sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cerca de 40% das FMs de SP funcionam fora de suas cidades originais, diz Ministério Público. É mesmo?


O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) recomendou ao Ministério das Comunicações que fiscalize o funcionamento de 16 rádios FM que têm antenas instaladas na cidade. Todas elas têm permissões de funcionamento outorgadas para outros municípios paulistas. Além disso, foi recomendado também a imediata instauração de processo de apuração de infração cometida pelo grupo CBS (Comunicação Brasil Sat), por duplicidade de outorga concedida no município.

Em relação ao grupo CBS, que abrange as rádios Kiss, Mundial, Tupi, Scalla e Terra, um inquérito do MPF investigou possível duplicidade de outorga de um mesmo tipo de serviço de radiodifusão em uma mesma localidade, o que é vedado pelo Decreto 52.795/63, que rege o setor. Nota técnica da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica, do Ministério das Comunicações, reconheceu o descumprimento do decreto.

Das 39 rádios FM que operam em São Paulo, 16 receberam outorga de funcionamento para outra cidade. “Duas dessas estão em situação comprovadamente irregular, segundo o Ministério das Comunicações”, informou a procuradora. O Ministério das Comunicações, em conjunto com a Anatel terá o prazo de 180 dias para estabelecer um “Plano de Ação” que fiscalize se o estúdio principal de cada uma das 16 rádios situa-se na localidade para a qual foi autorizada. Segundo a recomendação, a fiscalização deverá ser fundamentada em critérios objetivos que identifiquem se a maior parte da programação irradiada por cada uma das emissoras é produzida em estúdio localizado no município da outorga. Entre os critérios que deverão ser observados estão o número de horas da programação produzida em cada estúdio, a estrutura dos equipamentos do estúdio e o número de empregados em cada estúdio.(Do site Telesintese.com.br, via bastidoresdoradio.com)

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Jura que só depois de mais de 15 anos é que o Ministério Público Federal descobriu a irregularidade?  Como diria os mais jovens, "demorô"! Essa manobra já havia sido informada ao atento internauta por diversos sites da internet especializados em comunicação, creio que aqui na Rádio Base também em seus primórdios. Porém, não é preciso consultar a web. O ouvinte mais atento percebeu que as emissoras sediadas em São Paulo retransmitiam o programa eleitoral de outras cidades da região metropolitana durante as eleições municipais deste ano, como acontecera com as emissoras do Grupo CBS citados acima. As principais estações de FM que também estão nesta situação são:

89 FM - (Osasco)
Sulamérica Trânsito - (Mogi das Cruzes)
Nativa FM - (Diadema)
Energia 97 - (Santo André)
Aleluia - (Santo André)
Alpha - (Osasco)
Mix - (Diadema) 
Tropical - (Itapecerica da Serra)

Há ainda três caso intrigantes. A 105 FM, de Jundiaí, e a Transcontinental, de Mogi das Cruzes, embora possuam suas antenas e transmissores nas cidades de origem da concessão, informações não confirmadas dão conta de que elas transmitiriam irregularmente com a potência ampliada apenas para a capital paulista - técnica conhecida como "botinagem" pelos especialistas do ramo - em detrimento de seus sinais chegarem de forma muito fraca para localidades em outras direções.

O caso da Rádio Bandeirantes FM 90,9 é notadamente singular. Para poder melhorar o seu sinal no ABC e na Baixada Santista, esta emissora adquiriu em 1999 a Rádio VIP, cuja concessão é de Itanhaém - mas com a antena funcionando em outra cidade - São Bernardo do Campo - e a colocou simplesmente como repetidora do sinal da Bandeirantes AM, a exemplo da CBN e da Estadão/ESPN. São raros os momentos em que os 90,9 possui programação própria.

