segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O show de informações da Jovem Pan na penúltima rodada do brasileirão

Como já vem fazendo em anos anteriores, a Jovem Pan fez uma excelente cobertura da penúltima rodada do campeonato brasileiro de futebol. Profissionais espalhados em vários pontos do país acompanhando os jogos importantes da rodada e informações em tempo real. Esquema esse que já foi elogiado aqui neste blog. Nos players abaixo você pode acompanhar como foi a transmissão.


Primeiro tempo




Segundo tempo

sábado, 28 de novembro de 2009

Kiss FM abre a votação para as 500 Mais


Aguardada pelos ouvintes todos os finais de ano, as 500 Mais, da Kiss FM, está com sua votação aberta até o dia 28 de dezembro. Por meio do site www.kissfm.com.br serão escolhidas as 500 maiores músicas de rock and roll de todos os tempos, na opinião dos ouvintes. O resultado da enquete é mantido em segredo até a virada do ano, quando as faixas são apresentadas, em ordem regressiva, durante o Reveillon.

A apresentação das 500 Mais terá início ao meio-dia, no dia 31 de dezembro, véspera do Ano Novo. Após a exibição da primeira colocada, automaticamente serão reprisadas todas as músicas, respeitando a mesma ordem da exibição anterior.

Vote você também: www.kissfm.com.br

Campeonato brasileiro de futebol entra em seus momentos decisivos

A penúltima rodada do campeonato brasileiro acontece no próximo domingo e terá todos os seus 10 jogos começando as 17h (pelo menos é o que deveria acontecer). O blog Rádio Base indica algumas das emissoras que estarão moblizando seus profissionais a fim de garantir a melhor cobertura. Escolha uma das emissoras do cardápio abaixo e torça para seu time. E que vença o melhor.



São Paulo

Rádio Bandeirantes (SP)

Rádio Jovem Pan

Sistema Globo de Rádio

Rádio Capital

Rádio Record

Expressão da Bola

Transamérica FM

105 FM
Eldorado/ESPN

Rio de Janeiro

Sistema Globo de Rádio

Rádio Tupi (RJ)

Rádio Manchete


Rio Grande do Sul

Rádio Bandeirantes (POA)

Rádio Gaúcha

Rádio Guaíba


Minas Gerais

Rádio Itatiaia

Sistema Globo de Rádio


Goiás

AM 730 - Goiânia

820 AM - Goiânia

Rádio Brasil Central FM (GO)


Recife

Rádio Jornal - Recife

Rádio Clube - Recife

CBN



Paraná

Rádio Banda B - Curitiba

Rádio Difusora

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O debate das "rádios de aluguel" e outras coisas

Essa notícia todos os outros sites sobre rádio já deram, mas vale a pena reproduzir na íntegra, se o leitor me permite:

Prática ilegal de subconcessão será debatida na Câmara

Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009, 19h20, do site Tela Viva
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) aprovou nesta quarta-feira, 18, requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB/SP) para a realização de uma audiência pública onde será debatida a prática da subconcessão por empresas de radiodifusão. Esta prática consiste em arrendar a concessão concedida pela União a um terceiro, o que não é permitido pela lei. Existem suspeitas de que algumas empresas estariam agindo ilegalmente, sublocando as outorgas.

O estopim para a realização da audiência é um parecer do jurista Fábio Konder Comparato pela OAB onde o especialista conclui que a prática é irregular. "O concessionário de serviço público não pode, de forma alguma, arrendar ou alienar a terceiro sua posição de delegatário do Poder Público", conclui Comparato em seu parecer. O documento foi enviado à CCTCI e alertou para a necessidade de uma discussão mais ampla sobre o tema.

O jurista, que preside a Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia da OAB, encabeça a lista de especialistas que devem ser convidados a debater o assunto, em data ainda a ser agendada. É esperada a presença também do procurador da República Domingos Sávio Dresch da Silveira; Bráulio Araújo, representante do Coletivo Intervozes; Guilherme Stoliar, diretor de rede do SBT; Alexandre Raposo, presidente da Rede Record; Evandro Guimarães, vice-presidente das Organizações Globo e conselheiro da Abert; e Flávio Lara Resende, diretor administrativo da Abra. O Ministério das Comunicações também será convidado a enviar um representante para o debate. (Mariana Mazza)


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O chamado "subarrendamento", a "duplicação de programação", "rádios que andam" e as "rádio piratas que nunca fecham" estão na base da bagunça em que se transformou o dial de várias cidades brasileiras, sobretudo nas grandes áreas metropolitanas.

Também está na hora de se questionar emissoras - próprias ou não - que transmitem 24 horas de doutrinação e aliciamento religioso de qualquer denominação. Elas estão de acordo com os preceitos do rádio, tão bem fundamentados por Edgar Roquete Pinto? Elas levam ao público educação, informação, entretenimento sadio do jeito que deveriam levar? Qual serviço essas emissoras prestam ao seu ouvinte?

Não se trata de atacar gratuitamente estações que veiculam programações de seitas e denominações cristãs veangélicas neopentecostais ou congregações católicas ou demais formas de organizações religiosas. Nem é o espírito deste blog fazer isso, se me permitem o trocadilho infame. Mas há uma forte constatação de que o conteúdo do rádio, de um modo geral, está num nível lamentavelmente baixo, impulsionado por essas práticas ilícitas ou ílegítimas. Contam-se nos dedos programas e emissoras que realmente tem qualidade. Como não dá para saber o que acontece no país todo, limito-me à praça que mais acompanho.

O dial de São Paulo é muito curioso. Boas ideias criadas para o meio convivem com coisas, no mínimo, anacrônicas e de mau gosto. Fica até difícil dizer o que é certo ou errado porque algumas estações funcionam fora da regulamentação ou não estão de acordo com os parâmetros do bom senso que uma atividade como a radiodifusão impõe.

Há vários questionamentos sobre certas práticas técnicas e de programação que deveriam respondidos pelos radiodifusores. Ao menos a sociedade saberia quais são suas convicções sobre o veículo em que trabalham. Rádio é só um meio de ganhar dinheiro? Se for, eles tem condições de fazer isso dentro da lei e dos procedimentos éticos que o meio impõe? Será que os radiodifusores - proprietários, diretores e funcionários - têm convicção de que estão fazendo o melhor que eles podem fazer, a despeito do faturamento da emissora?

Aos ouvintes também deve se fazer essa profunda reflexão. Por muitas vezes, eles são tratados como verdadeiros idiotas mal informados, o que nunca foram (idiotas) e o que já não são mais (mal informados). O poder de decisão do ouvinte sobre o que vai ouvir ou não é brutal hoje em dia. Essa é a sua grande arma. Eles é que determinam o que fica e o que sai do dial. Será que fazem bom uso deste poder? Se há programas mal feitos, mal apresentados, ruins no ar, a culpa também não é deles? Ou será que tudo isso é problema somente dos radiodifusores?

Há ainda um terceiro ator nesta história: o anunciante ou apoiador, dependendo do tipo de emissora. Mas talvez seja melhor se dirigir aos publicitários, responsáveis pela distribuição do dinheiro que sustenta ao menos grande parte das emissoras comerciais. A questão principal para eles é: conhecem realmente o poder do rádio, a ponto de distribuir com eficiência o dinheiro de seus clientes nas emissoras certas nas horas certas?

Muito se questiona por aí a programação da TV - o que é justíssimo, já que também se trata de um serviço público - seus aspectos de conteúdo, medição de audiência, modelos de programação e tudo mais. Está mais que hora de se fazer o mesmo com o rádio.

Colégio Técnico Antônio Teixeira Fernandes, de São José dos Campos, é o vencedor do 9º Prêmio Escola Voluntária


O Colégio Técnico Antônio Teixeira Fernandes, de São José dos Campos (SP) foi o primeiro colocado da nona edição do Prêmio Escola Voluntária. Os vencedores foram conhecidos na noite de ontem em cerimônia realizada no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo.

Apresentado pelo jornalista Marcelo Tas e pela palhaça Rubra, da Banda Gigante, o evento contou com a participação de João Carlos Saad, Presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, Antonio Jacinto Matias, Vice-presidente da Fundação Itaú Social, Ana Beatriz Patrício, Diretora da Fundação Itaú Social e Guilherme Bueno de Camargo, Secretário-adjunto de Educação do Estado de São Paulo. O Ministro da Educação, Fernando Haddad, participou da cerimônia por vídeo conferência e destacou a importância do Prêmio, que "amplia o horizonte do educando criando um ambiente de paz no entorno das escolas participantes".

O projeto "Sementes" foi considerado o vencedor dentre as 542 inscrições de escolas de Brasília, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os alunos do segundo ano do curso de Publicidade do Colégio Técnico Antônio Teixeira Fernandes aplicam na prática a teoria que aprendem em sala de aula, realizando voluntariamente campanhas publicitárias para informar diversos tipos de trabalhos sociais da cidade de São José dos Campos.

A Escola Estadual de Ensino Médio Irmão José Otão, de Caxias do Sul (RS), ficou em segundo lugar com o projeto "Brincar para aprender V - ser diferene é normal". O terceiro lugar foi para o projeto "Mostrando a cara" do Colégio Estadual Professora Alda Bernardo dos Santos Tavares, de Magé (RJ).

Cada escola finalista ganhou um computador e a grande vencedora também foi premiada com uma viagem para conhecer projetos sociais de referência nacional.

