quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Colunas do Rádio de 23 de fevereiro de 2012

Pequenas empresas de SP encerraram 2011 com faturamento 3,8% superior ao de 2010 (Estadão/ESPN) - Já as pequenas indústrias tiveram uma queda de 0,5%. Colunista da Estadão ESPN, Daniel Fernandes, diz que os dados do Sebrae mostram que apostar no setor de serviços ainda é a melhor opção.

Luta contra as drogas - Dr. Anthony Wong fala da força da informação (Jovem Pan) - O programa A Verdade Sobre As Drogas é uma das novas atrações da Rádio Jovem Pan. Dr. Anthony Wong, toxicologista membro da Organização Mundial de Saúde, é o apresentador e conta como está sendo esta nova experiência com os microfones e comenta as principais dúvidas das pessoas em relação as drogas. Confira com José Armando Vannucci.

Se os evangélicos da Câmara não quiserem, nada passa (CBN) - Comentário de Arnaldo Jabor

Irã ameaça atacar seus inimigos e não vai permitir visita a usinas nucleares (Estadão/ESPN) - Colunista da Estadão ESPN, Lourival Sant"Anna, comenta o assunto com o jornalista Haisem Abaki. Ouça.

Max Geringer - ‘Quem ignora as ostras nunca encontrará as pérolas' (CBN)

Observatório da Imprensa - O "Boimate" da Folha / Pensando no Futuro Comum - (Rádio MEC)

Ethevaldo Siqueira - A importância social das antenas parabólicas domésticas (CBN)

Chega de bunda: acabou o Carnaval - José Simão (Band News FM)

Juca Kfouri - Vasco 100% finalista da Taça Guanabara (CBN)

Roseli Sayão - A responsabilidade dos pais em casos como o do acidente com o jet ski (Band News FM)

Gilberto Dimenstein - Pesquisadores de Curitiba desenvolvem carro de papel (CBN)

Nem o poeta do rádio aguenta mais tanta mediocridade!

Nos sites das principais emissoras de rádio, você pode encontrar notícias que não são tão veiculadas em outras emissoras. Geralmente informações de ideias "brilhantes" vindas do legislativo federal. Veja o protesto do poeta Álvaro Alves de Faria, da Rádio Jovem Pan, contra mais uma ideia sem noção para a eleição deste ano. Deste jeito nem nós aguentamos mais!!!!

Eleições
É proibido falar mal de políticos corruptos
Do site da Jovem Pan

É o fim da linha. Fim da linha mesmo. Corre pela Câmara um projeto do nobre deputado Bonifácio Andrade, do PSDB de Minas Gerais, que impede a comunicação de crimes cometidos por candidatos no período eleitoral. A proposta da “mordaça eleitoral” foi divulgada pelo próprio PSDB. Que dizer: se passar, quem divulgar qualquer investigação, inquérito ou processo ou qualquer ocorrência de natureza penal do senhor candidato corrupto, estará sujeito a pena de prisão por três a oito anos. Sabem lá o que é isso? Isto aqui é o Brasil. O jornalista e poeta Álvaro Alves de Faria comenta.



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Espelhe e divulgue por aí. Antes que seja proibido também!!!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Grupo Bel e Band criam nova rádio. Ou, Que fim vai levar a Mit FM?

Do Meio e Mensagem

Uma nova rede de rádios deverá começar suas atividades no Brasil a partir de abril. O Grupo Bandeirantes de Comunicação e o Grupo Bel (proprietário da antiga Oi FM, que encerrou suas atividades no final de 2011) se unirão para montar uma nova emissora, cuja programação deverá ser primordialmente jornalística.

Segundo informações apuradas pelo Meio & Mensagem, a nova rádio ocupará a frequência da Oi FM – que atualmente abriga o projeto da Rádio Verão FM – nas cidades de Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, São Paulo, Belo Horizonte, Ribeirão Preto e Campinas. O contrato definitivo entre a Bandeirantes o Grupo Bel deverá ser fechado ainda essa semana.