À época, dizia-se que estas emissoras haviam conseguido nos respectivos órgãos de fiscalização a liberação de portarias e medidas cautelares a fim de que estas emissoras saíssem de suas cidades e se mudassem para São Paulo, um mercado publicitário muito mais atraente. Se isto é verdade, parece que o TRE jamais reconheceu esta norma, a bem da população atingida. Para a Justiça Eleitoral, felizmente, a emissora tem de transmitir o programa eleitoral gratuito dos candidatos a prefeito e vereador do município para onde saiu sua concessão e ponto final. 

Estes casos todos listados e outros parecidos pelo país afora colocam na berlinda os órgãos reguladores e fiscalizadores do setor: Anatel e Ministério das Comunicações. Se tudo isso fora feito com a concordância deles, só demonstra que Anatel e Minicom nem ao menos se preocupam com os interesses das populações que deveriam ser beneficiadas - Santo André, Diadema, Osasco e outras - com este serviço público de grande importância. 

Mas se estas mudanças fora realizadas ao arrepio da lei, cabe ao Ministério Público cumprir sua função e denunciar os infratores, inclusive na esfera pública que, caso se confirme, parece fazer vistas grossas às supostas irregularidades das grandes emissoras comerciais. 

Talvez para o internauta/ouvinte não faça diferença essas marchas e contramarchas legais do Rádio. Até porque, em termos práticos, todas estas emissoras podem ser ouvidas nas cidades "prejudicadas" em alto e bom som. Mas como ficam as demais emissoras que funcionam regularmente e cumprem estritamente a lei? Podem elas ser colocadas no mesmo nível das que ora operariam irregularmente? 

É preciso que os representantes do Ministério Público investiguem a fundo todos esses casos "estranhos" e "incomuns" que acontecem no meio radiofônico, a fim de punir os infratores - sempre na forma da lei - se eles existirem. E, desta forma, ajudar o poder legislativo a promover uma reforma na lei de concessões do setor e corrigir as injustiças. De outra forma, ouvintes, radiodifusores cumpridores da lei e profissionais do meio continuarão absoluta e eternamente desprotegidos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Morre o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos; ouça o depoimento emocionado de seu filho

O comentarista econômico Joelmir Beting, ao lado de José Paulo de Andrade, Salomão Esper e Rafael Colombo, em uma de suas últimas participações no estúdio do Jornal da Bandeirantes Gente, em São Paulo (foto: Band)


Do G1 e do Portal da Rádio Bandeirantes

Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (29) o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).
Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível.

O corpo de Joelmir Beting será velado a partir das 8h, no Cemitério do Morumbi, na Zona sul. O velório vai ser aberto ao público. A cremação ocorrerá no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, às 16h, numa cerimônia restrita à família.

Seu filho, o também jornalista Mauro Beting, divulgou na rede social Facebook o horário da morte do pai, e escreveu: “um minuto de barulho por Joelmir Beting: 21 de dezembro de 1936 - 0h55 de 29 de novembro de 2012”. Mauro estava no ar, na Rádio Bandeirantes, quando soube da morte do pai, e leu uma carta (veja no post a seguir).

Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes. Ele tinha mais de 55 anos de carreira. Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Em 1957, começou a estudar sociologia na Universidade de São Paulo (USP) para fazer carreira no jornalismo. Em 1957, iniciou carreira na editoria de esportes. Trabalhou nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan.

Em 1962, sociólogo formado, trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Em 1968, virou editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo”. Em 1970, lançou sua coluna diária, que foi publicada durante anos por uma centena de jornais brasileiros, com o timbre da Agência Estado.

Em 1991, o profissional iniciou nova fase no jornal “O Estado de S.Paulo”. A coluna foi mantida até 30 de janeiro de 2004. No mesmo ano que ela foi lançada, em 1970, Joelmir também começou a passar informações diárias sobre economia nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta e nas redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo, até 2003.

