sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Novo site da CBN estreia amanhã


O site da CBN (Central Brasileira de Notícias) estreia no dia 14 de janeiro um visual repaginado com novas atrações. As análises dos comentaristas, as entrevistas e reportagens podem ser acessadas mais facilmente no novo menu, agora horizontal.

Uma das principais novidades é a "Semana CBN", uma ferramenta que vai permitir ao ouvinte escutar sete dias de programação na íntegra. “A inovação atende a uma demanda dos próprios ouvintes, que sempre nos pedem áudios que não estão no site. Será possível escutar o que já foi ao ar nos últimos sete dias em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Belo Horizonte”, afirma o chefe de reportagem Júlio de Lubianco.

Além dos áudios, as fotos e vídeos produzidos pela equipe da CBN ou enviados pelos usuários, através da seção “Repórter Ouvinte”, também ganham destaque. A interatividade foi ampliada: o internauta pode agora enviar mensagem diretamente para o âncora que estiver no estúdio.

Já no clima da Copa do Brasil e das Olimpíadas do Rio, a editoria de esportes foi reforçada. Além das notícias do mundo do esporte e dos grandes eventos, a página contará também com os quadros esportivos da CBN, como o comentário de Juca Kfouri, o Quatro em Campo e o CBN Esportes. O painel das transmissões do futebol foi remodelado e integrado ao twitter, para facilitar a participação do ouvinte durante os jogos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Rádio Globo lança segundo CD "Globo Estrada"

Do site do Sistema Globo de Rádio

Os ouvintes do programa Globo Estrada receberam um presente especial neste fim de ano, o CD Globo Estrada Vol. 2, com as principais músicas que foram ao ar ao longo de 2011.

O novo brinde tem 20 canções e não será vendido. Os ouvintes interessados têm que interagir por telefone ou pela internet e participar dos sorteios diários do programa para adquirir uma cópia.

Com seis músicas a mais que o primeiro volume, o CD conta com canções de Michel Teló, Luan Santana, Victor e Léo, Chitãozinho e Xororó, entre muitos outros artistas das diferentes gerações da música sertaneja.

Os erros da Rede Oi FM

O fim da Oi FM no dial

Do Meio e Mensagem

Na noite do Reveillón 2012, os ouvintes que sintonizaram a rádio Oi FM em qualquer uma das sete praças em que ela atuava tiveram uma surpresa. Um pouco depois da meia noite do dia 1º de janeiro, o sinal da Oi foi substituído pelo da Rádio Verão, uma outra emissora pertencente ao Grupo Bel de comunicação, que operava a rádio Oi.

A mudança significa o fim do longo contrato entre o Grupo Bel e a operadora de telefonia Oi, que marcou uma das primeiras operações de rádio customizada no Brasil. Em 2005, a Oi FM entrou no ar na cidade de Belo Horizonte, com uma programação destinada ao público adulto. Posteriormente, o sinal foi estendido a outras cidades – até o final de 2011, a Oi FM existia, além de Belo Horizonte (MG), em São Paulo (SP), no Rio de Janeiro (RJ), em Recife (PE), em Ribeirão Preto/Sertãozinho (SP), em Campinas/Vinhedo (SP) e em Porto Alegre/Novo Hamburgo (RS). A Oi FM chegou a estar presente também nas cidades de Vitória, Uberlândia, Santos/Peruíbe e Fortaleza, mas as operações nesses locais foram fechadas por não terem atingido um desempenho satisfatório.

De acordo com informações obtidas junto ao Grupo Bel de comunicação, a Rádio Verão FM substituirá o espaço deixado pela Oi FM por tempo indeterminado. Existe a pretensão de uma busca por um novo patrocinador, como era a operadora de telefonia, mas ainda nenhuma negociação foi revelada. No dial, a rádio Verão FM está sendo chamada pelo próprio número da frequência. Na geradora, em Belo Horizonte, e também em São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas, ela ganhou o nome de 94,1 FM. No Rio de Janeiro, é a rádio 102,9 FM e em Recife, é a rádio 97,1 FM.

Totalmente na web - Em alguns anúncios publicados em veículos da imprensa e em seu próprio site oficial, a Oi FM deixa de lado a informação do fim de sua existência no dial para ressaltar a sua presença na internet. O comunicado informa que, a partir do dia 31 de dezembro, a rádio passaria a existir somente na web, classificando a mudança como uma “evolução natural para uma rádio interativa”. O novo slogan adotado pela rádio é “Oi FM, agora totalmente na web”.

Ouça neste vídeo os últimos momentos da OI FM e o sugimento da "Rádio Oficial do Verão".

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Espero que o "case" da Oi FM ensine ao mercado radiofônico muitas lições. Um dos motivos é que - rezo pra que seja duradoura - não dá pra usar uma emissora de rádio apenas para "alavancar a marca", "aumentar a participação no 'shared'", ou seja lá o nome que o pessoal de marketing dá a tudo isso. Mesmo a História contando que a era em que o anunciante de rádio alugava o horário e produzia o conteúdo que bem lhe conviesse já passou, faltava à OI FM um projeto que fizesse com que o ouvinte gostasse de acompanhar a programação da emissora, simplesmente.

