Foi divulgado ontem em Brasília e hoje saiu nos principais portais de notícias o inédito estudo realizado pela ABERT e FGV sobre as rádios brasileiras, que abrange desde o seu faturamento até o perfil da sua programação. Ainda estou baixando o documento, mas alguns dados já foram divulgados:
"Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira (23) aponta que as emissoras de rádio faturaram R$ 1,6 bilhão no ano passado". (G1)
"É a primeira vez que a Abert promove a pesquisa. Os dados mostraram que o comércio varejista é o principal anunciante e corresponde a 45% do total de receitas do setor. Já a propaganda governamental (federal, estadual e municipal) responde por 17,8% da receita, seguida pelo setor de telecomunicações (8,2%), perfumaria e farmácia (7%) e financeiro (6,6%).
Apesar de o comércio varejista ser o grande anunciante em todas as regiões do país, a pesquisa mostrou diferenças na comercialização do espaço publicitário nas diversas regiões do país. No Nordeste e Norte, por exemplo, o governo estadual é o segundo maior anunciante, sendo responsável por 18,2% e 14,7% da receita respectivamente. Já no Centro-Oeste, os governos municipais têm papéis de destaque, respondendo por 18,7% da receita". (Folha de S. Paulo)
Vale lembrar que apenas 1/3 das rádios reconhecidas e autorizadas pela ANATEL foram entrevistadas. Então, vão vale tomar os números como verdade absoluta. É um panorama sobre o setor.
É importante saber que o anúncio governamental não é tão forte, numericamente, como parece. Apesar de ser o segundo colocado, está há uma boa distância do anúncio do comércio varegista, que lidera.
Mais tarde vou publicar aqui alguns números do estudo que não foram divulgados pelos portais. Dá para fazer uns cruzamentos de dados interessantes...
Nenhum comentário:
Postar um comentário