quinta-feira, 30 de abril de 2009

Na era da internet, rádio tenta sobreviver com os olhos no futuro

Ethevaldo Siqueira

Onde houver um alto-falante ou um par de fones de ouvido, o rádio aí estará, pois, hoje, mais do que nunca, precisa tornar-se mais vivo, mais forte e mais avançado. Eu vejo o caso da internet como um novo meio de se ouvir rádio. Um estudo recente (da empresa Arbitron) mostra que 42 milhões de norte-americanos ouvem rádio online, via internet, toda semana. Vejam que coisa boa: a internet amplia nossos horizontes. Ela é a continuação de nossas transmissões. Temos que dizer tudo isso ao nosso público.

Essa é a visão otimista do rádio, exposta por David Rehr, presidente da Associação Norte-Americana de Radiodifusores (NAB, na sigla em inglês), em seu discurso de abertura do NAB Show 2009 e em entrevista aos jornalistas que cobriram a abertura do evento, na semana passada. Para ele, o rádio e a televisão passam por mudanças empolgantes. São mudanças totalmente inesperadas, que parecem ocorrer num piscar de olhos e que dão a impressão de serem desestabilizadoras. Na posição em que me encontro, entretanto, posso afirmar que são oportunidades para serem agarradas e não para deixar escapar.

Rehr reconhece a inquestionável crise econômica por que passa o mundo. E o rádio, naturalmente, enfrenta grandes desafios. Mas, em contrapartida, aqui mesmo, neste NAB Show, estamos comprovando que os profissionais do rádio e da TV - os radiodifusores - estão forjando o futuro, aprimorando as inovações e criando múltiplas plataformas para a distribuição de seu conteúdo. Nossa estratégia é da convergência positiva, pois podemos transformar os desafios em novas oportunidades, como, por exemplo, a visão tridimensional, a incorporação da FM aos chips dos celulares e à exploração total das possibilidades da internet.

Na verdade, o rádio prepara-se para o futuro e para captar as múltiplas oportunidades da era digital. De um lado, as emissoras têm que enfrentar, sem qualquer hesitação, os desafios tecnológicos. De outro, enfrentar o desafio da tomada de duras decisões para assegurar o equilíbrio econômico e um futuro mais seguro de suas empresas.

O presidente da NAB discorda das pessoas que acusam o rádio de ser a mídia do passado, de não haver evoluído diante dos desafios da era digital, obsoleto e incapaz de enfrentar a concorrência dos tocadores de MP3 e de outras plataformas.

Diante de tantas ameaças e perigos, a NAB lançou há dois anos o projeto Rádio 2020 - uma iniciativa para que o valor do rádio continue a ser reconhecido também no futuro, como grande meio de comunicação que é. Nesse sentido, a grande preocupação da NAB é a revitalização do rádio, num projeto de 12 anos, com dois objetivos principais: de um lado, corrigir as eventuais distorções de percepção pelo público e, de outro, aprofundar o que poderia ser chamado de um caso de amor (ou love affair) entre o ouvinte e o rádio.

Outra preocupação do rádio norte-americano é tornar reconhecido pela sociedade o papel exercido por esse meio de comunicação. Esse é o objetivo central da campanha Rádio Ouvido Aqui, pela qual as emissoras relembram aos ouvintes a importância da radiodifusão para a comunidade local, para os negócios, para a indústria eletrônica e para a vida social em geral. Segundo Rehr, a campanha está, de certo modo, levando o rádio de volta às suas origens. Mas o importante, relembra, é ir além do discurso da campanha, e atingindo, efetivamente, esses objetivos.

Para outros líderes, a volta às origens significa resgatar um pouco daquela visão original dos pioneiros do rádio, ao nascer no começo do século passado, que era estar muito mais próximo do ouvinte, pela informação, pelo entretenimento, pela cultura, pela prestação de serviço, pelos debates de interesse social, pelas grandes causas, pela democracia, pela defesa do meio ambiente, pela paz.

A vitalidade do rádio pode ser medida pelo nível de audiência de 80% da população total dos Estados Unidos: quase 240 milhões de pessoas que sintonizam seus receptores a cada semana. Ao mesmo tempo, o rádio amplia sua audiência com os novos formatos e modelos proporcionados pela internet, nos podcasts, blogs e redes sociais.