A preocupação da rádio que se foi parecia ser apenas a de vender os serviços da operadora. Deixar de anunciar o nome da música para que o cliente da operadora ligasse para lá e o nome da canção seria revelado pelo serviço de SMS da operadora. o que soou como ridículo e ofensivo à audiência. Quem teve essa "ideia genial" não entende nem de rádio, nem de marketing e, certamente, nem de celular. De nada adiantava ter alguns dos melhores programas noturnos do rádio, a melhor programação pop do dial, se inventava essas verdadeiras bobagens radiofônicas. No fim, a rádio não criou empatia com o público correspondente à qualidade de seu playlist.

Outra coisa que não funcionou foi a montagem da rede. A sede ficava em Belo Horizonte, mas os principais programas eram gerados do Rio e, sobretudo, São Paulo. Para o mercado da comunicação, São Paulo é a principal praça. Afinal, os grandes anunciantes, as grandes agências de publicidade e o maior mercado consumidor estão aqui. Logo a sede das grandes corporações do setor também estão - ou possui um grande escritório de comercialização. A menos que fosse uma rede regional, como a Rede Itatiaia, justificaria ter a sua central em Minas. Claro que a OI FM não visava angariar anunciantes - embora os tivesse, além da operadora. Mas sendo tratada como "ferramenta" de marketing, talvez fosse necessário prestar atenção a esses detalhes do mercado.


Além do mais nenhum ouvinte conseguia entender com certeza onde era gerada a programação, que a princípio vinha de Belo Horizonte, que depois repassou sua programação para as demais estações, até chegar a São Paulo, uma das últimas a entrar no ar. O sinal dos programas gerados no Rio ía para a sede em Minas e depois para o restante. Ao longo do dia, a programação de são Paulo era produzida localmente, mesmo horários da rede. Que lógica maluca regia essa cadeia não consegui destinguir e creio que ninguém mais.

Pesou também contra a rede Oi um problema crônico que atingia o radiodifusão brasileira: o fato de somente há pouco tempo de se ter descoberto um modelo de negócio para redes de rádio. A Televisão, que é um meio muito mais recente que o rádio, o projeto foi bem sucedido, com a implantação da Rede Globo, na década de 1960. Na publicação "O Livro do Boni", escrita por José bonifácio de Oliveira Sobrinho, o "Boni" do título, o autor faz uma análise de como funcionavam as redes de rádio americanas e as emissoras locais brasileiras. O intuito era explicar a conjuntura em que a televisão brasileira foi inaugurada, em 1950.

Na página 189, no capítulo "O Modelo do Negócio" da referida obra, Boni diz que o modelo de negócio da radiodifusão americana era diferente da daqui e que já nos anos 40 do século 20 existiam 4 redes nacionais. Somente na década de 1950 é que as emissoras regionais e locais cresceram em importância e conseguiram manter-se comercialmente com as receitas de anunciantes locais.

Ainda na mesma página diz que no Brasil fora diferente: "As emissoras foram implantadas nas capitais, como emissoras locais, sem o objetivo de se tornarem redes nacionais ou regionais. Os nomes de algumas emissoras instaladas nos anos 1920 já definem o modelo: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, Rádio Clube de Pernambuco, Rádio Sociedade Educadora Paulista, Rádio Clube de Ribeirão Preto, Rádio Sociedade Riograndense, Rádio Clube Paranaense. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro, mesmo ouvida

nacionalmente, não penetrava em capitais como São Paulo, Curitiba, Porto alegre, e não se aproveitou de seu potencial de comercialização. Esse quadro estimulou a criação de centenas de emissoras locais com programação de baixo custo produzida localmente".

Agora é esperar pra ver se o Grupo Bel finalmente criará uma rede com programação própria ou recorrerá no expediente de "arrendar" as emissoras para alguma marca ou produto. Pode ser que ela consiga faturamento fácil agindo assim, mas será que é isto mesmo que o ouvinte quer e precisa?

Resolver o problema de "A Voz do Brasil" não é tão difícil

Do Do Painel JB, Jornal do Brasil

Câmara quer impedir boicote da "Voz do Brasil" nas rádios

O deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) está preocupado com o boicote da "Voz do Brasil" em algumas emissoras de rádio. O parlamentar propôs um projeto de lei na Câmara (2495/11) que impede os radiodifusores de reduzir a potência de transmissão de suas emissoras durante a apresentação do programa. Acontece que a "Voz do Brasil" fica inaudível em algumas estações graças à redução na potência.

Voz do interior - Para o parlamentar, as emissoras desrespeitam os ouvintes das cidades do interior que, em muitos casos, tem acesso às notícias nacionais apenas pela "Voz do Brasil". "Esses radiodifusores, que pouco apreço têm por um elemento tão importante da nossa cultura, aproveitam-se de uma brecha legal, já que inexiste hoje qualquer dispositivo que impeça essa diminuição de potência", apontou Marco Feliciano.