Em março de 2004 voltou ao grupo Bandeirantes. Permaneceu até hoje como comentarista econômico nas rádios Band News FM e Bandeirantes, e também do Jornal da Band, na TV. Também era um dos âncoras do programa de entrevistas “Canal Livre”. Na Rede Globo, trabalhou por 18 anos.
Ele escreveu ainda dois livros: "Na prática a teoria é outra" e "Os juros subversivos".
Joelmir Beting deixa dois filhos: o publicitário Jean Franco e o jornalista esportivo Mauro.

Ouça o texto emocionado do também jornalista da Rádio Bandeirantes Mauro Beting, sobre a morte de seu pai, Joelmir.


Emocionado, Mauro Beting escreve sobre o pai



Do G1

O filho de Joelmir Beting, o também jornalista Mauro Beting, estava no ar pela Rádio Bandeirantes quando recebeu a notícia sobre a morte de seu pai. Ele conteve as lágrimas e fez uma homenagem lendo uma carta no início da madrugada desta quinta-feira (29).

Joelmir morreu no início da madrugada desta quinta, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).

Leia abaixo a íntegra da carta:

Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais”.

No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.


Meu pai.

O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.
Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?
Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia. Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão.


Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.

Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.

Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.


Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.

Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem, logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem, e algumas choraram como se fosse um velho amigo.

Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa.

Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.

Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.

Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais, que também deveriam se chamar minhas mães, sempre foram presentes. Um regalo divino.

Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.

Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.

Meu pai.

Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.

Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta.

Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… é simplesmente impossível!.


A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.

Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível. Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.

Os filhos desse amor jamais serão órfãos. Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila. Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.

Morre em SP o jornalista Joelmir Beting


Do G1
Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (29) o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).
Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível. (Continua)



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ouça o programa de rádio dos Beatles, na BBC de Londres

Houve um tempo, há muito tempo que o quarteto de Liverpool tinha o seu programa de rádio, quando estava na ativa. "From Us To you" era um programa veiculado na BBC Radio 1 de Londres, a mais importante emissora de música pop do século 20.
Os Beatles, em começo de carreira, gravavam versões exclusivas ao vivo, mandavam beijinhos para as fãs, além de divulgar canções inéditas. Com certeza era um legítimo campeão de audiência.
Ouça uama das edições de "From us to you", programa dos Beatles, na BBC de Londres, em 1965. 



domingo, 25 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

Rádio Base no ar, nesta noite de sábado, ao vivo virtual. Oba!

Sintonize o www.programaradiobase.com ou www.radiobaseurgente.com e ouvirá uma versão "ao vivo virtual" do programa Rádio Base Urgente, especial para a internet.

No ar, "No Mundo da Bola" pela Jovem Pan AM


Ouça agora, um dos melhores programas sobre futebol do rádio. "No Mundo da Bola", apresentado pelo decano comentarista esportivo Flávio Prado, há 22 anos, vai muito mais além do enfadonho "mundo futebol", que o título induz o leitor a pensar. Ele extrapola a vida dentro das quatro linhas e aborda assuntos que num primeiro instante podem até parecer que nada tem a ver com o nosso popular ludopédio. 

Recomendado para quem gosta e, principalmente, para quem tem certeza de que o mundo não é apenas uma bola de futebol gigante. Ao longo de suas 3 horas e meia de duração, ao vivo, a equipe de jornalistas das emissoras vai trazendo as notícias mais importantes do que acontece no planeta. 

O programa ainda possui quadros mais ou menos fixos sobre língua portuguesa, memória do rádio, dicas cinema, turismo e, claro, o noticiário sobre o futebol no mundo, sobretudo na Europa e na América do Sul.

"No Mundo da Bola" é um sopro de brisa fresca nas áridas manhãs de sábado do rádio paulistano.
Não deixe de (ver e) ouvir 

No Mundo da Bola


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Papo de Craque, segunda edição, daqui a pouco na Transamérica FM de São Paulo



A equipe de Eder Luiz com os maiores craques do jornalismo esportivo discute os temas mais polêmicos do futebol nacional e internacional, analisa as rodadas, entrevista as grandes personalidades do futebol, e apresenta reportagens exclusivas dos times paulistas.