Ainda na visão de David Rehr, as emissoras de televisão e a própria NAB fazem desde 2005 um esforço especial para completar a transição da TV analógica para a TV digital. O setor de televisão como um todo uniu-se com o objetivo de educar e informar o consumidor, numa campanha de mais de US$ 1 bilhão. Essa campanha educativa alcançou praticamente todos os espaços visíveis da America, garante Rehr: na própria TV, nos barcos, aviões, ônibus, nos pontos de coletivos, nos metrôs, no rádio, nos cartazes dos outdoors, na internet, nas maiores e nas menores feiras, num total de 8.300 eventos nos Estados Unidos.

O único problema ainda sem grande perspectiva e que não é enfrentado pela NAB é a questão da digitalização do rádio nos Estados Unidos. Por mais propaganda que se faça, por maior que seja o apoio da entidade, o padrão chamado HD Radio, da empresa Ibiquity, não decola e tem problemas de qualidade que o tornam inaceitável para os Estados Unidos e para o mundo. É mais fácil digitalizar o rádio pela internet do que pelas formas de transmissão tradicionais, via atmosfera.
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Esse texto foi publicado no Jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, um dos únicos veículos a trazer conteúdo sobre o NAB Show 2009. Ele traça uma perspectiva positiva para o rádio, mesmo com a crise mundial que interfere diretamente nas comunicações. Ao mesmo tempo, não tem boas notícias para quem torce pelo rádio digital, que não pegou nos EUA, com o seu excelente serviço de rádios por satélite.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mix FM no seu ipod

A partir de 24 de abril os ouvintes da Mix FM poderão baixar gratuitamente em seus celulares e players de MP3 os programas de humor da emissora, além das entrevistas do programa Segundas Intenções.

Para tanto, o ouvinte deverá visitar uma das Mix Stations, postos criados pela empresa FunStation, inicialmente instalados nas lojas da rede FNAC de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, e a partir da segunda quinzena de maio em todo o país.
Todo o conteúdo será atualizado semanalmente, segundo informa a emissora.

Fica a pergunta. Será que é seguro conectar e de desconecatr o ipod, pendrive desses equipamentos? Tomará, né. Eu meso já queimei 2 pendrives aqui no meu PC. E olha que tomo todo o cuidado do mundo pra desligar do windows e tal..... Mas não teve jeito, RWuindows é Rwunindows mesmo, né?

Quanto ao aos programas.....eles poderiam disponibilizar um conteúdo melhorzinho, né?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Morre o homem que invantou o rádio moderno

Do blog do Patolino

Nesta segunda-feira, após duas paradas cardíacas, Mário Luiz Barbato trocou de freqüência.

Aos 83 anos, ele estava internado no Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, zona Norte do Rio, onde deu entrada com desidratação e insuficiência respiratória.

O velório acontece na capela 3 do Memorial do Carmo, no Caju, e o enterro será nesta terça-feira (28), às 10h, no mesmo local.

Mário Luiz.

M de Mestre, de Magistral, de Mago.

Ele sucedeu aos irmãos Brunini na direção-geral da Rádio Globo do Rio, a partir dos anos 70, quando iniciou as mudanças que a tornaram padrão de sucesso por quase três décadas.

Durante sua administração, a casa viveu uma época de ouro, reunindo em um único lugar os maiores locutores, comunicadores, produtores, técnicos e redatores do país.

No tempo em que esteve à frente da emissora da Rua do Russell 434, era quase impossível sintonizar a concorrência, porque nos 1220 o ouvinte encontrava tudo: talento, competência, brilhantismo, diversão, informação, amizade (aqui, sim: BOTA AMIZADE NISSO!).

Um dos poucos executivos que realmente ENXERGOU o veículo como fator de identificação com a cidade, com o OUVINTE LOCAL, Mário Luiz foi para o Rádio o que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho é para a TV.

Um homem que fez a Rádio Globo ser a melhor tradução do rádio companheiro e prestador de serviço.

Quando saiu, em 1994, a emissora perdeu o rumo, a identidade, e o resultado de tanta cegueira podemos conferir atualmente (cujo ponto máximo é a abominável mudança no logotipo e nas vinhetas).

Teve uma breve passagem pela Rádio Tupi, com igual brilhantismo.

Esta é uma homenagem a um grande Profissional. Muito obrigado por nos deixar ainda mais apaixonados pelo Rádio, e que as novas gerações de executivos o tenham como exemplo e referência.

* Com informações do Sentinelas da Tupi.


Ouça o depoimento de Mário Luiz em nossos arquivos

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Como ex-funcionário do Sistema Globo de Rádio, concordo e assino embaixo.