Voz do interior II - Segundo o Datafolha, mais de 60% das pessoas com mais de 16 anos nas regiões Nordeste e Centro-Oeste escutam regularmente a "Voz do Brasil". O programa também é conhecido pela grande maioria da população brasileira: 88%.

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Como um sacerdote, "ungido" da sua função parlamentar, pode mostrar tamanho desconhecimento do assunto? Certamente deve estar preocupado com a veiculação de seu trabalho como deputado durante o programa oficial.

Na verdade, trata-se uma briga antiga. A Eldorado, por anos a fio, brigou incessantemente contra a obrigatoriedade da transmissão da "Voz do Brasil", por julgar que no horário da atração a emissora estaria prestando serviço a população de São Paulo. Chegou até recentemente a parar de transmitir, por determinação da Justiça. Entretanto, voltou a emitir o noticiário oficial tão logo se associou ao canal de esportes ESPN, voltando inicialmente a veicular "A Voz do Brasil" entre 19h e 20h. Outras emissoras - sobretudo jornalísticas - também entraram na briga, mas se contentaram em ter o horário "flexibilizado" para altas horas da madrugada. De um lado a outro, há uma certa radicalização.

Em um regime democrático como o do Brasil, é salutar que os poderes constituídos prestem contas de seus atos à população. "A voz do Brasil" é essencial para quem quer ficar informado sobre o que acontece na capital federal. Só não pode ser imposto com horário determinado, o que vai contra esses mesmos princípios democráticos, mesmo sabendo que todas as estações de rádio são concessões públicas.

Com certeza, "A Voz do Brasil" às 19h causa prejuízos ao ouvinte que recorrer ao rádio para saber das emissoras jornalísticas como anda o trânsito de sua cidade, eventuais problemas com enchentes, etc, nas grandes cidades. Em outros casos, não.

Devemos considerar também que não é justo para o Rádio ter um programa oficial de uma hora no ar, ao passo que isso jamais foi exigido da televisão. É tratar iguais de modo desigual. Fica aqui a sugestão de que o poder público conceda algum tipo de incentivo fiscal, como isenção de parte de impostos e tributos a fim de animarem os radiodifusores. É a melhor forma do direito de escolha do ouvinte não ser ferido por imposições do Estado. E que venha ideias melhores porque o Rádio precisa.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Nem Liminha ouviu, mas Tatola conta

Essa é uma dica do meu amigo e colega dos bons (e maus) tempos do "casa com ouvidos" da Cardoso de Almeida, Paulo Ueno: o "frontman", roqueiro e ex-diretor de rádio João Carlos Goda, o Tatola. No vídeo abaixo do site Show Livre. com, ele conta ao apresentador Clemente, do programa "Nem Liminha Ouviu" como brigou com dois astros da cena pop de então e a diferença que existia entre alguns locutores de antes e os de hoje. Nãããããão perca e veja o vídeo abaixo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Bandeirantes comemora seu jubileu de diamante em maio

Anote aí em sua agenda: a Rádio Bandeirantes, uma das mais populares emissoras paulistas comemora 75 anos em 2012.

Foi num dia 6 de maio de 1937, que a emissora entrou no ar e seus primeiro locutores foram Joaquim Carlos Nobre, Tito Lívio Fleury Martins, Mário de Carvalho Araújo e Plínio Freire Campello.

Inicialmente ela foi controlada por Paulo Machado de Carvalho, o "Marechal da Vitória", antigo dono da Rádio Record e pai de Tuta Carvalho, diretor-presidente da Rádio Jovem Pan. Na década de 1950, a emissora foi vendida a Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo, que a entregou a seu genro, João Jorge Saad para administrá-la, já que este havia tido sucesso no comando da CMTC - Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos de São Paulo -, antecessora da SP Trans.

Pouco tempo depois, Saad assume o controle acionário da Bandeirantes, saneando suas finanças, organizando o departamento comercial e iniciando a expansão do que seria o futuro Grupo Bandeirantes de Comunicação, que inclui tatambém a Rede Bandeirantes de Televisão (Band), a Band News TV e Rede Band News FM, além de diversas outras emissoras de rádio e tv por assinatura, sites e jornais.

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Estou tentando imaginar o que a Bandeirantes vai preparar para comemorar seu Jubileu de Diamante. Lembro-me que, em 1987, quando comemorou 50 anos, a rádio teve uma grande ideia: fez uma programação inteira noticiando os fatos do dia 6 de maio....de 1937. Sim, 1937. O setorista Amorim Filho deu notícias do aeroporto do Campo de Marte, Baía Filho dava as últimas do governo Adhemar de Barros direto do Palácio Campos Elíseos, sede estadual de então, Geraldo pedrosa falava direto do Palácio do Catete, na Capital Federal, o Rio de Janeiro, e assim por diante. Foi uma ideia bem sacada e de muita imaginação da Equipe Bandeirantes de Jornalismo, comandada por José Paulo de Andrade.