Em 2011, a Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) premiou a atração como o Melhor Programa Esportivo do Rádio.


Papo de Craque, 1ªedição - Transamérica FM 100,1 - São Paulo

De segunda à sexta, das 11h às 13h

Papo de Craque, 2ªedição - Transamérica FM 100,1 - São Paulo
De segunda à sexta, das 17h às 19h

Papo de Craque - primeira edição, daqui a pouco na Transamérica Pop, de São Paulo



A equipe de Eder Luiz com os maiores craques do jornalismo esportivo discute os temas mais polêmicos do futebol nacional e internacional, analisa as rodadas, entrevista as grandes personalidades do futebol, e apresenta reportagens exclusivas dos times paulistas.

Em 2011, a Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) premiou a atração como o Melhor Programa Esportivo do Rádio.


Papo de Craque, 1ªedição - Transamérica FM 100,1 - São Paulo

De segunda à sexta, das 11h às 13h

Papo de Craque, 2ªedição - Transamérica FM 100,1 - São Paulo
De segunda à sexta, das 17h às 19h

Transnotícias, o seu primeiro programa, daqui a pouco, na Rede Transamérica FM


O "Transnotícias - o seu primeiro programa" apresenta um jornalismo afirmativo, diferente do modelo tradicional que foi transferido do AM para o FM com apresentação de Irineu Toledo e Renata Leite.
De segunda à sexta, 5h30, na Rede Transamérica.

O Pulo do Gato, acordando São Paulo, daqui a pouco, na Rádio Bandeirantes AM/FM




Parece que foi ontem. Mas, há quase 40 anos, "O Pulo do Gato", comandado por José Paulo de Andrade, desperta o ouvinte da Rádio Bandeirantes, trazendo as principais notícias do dia anterior e o que está acontecendo em São Paulo ao vivo. De segunda a sábado, das 5h30 às 7h, na Rádio Bandeirantes. Veja uma reportagem do programa Vitrine da TV Cultura sobre  "O Pulo do Gato".

Adelzon Alves, o amigo da Madrugada. Ouça agora na Rádio Nacional AM 1.130 KHz, do Rio de Janeiro


O samba de raiz, as histórias da nossa música, seus autores e interpretes, um bom papo com a melhor companhia para as suas madrugadas. Você encontra tudo isso todos os dias na Rádio Nacional AM 1.130 kHz, do Rio de Janeiro, no programa "Adelson Alves, o amigo das madrugadas" , de segunda a sexta a partir da 0h. Mas você ainda pode ouvir ainda hoje clicando aqui.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Jornal da Bandeirantes Gente, agora, na Rádio Bandeirantes



Há 34 anos no ar, o Jornal da Bandeirantes Gente é o mais antigo programa de reportagens, análise, debates e entrevista do rádio paulistano. Salomão Esper, José Paulo de Andrade e Rafael Colombo comentam e analisam as principais notícias do dia em São Paulo, no Brasil e no mundo.

Jornal da Bandeirantes Gente
De segunda a sábado, das 8h às 10h
Rádio Bandeirantes AM 840 / FM 90,9
www.radiobandeirantes.com.br 


domingo, 18 de novembro de 2012

A Caravana do Jazz passa daqui a pouco, na USP FM



Todos os domingos às 20h Ricardo Côrte Real apresenta um programa diferente com seu estilo eclético e bem humorado. Ricardo é figura conhecida do rádio e da televisão brasileira desde os tempos da Família Trapo e mais recentemente pelo House of Blues, programa que produziu e apresentou na Kiss FM durante quatro anos ( 2001 / 2005 ).