O Prêmio Escola Voluntária, organizado pela Rádio Bandeirantes com o apoio da Fundação Itaú Social, tornou-se referência e tem por objetivo divulgar e premiar instituições de ensino responsáveis por projetos sociais que incentivem o trabalho voluntário entre os seus alunos. Desde sua criação em 2001, Ano Internacional do Voluntário, o Prêmio recebeu 3082 inscrições.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O futuro de José Carlos Araújo

do blog Info News

A noticia saiu na coluna do Apolinho Washington Rodrigues no Meia Hora, jornal do Grupo O Dia.

O Velho Apolo teria dito em sua coluna que o Garotinho José Carlos Araujo estaria de malas prontas para a Transamérica para comandar a equipe de esportes da emissora e dar uma cara de equipe esportiva de verdade para a Transamérica.

A um bom tempo falaram que o Garotinho estava indo para a Super Rádio Tupi para fazer uma parceria com Luiz Penido e Washington Rodrigues e tanto que o Garotinho foi visto jantando com Alfredo Raymundo, Luiz Penido e Washington Rodrigues num restaurante no Centro do Rio.

José Carlos Araújo a um tempo estaria se desentendendo com a diretora de jornalismo Mariza Tavares e o gerente nacional de esportes Alvaro Oliveira Filho, e não estaria fazendo jogos ao lado de Alvaro Oliveira Filho.

Garotinho só está fazendo jogos ao lado de Alvaro Oliveira Filho por intervenção da direção do Sistema Globo de Rádio.

O proprio Garotinho teria falado com Rubens Campos Filho o seguinte se as promessas que ele falou ao Garotinho, o melhor narrador do rádio carioca não cumprirem ele pode deixar o Sistema Globo de Rádio por onde ficou por mais de 10 anos.

Kassab diz que Fórmula Indy deve ocorrer na região do Anhembi

Em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9), o prefeito Gilberto Kassab diz que o circuito de rua onde será realizada a prova da Fórmula Indy na capital paulista, em março de 2010, ainda não foi definido.

Mas, segundo ele, já existem algumas propostas, como o trecho da Marginal do Tietê, no entorno do Anhembi. O compromisso com os organizadores é a prefeitura investir R$ 12 milhões, que poderá vir dos cofres públicos ou de parceiros na cidade de São Paulo.

O prefeito de São Paulo foi entrevistado pelos jornalistas José Paulo de Andrade, Joelmir Beting e Rafael Colombo durante o "Jornal Gente'. Ouça a entrevista na íntegra no site da Rádio Bandeirantes.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Até que ponto o rádio liga para o que o ouvinte quer?

Já vimos aqui mesmo na Rádio Base que o ouvinte nem sempre é a vítima nesse processo que leva à mesmice no rádio. Muitas vezes é o próprio ouvinte que pede dezenas de vezes as mesmas músicas, digamos, "sugeridas" pelas emissoras e aí fecha-se o ciclo. O mesmo é ouvido eternamente. Até que outros hits sejam sugeridos e os ouvintes comprem a ideia. E hoje temos dois testemunhos de como essa relação pode funcionar.

Um vem do jornalista Marcio Apolinário, que teve seu pedido prontamente atendido... e nem era musical:

"No último domingo, enquanto rolava no Twitter uma enquete feita pela Tatiana Vasconcellos (apresentadora da Band News FM), com a colaboração do também apresentador Luiz Megale, lembrei de uma vinheta que Megale havia feito para a coluna de humor de José Simão.

Eu já tinha pensado em mandar um e-mail pedindo, mas optei naquele dia por tentar o contato pelo próprio Twitter, durante a brincadeira da enquete. Enviei um “Tweet”, perguntando ao Megale como eu conseguiria tal vinheta. Em alguns minutos ele me respondeu, pedindo para que eu enviasse um e-mail a ele pedindo, que ele me respondia com o arquivo.

Pois bem. No dia seguinte, pouco depois de sair do ar, Luiz Megale já tinha me mandado a tal vinheta. Um detalhe interessante é que nesse mesmo dia, ele usou a vinheta, que já não usava há um tempo, na apresentação da coluna do Simão".

Na verdade, não é nem uma vinheta produzida, é um trecho do áudio de um deputado pedindo "calma" a seus colegas. De brinde, Megale ainda enviou outro trecho de áudio, referente ao futebol da seleção portuguesa.

O outro exemplo veio da rádio 105 FM, de Jundiaí. Na última segunda-feira, ouvi um diálogo inusitado entre um ouvinte e o locutor Fábio Rogério, apresentador da segunda edição do Espaço Rap, programa destinado ao rap nacional.

Para contextualizar: o ouvinte que participa ao vivo do programa escolhe uma música entre quatro opções para ouvir. Ou seja, o ouvinte não pede exatamente a música que ele quer ouvir naquele momento. Alguém resolveu questionar esse método da rádio. Infelizmente, não gravei, estava ouvindo na rua. Mas a situação foi tão inusitada que não tive como não memorizar:

- E aí, Fábio, beleza?
- Tudo certo, cara... o que manda?
- Então, eu queria entender aí como é esse esquema de não poder pedir música, ter de escolher...
- Claro que pode pedir. A cada hora, a gente coloca 12 músicas na programação. E as opções que a gente dá por telefone estão sempre dentro dessas 12.
- Mas então não adianta eu pedir fora dessas opções...
- Claro que adianta. Essa programação é baseada nos pedidos dos ouvintes. Quanto mais pedir, mais aparece aqui.
- Mas se eu quiser ouvir agora uma música que não está nas opções?
- (o locutor, já meio impaciente) Qual música cê quer?
- Eu queria ouvir Câmbio Negro, "Um Tipo Acima de Qualquer Suspeita".
- Vou ver aqui... mas isso é tão antigo que está em MD ainda (explica brevemente o que é MD).
- Mas então... ouvi um papo de que vocês não tocam Facção Central, tem um rolo aí...
- (locutor interrompendo) Sexta-feira eu toquei, "Desculpa Mãe". Cê ouve o programa?
- Ah, eu ouço sim, de vez em quando...
- Então, sexta-feira a gente tocou.
- Mas beleza... se der pra rolar o Câmbio Negro aí.
- Ok, vou procurar aqui nos MDs... um abraço.
- Valeu. Desculpa a encheção de saco aí...
- Que nada, mano... cê é ouvinte. Tá certo.

O que houve depois: A música que estava dentro das tais quatro opções foi executada: "Mulher Elétrica", da Banda Black Rio com o Mano Brown. Fabio Rogério achou o MD do Câmbio Negro, mas não tocou exatamente a música que foi pedida. O nome da música que ele tocou? "E que se Fodam Vocês".

O nome dessa música, muitas vezes - e infelizmente -, representa o que o programador musical pensa do pobre ouvinte, que está alheio a todos os outros interesses que a emissora tem na hora de montar sua grade.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Edemar Annuseck fala sobre o futuro do esporte na Record AM

Na semana passada, o narrador esportivo Edemar Annuseck concedeu uma entrevista a André York, da Rádio Banda B, de Curitiba, dentro da excelente série "Narrador Esportivo". Edemar falou bastante sobre sua carreira e de seu momento atual como titular de esportes da Record AM.

São três partes. Na terceira, Edemar deu informações importantes sobre a possível nova fase do esporte da emissora, com a vinda de Eder Luiz, notícia essa que já corre no mercado há um bom tempo. Ele diz que a parceria deve se concrectizar, mas não tem certeza de como ela funcionará na prática. Apesar disso, Edemer deu alguns detalhes interessantes. Em reunião recente, o chefe da equipe Paulo Roberto Martins informou que Eder deverá cuidar da parte comercial. Morsa, como é conhecido, continuará a comandar o departamento. Ainda segundo Edemar, não haverá retransmissão das jornadas da Transamérica FM na Record, até porque as linguagens são diferentes. Acompanhe nos players abaixo.


Parte 1




Parte 2




Parte 3

Quando o humor é ridículo

por Emerson Luis, do blog Nas Retinas


A tentativa de aproximar a paródia da realidade talvez seja uma das formas mais grotescas de humor. Imitadores sem talento se proliferam pelas rádios de São Paulo, que usam o tradicional humor para aumentar a audiência.

O “timing” da imitação vocal, realizada com habilidade por Oscar Pardini, Zé Américo, Tátá, Escova, Beto Hora, Sérgio Leite, isto para citar somente alguns gênios do rádio, está na capacidade do humorista de reinventar o imitado, ressaltando suas qualidades e improvisando a partir de um texto bem feito.

O tal Bartô, “humorista” da rádio Metropolitana FM de São Paulo, que se dedicou por alguns dias a enganar rádios de países de língua portuguesa se passando pelo presidente Lula, faz o gol do ridículo da profissão, sem talento algum ou capacidade de improviso, causando vergonha alheia em quem ouve.

Como o humor no rádio de São Paulo se deprecia a cada ano, pela falta de novos humoristas com inteligência e personalidade, o público perde a referência do que pode ser engraçado e passa a ser menos exigente sobre o que ouvir. A partir dai, qualquer pessoa que imite, é considerada talento nato a ocupar os microfones.

Enganar os irmãos de língua portuguesa neste caso não passou de um artifício para simplesmente ter um quadro no ar e nada mais. A imitação é tão ruim que não consegue enganar nenhum brasileiro que conheça o hábito de falar do presidente Lula.

Ao tentar enganar Beatriz Wagner, diretora do Programa de Língua Portuguesa da Rádio SBS da Austrália, a produção e o humorista da Metropolitana FM de São Paulo expuseram a má fé e a falta de talento, um mix que compromete a credibilidade de qualquer veículo de comunicação, mesmo que este veículo não tenha e não queira qualquer credibilidade.