Passe a tarde no Bazar

O jornalista e apresentador Tutti Maravilha comanda um dos maiores sucessos da rádio mineira. No ar há mais de 20 anos pela Brasileiríssima FM – e apresentado desde 2005 também pela Inconfidência AM e Ondas Curtas –, o Bazar Maravilha é um programa de variedades muito especial, com personalidade e alegria contagiante. Recebendo os mais expressivos artistas mineiros e brasileiros, o programa também está de portas abertas para os ouvintes, que participam pelo 3298-3442 ou pelo bazarmaravilha@inconfidencia.com.br

BAZAR MARAVILHA
Das 14h às 16h, com Tutti Maravilha.
Inconfidência FM

http://www.inconfidencia.com.br

Mizera Sonora arrebenta no Nordeste

Saiba agora uma Tese de Conclusão de Curso de alunos da Universidade de Brasília, que virou um projeto, que virou uma webradio. Senhoras e senhores, com vocês, Mízera Sonora, a primeira webradio alternativa do Nordeste.

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Projeto Dissonante
Webradio Mizera Sonora

O PROJETO
O que é?

A idéia e simples. Quer fazer rádio? então não espere muito. Abra uma conta de rádio WEB no Projeto Dissonante e exercite o direito de se comunicar, de falar, de se expressar. Individuos, coletivos e organizações sociais podem utilizar a internet como um espaço de expressão livre. Não é preciso ser técnico. Nós não somos. Abra uma conta no site e comece a transmitir.

Faça bom uso. Seja livre.
Dissonantes
Conceito

Em música, dissonância é a qualidade dos sons parecerem instáveis. Uma nota que não se enquadra na harmonia prevalecente. Não é algo necessariamente desagradável ou irritante, já que toda música composta em uma base tonal incorpora um certo grau de dissonância.A dissonância é, na verdade, um instrumento colaborador para a criatividade. Responsável por causar tensão e incômodo. Um ruído que valoriza a harmonia. A nota fora que dá um colorido dos acordes. Alguns estilos consideram esse efeito abjeto e fazem todos os esforços para eliminá-lo. Outros, o consideram uma parte atraente do timbre e assim buscam criar instrumentos que intensifiquem essa leve aspereza como propriedade. Dissonante é estar fora de compasso e ainda assim construir uma melodia.
Origem

A primeira inspiração do surgiu do radiolivre.org. Em 2006, o programa Underground Ways da Ralacoco foi ouvido na web por mais de 80 ouvintes, sendo que a média aproximada é de 5 a 10 pessoas por dia. Logo, o servidor do radiolivre.org precisou ser melhorado. Ainda no mesmo ano, outro dissonante viajava para o Encontro de Rádios Livres em Recife. A idéia era discutir a relação de como a tecnologia poderia ser uma estratégia de transformação social para a Comunicação. Mas do encontro saiu mais do que a análise. Surgiu a proposta de se somar esforços, espalhando mais servidores de Rádio web pelas universidades. Esses dois acontecimentos juntaram-se às atividades da Ralacoco. Começava-se, então, tocar uma nota um pouco mais dissonante a ponto de se tornar um projeto, um discurso, um jeito de se fazer comunicação libertária.
Politica de Uso

Ao usar a estrutura do Projeto Dissonante, os grupos ou pessoas interessadas concordam em ser livres com as seguintes responsabilidade:

I - respeitar os direitos humanos
a) respeitar sempre a liberdade de opinião, credo, crença e a diversidade política, étnica e religiosa;
b) zelar pela diversidade cultura e regional, sem cercear nenhum tipo de expressão;
c) não disseminar nenhum conteúdo ofensivo de caráter homofóbico, sexista, racista, ou discriminatório em qualquer espécie.

II - ter responsabilidade social
a) responder pelos seus atos de acordo com o item I
b) ter clareza que é responsável pelo que expressa.

