quarta-feira, 1 de outubro de 2003

Congresso discute as oportunidades de negócios no segmento

Nos dias 25, 26 e 27 de setembro a AESP – Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo realizou o 15º Congresso de Radiodifusão do Estado de São Paulo - Oportunidades da Radiodifusão como Negócio. O evento aconteceu no Hotel Blue Tree Towers, em São Paulo. O Congresso reuniu executivos e profissionais do setor para discutir o atual cenário do mercado, as tendências e novidades tecnológicas.

A idéia principal foi a de possibilitar a troca de idéias e experiências. No dia 25 foi comemorado os 81 anos de rádio no Brasil, com uma mostra que contou a história do rádio por meio de aparelhos de várias décadas.

Foi lançado o novo portal da Associação, que trouxe novidades tecnológicas, entre elas, um canal que permite ao internauta pesquisar no mapa do Estado, nomes e freqüências de rádios AM, FM e televisões em todas as cidades do Estado São Paulo. A facilidade de utilização e o fato de registrar e facilitar o acesso a todas conquistas e realizações do setor são seus principais diferenciais.

Oferece ainda uma grande quantidade de serviços, tais como entrevistas com personalidades da comunicação, notícias (do setor, mercado financeiro, legal, agências e tecnologia), um abrangente serviço de busca de produtos e serviços da radiodifusão no Estado, arquivos históricos do rádio e televisão, entre outros.

Há um canal específico para possíveis denúncias de rádios piratas e irregularidades no meio, fórum para debates, chats, informações sobre cursos, projetos sociais, cases interessantes e benfeitorias para a comunidades. Os internautas também podem ter acesso a agenda de eventos da Associação e conhecer o histórico da entidade e suas parcerias.

O encontro homenageou dois grandes nomes da história da comunicação no Brasil, Roberto Marinho e José Bonifácio Coutinho Nogueira. A solenidade de abertura foi feita pelo Secretário da Ciência e Tecnologia, João Carlos de Souza Meireles, e entre os palestrantes estavam a Família Schurmann (primeira família brasileira a completar duas voltas ao mundo num veleiro), Carlos Alberto Júlio (presidente da HSM do Brasil), Waldez Luiz Ludwing (psicólogo e consultor em Gestão Empresarial) e Rony Salgado Locher (sócio-diretor da Locher, Lefebvre & Associados, consultoria em Comunicação e Marketing Internacional).

Situação econômica do rádio

Aumentar o volume de investimentos de 4,5% para 12% em rádio nos próximos dez anos, um crescimento de mais de 260% no período, é a expectativa da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP).

Para atingir esse objetivo, a entidade vem traçando uma estratégia de atuação que consiste em despertar o mercado, comprovando tecnicamente que o investimento na mídia rádio possui elevado grau de eficiência até por possuir menos dispersão e elevado grau de consumo.

“Os Estados Unidos já vem resgatando o rádio há mais de três anos. Atualmente, as pessoas têm um nível de atividade intenso e tempo escasso, o que reduz ainda mais a sua disponibilidade para os mais diferentes tipos de mídia (TV, JORNAL, REVISTA, INTERNET, ENTRE OUTROS). O rádio é o único meio que propicia a execução de diversas atividades (dirigir, estudar, trabalhar... e ouvir rádio)”, explica o presidente da AESP José Inácio Pizani. “O rádio é o verdadeiro companheiro de todas as horas”.

Atualmente existem no Brasil, 3.500 rádios, que respondem, segundo a Intermeios/Meio & Mensagem, por um volume de R$390.000.000,00 ao ano, o que representa 4,5% do bolo total de investimentos em propaganda, num total de R$ 8,66 bilhões (cerca de 1% do Produto Interno Bruto Brasileiro). O meio TV abocanha 60% da verba; o jornal fica com 20%; revista com 9,7% e os demais segmentos com 5,8%. O Estado de São Paulo é responsável por 59,5% de todo o investimento em mídia rádio no país, demonstrando claramente a força e a importância deste veículo junto às comunidades que atuam.

Pizzani acrescentou ainda que a tecnologia é um grande aliado deste poderoso veículo. Desde o seu início, até o presente, quando vivemos a antevéspera da digitalização, tecnologicamente o veículo sempre esteve adequado ao seu tempo, oferecendo a todos a certeza de que o caminho para o crescimento está consolidado e pavimentado não só pelos talentos que nos antecederam como também pela representatividade ímpar de ser o principal ícone das comunidades que atuam.

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