Imediatamente o correspondente da SBS no Brasil Luciano Borges ajudou a localizar os falsários e a alertar a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

Veja aqui o relato no serviço em português da SBS.

domingo, 22 de novembro de 2009

Áudios históricos da Rádio Globo da Internet

"Recordar é viver / eu ontem sonhei com você". Para quem quer relembrar os tmepos de liderança da Rádio Globo do Rio de Janeiro, aqui estão alguns áudios importantes do rádio. Entre nesse link aqui:

http://hotsites.globoradio.globo.com/radioglobo/65anos/audios_historicos.php

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Peças Raras traz nova radiografia em comemoração aos 40 anos de rádio de Eli Corrêa


Está no ar pelo www.pecasraras.blogspot.com a 2ª parte da entrevista exclusiva feita pelo radialista Marcelo Abud com Eli Corrêa. Neste trecho, o líder de audiência das manhãs e tardes do rádio popular opina sobre a atual situação do rádio AM e comenta as mudanças de rumo do FM desde a experiência pioneira da Rádio X, no início dos anos 90, da qual fez parte.

O comunicador revela também como tenta transformar a propaganda em um conteúdo natural dentro da programação, a fim de evitar que o público mude de estação nesse momento de extrema importância para a emissora. O contato com o público jovem, a partir de estudos feitos por estudantes universitários, é valorizado na conversa como uma maneira de se entender um estilo de comunicação com a qual alguns não costumam ter contato.

Eli Corrêa revela qual o momento que não sai de sua lembrança nesses 40 anos de trajetória. Ele comenta como foi levar ao ar uma das primeiras entrevistas com um soro positivo e como um espirro do jovem causou pânico em todos que estavam no estúdio. Ainda nesta edição, o público conhece as referências radiofônicas da meninice e da juventude. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro e a voz de Hélio Ribeiro em seu jeito diferenciado de transmitir o “poder da mensagem” fazem parte da formação do comunicador. A entrevista com Eli Corrêa pode ser ouvida no blog Peças Raras: www.pecasraras.blogspot.com, onde também está disponível a primeira parte da conversa, publicada em outubro.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

FAAP abre inscrições para sua pós em rádio e mídias digitais

Com início do curso previsto para março de 2010, a FAAP já abriu as inscrições para a Pós-Graduação Lato Sensu em Produção e Gestão Executiva de Rádio e Mídias Digitais. As disciplinas que estão no curso, numa versão revista e ampliada em relação à última turma, são Administração, Branded Entertainment, Business, Comportamento de Audiência, Comunicação Coorporativa, Coordenação de Emissoras e Produtoras, Criação e Produção em áudio digital, Crítica Estética e Conteúdo, Formatos para Rádio e Áudio Digital, Gestão de Recursos Humanos, Indústria Fonográfica e Áudio Digital, Legislação e Responsabilidade Social, Marketing e Comunicação,Marketing Pessoal, Metodologia Científica, Panorama do Rádio e da Indústria de Áudio,Perspectivas da Digitalização do Áudio, Planejamento de Programação, Seminários Avançados.

Mais informações do curso, que tem coordenação do professor Alvaro Bufarah, podem ser conseguidas no site da instituição.

Rádio Disney?

Sobre o post relacionado ao futuro da frequência dos 91,3MHz, um interauta deixou um comentário, citando outro site sobre rádio, dizendo que uma certa Rádio Disney poderá ocupar o espaço que até então era da Nossa Rádio. Cabe nos perguntar quem seriam os âncoras e apresentadores desta futura emissora: Pateta? Pato Donald?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Rádio Bandeirantes destaca jornalismo de opinião em nova campanha


Do site Propaganda e Marketing

A Rádio Bandeirantes(AM 840 e FM 90,9)lançou na última sexta-feira, 13, uma campanha publicitária destacando o jornalismo de opinião. As peças publicitárias que serão veiculadas nos principais jornais e revistas ressaltam a atuação de alguns dos profissionais da emissora: no jornalismo, José Paulo de Andrade, Salomão Ésper e Joelmir Beting; no esporte, José Silvério, Mauro Beting, Sérgio Patrick e Ulisses Costa.

Criada pela House do Grupo Bandeirantes de Comunicação, a campanha apresenta o novo slogan “a rádio que tem opinião”.

Tem algo de diferente nos 91,3MHz (SP)

..essa era a frequência da Nossa Rádio, que estava sob responsabilidade da Igreja da Graça. A emissora hoje está ocupando o espaço da antiga Expressão FM (106.9 MHz). Enquanto isso, os 91,3MHz (a antiga Manchete FM) vem tocando uma programação musical ao estilo "disco classics". Vamos acompanhar para ver em que isso vai dar. Certamente é uma preparação de terreno para a vinda da Itapema FM, emissora do Grupo RBS que detém a concessão da frequencia aqui em São Paulo.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Também serve para as rádios públicas

O assunto a seguir é uma reflexão sobre as Tv públicas brasileiras. Mas creio que sirva também para as emissoras de rádio educativas, estatais, comunitárias, legislativas e afins.


Todos elogiam, poucos querem assistir

Por Gabriel Priolli em 17/11/2009, no Observatório da Imprensa

"TV Cultura tinha que mostrar vídeos de Alexander Kluge", tuíta o coleguinha @ViniciusBruno, dias atrás. Telespectador exigente, ele quer ver a obra do cineasta alemão na programação de uma emissora brasileira e, obviamente, reclama que isso aconteça na mais destacada TV pública, à qual sabe que pertenço. A cobrança já reconhece de antemão, sem explicitar, que Kluge seria impossível numa emissora comercial.

Na TV pública, seria apenas difícil. Por isso, respondo talvez com excesso de realismo e algum sarcasmo: "Tá difícil filosofar em alemão. Mas pegue aí 263 vídeos". E anexo link para pesquisa do You Tube, onde se pode encontrar várias obras de Kluge. Não contente, complemento com mais sarcasmo: "O diretor de programação vai adorar a sua idéia".

Vinicius, elegante, apenas retruca: "Kluge é difícil, mas acho que teria espaço para um determinado nicho de telespectadores da Cultura". Ao que respondo, mais educadamente: "O problema é esse, nicho. TV aberta atende maioria. Com minorias, TV pública some. Ser vista ou sumir?".

"É uma visão pragmática e bem realista", volta o colega em novo post. "Mas sempre imaginei que, por ser uma TV Pública, `atender a maioria´ seria não massificar". Teclo imediatamente em resposta: "Massificar não é emburrecer, há popular inteligente. Mas TV é diversão. Kluge diverte a maioria? Há nicho para ele, não TV de nicho".

"Queremos diversão"

O diálogo poderia prosseguir indefinidamente, nesses balbucios telegráficos pouco claros, mas ficamos por aí. Vinicius vai tratar de outros temas, eu idem e a vida segue em Twitterland. Fico, entretanto, com a nossa breve polêmica na cabeça, com a certeza de que ela merece um tratamento mais aprofundado.

Afinal, são milhares de telespectadores, provavelmente todos, julgando que a televisão pública deve oferecer sempre conteúdos elevados, diferenciando-se das trivialidades da TV comercial. Qual o sentido de existir uma televisão não-comercial, sustentada com dinheiro público, se não é para trazer à vista tudo aquilo que os canais privados ocultam? – esse é o raciocínio geral.

O que esse raciocínio propõe é que a TV pública tem função essencialmente supletiva. Sua missão é cobrir as lacunas da informação cultural, artística e jornalística que as emissoras privadas, em razão de sua natureza concorrencial, nem pensam em oferecer. Porque precisam de grande volume de audiência e, para obtê-la, Gugu Liberato é mais eficiente que Alexander Kluge, assim como o Pânico é mais efetivo que música de concerto. Mais audiência é igual a mais faturamento, logo, é melhor filosofar pouco e divertir muito. É a regra inexorável do jogo.

Ocorre que essa mesma TV pública, obrigada "a dar o que outros não dão", é cobrada pelos mesmos telespectadores exatamente pelos baixos índices de audiência. Qual o sentido de gastar dinheiro com emissoras que não são vistas? – eis outra pergunta recorrente. Não seria melhor aplicar esses recursos, que vêm do contribuinte, em necessidades mais urgentes e relevantes, como saúde, educação, transporte ou moradia? Quantas vezes os que militam em canais educativos, legislativos, comunitários, universitários, já não ouviram esse questionamento?

O público quer tudo, para já e ao mesmo tempo. Quer alta qualidade cultural, com altos índices de audiência. Acha que obter isso é apenas uma questão de competência técnica, de fazer programas mais criativos. Acredita que a grande massa telespectadora é ansiosa por cultura e arte, e que seduzi-la para o conteúdo de qualidade depende meramente de vertê-lo para uma boa forma. A responsabilidade por isso, claro, é dos produtores e programadores da TV pública, que não atingem a meta porque são, presumivelmente, incompetentes.

Lamento frustrar essa crença, mas a experiência me obriga a dizer: ela é utópica. Não é verdade que o público, ou a absoluta maioria dele, quer se ilustrar quando vê televisão. Ele quer se divertir, relaxar, entorpecer. A TV é um lazer essencialmente doméstico, que sucede a faina diária e antecede o sono. Fazer-nos esquecer daquela e preparar este é a sua principal missão. E isso vale para classe A, B, C, D ou E. Para velhos ou moços. Ignorantes ou letrados.

