quinta-feira, 8 de julho de 2010

A flexibilização de "A Voz do Brasil"

Do portal Imprensa

O principal argumento usado pelas empresas para mudar o horário de exibição do informativo é o de que, na época em que foi criado - em 1935 -, se destinava especialmente a atingir a população que morava na zona rural, em um período em que o país não tinha a estrutura de comunicação que tem no momento. O Brasil tem 648 empresas de comunicação do governo, entre elas a TV Câmara.

Segundo a Abert - presidida por Daniel Slaviero -, apenas países como Burundi e Cuba continuam obrigando emissoras a transmitirem programas do governo. "A obrigatoriedade é um fardo para a sociedade. Quando foi criada ("A Voz do Brasil"), as pessoas se preparavam para dormir às 19h. Hoje, é quando ocorre o pico das grandes cidades", disse Daniel Slaviero, presidente da entidade. Além disso, Slaviero lembrou que a rigidez da transmissão permite que fatos que acontecem no horário do informativo não sejam noticiados no momento em que acontecem.

Caso a Comissão aprove o projeto de lei, ele seguirá para a Comissão de Educação, volta para o plenário e depois para a Câmara. Com a mudança, as emissoras de rádio terão que alertar os ouvintes sobre o horário escolhido para apresentação da "Voz do Brasil".


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Para melhor compreensão da situação, recomendo a leitura do livro "Eldorado, a Rádio Cidadã", de João Lara Mesquita (Editora Terceiro Nome), na parte em que o autor aborda a sua luta em acabar com o programa oficial.

Um comentário:

Marcelo Delfino disse...

Quero avisar aos amigos da Rádio Base que a ralé esquerdista chapa branca está contra a flexibilização da Voz do Brasil.

http://altamiroborges.blogspot.com/2010/07/voz-do-brasil-abert-rides-again.html