III - por parte do Projeto Dissonante
a)O Projeto não é responsável pela quebra dos itens acima e estimula a ação coletiva entre indivíduos e grupos para filtrar e excluir possíveis desrespeitos a esse acordo mútuo. Em caso de problemas, envie e-mail para projetodissonante@gmail.com .
b) os servidores do Projeto DIssonante devem ser usados para a promoção de uma Comunicação Livre. Logo, as rádios participantes não devem usar a conta de rádio web para fins comerciais e/ou de lucro. Caso isso aconteça, o ponto de montagem criado será desabilitado e, possivelmente, expirado.
Bill & Ted

O Projeto Dissonante conta com dois fieis escudeiros como servidores: Bill S. Preston e Theodore Logan. O Bill e o Ted. O Bill, instalado nos estúdios da Ralacoco serve para abrir vários pontos de montagem e suprir a rádio quando o servidor Radiolivre de Campinas estiver fora do ar. O Ted, instalado no prédio do Multiuso II, serve para transmissões de oficinas, testes, e também futuras experiências em transmissões de vídeo (que pode ser realizado usando webcam).
Quem fez

O Projeto Dissonante é fruto do trabalho de conclusão de curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, na Universidade de Brasília (UnB) , realizado por: Leyberson Pedrosa e Pedro Arcanjo Matos.
Orientador: Prof. Murilo César Ramos
Co-orientador: Prof. Fernando Oliveira Paulino
Colaboradores: Juliana Mendes, Lehilton Pedrosa, Marcos Paulo do Hirax, Maria José Rodrigues, Patrícia Semensato, Pedro Dias Capaça.
Apoio: Radiolivre.org, Rádio Ralacoco, Disciplina Comunicação Comunitária/UnB e Editora Casa das Musas
Ilustrações e logo por Marcos Paulo do Hirax.
Agradecemos

Agradecemos a tod@s que nos ajudaram. Coletivamente, funcionamos. Caso contrário, nem estariamos aqui. E quando não estivermos, o Projeto Dissonante é livre para continuar forte e autonomo com nov@s dissonantes. Poneyley.

sábado, 25 de abril de 2009

O Pulo do Gato na Vitrine

O Pulo do Gato, da Rádio Bandeirantes, completou 36 anos de transmissões ininterruptas. E o Vitirne, da TV Cultura, aproveitou a efeméride para fazer uma visita. O resultado está na reportagem que você pode conferir no player abaixo:




A arte imitando a vida...

Aproveitando que o STF, Supremo Tribunal Federal, está na moda, o blog Rádio Base vai dar uma dica. Vai ao ar na próxima segunda-feira, 27/4, o final da radionovela "Não Escuta que eu Grampo" na Rádio Justiça, emissora do próprio STF, sediada em Brasília.

O enredo envolve um investigador particular que grampeia o telefone da casa de uma socialite e foi colocado no ar logo após os escândalos que envolveram várias autoridades, inclusive do SFT.

Para ouvir a Rádio Justiça, sintonze os 104.7 MHz, em Brasília, acesse www.radiojustica.gov.br ou ainda, via satélite, pelo Brasilsat B4, freqüência de descida 3649 MHz, polarização vertical, symbol rate 4,399 Mbps, FEC 3/4, PID de Áudio 0350.

Vamos ver se o bate-boca entre o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa vai gerar alguma radionovela também. Alguma sugestão de título/enredo?

Hoje tem Rádio Base Urgente. Nãããããão perca!!!!

O único programa do rádio paulistano que mostra a produção musical independente de todos os cantos do país está completando seis meses de vida.

Com produção e apresentação minha, Marco Ribeiro, e apoio da equipe deste blog e da Rádio USP, o programa Rádio Base Urgente está entrando numa nova fase. Mais especiais, mais perfis, mais informação e mais entrevistas serão acrescentadas em nossa programação, para mostrar tudo o que acontece no cenário Pop/Rock/Punk/Hardcore/Jazz/Mpb do Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, nas ondas do rádio e nas ondas da internet.

Confira todo sábado, 14 h, na Rede USP de Rádio, Rádio Base Urgente, o pop rock levado a sério.

E como diria Juca Kfouri: Nãããããããããããããão perca!!!!!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Esporte da Record AM em risco?

por Flavio Ricco
da coluna Canal 1


História estranha

O ambiente não é nada bom na Rádio Record, em São Paulo. Carlos Rodrigues, ex-deputado federal e, até aonde se sabia, ex-bispo da Igreja Universal, agora dirige a Rádio Record, em São Paulo. Informa-se que foi ele o responsável pela recente contratação do apresentador Paulo Barbosa. Mais: por causa desta contratação, às voltas com problemas de caixa, a emissora estaria para demitir 40 pessoas e, passo seguinte, encerrar as atividades do seu departamento de esportes.

Lado da Record

Sobre o mesmo assunto, a Comunicação da Record diz o seguinte: o diretor geral da rádio é Cássio Lima Rosa e as notícias sobre demissões são improcedentes. Ao contrário, informa-se, há o desejo de contratar. Em relação a Carlos Rodrigues, confirma-se que realmente ele trabalha na rádio, mas a assessoria ressalta que as decisões mais importantes não partem dele. Tempo ao tempo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tempo bom, hein!