Recentemente, um grupo de discussão com professoras, que avaliava a programação da TV Cultura, deixou bem claro. Perguntadas se consideram os documentários um gênero de programação relevante, todas disseram que sim. Perguntadas se os assistiam, todas, constrangidas, responderam que não. O motivo? "Documentários fazem a gente pensar, mobilizam a nossa cabeça. Quando chegamos em casa, exaustas do trabalho, queremos nos jogar na poltrona e ver qualquer besteira, para relaxar. Queremos diversão." Voz sincera de professoras, profissionais da educação, da formação cultural. Voz da maioria.

Degrau acima

O que é uma vantagem da TV pública sobre as comerciais – o bom conceito, a noção do telespectador de que elas são úteis e importantes na sua missão civilizadora – é também a sua principal fraqueza. Num paradoxo que merece mais investigação da sociologia e da psicologia social, o público valoriza as emissoras educativo-culturais, mas prefere não assisti-las. Prefere divertir-se com "qualquer besteira" das estações comerciais, às quais confere habitual audiência, mesmo criticando sua programação, o que é comum. Ou seja: da boca pra fora, elogio à TV pública. Do olho para dentro, fidelidade à TV comercial.

Como programar uma emissora não-comercial, com esse comportamento do público? Aqui retomo a polêmica com Vinicius Bruno. Se veicular conteúdos exigentes, como o cinema ou o pensamento de Alexander Kluge, a TV pública atenderá, no máximo, alguns "nichos" da audiência, muito pequenos. Se pontilhar a grade com programas voltados a nichos, terá uma programação fragmentada e de baixa audiência. E se não der um bom resultado no Ibope, será cobrada: está gastando mal o dinheiro público.

Mas como pode uma TV pública não oferecer os conteúdos mais qualificados possíveis, se é para isso que ela existe? Enfim, o velho dilema, já conhecido de todos: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

A TV pública – aliás, TV Educativa, porque é apenas como tal que é reconhecida na lei que a instituiu – surgiu para oferecer aulas, palestras e seminários. É só essa a sua função, nos termos do artigo 13 do Decreto-Lei 236, de 1967, ainda em vigor. Com o tempo, obviamente, ela transbordou desse limite estreito e canhestro para trazer ao público o melhor da arte e do pensamento, numa multiplicidade de gêneros televisivos, da teledramaturgia ao desenho animado. Mas sempre lidou muito mal com a questão do entretenimento, da diversão, que trata sempre com extremo cuidado, quase se desculpando por fazê-lo. Razão pela qual, por exemplo, inexistem programas de humor nos canais públicos. É como ser rir fosse incompatível com pensar.

Uma televisão só é competitiva se seus programas são desejados pelo público, amados por ele. Audiência é preferência – vamos admitir, sem tergiversação. O telespectador escolhe o que mais lhe interessa. Se a TV pública não é a sua preferida, isso deve ser analisado com humildade, não com a soberba de quem supõe saber o que é melhor para os outros.

Calibrar a programação, ajustando a oferta de conteúdos às expectativas e ao nível de intelecção do público, é um dever de qualquer emissora – incluindo as públicas. Nestas, claro, o desafio é ficar sempre um degrau acima, nas exigências de qualidade e ética. Mas não um degrau tão alto que implique a perda da comunicação. Fazer TV de qualidade e de massas – essa deve ser a meta da televisão pública.

Muito fácil de falar, tantos são os que receitam isso. Mas dificílimo de obter, asseguro.

www.twitter.com/gabrielpriolli
www.observatoriodaimprensa.com.br

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Com vocês, o rádio-rolante

O Phelipe Cruz, do blog Papel Pop, descobriu o "rádio-rolante".

É apenas uma "caixa", com rodinhas embaixo. Você escorrega a caixa para um lado e ela troca a estação. Para cima ou para baixo, aumenta ou diminui o volume. Phelipe quer um. Eu também!

Os bastidores de uma transmissão de futebol na Rádio Record

O portal R7 colocou no ar este interessante vídeo mostrando os bastidores de uma transmissão esportiva da Rádio Record. Não deixa de ser um registro que pode se tornar histórico no futuro, uma vez que com a chegada da equipe de Eder Luiz para comandar os destinos do departamento de esportes, sabe-se lá qual será o futuro de profisssionais como Eduardo de Menezes e Edemar Annuseck.




domingo, 15 de novembro de 2009

Garagem disponibiliza documento histórico: primeiro programa, de 1992

O programa Garagem, apresentado por André Barcinski e Paulo César Martin no site ShowLivre, tira uma pequena folga até o dia 1º de dezembro, quando volta a gravar edições inéditas. Enquanto isso, como recompensa para os ouvintes – chamados carinhosamente de “animais” – a equipe disponibiliza alguns programas antigos, especialmente da fase Rádio Gazeta, quando o programa começou.

Já estão lá os dois primeiros programas, ainda com apresentação de Barcinski e André Forastieri (os dois, na época, do caderno Ilustrada, da Folha de S. Paulo). O primeiro é do dia 10 de março de 1992 e o outro da semana seguinte, 16 de março. Paulo César Martin entraria na equipe um pouco depois, após fazer participações quase semanais.

O arquivo vale para lembrar de uma Rádio Gazeta anterior ao playlist pagode/popular adotado até hoje. Não que a rádio toda fosse um Garagem (ela tocava MPB e “soft-rock” nacional), mas não há comparação com o status de hoje.

Durante o primeiro Garagem, por exemplo, é possível ouvir um spot do programa “Ritmos de Tio Sam”, especializado em orquestras e big bands norte-americanas, apresentado por Reynaldo Mendes de Souza. Uma vinheta com o slogan “estéreo 88” toca na seqüência. Bem diferente do “Gazeta FM – A primeira” adotado depois. Na playlist do programa, Nirvana, Mudhoney, Teenage Funclub...

sábado, 14 de novembro de 2009

Sindicato dos radialistas gaúchos ganha processo contra Rádio Gaúcha e abre precedente

Essa sexta-feira, 13 de outubro, não foi de azar para o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Radiodifusão e Televisão do Rio Grande do Sul. Nesta data saiu a decisão do Tribunal Regional do Trabalho sobre o processo que a instituição abriu contra a Rádio Gaúcha, pelo fato de a emissora retransmitir, integralmente, o conteúdo do AM na sua frequência FM. Com o parecer, os funcionários da emissora devem receber o dobro por trabalharem, teoricamente, em duas rádios diferentes ao mesmo tempo (os CNPJs são diferentes). A causa tem o valor de R$ 30 mil.

A decisão foi em prmeira instância e ainda cabe recurso por parte da emissora do sul. Mas, em seu site, o sindicato já afirma que vai abrir outros processos: "A partir desta primeira vitória vamos também entrar com idêntica ação contra a Rádio Guaíba, a Rede Pampa e a Rádio Bandeirantes".

Vale lembrar que esse modus operandi - de transmitir o AM no FM - vem de 1996, quando a CBN passou a ocupar os 90,5 Mhz, uma frequência que pertence às Organizações Globo e era da Rádio X. Desde então, diversas outras redes de rádio, Brasil afora, adotaram o mesmo procedimento e simplesmente duplicaram sua transmissão nessa outra faixa, até então apenas com rádios musicais. Como o AM sendo esquecido pela maioria dos fabricantes de eletrônicos (principalmente os portáteis), essa é uma forma de não perder tanta audiência e ainda transmitir um som mais limpo para o ouvinte.

A decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul é importante e abre um precedente para o resto do país. Cabe esperar e ver se outros sindicatos terão a mesma coragem dos colegas gaúchos ou se vão deixar por isso mesmo. E vamos esperar também para ver se as emissoras já vão tomar alguma atitude, antes que o processo bata à sua porta.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Esporte Fantástico: Pelé fala sobre os 40 anos do milésimo gol

Na tarde do próximo sábado, dia 14/11, às 13h, o programa esportivo da Record apresentado pela jornalista Mylena Ciribelli conta em detalhes a história do gol mil de Pelé, que completa 40 anos no dia 19 de novembro. O repórter André Tal conversou com Joseval Peixoto, jornalista que narrou o gol 1000 pela rádio Jovem Pan. A equipe de reportagem do Esporte Fantástico também entrevistou os jornalistas cariocas Washington Rodrigues e Iata Ânderson. Os dois estavam no estádio do Maracanã em 1969 e revelam detalhes curiosos e emocionantes da data histórica. Os ex-jogadores Joel Camargo, Manoel Maria, Clodoaldo, Lima e Edu, companheiros de Pelé no time do Santos, relembram momentos marcantes vividos naquela noite.

O Rei do futebol também revela o que sentiu momentos antes de entrar para a história. “Apesar de toda minha experiência, confesso que minhas pernas tremeram na hora de cobrar aquele pênalti. Todo o Maracanã parou para ver o milésimo gol. Ainda bem que deu tudo certo”, declarou Pelé.

Apresentado por Mylena Ciribelli, o Esporte Fantástico vai ao ar neste sábado, às 13h.



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Comentário: Bacana este enfoque nos radialistas que estiveram no Maracanã presenciando este momento histórico do futebol. Pena que um desses personagens não esteja mais vivo para contar ao Esporte Fantástivo o que ele viu, ouviu e viveu naquela noite: Geraldo Blota. Ele morreu em 15 de janeiro último. Aqui mesmo neste Rádio Base, relembramos sua participação neste fato (clique aqui).