A nova rádio terá um patrocinador máster, que provavelmente irá inserir seu nome na marca, em um acordo de naming right. Segundo apurações do Meio & Mensagem, o anunciante é uma instituição bancária. O nome, no entanto, ainda é mantido em sigilo.

Mesmo com esse novo projeto com a Bandeirantes, o Grupo Bel ainda mantém a ideia de abrir uma nova emissora aos moldes da Oi FM, com uma programação musical destinada ao público adulto. A ideia é contemplar a audiência da extinta rádio, que ficou sem opção de acompanhar a programação após o fim da parceria com a operadora da telefonia. O Grupo Bel segue em busca de um novo patrocinador para esse projeto.

Mit FM - hNessa terça-feira, 14, o Grupo Bandeirantes também confirmou a extinção da rádio Mitsubishi FM. Por opção da montadora, que decidiu destinar as verbas de marketing de outra maneira, a manutenção da emissora de rádio, que veiculava uma programação de rock misturada a programas de aventura e esportes, acontecerá somente até o dia 5 de março.

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Parece até o samba do afrodescendente desprovido de suas faculdades mentais, para ser politicamente correto. A Mitsubishi encerra um contrato de "name right" - ou seja lá o que for - com a dona da emissora - Rede Mundial de Comunicação - e o Grupo Bandeirantes da Rádio. Este último cria uma emissora jornalística num outro canal, juntamente com outro grupo, de propriedade da Rádio Difusora Atual, do ex-deputado federal José Masci de Abreu e família e o Grupo Bel - criadora da ex-rede Oi? Entendeu? Não? Então vamos relembrar o caso.

A Mitsubishi operava nos 92,5, tinha como razão social Rádio Sociedade Marconi Ltda, que pertence à Rede Mundial (nada a ver com a denominação religiosa homônima), também dona da Kiss FM, Mundial FM, Tupi AM/FM de São Paulo, Rádio Iguatemi, entre outras. Segundo cruzamento de dados dos sites do Ministério da Comunicação, da Anatel e do site de Direito à Comunicação, estas emissoras pertencem a Paulo Masci de Abreu, ao que parece, irmão de José Masci de Abreu. Mas não quer dizer necessariamente que ambas tenham algum vínculo administrativo ou societário.

Pois bem, após a notícia do fim da Mitsubishi FM, surgiu a novidade que o caro leitor leu acima. E isto não ficou bem explicado. Por que a Bandeirantes e seus parceiros encerrariam o contrato dos 92,5 e abrir uma nova emissora em outra frequência e com outros parceiros? O que a criação da nova rádio tem a ver com o fim da Mit FM?

A Rede Bel, que administrava as emissoras da ex-rede OI FM, também administra a Rádio Difusora Atual? Seria uma parceria quádrupla em que a Band tomaria conteúdo, a Difusora, com o canal, a Rede Bel com a comercialização e o futuro anunciante, com a marca? E o principal de tudo: o que acontecerá com os 92,5 Mhz, depois que a Mitsubishi sair do ar?

Ao que parece, as dúvidas aumentam ainda mais a cada dia que passa. E o ouvinte da Mit vai sendo deixado de lado. Está na hora de ele começar a ser respeitado.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Fim da Mitusibishi FM: mais um caso de desrespeito para com os seus ouvintes

Do Blog do Cheni

Como o Blog adiantou, o Grupo Bandeirantes de Rádio fará mudanças em uma das emissoras que administra. Menos de quatro anos depois de sua criação, a ótima Mit FM que opera em 92,5 Mhz já tem data marcada para deixar de existir, 5 de março.

Com uma das melhores programações do rádio de São Paulo, a Mit resgatou muitos ouvintes da finada 89 FM, a Rádio Rock que hoje de rock não tem nada com a chegada da pop Fast FM.

Outro fato que pega todos os ouvintes de surpresa é que a emissora vinha crescendo mês a mês conforme a medição de audiência do IBOPE, a Mit FM cresceu 50% no último trimestre. Atualmente a emissora ocupa a posição 29 do ranking.

