sábado, 13 de março de 2010

Hoje tem Rádio Base Urgente, na USP FM

Manifesto Rádio Base Urgente - 13 de março de 2010

Abertura

Muito boa tarde para você que está sintonizado nos 93,7 MHz da USP FM, em São Paulo, ou nos 107,9 MHz, de Ribeirão Preto. A gente começa o programa de hoje falando o endereço do nosso site para você entrar em contato com a gente , ver as novidades,
ouvir os links para os novos programas, etc, etc. Anota aí - www.radiobaseurgente.rg3.net - ou pelo site aqui da rádio USP - www.radio.usp.br entra lá em programas e procure a página do "Rádio Base Urgente". E lá você também pode ouvir a Rádio USP ao vivo, claro, né, visitar as páginas de todas as 58 atrações que compõe a grade de programação da USP FM.

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Parte 1 -

E a gente começa o programa de hoje com a banda de Punk Rock, eu diria uma das principais bandas do gênero, Inocentes, que há algum tempo regravou um sucesso da banda 365, uma declaração de amor à São Paulo. Depois, a gente ouve Oltz. O Oltz é uma banda de Caxias do Sul, RS, que tenta fazer aí um pop rock de qualidade, bem tocado, com letras bem formuladas. E a gente ouve do Oltz, "Meio Blue", de autoria do grupo.

Depois, a gente ouve, A Cor do Som, grupo de música pop, surgida em Salvador no fim Da década de setenta, formada por Armandinho (guitarra), Dadi (baixo), Mu Carvalho (vocais) e Gustavo Schroeter (bateria). A Cor do Som criou uma linguagem instrumental pioneira, através da fusão de ritmos regionais brasileiros e rock. E a gente vai ouvir "Semente do amor", que fez muito sucesso nas rádios no começo da década de 80.

A seguir, Hyldon. Ele foi um dos grandes nomes da chamada "Black Music" nacional dos anos 70, ao lado de Cassiano, Carlos Dafé, Tim Maia e outros cantores e compositores sensacionais nessa fase. Ele é autor de vários sucessos como "As dores do mundo", "Casinha de sapê", "Na rua, na chuva, na fazenda" e que foi a canção mais conhecida de todas. Aqui a gente ouve "Na sombra de uma árvore", de sua autoria.

Na sequência, a banda carioca Brylho, formada em 1978 por Arnaldo Brandão (voz e baixo), Paulo Roquette (guitarra), Cláudio Zoli (guitarra e voz), Robério Rafael (bateria), Bolão (percussão) e Ricardo Cristaldi (teclado). Surgiu com o nome Brylho da Cidade, influenciado pelo movimento Black Rio que reunia Tim Maia, Cassiano, Carlos Dafé, Banda Black Rio, Sandra de Sá, entre outros.

Em 1983, esse grupo passou a ser chamado de Brylho, lançou pela WEA o primeiro disco, fazendo sucesso com a música "Noite do prazer" (Cláudio Zoli, Paulo Zdan e Arnaldo Brandão). E pra terminar, para provar para você que música pop de qualidade não tem estilo, a gente vai tocar aqui o Genival Lacerda, um grande artista nordestino, que sempre enveredou aí pelo bom humor, já que a alegria é a grande característica do povo nordestino.

Na década de 70, ele surgiu nas rádios de todo o Brasil com uma musiquinha, que entrou para o chamado "cancioneiro nacional". A história de uma moça humilde que abriu sua lojinha e que começou a ser cobiçada por um vagabundo local. "Severina Chique Chique" é uma crônica bem humorada do sertão brasileiro que começava a se urbanizar mais intensamente, digamos assim. Repare, aí.

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Parte 2
De volta aqui com o nosso programa de todo sábado á tarde, mostrando um pouco, tentando fazer aí uma "investigação" entre aspas sobre o que é a música pop, popular, a música que o povo canta. A ideia aqui é mostrar há qualidade em todos os gêneros musicais. Afinal, a música é forma de arte mais popular do planeta, né? Tudo pode virar música, e não há que classifique conscientemente o que seja boa música ou música ruim. Tudo vai depender, claro, da compreensão, da formação e do discernimento de quem ouve.

Esse bloco a gente começa com Chiclete com Banana. O chiclete é um dos mais antigos grupos de rua de Salvador. Ele é formado por Bell Marques (voz e baixo), Wadinho Marques (teclados), Rey (bateria), Jonny (guitarra), Walter Cruz (percussão) e Deny (percussão). O Chiclete com Banana já gravou 20 álbuns em quase 30 anos de carreira. E a gente vai rolar aqui "Ele não monta na lambreta", música preferida do Kiabbo, lá da MTV.

Na sequência, Elis Regina e Adoniran Barbosa, "Tiro ao Álvaro". É sempre bom relembrar Adoniran Barbosa, cujo nascimento aconteceu há cem anos. Essa faixa é um exemplo típico das trapalhadas que a Censura na época da Ditadura Militar. "Tiro ao Álvaro" chegou a ser censurada porque o autor colocou alguns erros de português como "Tábua", "frechada", "revórver". É óbvio que o Adonirar fazia isso propositalmente. Ele queria retratar a forma como uma certa parte do povo se expressava. E depois de Adoniran, mais Adoniran Barbosa. A gente ouve "Iracema", uma das mais belas canções desse grande compositor paulistano, interpretado pelo revolucionário e maldito (no bom sentido) Jards Macalé, que infelizmente anda meio sumido do cenário artístico. E você tem que ouvir essa versão "banquinho e violão", que ficou primorosa.

Lindomar Castilho é o próximo desse segundo bloco que a gente vai ouvir. "Doida demais" é tão cult, que virou até tema de um seriado de humor da Rede Globo. Lindomar Castilho foi um artista de alta popularidade na década de 70, até se envolver infelizmente num crime passional e ele foi preso e a carreira dele desandou e tal. Mas a gente quer falar da carreira do Lindomar Castilho, cantor, de voz forte e potente, ao estilo dos antigos intépretes de outrora.

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Parte 3

Nesse derradeiro bloco, a gente vai ouvir Roberto Carlos e uma canção de muito sucesso dos anos 50, "A Deusa da minha rua", de Newton Teixeira e Jorge Faraj. A seguir, Fátima Guedes, com a linda "Cheiro de Mato", que foi sucesso do rádio Fm no comecinho dos anos 80. Criada na Zona Norte do Rio de Janeiro, ela começou a compor aos 15 anos. No Festival de Música de uma faculdade do Rio, classificou-se em 1º lugar com sua canção "Passional".

Fátima Guedes compôs trilhas sonoras para o teatro, como "Onze fitas", e "O dia da caça", de José Loureiro. Ela já lançou 11 álbuns, desde 1979. Para terminar duas raridades. O ator Lauro Corona, já falecido, que participou de várias novelas como a novela "Dancin Days" e "Sinhá Moça" e do primeiro filme a fazer sucesso na era do chamado Rock Brasil dos anos 80, "Beth Balanço", de Lael Rodrigues.

E aqui ele se arriscar cantando, ou tentando cantar "Não vivo sem meu rock". E depois José Eugênio Soares, vulgo Jô, esse mesmo que você está pensando, com "Planeta Doce". Essa faixa faz parte do trilha sonora do especial "Plunct Plact Zum", exibido em 1983, pela Rede Globo.

Rádio Base Urgente
Sábado, 14h
Rádio USP FM - 93,7 MHz - São Paulo
Rádio USP FM -107,9 MHz - Ribeirão Preto
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