Em breve mais uma emissora em Brasília, pertencente ao Supremo Tribunal Federal. Trata-se da rádio Justiça FM e ocupará a sintonia 104,7 com uma potência de 75.000 Kw, conforme averiguei no site da Anatel(canal: 284 e classe de potência E2).
Agora virou moda órgãos do governo pleitearem uma rádio (é só pedir e é atendido). O Senado, a Câmara, o Governo do Distrito Federal e o Exército já possuem, agora foi a vez do STF. Qual será a próxima? Espero que, pelo menos, inovem na programação, pois deverá ser do tipo adulta, só que aqui em Brasília tem outras oito emissoras nesse mesmo segmento.
No mesmo site da Anatel verifiquei que existem ainda outros quatro canais de
FM para entrar em operação (89,1 - 101,3 - 94,5 e 92,3) Com isso o dial da
Capital Federal passará a contar com 28 FMs, superando até mesmo o Rio de
Janeiro. Estranho isso, não? Uma cidade com 2,2 milhões de habitantes ter
mais emissoras que outra de 7 milhões? Muito estranho.
Abraço a todos,
José Bueno
Brasília - DF
É meu caro José Bueno, se pelo menos isso contribuísse para a Justiça ser mais rápida aqui nessa república ananense.... Eu mesmo tenho uma inquilina que está morando numa casinha de minha mãe desde o começo do ano e, como ela não pagou nem o resto do adiantamento, entramos com uma ação de despejo na Justiça. O galho é que o processo foi parar numa tal de 3ª Vara Cível de Diadema e, enquanto o meritíssimo senhor juiz não der a decisão final, a caloteira vai ficando, ficando, morando. Resumo da história: o processo está demorando tanto pra sair a mulher continua lá e minha mãe jamais verá nem a cor do dinheiro: ela morreu no mês de julho. Isso sem falar no inventário dela que, pra minha sorte, caiu na mesma terceira vara. E olha que não tinha muita coisa pra ser inventariada, um pouco mais do que essa casa velha.
Engraçado é que, certa vez, na CBN, há mais de 12 anos, fui entrevistar o meritíssimo Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, um simpático senhor cujo nome não me lembro. Quando perguntei porque a Justiça era lenta no nosso Estado ele de uma risada: "meu jovem repórter, a Justiça não é lenta. É que os juízes tem muitos processos para julgar". "Então, estão faltando juízes para atender a 'demanda'"?, repliquei. "Não, meu filho, pelo aqui no Estado, estamos dentro dos padrões internacionais do que é praticado pelo mundo", respondeu-me.
Ao chegar na redação, o genial e sarcástico editor Wagner Costa indagou-me: "vem cá, por que você não perguntou a ele se, a pessoa que levantou esses dados, precisou alguma vez de entrar com uma ação na Justiça?". Na hor aconcordei que deveria ter perguntado, mas depois refleti no alto da minha intrépida experiência: "Sei lá, Wagner, vai que o homem se irrita e dá voz de prisão por desacato à autoridade?". "Tem certeza de que ele te mandar render só por causa dessa pergunta?", riu ele, sem me dar a resposta.
Fiquei sem saber se o que ele me disse era uma gozação ou uma afirmação. Lembrei-me de erguntar ao nosso "consultor jurídico", o mestre Honoré Rodrigues. Mas sabe como é redação de rádio: as notícias vem, voltam e a gente acaba esquecendo de esclarecer alguns por menores importantes.....
Um comentário:
Amigos, será que o Honoré Rodrigues que mencionam é aquele ex-Tv Gazeta, nascido na minha Taubaté, de quem não tenho notícias há anos? Se for, fico feliz, e gostaria demais de ter com ele um contato. Um abraço: Barbosa: periodistabr@gmail.com.br
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