segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O que Marcelo Duarte faz entre 4 Paredes

Antes de mais nada, uma explicação. Entre maio e dezembro do ano passado, mantive um blog no site da revista Época São Paulo. Chamava-se 4 Paredes. Começou como uma espécie de guia indicando atividades para se fazer dentro de casa. Eu fui convidado para cuidar da parte de rádio. No meio do caminho, a proposta do blog teve uma pequena alteração. A idéia era entrevistar personalidades e saber delas o que gostam de fazer quando estão entre 4 Paredes. Aos poucos, e com a devida autorização do diretor de redação Ricardo Alexandre, vou trazendo aqui para o Rádio Base o melhor dessa série de entrevistas (e que tem a ver com rádio, nosso foco aqui).


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Marcelo Duarte é o senhor do sábado no rádio. Além de apresentar o “Você é Curioso” (10h), na Rádio Bandeirantes AM, ele agora esta à frente de um novo programa em outra emissora do mesmo grupo: o recém-estreado “É Brasil Que Não Acaba Mais” (13h), na Band News FM. A atração é dedicada a reportagens que trazem personagens, histórias, valores, culturas e sotaques de todo o país.


Apesar da dupla jornada, Marcelo garante que não haverá sobreposição de assuntos entre os dois programas. “O Curioso é dedicado à cultura pop, trazendo entrevistas com ídolos do passado, lembranças e colunas. É algo que dá audiência”, diz. Já o “Brasil”, segundo ele “vai procurar mostrar coisas que são divertidas em cada cidade, cada região”.


Marcelo tem mais um programa diário na Bandeirantes AM, o “Fanáticos por Futebol” (seg a sex, 22h), cujo tema principal já está subentendido em seu título. Há pouco mais de oito anos apresentando programas no rádio, ele acha que seu sucesso nesse veículo se baseia numa fórmula que não é oferecida pelas emissoras. “Quem ouve rádio já sabe que vai encontrar notícias, prestação de serviços. Não há muita surpresa, Eu consegui criar programas que mexem com a memória afetiva das pessoas”, afirma.


Mesmo se declarando uma pessoa que está mais fora de casa do que nela, Marcelo encontra tempo para atividades de lazer dentro de 4 Paredes. Acompanhe a seguir quais são.


Tv a cabo ou tv aberta?: “Eu sou o controle remoto mais rápido do oeste. Isso surgiu a partir de um trauma de infância. Naquela época, era meu pai quem mandava na televisão de casa, e ele pedia para eu mudar de canal usando o seletor de canais. Às vezes brigavamos porque eu girava o seletor depressa e ele dizia que isso poderia quebrar o aparelho. Em 1983, quando juntei algum dinheiro depois de fazer meus primeiros trabalhos free lance na imprensa, a primeira coisa que comprei foi uma televisão com controle remoto. Atualmente, vejo quase tudo que passa na tv a cabo, gosto de muita coisa. Por dever profissional, assisto aos programas que aparecem com novidades. Vejo o Happy Hour, da GNT, para acompanhar a performance da Astrid Fontenelle (N. da R.: que voltou ao comando da atração recentemente), vejo o Amor e Sexo, da Fernanda Lima, por exemplo. Mas vejo coisas por lazer também, especialmente seriados antigos, como o Agente 86 (TCM) e o Batman. Assisto a alguns programas ao lado de meus filhos. Eu tenho um de 3 anos que fica ligado no Discovey Kids. E o programa preferido de minha filha que tem 14 anos é o CQC".



Internet: “Sigo sites de notícias do mundo todo. Eu estou no Twitter (@mdcurioso) e sigo Marcelo Tas e Rosana Hermann. Vejo os papos e clico nos links que eles mandam. Gosto de navgear aleatóriamente no YouTube para descobrir coisas novas”.

Rádio: “Ouço mais no carro, ando muito de carro. Tenho várias emissoras memorizadas no painel do rádio e fico mexendo no botãozinho, tal como eu faço no controle remoto da televisão. Ouço todas as rádios de notícias. Assim como no caso da televisão, o ouvir rádio tem um lado de diversão e tem um outro lado de trabalho. Quando deixo meu programa de sábado gravado, vou escutar as outras estações porque gosto de saber que tipo de programa elas estão veiculando no horário”.

Livros: “Leio os originais que chegam à minha editora (N. do R. Panda Books), mas ao mesmo tempo procuro ler sempre os livros que estão no mercado. Atualmente, estou lendo Clube do Filme, que fala da relação pai e filho. O pai que permite que deixe de ir à escola, com a condição de assistir à filmes escolhidos pelo pai em sua companhia.

DVDs: “Costumo sempre ir ao cinema, pelo menos uma vez por semana. Vejo sempre os filmes que estão na moda. Evito de ir aos finais de semana e procuro ir sempre nas sessões durante a semana, especialmente às quartas. Em casa, assisto aos filmes que não consigo ver no cinema, e um exemplo é Milk. Mas sempre procuro filmes apropriados para a idade dos meus filhos. E quando vemos filmes em família, afastamos a mesa que fica no centro da sala de televisão e colocamos um colchão. As sessões sempre são acompanhadas com pipoca”.

Coleções: “Eu tenho várias coleções em casa. Uma delas é de réplicas de girafa. Começei junto com minha mulher, ao casarmos. Ela tinha uma e eu tinha outra. Sempre que viajo costumo comprar mais réplicas dessas. Tenho várias latinhas de Coca-Cola. Tamém coleciono bonequinhos de personagens de séries e desenhos animados, mas tenho mais bonecos de vilões, como o da Cruela Cruel. Os bonecos de heróis são mais caros e os de vilões quase ninguém compra”.

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