A fórmula de sucesso que tinha tudo para crescer ainda mais, além da boa programação, tinha ótimos locutores, programas alternativos e jornalismo que infelizmente vão deixar de existir.

O motivo que o final do contrato de parceria do Grupo Bandeirantes de Rádio com a Mitsubishi Motors e a agência de publicidade África está chegando ao fim e diretores da montadora já avisaram que não vão continuar no projeto. A crise no mercado internacional e o aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados para carros importados podem ter pesado na decisão da montadora japonesa que importa as marcas: ASX, Lancer, Outlander e Pajero Full para o Brasil.

A direção da emissora classifica a Mit como uma rádio que traduz em música e conteúdo a liberdade, que une o gosto pela aventura e a emoção de transpor os obstáculos do dia-a-dia. Resta agora aos ouvintes, aproveitarem ao máximo os últimos capítulos de mais um bom projeto que chega ao fim. O futuro da freqüência ainda não foi divulgado, uma vez que a emissora pertence a Rede Mundial de Comunicação e está arrendada ao Grupo Bandeirantes.
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Do texto acima, discordo da parte em que o colega Anderson Cheni diz que "com uma das melhores programações do rádio de SP, a Mit resgatou muitos ouvintes da finada 89 FM, a Rádio Rock que hoje de rock não tem nada com a chegada da pop Fast FM". Desculpe, não concordo, fui ouvinte da finada 89 FM - e também da FM 97, de Santo André - desde muito antes dos seus primeiros dias no ar, quando se chamava 89 Pool FM, e tocava mais ou menos o que tocava hoje. Posso garantir que não "migrei" para a Mitsubishi FM.

Não sei desde quando o missivista acompanhou a 89, mas se foi desde os seus primórdios, certamente está falando da boa fase que foi de 1985 a 1989,basicamente quando, mesmo sendo uma rádio "segmentada", não se furtava ao dever de trazer para os seus ouvintes as novidades e o que havia de melhor no mundo do rock/pop. Mas, tudo bem, é a opinião dele. Haverá de aparecer outro que dirá que a fase boa vai de 1990 a 1995 e assim por diante....

Também é um certo exagero dizer que "com uma das melhores programações do rádio de São Paulo". De fato, a programação musical era boa, não comprometia. Aí é que, penso seu, não comprometia, ou melhor, não se comprometia, nem pela busca pela inovação, nem pela busca da audiência. Sua programação composta por "hits" do pop e rock dos anos 80, basicamente. Mas, novamente, é a opinião de quem escreveu.

Poderia me ater ao fato de que há está tendo uma certo recrudescimento nesta recente tendência de emissoras com bandeiras de "marcas famosas". E de fato há. Parece que esta estratégia de "usar emissoras de rádio como 'ferramenta' de marketing", não está indo tão bem assim, vide o exemplo da Oi FM. Afinal, tentou-se fazer algo parecido nos primórdios do Rádio e da TV e não funcionou tão bem quanto os modelos de negócio que temos hoje. Contudo, ainda é cedo para afirmar algo de concreto. Sendo assim peço licença ao leitor para me ocupar deste assunto futuramente, em outra oportunidade.

Quero focar o meu comentário no principal interessado: o ouvinte da Mit FM. A se confirmar esta fatídica notícia, a pessoa que é a razão de ser do rádio existir, mais uma vez, será enganada.

Como eles mesmos, disseram "a Mit é uma rádio que traduz em música e conteúdo a liberdade, que une o gosto pela aventura e a emoção de transpor os obstáculos do dia-a-dia." Ora, se a "missão" da emissora é esta porque tirar do ar? O número de ouvintes não justifica??? Afinal, essas pessoas - sendo poucas ou muitas - elegeram a MIT FM como o seu principal veículo de comunicação e entretenimento durante boa parte do dia, conferindo à emissora o prestígio que ela alcançou. Se não foram tantos como eles esperavam ou se a estratégia de "fixar a marca" na mente dos ouvintes de Rádio não dera certo, a culpa não é do ouvinte. Talvez o projeto tenha sido mal executado ou o público-alvo tenha sido mal escolhido e mal dimensionado. Se foi isso, repito, a culpa não é do ouvinte.