Ei, quem disse que é só o Rodney que tem preciosidades em vídeo via You Tube? :)

Ganhei um DVD do mestre Mojica e nos extras tem a vinheta de abertura do programa que ele apresentava na saudosa 89 FM - A Rádio Rock. Era o Noise, que misturava heavy metal com contos de terror. Se não me engano, era aos domingos, 23h.

José Silvério não segura o riso

A situação nem foi tão engraçada assim, mas o narrador José Silvério não conseguiu conter o riso depois da intervenção do repórter Leandro Quessada durante a transmissão de Palmeiras e LDU, partida válida pela Copa Libertadores. Acompanhe no player abaixo.

STF adia julgamento de recurso contra o diploma

Do portal da Fenaj

Inicialmente incluído para entrar na pauta do Supremo Tribunal Federal na sessão do dia 1º de abril, o julgamento do Recurso Extraordinário RE 511961, que questiona a exigência de diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, foi adiado. Para a FENAJ o adiamento foi positivo. A Executiva da entidade e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma vão se reunir para traçar novas estratégias de continuidade do movimento.

Dirigentes sindicais acompanharam os trabalhos no Plenário do STF. Mas no credenciamento tiveram que retirar bottons e adesivos. O Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo, também acompanhou a sessão, que começou com o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, que pede a extinção da Lei de Imprensa. A continuidade do julgamento desta ação será no dia 15 de abril.

Às 16h45 desta quarta-feira a coordenação do movimento foi informada que, a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do RE 511961, ministro Gilmar Mendes, o advogado que representa a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na ação foi oficialmente comunicado da retirada do tema da pauta. Não foi divulgada nova data para julgamento do recurso contra o diploma.

Para o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, o adiamento do julgamento do recurso contra o diploma é um sinal de que a forte mobilização dos apoiadores do diploma está revertendo o “clima do já ganhou” alardeado por empresários contrários a esta exigência para o exercício profissional do Jornalismo. “Mais uma vez os jornalistas, professores, estudantes e representantes da sociedade deram provas de capacidade de mobilização e combatividade em defesa do direito dos cidadãos à informação com qualidade”, disse.

Murillo considera que as manifestações públicas que estão ocorrendo são no sentido de que o impasse hoje existente se resolva definitivamente. “Com o apoio crescente da sociedade, este movimento vai continuar nos próximos dias. E quando for marcada nova data para o julgamento do recurso a mobilização vai ser muito maior”, acredita.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O gol 1000 de Pelé

Além de ser um dos grandes acontecimentos do futebol, o milésimo gol marcado por Pelé também entrou para a história do rádio esportivo. Geraldo Blota, então na Jovem Pan, foi o primeiro a entrar no gol e colocar o microfone próximo a boca do rei do futebol, que naquele momento estava desabafando com uma série de palavrões. Apesar disso, o furo de reportagem foi comemorado pela emissora com anúncio no jornal e o slogan "A bola está com Pelé. O microfone está com Geraldo Blota". GB morreu em 15 de janeiro de 2009, vítima de um câncer no reto. Acompanhe no player abaixo um vídeo da época, mixado com o aúdio da Jovem Pan. O narrador é Joseval Peixoto.


sábado, 18 de abril de 2009

As Valkirias de Richard Wagner, na Cultura FM

No domingo, dia 19 de abril, o dia será de Richard Wagner. Depois de sofrer de uma maneira dramática e trágica, de se expor com dores e melancolias nem sempre intermitentes, de resgatar temas e histórias da Idade Média, o compositor romântico se viu no funil do século. O romântico consumia a si próprio, ou porque não suportava a vida ou porque não compreendia o mundo; obviamente, o mundo que lhe fornecia a inspiração e a solidão. E isso foi importante para o resultado das obras de compositores do século XIX. Richard Wagner viveu e observou tudo isso, como os próprios conceitos inventados por ele de "melodia continua" ou "melodia infinita" e ainda, de leitmotiv. O drama e a tragédia foram o fio condutor da vida de Richard Wagner. Na França, foi Wagner quem inspirou Baudelaire e foi do ultra-romantismo alemão que nasceram as vanguardas. O Metropolitan Opera desse domingo próximo traz até você A Valquíria, uma obra do ciclo O Anel do Nibelungo.