E no player abaixo, é possível ouvir a narração de Joseval Peixoto, da Rádio Jovem Pan

Juca de Oliveira no blog 4 Paredes


O blog 4 Paredes, da revista Época São Paulo, entrevistou nesta semana o ator Juca de Olveira. Um dos temas abordados foi o quadro Devaneio, comandado por ele na Band News FM. Clique aqui para ler.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Para gostar de ler Newsletter

A partir da próxima segunda-feira, 16 de novembro, os 170 mil ouvintes/internautas cadastrados no newsletter CBN Express receberão, à tarde, uma edição especial temática. Para cada dia da semana, um especialista que vai trazer dicas, críticas, análises e reflexões sobre tecnologia, livros, vinhos e cinema.

CBN Express Tecnologia: Às segundas, Daniela Braun, editora online da Now!Digital e comentarista do boletim CBN Tecnologia da Informação, analisará os mais novos gadgets eletrônicos e as tendências do mundo digital.

Daniela Louise Braun é editora online da empresa de mídia Now!Digital, o maior site de tecnologia da informação do país. Jornalista formada pela Fundação Cásper Líbero em 1995, especializou-se na área de tecnologia há dez anos e ingressou no Now!Digital Business em 2000, como repórter do jornal Computerworld. Em agosto de 2005 estreou no quadro diário CBN Tecnologia da Informação, no CBN Brasil, programa ancorado por Carlos Alberto Sardenberg.

CBN Express Livros: Às terças, o escritor José Godoy, que integra o trio do programa Fim de Expediente, escreverá sobre mercado editorial, obras-primas eternas, lançamentos e as novidades que a internet reserva para a literatura.

José Godoy é escritor e editor. Mestre em teoria literária pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), é editor da área de não-ficção da Globo Livros. Colabora com diversos veículos, como a revista Legado, da qual é colunista, e o jornal Valor Econômico. Desde 2006, apresenta na CBN SP o programa Fim de Expediente, junto com Dan Stulbach e Luiz Gustavo Medina. O blog do programa está no portal G1.

CBN Express Vinhos: Às quartas, Renato Machado, comentarista do boletim Momento do Brinde, trará informações sobre os melhores vinhos e safras, além de dicas sobre a harmonização entre bebidas e pratos.

Renato Machado começou a carreira jornalística no rádio, em 1967. Foi repórter da BBC e do Jornal do Brasil e correspondente internacional da TV Globo baseado em Londres. Apresentou o Jornal da Globo, o Fantástico e o Jornal Nacional e, desde 1996, é editor-chefe e apresentador do Bom Dia Brasil. Autor dos livros “Em volta da mesa” e “O assunto é vinho”, este em parceria com Carlos Alberto Sardenberg, foi premiado pelo governo francês, em 2005, com o “Troféu do Espírito Alimentar” pela realização de documentários sobre vinhos na França. É também titular de uma coluna mensal sobre vinhos, na revista Prezeres da Mesa, desde setembro de 2008.

CBN Express Cinema: Às quintas, Marcos Petrucelli, comentarista do boletim Sessão de Cinema, trará as melhores estreias da semana, as bilheterias de blockbusters, os bastidores do cinema nacional e estrangeiro.

Marcos Petrucelli é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1992. Trabalhou no jornal Folha da Tarde e nas revistas Set e Playboy, da Editora Abril. Em 1997 criou o e-Pipoca, primeiro site especializado em cinema na internet brasileira. Além de cobrir os mais importantes festivais de cinema no Brasil, Petrucelli também esteve na cerimônia do Oscar em quatro oportunidades. Desde 2005 é comentarista do quadro Sessão de Cinema, no CBN Total, programa ancorado por Adalberto Piotto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Twitter + rádio no escurinho do apagão

O site Blue Bus também notou que o Twitter foi um importante aliado do rádio na cobertura do apagão da última noite em São Paulo. Além da Eldorado, que citei num post anterior, segundo o Blue Bus, CBN e BandNews também leram mensagens enviadas via microblog.

Leia as nossas observações sobre as coberturas das rádios e o apagão:

Rádio no apagão agora tem concorrente
Veja quem saiu do ar depois do apagão
Quem informou a população durante o apagão?
Jovem Pan coloca no ar vinheta sobre o apagão

Jovem Pan coloca no ar vinheta sobre o apagão

A Jovem Pan foi uma das emissoras que prestou serviços durante o apagão que atingiu boa parte do país. A frequência de FM (100,9Mhz) ficou em rede com o AM (620Khz) por bastante tempo. A emissora não perdeu tempo e até fez uma vinheta sobre o assunto.




Obs. Aúdio gravado com um Mp4.

Quem informou a população durante o apagão?

Que coisa mais óbvia, não é mesmo? O insubstituível radinho de pilha e seus descendentes - ipodes, mp3 e celulares com rádio embutido - é que literalmente tomaram conta do recado. A televisão nesse instante foi pro saco. Sobrou para a genial invenção de Marconi informar e orientar a população. É bem verdade que metade das rádios FM de São Paulo saíram do ar, mas aquelas que tinha gerador de energia continuaram firmes e fortes na transmissão. E olha que o rádio é considerado o "patinho feio" da mídia na hora de anunciar. Imagine se as verbas para este veículo fossem condizentes com sua importância. Se eu fosse "marqueteiro", eu criaria um slogan assim:"Contra o apagão da informação, anuncie em Rádio!".

Infelizmente não tive como saber se as emissoras AMs saíram do ar também. Meu "radinho de pilha" não pega essa faixa de onda.

Veja quem saiu do ar depois do apagão

Mesmo sendo o veículo mais presentes em nossas vias, algumas rádios paulistanas saíram do ar. Por sorte, metade das emissoras FMs paulistanas conseguiram permanecer no ar.

Bandeirantes
CBN
Eldorado
Jovem Pan
Band FM
Transamérica
Gazeta FM
Mix FM
USP FM
Sulamérica Trânsito
Cultura FM

Se teve uma história boa nessa coisa toda é que as rádios ilegais saíram todas do ar e o sinal de quem permanecer ficou limpinho, limpinho...

Rádio no apagão agora tem concorrente

No meio da escuridão, o fato é que só uma coisa funciona: o rádio. Por mais que alguns tenham daquelas TVs de bolso, à pilha, isso é 0,00001% da população. O forte, não tem jeito, é o rádio.

Pude acompanhar a cobertura do apagão desta terça-feira por três emissoras diferentes. SulAmérica Transito, Bandeirantes e Eldorado FM (que entrou em rede com a AM).

A SulAmérica não fugiu do seu apelo: o trânsito. Apesar das informações pontuais sobre o apagão em si, as orientações se voltaram para o deslocamento dos ouvintes pela cidade de São Paulo. A Bandeirantes colocou repórteres de praticamente todos os estados atingidos para falar e dava a real dimensão do problema.

Já a Eldorado deu voz para um dos novos concorrentes do rádio nesse tipo de cobertura: a internet. E mais precisamente, o Twitter.

Do microblog vinham mensagens de vários locais atingidos pelo problema e, inclusive, de outros lugares em que o apagão não chegou, para dizer que estava "tudo bem". Isso fez com que o concorrente se tornasse aliado.

O segredo é o suporte: o celular. Dele dava para mandar e receber informações. E não ficavam represadas somente em um destinatário (como um SMS ou uma ligação normal), mas ficavam disponíveis para quem quisesse ler (e tivesse energia elétrica ou estivesse com um celular/laptop com internet).

Nesse caso, parabéns à Eldorado que soube acrescentar à sua cobertura mais um importante elemento de interatividade.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pesquisa revela hábitos de publicitários na web

Com o objetivo de analisar o comportamento dos profissionais de mídia, o IBOPE Mídia desenvolveu o estudo especial Conexão dos Mídias, que ouviu 85 entrevistados durante o MaxiMidia 2009, evento do setor que aconteceu entre os dias 6 e 8 de outubro, em São Paulo. A pesquisa busca retratar a percepção deste público específico em relação ao tema conectividade e compará-la com a média obtida na pesquisa "Conectmídia: Hábitos de consumo de mídia na era da convergência", que aponta como o cenário da convergência de meios atual afeta a vida, as ambições e os relacionamentos do consumidor brasileiro.

O estudo inédito revela que os profissionais de mídia são heavy users dos meios de comunicação e apresentam uma visão diferente desse momento cheio de possibilidades que é a era da informação. É interessante notar, porém, que em algumas situações a reação destes protagonistas é exatamente igual à da população, externando angústias e desejos similares.



Reações parecidas - Os profissionais de mídia aproximam-se da população quanto a sentirem-se pressionados com a quantidade de informações disponíveis atualmente: 57% deles sentem-se desta forma, enquanto esse resultado nos demais consumidores é de 53%. Os públicos estão em linha, porém, quando questionados sobre conseguir absorver toda a informação e tecnologia disponíveis: os resultados são praticamente iguais, com 60% e 59%, respectivamente.

Com relação ao comportamento midiático, muito provavelmente por força das exigências e especificidades do trabalho, os resultados foram diferenciados. Os profissionais de mídia revelam maior preocupação com a qualidade da informação (91%) do que a média da população, com um índice 10 pontos percentuais menor. Essa diferença de comportamento é maior ainda quando se trata de consumo simultâneo dos meios, que aparece como uma realidade expressiva no dia a dia desse profissional. Quando levados a ratificar a frase “na maioria das vezes, me dedico a um meio de cada vez”, apenas 38% dos mídias concordam, enquanto na população esse índice é mais que o dobro, batendo na casa de 82%. Além disso, 83% dos mídias declaram ter o hábito de ouvir rádio e navegar na internet simultaneamente.