 No programa de estréia o Jazz Caravan trouxe de Diana Krall a Miles Davis, da Lincoln Center Jazz Orchestra ao dueto de Diane Schüür e B.B. King, iniciando a viagem da caravana do jazz nos 93,7 da USP FM. Nos próximos domingos musicos brasileiros e de todos os lugares do mundo serão convidados a integrar o Jazz Caravan, assim como os ouvintes, cuja colaboração é decisiva para a realização do programa, enviando sugestões de artistas, temas e shows ligados ao jazz.

Jazz Caravan
Apresentação: Ricardo Corte Real
Domingos - 20h
Logo após Rádio Base Urgente - o pop rock levado a sério
USP FM 93,7 MHz - www.radio.usp.br 

sábado, 17 de novembro de 2012

Vira e Mexe relembra os 100 anos do Rei do Baião


Neste sábado, às 11h o programa "Vira e Mexe", da USP FM, relembra os 100 anos de nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, um dos principais artistas da música brasileira.

Sobre o programa "Vira e Mexe"


O grande sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos e o produtor cultural Paulinho Rosa, se encontram para contar um pouco da história do forró. Na bagagem musical dessa dupla está um acervo fantástico de xotes, baiões, arrastapés e xaxados com seus principais personagens como Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. As novas caras também tem espaço garantido no programa, elas tem feito o forró sempre e cada vez mais atual. O Vira E Mexe terá sempre convidados especiais para um bate-papo descontraído sobre histórias deste gênero musical divertido e alegre que fará você, cantar, se emocionar e até .....dançar!!

A história da Rede da Legalidade, agora, na USP FM

Em agosto de 1961, o presidente Jânio Quadros renuncia. Mas durante anos, a ditadura escondeu e proibiu que se contasse a história da "Rede da Legalidade", uma iniciativa do então governador gaúcho Leonel Brizola para que o vice-presidente João Goulart - seu cunhado - assumisse legalmente o poder.

Esta bela página de nossa história, escrita com a ajuda do Rádio, você pode ouvir agora, no programa Memória, da USP FM. Produção e apresentação: Milton Parron.

A opinião dos produtores, na Rádio Cultura FM


A história desta tal de informática, agora, na Bandeirantes

Ouça agora na Rádio Bandeirantes, no Jornal da Bandeirantes Gente, o jornalista César Monteiro explicando toda a história do maravilhoso mundo dos computadores, internet, etc.

Rádio Bandeirantes AM 840 / FM 90,9

sábado, 3 de novembro de 2012

Leitura obrigatória do sábado: fim da parceria Estadão/ESPN não é tão ruim para o Rádio

Parceria entre "Estadão" e ESPN no rádio chega ao fim em dezembro
Do Portal Imprensa

A parceria entre o Grupo Estado e a ESPN que deu origem à Rádio Estadão ESPN chegará ao fim no dia 31 de dezembro deste ano. Conforme apurado por IMPRENSA, o grupo de mídia ficará com a rádio e dará foco em notícias. Há dois dias, João Palomino, diretor de jornalismo da ESPN Brasil, convocou uma reunião para informar à equipe sobre o fim da parceria. Segundo apuração de IMPRENSA, a decisão de acabar com o projeto da rádio Estadão/ESPN partiu do Grupo Estado, que vive um processo de contenção financeira.

A ESPN já busca outro parceiro na frequência FM. No entanto, o grande entrave da emissora seria encontrar uma proposta financeira que se igualasse à que tinha com o Estadão, que pagava ao canal cerca de R$ 2 milhões pelo conteúdo esportivo. Caso não seja possível encontrar um parceiro no dial, a empresa estuda criar uma webrádio. O Portal Imprensa entrou em contato com a ESPN e o Grupo Estado e aguarda retorno das duas empresas de comunicação.
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"A ESPN se mantém no rádio com frequência ou não", diz diretor de jornalismo da emissora
Nesta quinta-feira, 1 de novembro, em entrevista à IMPRENSA, João Palomino, diretor de jornalismo da ESPN, falou sobre o fim da parceria com o Grupo Estado no rádio e comentou sobre as perspectivas da emissora para se manter no meio. Palomino ressaltou que o fim da parceria com o grupo de mídia aconteceu amigavelmente e por um acordo de não renovação do contrato entre as partes. No entanto, negou a informação de que o Estado pagasse cerca de R$2 milhões à ESPN pelo conteúdo esportivo. "Por questões contratuais não posso revelar o valor do acordo, mas está muito aquém do que foi divulgado", garante.