> The Metropolitan Opera
Domingo, 19 de abril de 2009, 15h00
Comentários: Maestro Walter Lourenção
Produção: Adriana Braga

http://www.tvcultura.com.br/radio

quinta-feira, 16 de abril de 2009

"Saiu a renda da partida: R$ 70!"

D'O Globo

A partida entre Ideal e Funorte teve apenas oito torcedores que desafiaram a chuva e acompanharam o empate de 2 a 2 entre as duas equipes, pela Segundona do Campeonato Mineiro. Quem também estava no estádio foi o radialista Paulo César Santos, da Rádio Vanguarda, de Ipatinga. Ele contou ao LANCENET! sobre a experiência de ter narrado uma partida para um público tão pequeno:

- Quando o comentarista anunciou "Olha o público pagante, oito torcedores, renda de R$70,00". Não acreditei, pensei "não saiu o público não". Até porque oito pessoas num estádio que cabe 20 mil pessoas, é um grão de areia num oceano. E a grana não deu nem para pagar o vigia.

O narrador lembrou que o Ideal está prestes a cair para a Série C do Mineiro. Mas não encontrou respostas para explicar o sumiço dos torcedores do Ideal.

- A chuva atrapalhou, mas não serve como desculpa. O Ideal tinha a maior torcida do Vale do Aço, quando era um clube de futebol amador. Talvez o torcedor não tenha comparecido devido a uma rixa com a diretoria. Mas o motivo ninguém sabe explicar. E aqui no Vale do Aço, as pessoas escutam muito rádio - opinou.

Mistérios à parte, Paulo César conta que é comum os baixíssimos públicos nas partidas do Ideal.

- Pela primeira vez narrei uma partida, onde tinham mais policiais do que torcedores. Havia mais gente no campo do que na arquibancada. Só estavam lá os apaixonados pelo Ideal ou quem não tinha nada para fazer. Os jogos do Ideal não tem arrastado muito público. Geralmente vão 150, 120, e até 22 pessoas, como na partida contra o Valério - relatou.

E encerrou fazendo uma confissão:

- É duro transmitir jogo com oito pessoas, não tem como colocar emoção.

Lan house é ponto estratégico para atingir classes C, D e E

Do site Propaganda e Marketing

As lan houses foram consideradas como pontos estratégicos para as marcas interessadas em atingir as classes C, D e E. É o que mostra relatório desenvolvido pela A Ponte Estratégia, consultoria de marketing especializada na baixa renda, em periferias de diferentes capitais do País. Os dados mostram que esses estabelecimentos funcionam como ponto de encontro real e virtual dos jovens nas periferias, que buscam trabalhar, estudar e se comunicar por meio da Internet, por um preço acessível. Estima-se que existam 44 mil lan houses no Brasil. No Rio de Janeiro, existem cerca de 150 delas no Complexo do Alemão, cerca de 100 na Rocinha e cerca de 90 na Cidade de Deus. No Heliópolis, em São Paulo, são 30.

A consultoria também apontou que faltam patrocínios a eventos populares e que as pessoas dessas classes sociais freqüentam somente baladas próximas de suas casas, pois não são em todos os lugares que existe transporte público. Os relatórios de observação sobre a Nova Classe Média Brasileira - que no Brasil corresponde a camada que ganha entre R$ 1.115 e R$ 4.807 por mês (cerca de 100 milhões de pessoas ou 53,8% da população) - foram divididos pelos temas “O que eu acho bonito” (São Paulo e Rio de Janeiro), “Lanhouse” (São Paulo), “Beleza” (São Paulo), “Baladas” (Recife) e “Baladas” (Salvador e São Paulo).

No relatório “O que eu acho bonito”, por exemplo, foi constatado que a maioria dos pesquisados está cansada de se submeter aos atuais padrões de beleza e reclamou a falta de negros e pardos na comunicação brasileira. A pesquisa também mostrou a preferencia pelo colorido e o grafite, pelo estilo hip hop e o street wear. “Não adianta uma empresa de cosméticos fazer um comercial com a Gisele Bündchen, por exemplo, se para eles o ideal de beleza é a Thaís Araújo”, afirma André Torretta, sócio-fundador da A Ponte Estratégia.

Entre as propagandas, os entrevistados têm como referências marcas com as quais tem mais contato, como as de cerveja, varejo e telefonia. Também destacaram-se as campanhas que utilizam fotos de moda (marcas de preço baixo) que apostam no estilo descolado e colorido.