Se o consumo simultâneo é rotina para os profissionais do setor, a vida online também está definitivamente incorporada nas atividades, já que 78% consideram as redes sociais como parte da rotina e 32% preferem relacionar-se virtualmente. São índices expressivamente mais altos comparados aos obtidos com o total da população para a qual 45% têm as redes sociais como rotina e apenas 16% preferem trocar o relacionamento pessoal com amigos/família/colegas de trabalho para falar por computador.

Além disso, mais da metade dos mídias (54%) afirma que habitualmente baixa fimes/séries pela internet, enquanto esse índice não chega a um quarto da população, sem falar que 65% dos mídias ouvem rádio pela internet com freqüência, índice que fica na casa de 26% no geral.

Internet supera - Como não poderia ser diferente, os profissionais de mídia estão mais sintonizados com as profundas transformações do padrão de consumo atual. Na medida em que o celular se firma como a multiplataforma de comunicação, para um terço da população as mensagens de propaganda são bem-vindas nesse canal, enquanto quase a metade dos mídias tem a mesma opinião. Mas, para esse profissional, o computador com acesso à internet supera todos os outros canais, seguido de outra plataforma de comunicação ativa instantânea: o telefone celular. “As pessoas estão dispostas a receber conteúdos diversos, propaganda, entretenimento. A eficiência será maior dependendo do momento de cada meio”, analisa Dora Câmara, diretora comercial do IBOPE Mídia.

http://www.ibope.com/conectimidia

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Profissionais de mídia, pra quem não conhece o "propagandês", é o responsável nas agências de publicidade por escolher em quais emissoras de rádio, tv, internet e veículos impressos irão as verbas de seus clientes, os anunciantes. Infelizmente, parece que a maioria desses profissionais despreza o meio rádio como veículo para suas campanhas. Se o rádio não é um veículo poderoso que deveria ser, se deve também ao fato das agências de publicidade, em sua maioria, diga-se depassagem, só ter olhos para a televisão, se esquecendo de que uma rádio pode não ter a audiência da novela das 7, (a novela do macaco, muito boa por sinal), mas um conjunto delas numa determinada praça (em publicitês, localidade específica) tem um número de ouvintes maior do que todos os canais locais, nacionais, por satélite e o escambau em determinados horário, sobretudo no da manhã.

E mais: as emissoras que possuem uma programação realmente segmentada em determinada audiência, tem muito mais poder de penetração da mensagem dos anunciantes junto a seu público. Isto até quem não é publicitário sabe (vide os livros "Pilares, via Satélite", de Paulo César Ferreira, "A Onda Maldita", de Luís Antonio Mello e "Eldorado, a Rádio Cidadã", de João Lara Mesquita).

Os profissionais de mídia sabem desta constatação óbvia, mas será que eles a seguem? Em emissoras consagradas do jornalismo, Jovem Pan, Bandeirantes, Gaúcha, CBN, por exemplo, essa regra parece ser respeitada. Grandes anunciantes prestigiam a programação delas e o investimento não sai barato, não. Pode ser até por isso que os "mídias" prefiram as rádios "jornalísticas", já que a margem para negociar as comissões das agências é maior. Afinal, o que mais dá credibilidade a uma emissora do que a programação baseada a veiculação de notícias? E quem não quer mostrar sua marca numa emissora assim?

É bem verdade que em outros tipo de emissoras o faturamento não vem exclusivamente da publicidade. É o caso de promoções de eventos, vendas pela internet e até serviços radiofônicos para terceiros. A dependência das verbas dos anunciantes é menor em emissoras educativas, públicas, estatais e nas de perfil "jovem", "popular" ou "adulto". Dizem, mas nunca provam, que o jabá também faz parte desse mix de receitas.

De qualquer maneira, é interessante saber que os "profissionais de mídia" ouvem rádio ao menos pela internet. Só não entendi por que eles não programam mais vezes todas as emissoras AM, FM, podcasts e werádios em suas campanhas. Com a palavra, o pessoal das agências da publicidade.

Emissora comemora 36 anos com rango para os ouvintes

No aniversário de 36 anos da Rádio Transamérica, quem ganhará o presente será o ouvinte, com a promoção “A festa da Transamérica pode ser sua!”. Para participar, o candidato deve se inscrever no site www.transanet.com.br/sppop e responder de forma criativa a pergunta: “por que a Transamérica deve dar essa festa para você?”.

O ganhador poderá convidar 35 amigos para uma festa no restaurante The Fifties para saborear os milk-shakes, sanduíches e as crocantes batatas fritas. Para animar os convidados, a festa terá a ilustre presença da banda Fresno, ganhadora do prêmio Multishow e do VMB 2009 da MTV, além do pessoal dos programas Transalouca (Rodrigo On, Fuzil, Rudy e Fernandinha) e 2 em 1 (Gislaine Martins e Ricardo San).


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Aproveita, galera, que a boia neste lanchonete deve ser cara que só!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Livro de Arnaldo Jabor, para ler inclusive no trono

O cineasta Arnaldo Jabor, comentarista da rádio CBN e da TV Globo, lança no dia 11 de novembro o livro Amigos Ouvintes, volume que inaugura a coleção CBN Livros, da Editora Globo. Inspirada no quadro diário apresentado por Jabor no rádio, a obra reúne os melhores e mais polêmicos comentários exibidos nos últimos anos. Para apresentar o livro, o autor comandará um talk-show na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, a partir das 19h30. A gravação é aberta ao público e em seguida haverá sessão de autógrafos.

Em Amigos Ouvintes, os comentários afiados de Jabor foram divididos em sete capítulos: Amor e Sexo, Política Nacional, Política Internacional, Cinema, Dia a Dia, Personagem e Violência. Nada escapa ao olhar apurado do polêmico autor, que se auto-intitula como “um louco que ainda acredita neste país”.

Esta é a primeira de uma série de obras literárias que terão o selo CBN Livros. Ainda este ano será lançado o volume No Divã do Gikovate, inspirado no programa homônimo apresentado na CBN pelo psicanalista Flávio Gikovate. Em 2010, será a vez de nomes como Max Gehringer e Heródoto Barbeiro.


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Se tiver uma ideia incrível, é melhor escrever um livro. Não sei se no Brasil alguém lê tanto assim, mas que é chique é chique, não é verdade? E depois dizem que o livro vai desaparecer. Se depender de mim e do Jabor, não, né? Ainda não descobri um jeito de ler um clássico da Literatura no laptop, sentado em meu trono. Ou deitado na cama. Se alguém souber, me avisa, tá?

domingo, 8 de novembro de 2009

Domingo é dia de futebol

O blog Rádio Base lista principais emissoras de rádio pelos brasil que transmitem futebol:

São Paulo

Rádio Bandeirantes (SP)

Rádio Jovem Pan

Sistema Globo de Rádio

Rádio Capital

Rádio Record

Expressão da Bola

Transamérica FM

105 FM

Rio de Janeiro

Sistema Globo de Rádio

Rádio Tupi (RJ)

Rádio Manchete


Rio Grande do Sul

Rádio Bandeirantes (POA)

Rádio Gaúcha

Rádio Guaíba


Minas Gerais

Rádio Itatiaia

Sistema Globo de Rádio


Goiás

AM 730 - Goiânia

820 AM - Goiânia

Rádio Brasil Central FM (GO)


Recife

Rádio Jornal - Recife

Rádio Clube - Recife


Paraná

Rádio Banda B - Curitiba


Escolha a melhor transmissão e torça para seu time.

Para não dizer que não falei das (rádios) adultas

Ainda em cima da entrevista do Kid Vinil, para o site 4 Paredes da Revista Época, tirei mais este trecho, sobre o que ele anda ouvindo no rádio:

"Rádio: 'Meu irmão só ouve a CBN no carro e como quase não dirijo sou obrigado a ouvir com ele, mas às vezes ele muda pra Mitsubishi FM que acho legal, às vezes eles arriscam em alguma coisa inusitada e fica bom. Às vezes mudamos pra Eldorado, mas sinceramente eu acho a programação deles um porre, nada de novo e ele vão naquela linha 'o melhor do mesmo', mas é o lance deles de 'rádio adulta' e isso funciona, parece que as pessoas querem sempre ouvir a mesma música, não dá pra arriscar. Que pena”.


Isso que ele falou é preocupante. Fazem rádio adultas a torto e a direito pelo país afora, como se isso fora sinônimo de se tocar apenas "flash back", como se o pessoal com mais de 30 anos só ouvisse música velha. Se ao menos tocassem tudo o que foi produzido de melhor em décadas passadas, ainda dava pra engolir. Mas é aquela mesma seleção "Rest Sellers" de sempre, como diria Luis Antonio Mello, criador da lendária Fluminense FM e Globo FM.

Sempre fui contra essa porcaria de segmentação de rádio aqui no Brasil porque eles nivelam por baixo. Se preocupam com o "target" da audiência, mas não "segmentam" pela qualidade do produto a ser veiculado. Escolhem uma faixa de público - mulheres de 15 a 40 anos, classe C, moradora da periferia, por exemplo, e determinam que elas gostam de pagode mauricinho, arhgxé e breganejo. Pronto. Se massifica a programação em cima daquilo que se tem de pior e dá audiência instantânea. E como ficam as moças de 15 a 40 anos que realmente gostam de uma música melhor? Será qua é a maioria consegue ser tão tapada assim e precisa ser tratada como débil mental musical?

