Olá Rodney!
Creio que se quisermos resolver alguma coisa nesse país, o caminho da ilegalidade é o menos recomendado. Ter ou operar uma rádio pirata é ilegal, e não precisa nem ser advogado para saber disso.
Já que o negócio é "ocupar", ou melhor escrevendo, dar ofício para os moradores carentes de uma favela, vamos lá: Determinado traficante domina um morro/favela. Ele constrói quadras poliesportivas, reforma escolas, assiste a igreja e os templos evangélicos da região. Ele está contribuindo com a sociedade, não é?? Está gerando empregos e colocanco a molecada pra praticar esportes, não é? E por isso devemos deixá-lo em paz, fazendo seu "serviço"?
Vejo uma rádio pirata da mesma forma. Não adianta nada dar empregos e ensinar estando na ilegalidade.
A filósofa e socióloga Marilena Chauí afirmou em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo que o Brasil está vivendo o "apogeu da democracia", nunca o povo quis tanto exercer a liberdade de expressão e brigar por seus direitos. Por isso esse "estouro" de sem-terras e sem-tetos pelo país a fora. E isso é ótimo! Agora, fazendo uma outra analogia com as rádios piratas: os tão polêmicos sem-terras/sem-tetos se baseiam na Constituição de nosso país para fazer suas ocupações. No que se baseia uma Rádio Pirata?? Na Constituição é que não pode ser!
Essa discussão não terá fim aqui nesse blog e nem terá fim tão cedo. Cada lado está cheio de argumentos para defender o seu lado. Mas acho que ficou clara posição dos dois editores/colunistas desse blog: somos terminantemente contra as rádios piratas e qualquer outra forma de expressão que esteja na ilegalidade.
E tenho dito.
Um abraço e obrigado pelo papo!
Agora, só faltam os outros leitores se manifestarem.
Marcos Lauro
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