“Hoje, a maioria das empresas encontra problemas quando querem atravessar a última fronteira econômica. Por isso, estes relatórios de observação ajudam a derrubar mitos, expõem a falta de conhecimento das empresas sobre o Brasil e revelam diferenças fundamentais que separam o topo e a base da pirâmide. O conhecimento da realidade dos consumidores de menor poder aquisitivo pode gerar bons negócios para as empresas. O sucesso é criar projetos adequados às características dos consumidores locais”, explica Torretta.

Diferentemente dos institutos de pesquisa, que levam os entrevistados para escritórios e desenvolve as tradicionais pesquisas de opinião qualitativas ou quantitativas, a A Ponte Estratégia vai onde a baixa renda está para desenvolver os seus relatórios. Faz isso por meio dos “antenas”, pessoas das próprias periferias que são recrutadas e treinadas pela consultoria. Munidas com uma máquina fotográfica e de filmagem digital, registram a realidade do cotidiano. Hoje, são cerca de 150 antenas espalhados pelas periferias de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. “As pessoas da base da pirâmide tendem a ver com desconfiança abordagens feitas por desconhecidos, dificultando a obtenção de dados confiáveis sobre seu universo”, explica Torretta.

Fala, Marcelo Tas

Não é por gostar do "jornalista - humorista - blogueiro" Marcelo Tas é que vou publicar aqui a sua "defesa". Defesa, não. Afinal, ele não matou nem roubou ninguém. Vou publicar a opinião desse companheiro de blogosfera porque quem "matou" a verdade dos fatos e "roubou" a chance de seus leitores poderem ouvir o "outro lado" foi a "reportagem" da Folha Online.

A Folha, vira e mexe, usa este tipo de expediente. Eles não desenvolvem uma matéria. O reportariado da Folha, desde que lá foi criado o famigerado "Manual da Redação" pelo ilustríssimo professor Carlos Eduardo Lins da Silva, se esmera em desenvolver uma tese sobre os fatos a serem por ele coberto que deve ser confirmada ou derrubada. E isto estava lá no próprio manual em suas primeiras edições.

É claro que, se a "tese" resultar em uma manchete sensacional, melhor ainda. No caso, acaba-se com a reputação de um colega como o Marcelo Tas, para se dizer que o jornal é "imparcial".

Com a palavra, Marcelo Tas.

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A intenção desse post é divulgar “Erramos” publicado pela Folha Online na última segunda, dia 13 de Abril. O erro apontado desmonta a base de uma reportagem publicada pela editoria de Informática na sexta, dia 10: "Garoto propaganda da Telefônica, Marcelo Tas recebe críticas durante a pane".

Infelizmente, a maioria dos internautas só leu na matéria infectada pelo erro que ficou, por dois dias durante o feriadão, entre as mais lidas da Folha Online. Tenho certeza que poucos desses leram o “Erramos”. Portanto, se você leu a matéria e tem interesse em entender o que aconteceu, continue a leitura e por favor divulgue. Se você não leu, esqueça e pode encerrar a leitura desse post por aqui.

..::..
Antes, o fato:

No último dia 9, véspera de feriadão, por volta de 17h, recebi telefonema de uma pessoa que se apresentou como "Marina Lang, repórter da Folha de São Paulo", que me solicitava uma entrevista imediata naquele mesmo telefonema. Alegava que eu estava recebendo um "bombardeio" de críticas por conta da pane do Speedy, da Telefônica. Causou-me surpresa a premissa da repórter, já que estava on-line e não via "bombardeio" algum.

Perguntei se ela avaliava que tais “críticas” seriam por conta do Speedy ser o atual patrocinador “master” do CQC? A repórter respondeu que não. Na avaliação dela o “bombardeio” se devia ao patrocínio do meu twitter. Olha, vou confessar a vocês: na hora, me bateu uma preguiça profunda desse assunto requentado, mas desgraçadamente tentei continuar o diálogo.

Lembrei à reporter que o CQC tem audiência infinitamente maior que o meu twitter, que nem é patrocinado pelo “Speedy”; mas pelo “Xtreme”, serviço de fibra ótica da Telefônica disponível em poucos bairros da cidade de São Paulo. Ela não quis papo e continuou insistindo: o que você tem a dizer sobre o "bombardeio" de críticas no seu twitter? Conhecedor do rigor dos procedimentos jornalísticos do Manual de Redação do Grupo Folha, onde sou colaborador há mais de 20 anos, perguntei: quantas críticas você já apurou no meu twitter para avaliar que se trata de um "bombardeio"? A jornalista respondeu textualmente: "Centenas!"