E as rádios para os "jovens"? Descobriram há tempos que eles - os "jovens" - gostam de música pop. Até aí, tudo bem. Em vez de fuçar na internet e ver o que a molecada está ouvindo, baixando e curtindo, insistem em continuar ditando o "sucesso" das paradas americanas, como se ainda não existisse a internet e a sua interatividade.
É Como se não existissem dezenas de sites colocando no ar 50 bandas novas - e boas - todos os dias. É como se Beyoncé, Lady Gaga e Mariah Carey fossem a Aretha Franklin, a Diana Ross e a Supremes do novo milênio. E como se o Strike, Fresno e NX Zero fossem bandas de rock de verdade, e não "Emo Boy Bands" tupiniquins travestidos de roqueiros de "atitude".

Ainda está fresca em minha memória, certa vez que fui à MTV assistir a uma gravação do "Gordo Freak Show". Era uma gincana maluca, com vários quadros, coisas bizarras e vários prêmios para a platéia. Fui como convidado do pessoal da banda de hardcore "Ação Direta". A cada entrada e saída do bloco, eles tocavam trechos de músicas de seu repertório. Só porrada na orelha. Era hardcore mesmo, não essa coisinha emo, sentimental, barulhenta e brega, que algumas bandinhas "Boy Bands" chamam de "hardcore".

A certa altura, João Gordo, o apresentador, que havia convidado pessoalmente a banda, deu um esporro no diretor fora da gravação: "Tá vendo, diretor, tem que chamar banda de rock mesmo, fodona, de atitude, que nem a galera do 'Ação Direta'. aqui ó. Banda de responsa, 20 anos de estrada. Mas quandoa gente vai pra reunião de produção, você e o pessoalzinho quer chamar bandinha chabi tipo'Ludov, nhem-nhém-nhem'". No que pese o fato do Gordo curtir todas as vertentes mais vioentas do Hardcore e Heavy Metal ultrapesado, a MTV, a única rede musica de TV mais ou mneos séria do Brasil, adora enfiar bandinhas "água com açúcar", "popezinha" em tudo que é buraco da programação. Mas pelo menos de vez em quando dá para ver e ouvir rock de verdade naquele canal.

E as rádios FMs na mesma "linha da MTV"? Nem ao menos abrem espaço para algo mais "alternativo". Preferem abrir as pernas para a barangagem musical. Em algumas rádios "adultas", de quando em vez, inventam de rolar alguma pérola daquele desarranjo intestinal chamado "Tribalistas", formado pela competente Marisa Monte, em companhia do "genial" Carlinhos Brown e o "inovador" Arnaldo Antunes. Isso quando não enfiam o "original e inspirado" Jorge Vercilo goela abaixo. Como diria o gentleman Clodovil: "Será que eu chego"?

Entenda por que o rádio "jovem" anda esclerosado

Quem vai explicar o que acontece com as ditas emissoras "jovens", como Jovem Pan, Transamérica, Mix, Metropolitana, 89 e afins, é Kid Vinil, que dispensa apresentações, em entrevista a Rodney Brocanelli, do site 4 Paredes (veja o link no post anterior). Acompanhe e pense.

Sobre o panorama atual das rádios musicais, Kid acha que não existe mais a velocidade de outrora: “Lembro que nos anos 70 e 80 era dificil de conseguir os discos, mas os caras viajavam e traziam as novidades semanalmente pra tocar no rádio. Onde foi parar essa velocidade de informação? Hoje com Internet e tudo mais as pessoas voltaram no tempo. Parece que estamos na decada de 50, quando nada chegava por aqui. Numa época em que tudo anda mais rápido, o rádio musicalmente falando deveria ter essa velocidade, mas o que nós ouvimos nas rádios é ‘o melhor do mesmo’”.

Esse diagnóstico que Kid faz do rádio é um dos motivos que impedem sua volta ao veículo. “Na época em que comecei, os caras que as dirigiam as rádios eram mais visionários e ligados em música. O Maurício Kubrusly, meu diretor na Excelsior, foi um dos mais criativos radialistas que eu já conheci, assim como o Antonio Celso que me mostrou pela primeira vez Ziggy Stardust, do Bowie, e Electric Warrior, do T Rex, em 1972. Essas pessoas enxergavam lá na frente e ousavam. Isso que falta no rádio de hoje: ousadia”, explica.

Ainda sobre o assunto, Kid conta um episódio o deixou bastante desanimado com relação a continuar buscando espaço no dial: “Uma rádio que não vou citar o nome queria se instalar em SP e previamente reuniu uma série de pessoas dos meios de comunicação para darem suas opiniões sobre o que seria uma rádio ideal para São Paulo. Eu dei minhas opiniões sobre o que eu achava sobre o assunto estava crente que descolaria um espaço na tal rádio. Algum tempo depois a rádio entrou em SP, com uma programação esquisita, às vezes moderna, às vezes comercial demais. Saquei que não havia espaço pro meu trabalho nessa rádio, pois no final das contas descobri ainda que algumas daquelas pessoas que me chamaram para ouvir minha opinião me odiavam gratuitamente. Fiquei muito decepcionado e desisti de procurar por rádios, pois sinto que faltam os Antonio Celsos, os Marco Antonio Galvão e os Kubruslys, os Maias, os Magliocas e até os Lélios (citei nomes de alguns coordenadores de rádio) que me ouviram e acreditaram em mim no passado”.



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É o que a gente vem falando aqui há séculos, só que o Kid foi mais suscinto! Enquanto isso, na "concorência", continua o oba-oba, dos "baba-ovos" de sempre. Ê, Brasil!

sábado, 7 de novembro de 2009

Programa de rádio "Chupim" é autor de trote do Lula

Por Fabio Rodrigues
da Folha on Line


O homem que deu uma entrevista a uma rádio australiana se passando pelo presidente Lula é integrante do programa "Chupim", da Metropolitana FM. O caso já mobilizou até o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

O programa de humor é comandado por Marcelo Barbur, que faz a personagem Beby. O "cover" do presidente atende pelo nome de Bartô.

No tocador abaixo, extraído do YouTube, é possível ouvir trechos de outro trote idêntico, mas cujo alvo foi uma rádio de Angola.

Ouça

Os integrantes do programa se passam pela assessoria do Lula e oferecem entrevistas exclusivas com o suposto presidente. O falso assessor diz que o objetivo das entrevistas é garantir a segurança do Rio de Janeiro durante as Olimpíadas de 2016.

O GSI informou que vai investigar o caso do falso "presidente Lula". Procurada pela reportagem, a assessoria da Presidência informou que não comentará o caso. A rádio Metropolitana FM também não confirma ser autora da brincadeira.


Comentário: Quem traz a melhor cobertura do caso é - curiosamente - um blog sobre futebol: o Blog do Boleiro, do jornalista Luciano Borges. Leia aqui e aqui. A busca pela audiência do público jovem no FM, infelizmente, foi longe demais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Kid Vinil no blog 4 Paredes


Nesta semana, o blog 4 Paredes (que está no site da revista Época São Paulo) tem o prazer de receber Kid Vinil. Além dele falar sobre o que gosta de fazer quando está dentro de casa, o músico e radialista falou bastante sobre seu atual momento como podcaster e sobre rádio. Clique aqui e acompanhe o papo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Blog Rádio Base participa do programa Expressão da Bola

Vejam só como é a vida. Há alguns posts abaixo, falei sobre a participação de um jornalista no programa Notícia em Foco, da CBN, que estava aparentemente nervoso durante o debate sobre crítica musical. Pois bem, hoje foi a minha vez. Mudei de lado: deixei de ser a pedra e passei a ser vidraça, por algum tempo. Fui convidado a falar sobre o Rádio Base no programa Expressão da Bola, veículado pela Rádio Difusora, de Osasco. Em aproximadamente 15 minutos, contei um pouco sobre a história do blog e os ouvintes ainda puderam se delicar com as gafes do rádio coletadas por nossa equipe e publicadas aqui.

O leitor pode conferir o papo no player abaixo. Não está completo, pois houve um problema na minha gravação, mas não se perdeu muita coisa. Assumo que meu nervosismo me fez errar o endereço do blog na hora de divulga-lo. Também dei uma viajada legal na resposta sobre o futuro do rádio AM, mas com um pouco de boa vontade é possível entender o meu conceito. No fim das contas, foi um belo debate sobre o rádio esportivo. Só me resta agradecer aos camaradas Guga Mendonça e Gomão Ribeiro pela oportunidade e tomara que venham outras para podermos falar sobre esse apaixonante veículo.




Para quem reclamou que não consegue visualizar o player acima, segue outro que talvez não dê tanto problema:

Rádio 730 AM x Goiás Esporte Clube e Hélio dos Anjos

A briga envolvendo a Rádio 730 AM, de Goiânia, e o atual técnico do Goiás EC, Helio dos Anjosé mais séria do que parecia ser. No último dia 30 de outubro, falamos aqui sobre o longo pronunciamento feito por Jorge Kajuru, o ex-proprietário da emissora, a respeito dos últimos acontecimentos envolvendo ambas as partes. A história não morreu aí. No último domingo, durante a entrevista coletiva após a partida de seu clube contra o Alético Mineiro, Hélio voltou a atacar a 730 AM, dizendo, entre outras coisas, que seus profissionais recebiam dinheiro para falar bem de certos clubes e que outros estariam empresariando jogadores. Por outro lado, ao, que parece, a diretoria do Goiás está ao lado de seu profissional, especialmente na autorização para que a estrutura de transmissões externas da rádio fosse desmontada nos seus respectivos centros de treinamento. Para rebater as acusações, o diretor-superintendente da emissora, Carlos Bueno de Moraes, ocupou o espaço dos Debates Eesportivos para responder as declarações de Hélio. É possível ouvir a íntegra no player abaixo.