Possivelmente, a "culpa do ouvinte" - se é que ela existe - tenha sido a de dar audiência a uma emissora que lhe conquistou o coração, quando estava tudo bem e que agora o abandona, quando a situação começa a piorar para o detentor da "marca" e do "produto". É bem verdade que já se sabia que a Mit FM tinha data para terminar. Mas em um mercado tão carente de recursos para investimentos e de postos de trabalho e de bons conteúdos, sempre se há a e expectativa de que o projeto, bem sucedido, continue a dar retorno para o seu investidor e conteúdo para seus radioespectadores.

Creio que a situação não esteja boa para a Mitsubishi aqui no Brasil, como diz a notícia a cima. Mas a se confirmar a notícia da saída, cabem ao grupo Bandeirantes e à Rede Mundial de Comunicação pensarem numa saída criativa para que não deixem órfãos os milhares de ouvintes da Mit FM na mão. Infelizmente vai depender da "boa vontade" deles e isso é incerto e muito complicado.

Talvez seja a hora do público da Mit FM se mobilizar e exigir que sejam respeitados. Do contrário, mais uma vez, o ouvinte de rádio será passado pra trás. E isto, sinceramente, cansa.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Oficina de Rádio CBN atrai público na Campus Party


Mais de cem pessoas participaram da Oficina de Rádio CBN, promovida na quinta edição da Campus Party Brasil entre os dias 7 e 11 de fevereiro. No estande, visitantes e campuseiros puderam gravar em vídeo pequenos comentários e entrevistas relacionados ao evento. E, depois de acompanhar o processo de edição, levaram para casa um pen drive da CBN com sua matéria.

O grande interesse do público surpreendeu. A timidez e a inexperiência não afastaram os visitantes, que eram atraídos pela marca CBN e, é claro, pelo brinde: um pen drive de 2GB. Os vídeos podem ser vistos no blog http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/platb/oficinaderadio2012/


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Uma rádio pop no meio da crise europeia

Enquanto a coisa tá russa lá pro lados da Grécia, esta emissora vai mandando o melhor da música pop internacional, de preferência, em inglês. Pena que não seja de lá mesmo. Mas vale a pena conferir.

xorisoriatv on livestream.com. Broadcast Live Free
Confira mais em http://www.xorisoria.org

A Bizz do "pós-tudo" dos anos 80?


PosBIZZ 01/02/2012 - parte 1 por perolasblogs no Videolog.tv.
Isso explica porque eu não trabalho em TV
André Forastieri, do portal R7
O amigo Alex Antunes, eternamente militante cultural, inventou um programa chamado Pós-Bizz. Foi inspirado pelos intermináveis e divertidíssimos debates político-socio-etílico-musicais das duas comunidades Bizz, do Facebook.

Que diabo é Bizz? Era uma revista onde trabalharam o Alex, e a Bia Abramo, e depois deles, eu. Alex nos convocou os dois para participar da segunda edição do programa. Foi transmitido ao vivo. Agora está pingando aos pedaços na internet.

É de alguma maneira ligado a um negócio chamado Pós-TV. Que é produzido pelo Fora do Eixo. Que eu não sei explicar o que é. E também não importa neste caso. Foram duas horas de papo ou mais. A gente se divertiu bem.
Deve ter saído alguma coisa que preste. Jamais saberei. Aqui tem sete minutos. É mais que suficiente para responder definitivamente à pergunta que tantas vezes ouvi: por que você nunca trabalhou em televisão?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Jovem Pan anuncia chegada ao dial carioca, pela terceira vez

A Rádio Jovem Pan FM, uma das primeiras e mais importantes redes de rádio em FM no segmento jovem, acaba de anunciar que a partir da próxima semana, voltará ao dial carioca, dessa vez nos 102,9 MHz, que até o ano passado era ocupado pela extinta Rede OI FM e que hoje se chama "Rádio Oficial do Verão". Esta frequência, por quase 30 anos foi o canal da Rádio Cidade, outra pioneira da programação dedicada ao público adolescente e pós adolescente. O anúncio foi feito por Emilio Surita, diretor artístico da rede, agora há pouco, durante o programa Pânico, na própria Jovem Pan. No site da Rádio Oficial do Verão, entretanto, continua a rolar a sua programação normal, sem o aviso de que tudo mudará em breve. No site da Jovem Pan também não há nenhum informe sobre a mudança.