O diretor de jornalismo da ESPN Brasil também revelou que a emissora permanecerá no rádio. "A ESPN se mantém no rádio com frequência ou não". Afinal, a intenção da empresa é reforçar a cultura multiplataforma, que hoje conta com três canais na TV fechada, watch TV, portal, revista e contas com grande volume de seguidores nas redes sociais. "Nunca demos um passo atrás, muito pelo contrário. Até pela capacidade de seus profissionais, a empresa investe em projetos que possam mantê-la multiplataforma", diz Palomino. O jornalista também ressaltou que a ESPN pretende preservar a equipe da rádio. "Nem pensamos em demitir. Ao contrário, dependendo do novo projeto, a tendência é aumentá-la", revela.

Para Palomino, o fim da parceria com o Grupo Estado pode representar um renascimento para a ESPN no rádio. Além disso, ressalta que até o fim do ano os profissionais da emissora esportiva continuam com "o pé no acelerador" durante as coberturas no veículo. "Vamos continuar cobrindo o Brasileirão, as últimas etapas da F-1 e o Mundial do Clubes, inclusive, enviando uma equipe ao Japão para acompanhar o Corinthians com recursos próprios da ESPN Brasil".

Sobre o futuro da ESPN no rádio, Palomino diz que analisa propostas de potenciais parceiros, bem como de um projeto próprio. No entanto, revela que um dial no FM é o maior interesse da emissora no momento. "Recebemos propostas de diversas empresas - entre elas do AM - pois todos sabem a qualidade profissional da ESPN".

O diretor de jornalismo da emissora esportiva garante que a ideia é começar 2013 no rádio, mas que tudo dependerá das negociações. "Não queremos esperar a início do Paulistão para ter um parceiro, já queremos começar o próximo ano no rádio", garantiu. (Portal Imprensa)

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Para emissoras comerciais, não há projeto de conteúdo de sucesso se a parte financeira também não for vitoriosa. Deduz-se que, se o grupo Estado desistiu da parceria é porque ela não lhe fora vantajosa economicamente. E este tipo de projeto só é realmente bom se ambas as partes forem beneficiadas.

É verdade que o "se" no mundo dos negócios da comunicação não existe, mas "se" o Estado tivesse investido esses dois milhões de reais (anuais, ou mensais, ou pelo projeto todo - o texto não esclarece isso) no Jornal da Tarde, por exemplo, será que este diário não se salvaria?

Agora fica claro para o ouvinte que a ESPN se beneficiou muito desta parceria, não comercialmente, mas em termos de imagem. Ela, cujo o principal negócio era o conteúdo para tv fechada, conseguiu penetrar no confuso mercado do esporte no Rádio. Nunca esta marca da Disney foi vista e ouvida tão facilmente neste meio. É possível que tenham percebido que não precisam arrendar, alugar ou comprar uma emissora AM ou FM, embora o mercado de Rádio na web seja incipiente no Brasil e, pra complicar, não conta ainda plenamente com a confiança do mercado publicitário, a exemplo de outras mídias na rede, infelizmente.

Creio que o fim da Estadão/ESPN encerra também a onda de "rádios customizadas" que assolou o dial na última década. Depois do fim da OI, da Mitsubishi, da Fast 89 (Nestlé), e da Estadão/ESPN está aprendida a lição de que não basta apenas colocar uma marca famosa à frente do nome da estação. É preciso uma proposta clara, uma "sintonia" entre a marca e o conuteúdo da rádio. E é por isso que presumo que a Sulamérica Trânsito durará muito tempo e a Bradesco Esportes, - que não "decolou" até agora - não dure tanto assim (a Bradesco Esportes é assunto para outro momento).

