diz Gandour.


Vem cá, será que eles não vão anunciar em rádio? Ou será que o desprezo é tanto que o redator nem se deu ao trabalho de dizer que o rádio também está incluído na campanha. Esse é um dos grandes males do rádio: a falta de consideração que vários setores do mercado publicitário têm por ele. Depois não sabem porque certas campanhas não funcionam a contento, né?

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