Esta é a terceira vez que a rede paulista tenta emplacar uma afiliada no Rio de Janeiro. A primeira foi em 1994, quando ocupou a frequência de 94,9 MHz, no lugar da então Fluminense FM, hoje Band News Fluminense FM.

Mais tarde, funcionou nos 102,1 MHz que hoje é ocupada pela também rede de origem paulista Mix FM e que já fora Imprensa FM carioca. Desta forma, descartam-se as especulações de que no lugar da OI FM, poderia vir uma certa "rede Coca Cola FM".

Sem dúvida é uma notícia digna de nota e de análise. Isso vai movimentar o mercado radiofônico nos segmento "jovem". Sempre ouve uma crença de que o ouvinte do Rio de Janeiro tinha certa rejeição à programação que viesse de fora, sobretudo de São Paulo. Não tenho conhecimento de nenhum estudo sério que confirme tais desconfianças do "imaginário coletivo", digamos assim.

A briga no dial carioca promete ser grande. A FM O Dia, segundo dados dos institutos de pesquisa divulgados pela internet, é a líder de audiência, com larga margem de distância da segunda colocada. Além das emissoras "religiosas", cuja audiência cresceu consideravelmente nos últimos anos, a rádio O Dia ainda tem de se preocupar com duas grandes emissoras AM, que agora transmitem em FM: Globo e Tupi.

A Jovem Pan chega com todo o apoio logístico e técnico que faz dela a mais importante rede de rádio do segmento voltado para o público entre 15 e 29 anos. Além de enfrentar a mesma concorrência da líder, a Pan ainda tem de se preocupar com a arquirrival Mix, que vem crescendo a olhos vistos, fazendo uso de emissoras filiadas que, por diversos motivos, se desligaram das redes Jovem Pan e Transamérica.

O mercado do Rio de Janeiro é o terceiro maior do país, com cerca de 10 milhões de habitantes em sua religião metropolitana. Será um grande exercício para a nova emissora descobrir se basta apenas "importar" a programação e o gosto musical imposto pela matriz paulista aos ouvintes cariocas, ou se terão de captar precisamente as preferências locais, sob o risco de não ter audiência que traga bons anunciantes e um bom faturamento publicitário. E isso, em rádio, é fundamental.

Quem já ouviu a Rádio Verão pela internet percebeu que há diferenças gritantes de programação musical entre a as suasdiversas "versões", sobretudo entre a carioca e a paulista. Os 94,1 MHz se São Paulo tem um som mais "cosmopolita", mais aberto para a produção independente daqui e do exterior.

A Verão FM carioca se apega a clássicos do rock mundial, tocados "ad nauseum", como uma referência tardia e distorcida à emissora de outrora como a Fluminense FM - A maldita - e à Eldopop, ou uma cópia mal feita da Kiss FM paulistana. No entanto, a estação da cidade maravilhosa parece atender a uma certa demanda "reprimida" dos ouvintes do lado de lá da Via Dutra, que é ouvir grandes sucessos do passado, como se fora uma fuga da realidade árida da "diversidade musical" que encontram nas FMs de lá, para o bem ou para o mal.

Os paulistas já sofreram deste mal no começo da década passada, mas creio ter sido por pouco tempo, pois São Paulo parece ter uma grande facilidade em absorver o que vem de fora e, assim, se renovar constatemente, sem desprezar a produção local. Caberia a um cientista social, não e este escriba, detectar se há este mesmo espírito cosmopolitano nos fluminenses nos meios de comunicação. Creio que aos profissionais da Jovem Pan, com seu talento e "know-how", caiba descobrir o que quer os ouvintes da nova rádio que ocupará os 102,9 MHz.

Boa sorte pra todos nós.