De qualquer maneira, abre-se uma grande porta para que o Grupo Estado desenvolva integralmente um trabalho jornalístico de qualidade na Rádio Estadão, a partir de 2013, como já era costume, antes da parceria. Talvez se invista agora no radiojornalismo esportivo, área em que a estação era fraquíssima - pra não dizer nula - antes da ESPN chegar por lá. Se for, mais vagas no mercado de trabalho serão abertas - acredito eu. Os profissionais de Rádio agradecem.



Júlio Medaglia comenta disco de Caetano Veloso no programa "Supertônica", da Rádio Cultura de SP


“Parece que ele foi para o estúdio sozinho, pediu um técnico e ficou lá delirando, o tempo todo, circulando, inventando coisas e pondo sua imaginação para funcionar, independente de compromissos com o que se fazia na época, o que havia sido feito ou o que iria se fazer no futuro”

Risco no disco – Ano IV. Abrindo mais uma série de programas dedicada aos clássicos do vinil, o maestro Julio Medaglia comenta o álbum mais experimental de Caetano. Programa gravado em colaboração com a Mobile Radio BSP - 30ª Bienal Internacional de São Paulo.

“Esse momento foi muito forte. Tanto esse disco, quanto o “Construção”, do Chico Buarque, e o “Expresso 2222”, do Gilberto Gil, marcam o final de uma era, o final do Tropicalismo”. (Rádio Cultura Brasil)

Nota da Redação: Para ouvir o podcast do programa, clique no link da Rádio Cultura Brasil acima ou clique aqui.
Lado A
Viola, Meu Bem
De conversa
Tu Me Acostumbraste
Gilberto Misterioso
De Palavra Em Palavra
De Cara / Eu Quero Essa Mulher

Lado B
Sugar Cane Fields Forever
Julia / Moreno
Épico
Araçá Blue
 
 Veja um trecho dos bastidores aqui

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Programa Geleia Moderna, de 28 de outubro de 2012

O músico Arthur Nogueira é o convidado do programa Geleia Moderna de 28 de outubro de 2012. Clique e ouça.
 

O programa Geleia Moderna vai ao ar pela Rádio Roquette Pinto FM, aos sábados, das 17h às 19h e a qualquer hora na página do programa no Podomatic em http://geleiamoderna.podomatic.com/

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Por que a 89 tem de voltar a ser a "Rádio Rock"





O site Comunique-se informa hoje que os proprietários da rádio 89 FM, emissora que até 2006 era conhecida como a "Rádio Rock", e que hoje veicula uma desgastada programação no formato "TOP 40" , estariam revendo sua decisão de arrendar a emissora para alguma denominação religiosa - mais especificamente uma certa "Rede do Bem" - para colocar de volta no ar o antigo formato baseado em "rock and roll".  Segundo o portal, a nova fase se iniciaria hoje, 1 de novembro - o que ainda não aconteceu, uma vez que a atual programação ainda permanece no ar na hora em que este post foi escrito. Porém, estaria marcado para a tarde de ontem (30), uma reunião da cúpula da 89 FM que decidiria qual caminho tomar.

O portal ainda afirma que "de setembro para cá, a rádio já demitiu cerca de 90% da equipe - restando apenas alguns locutores, um produtor e um sonoplasta. Quem sintoniza a emissora percebe que boa parte da programação roda no modo automático e que os jornalísticos já não existem mais. Estava quase certo que ela seria vendida ou arrendada, mas nas últimas semanas os donos repensaram a decisão após ver que os ouvintes pedem o retorno da 'rádio rock'". O texto ainda diz que "independentemente do resultado, uma estratégia interna já foi adotada: tentar levar a audiência da rádio para a internet. Se o encerramento for confirmado, a web será o principal foco de investimento para 2013. A reportagem (do Comunique-se) tentou contato com a 89 FM, mas os executivos não atenderam". 