A Rádio 730 AM pode ser ouvida aqui

Elis Regina no rádio

Não se sabe ao certo, mas o ano é 1981. Elis Regina participou do programa Sintonia Fina, da Rádio Nacional FM, fez uma seleção de músicas das quais gostava e dispensou o apresentador para apresenta-las ao público. No player abaixo, ela indica Divino Maravilhoso, gravação de Gal Costa.



Na sequência, ela escolheu uma versão que Tetê Espíndola fez para Refazenda, clássico de Gilberto Gil.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mídia de trapizongas

A inspiração do avestruz
Por Alberto Dines

O mais respeitado suplemento literário do mundo ibero-americano é o "Babelia" (sábados, El País). Na última edição (nº 934, 17/10) nenhuma palavra sobre a Feira de Frankfurt nem sobre o apresentação oficial do Kindle, o leitor de livros digitais, lançado dias antes pela Amazon. O silêncio contrasta com o comportamento do Brasil novidadeiro que comemorou com rojões o lançamento da nova trapizonga (no dizer de João Ubaldo Ribeiro).

A Feira de Frankfurt é o maior evento livreiro do mundo; não é propriamente literária, mas claramente comercial: os editores querem ver o que há de novo e o que podem comprar para lançar em seus países. Já os suplementos literários ou culturais funcionam na etapa seguinte e em outra direção: vendem conteúdo, acompanham os lançamentos, apuram o gosto do público, tentam despertar interesses e levar mais gente a freqüentar livrarias e a comprar livros.

A trepidação em torno do Kindle na mídia brasileira (inclusive nos cadernos culturais), além de prematura, excessiva, é caipira. O livro digitalizado pertence à esfera dos formatos e das tecnologias, o que pulsa dentro deles é literatura, qualquer que seja o gênero. E os veículos de comunicação, na condição de ferramentas disseminadoras de cultura, deveriam atentar para o seu "modelo de negócio" baseado no estímulo continuo à curiosidade intelectual e ao hábito de leitura. No papel ou numa maquineta eletrônica.

Futurismo sem lastro

Se no Brasil o Kindle transformar-se num incentivador da leitura e da busca do conhecimento, então viva o Kindle. Mas antes de promovê-lo ao status de "messias" e solucionador do nosso atraso cultural, conviria resolver os problemas subterrâneos que comprometem e atravancam a adoção universal das novas tecnologias de informação.

Nossa mídia detesta noticiar os apagões que freqüentemente silenciam os nossos celulares porque o telemóvel é o aparelho que mais se vende no Brasil (e também o que mais se rouba). Colocar o sistema de telefonia móvel sob suspeita pode representar um tranco pesado na publicidade do varejo de eletrodomésticos. Nossa mídia também não gosta de encarar a baixíssima qualidade da banda larga. Se o fizer estará admitindo que suas edições digitais apresentam sérios handicaps funcionais.

O avestruz é o símbolo e o inspirador da nossa mídia. Ao invés de identificar problemas e mostrar que sabe solucioná-los, prefere escondê-los. A melhor prova é a queda da qualidade das transmissões radiofônicas em FM, visivelmente prejudicadas pela interferência das antenas de telefonia celular instaladas aleatoriamente, sem controle, nas coberturas dos prédios e multiplicadas com incrível velocidade.

Os conglomerados de mídia que operam no segmento radiofônico jamais admitirão que ouvir rádio nas grandes cidades brasileiras deixou de ser um prazer. As agências de publicidade – que teoricamente deveriam defender os interesses dos anunciantes fiscalizando a qualidade da transmissão – preferem contornar e camuflar as dificuldades.

O rádio é um meio de comunicação insuperável – desde que funcione e seja ouvido. É mais confortável e mais rentável saudar o Twitter como a grande revolução na comunicação, inebriar-se com os milagres do Kindle e idolatrar a as novidades paridas diariamente pelos tecnocratas.

O futurismo sem lastro humanista é estéril. É o outro nome da cultura da obsolescência. Ambos são tabus. Principalmente na taba tupiniquim.


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Esse problema de interferências das antenas de celulares no rádio FM é um pepino. A começar que as antenas de celular operam em baixa potência e em frequências diferentes das de FM. Estou surpreso ao saber que eles são instaladas a torto e á direito. Pensei que a ANA TEL fiscalizasse isso. Certa vez, uma marca de serviços de radiotelefonia quis instalar uma antena lá no alto do meu condomínio. Eles garantiam que não haveria problema algum para os moradores e pagariam 2 mil reais por mês de aluguel pro condomínio. Na dúvida, não aceitamos. Às vezes penso se não teria sido melhor aceitar. Mas, pensando bem, talvez hoje tivéssemos reclamando de problemas que esses transmissores viessem a causar. Vai saber, né?

Podcast na academia

Pela quantidade (e pela qualidade), pode-se dizer que o formato podcast – ou audiocast – está ganhando cada vez mais adeptos no país, tanto da parte de cá do microfone (quem fala), quanto da parte de lá (quem ouve).

Mas a coisa corre de forma empírica, ou seja, aprende-se fazendo, observando podcasters de fora ou mesmo os brasileiros que abraçaram a causa logo no começo da história. E a academia (do conhecimento, não a de ginástica), aos poucos, vai produzindo material sobre o tema.

Na Universidade Federal de Santa Catarina, a formanda em jornalismo Déborah Salves está terminando sua colaboração para o tema. Seu TCC é sobre podcast e, o mais interessante, no formato de podcast. “A ideia é fazer um levantamento sobre como vêm sendo produzidos os podcasts brasileiros. O roteiro aborda questões como erros e acertos, dificuldades superadas, difusão do podcast no Brasil, relação com redes sociais, etc”, diz Déborah.

Filipe Speck, já formado em jornalismo, dá uma força para Déborah na realização do Podcast Imediato, que, mesmo depois do TCC, continuará no ar com periodicidade quinzenal.

O tema da quinta edição do Podcast Imediato foi “podcasts de música”. Os entrevistados foram Roberto Miller Maia, do Momento Maia Podcast, Fernando Castro, do Urbanação e eu, que falei sobre o meu podcast, o Outra Versão, ganhador do prêmio de melhor podcast musical de 2008, segundo o júri do Prêmio Podcast, que realizou sua primeira edição no ano passado.

O papo foi muito interessante e espero que eu tenha contribuído com o trabalho da Déborah. Aliás, foi até a forcinha de que eu estava precisando para tentar retomar o Outra Versão, que parei no meio de 2009 e não consegui mais retomar, por falta de tempo.

Então, confira o TCC de Déborah Salves, o Podcast Imediato.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Notícia em Foco discute o jornalismo musical

O programa apresentado todas as segundas, na CBN, teve como tema a crítica musical. Mariza Tavares e Roberto Nonato receberam os convidados Antonio Carlos Miguel (O Globo), Jotabê Medeiros (Estadão) e João Carlos Santana, da própria emissora.

Primeiramente, não deixou de ser uma ironia que o assunto fosse discutido justamente num dia de finados. Afinal, a indústria musical, como a conhecemos, está morrendo e, caso não tome jeito, o jornalismo musical terá o mesmo fim. Digo isso, porque, em muitos casos, o público chega à informação musical muito antes do jornalista. O próprio Lúcio Ribeiro já admitiu em entrevistas que ele nada mais é que um "farol do leitor". Um termo bonito para dizer que são seus leitores que o avisam das novidades musicais.

O andamento do Notícia em Foco foi atravancado por dois motivos: o excesso de interrupções para a entrada de notícias locais sobre a volta do feriadão. Num deles, entrou até um boletim para anunciar mais uma vinda do Air Suplly ao Brasil(!). Sobre esse ponto, penso que a CBN precisa definir se nesse horário ela quer levar ao ar um debate ou se quer continuar veiculando notícias em pílulas. Do jeito que está, fica um tanto caótico.

A escolha dos convidados é o outro que prejudicou o programa. Dois deles tem larga experiência e competência no jornalismo escrito. Isso não significa que ambos sejam bons de microfone. Pelo menos um deles demonstrava estar pouco a vontade.

Declarações óbvias e conceitos que foram amplamente discutidos em outros espaços marcaram o debate entre os convidados. Não dá para dizer que saiu uma abordagem nova ou original. Esses defeitos podem até soar irrelevantes para parte do público da CBN que não tem grande afinidade com o tema. Mas certamente cansou a outra parte que é iniciado nele.


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No player abaixo, é possível ouvir a edição do Notícia em Foco que abordou o jornalismo musical:

Moacyr Franco a Caminho do Sol

Estava para publicar essa há algum tempo, mas só foi possível agora. Moacyr Franco concedeu uma extensa entrevista ao programa Bandeirantes a Caminho do Sol no último dia 29 de agosto. O cantor além de falar do seu Palmeiras, respondeu a perguntas de ouvintes. A apresentação é de Alex Muller. Confira um trecho no player abaixo:

Aqui na internet também é assim

Muito bom o artigo do jornalista Clóvis Rossei na Folha Online sobre "jornalistas e assessores de imprensa". Serve para quem produz notícia, serve para quem a consome> aqui na internet também é assim. Leia e entenda. Depois eu comento.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/clovisrossi/ult10116u646589.shtml