Concluindo a reportagem, o site diz que a emissora possui atualmente 100 mil ouvintes por minuto em média  por dia, segundo o Ibope, e que "estaria dentro do principal grupo das principais do país", sem explicar o isto exatamente significa.

Não tenho conhecimento do que o "Comunique-se" escrevera anteriormente sobre a 89 FM. O fato é que no último final de semana, durante boa parte do sábado e do domingo, a emissora colocou no ar uma prévia do que seria a sua programação na internet. Todos os ex-ouvintes e admiradores da finada rádio rock souberam da novidade pelas redes sociais. Inconscientemente começou a surgir um espírito de "volta da 89, a Rádio do Rock" e houve quem pensasse - incluindo este que vos escreve - em fazer uma campanha exigindo a volta mesmo da antiga estação roqueira. Afinal, São Paulo carece de uma emissora neste segmento. E a antiga 89 era informalmente um patrimônio não material de todos os paulistas.

 É verdade que existe no dial a Kiss FM. Contudo, esta é uma emissora de "Classic Rock", que não tem o mesmo espírito da antiga 89. Sua filosofia, sua orientação "editorial" é bem diferente da rádio que muitos querem "ressuscitar". O espírito da Kiss está muito mais próxima de uma Antena 1, de uma Alpha, de uma Nova Brasil, de uma Eldorado, de uma USP FM, de uma Iguatemi Prime. Falo daquela coisa formal, sóbria e adulta, que a ex-Rádio Rock não possuía de jeito algum, em seus melhores dias.

Há quem diga - e eu já ouvi isto de muita gente que conhece rádio profundamente - que uma emissora especializada em rock não atrai anunciantes e não é viável financeiramente, portanto, não dá certo. Foi o caso de várias emissoras no passado, como a Fluminense FM, FM 97, e algumas outras pelo país afora.

Não sou exatamente um especialista em publicidade, mas, desculpem, isso é besteira. Se a 89 e as demais não deram certo comercialmente - o que não é verdade, no caso desta -  é porque a conjuntura era outra e as necessidades do mercado radiofônico (leia-se ouvintes) era diferente em outras épocas. Atualmente, apesar dos percalços,  vivemos um momento maior de interação com o público - graças a internet - que obriga as emissoras tradicionais a mudar sua forma de comunicar.

O público de qualquer segmento é muito maior do que de 10, 15, 20 anos atrás. Ele é maior, mais bem informado e mais exigente, o que para o comunicador - aquele que realmente gosta de Rádio - não é um fardo, mas sim, um grande desafio, que o fará fazer "produtos" melhores, agregando mais valor ao seu trabalho, atraindo bons anunciantes, valorizando a marca.

Se optar pelo arrendamento para alguma igreja, ou seja lá quem for, só teremos a lamentar. Será mais uma emissora fazendo proselitismo religioso, sabe-se lá se com algum objetivo político escuso por trás. Aliás, vai totalmente contra o espírito das leis que regulamentam as telecomunicações "arrendar" uma concessão, ainda mais pra esses fins. Pode dar um "lucrinho" rapidamente e a curto prazo. Entretanto, arruinará de vez a marca "89 FM" e poderá até manchar a credibilidade de seus proprietários diante do mercado, dos anunciantes, do público, etc

Tomara que a família Camargo, detentora da concessão, decida pela volta da boa e velha, porém renovada e atualizada, "89 FM, a Rádio Rock".

PS.: Não fique aí parado! Lute você também. Talvez não adiante nada, mas a gente só vai saber se tentar. Entre no site da 89 FM ou na página da rádio no Facebook e exija a volta da rádio rock aos 89,1 MHz!!!!