Pela primeira vez na minha vida profissional, resolvi encerrar uma entrevista antes mesmo dela começar. Disse: estou online e sei que você está mentindo. Está com uma "reportagem" já manipulada na cabeça e quer usar algumas frases minhas para validar, não uma informação, mas a sua opinião. E desliguei o telefone.

A "reportagem" foi publicada no dia seguinte, dia 10, às 16h15, com o seguinte título: "Garoto propaganda da Telefônica, Marcelo Tas recebe críticas durante a pane". Marina Lang assina como "colaboração para a Folha Online".

No texto, a “colaboradora” esquece a tese do "bombardeio". As "centenas" de críticas apontadas no telefonema viram "dezenas" no texto publicado. Mas a repórter usa frases pinçadas da nossa conversa, diz que eu fiquei nervoso durante a "entrevista" e que havia desligado o telefone na cara dela. Só que sonega ao leitor da Folha Online os motivos que me levaram a recusar a prosseguir na entrevista. Induz o leitor a pensar que me senti acuado pelo "furo" ou pelo "faro" de repórter dela.

Indignado, tive a paciência de vascular as últimas 800 mensagens dirigidas a mim, naquele momento, no twitter. Constatei que de 740 mensagens anteriores à publicação da "reportagem" de Mariana Lang, apenas TRÊS (um, dois, três...) traziam críticas relacionadas ao apagão da Telefônica.

Imediatamente enviei e-mail pedindo retificação da "reportagem". Agradeço e cumprimento o discernimento do jornalista Ricardo Feltrin, secretário de redação da Folha Online, que na resposta via e-mail disse o seguinte: “a base da discussão, que eu não duvido que tenha influenciado nossa própria pauta, é frágil e rançosa. E houve um erro de informação que será corrigido.”

A correção foi publicada no dia 13 de Abril, segunda, na sessão "Erramos" da Folha Online. Foi retirado do texto da "reportagem" a cena do desligamento do telefone na cara da repórter. E o editor inseriu a informação que foram apuradas 52 críticas ao meu twitter desde o início do apagão. É provável: recebo em torno de mil mensagens por dia e tal apagão já se arrasta por mais de 15 dias. Mesmo assim, o número é insignificante para caracterizar um "bombardeio" nem merecer uma "reportagem". E, volto a dizer, nas 20 horas que antecederam o telefonema de Marina Lang, contabilizei aqui apenas 3 críticas, que tenho devidamente arquivadas para comprovar a quem se interessar mais pelo assunto.

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Aqui, a minha opinião:

Poucos como eu, valorizam e estimulam a opinião dos internautas. Porém, o uso sem critério desta opinião como base de uma “reportagem” pode levar a uma deformação que nada contribui à livre circulação da informação nem à qualidade do jornalismo.

Depois da publicação da “reportagem” de Marina Lang, que ficou por dois dias entre as mais lidas da Folha Online, recebi- aí sim- centenas de “críticas” e “denúncias” sem pé nem cabeça. Gente ligando a minha figura à de Paulo Maluf e até aos irmãos Richthofen! Ao invés de informar, a “reportagem” de Mariana Lang simplesmente deformou a opinião do internauta ingênuo ou recalcado. Entre os que me insultaram, para ficar em apenas um exemplo, um tal Fausto Salvadori, que no twitter identifica a si próprio como: “jornalista, maldoso, marron e violento”.

Em plena revolução digital, com a abundância de recursos de comunicação diante de nossos olhos, acredito que não devemos praticar ou aceitar esse o tipo de “jornalismo” praticado por Marina Lang.

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Último aviso aos navegantes:

Em todos os veículos de comunicação do mundo, com a provável exceção do jornal cubano “Granma”, vinculado ao que talvez seja o último Partido Comunista do planeta, existe e sempre existiu publicidade.

Meu primeiro trabalho na TV, em 1982, foi como garoto propaganda da Kibon, com a saudosa atriz Lídia Brondi. Em cada mídia onde trabalhei (até na TV Cultura!) sempre convivi eticamente com a presença dos patrocinadores, sem os quais os veículos de comunicação simplesmente não existiriam. Porém deixo aqui registrado de forma categórica e definitiva: não sou, absolutamente, porta-voz nem defensor do interesse de nenhum deles.



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Como o caro leitor acabou de ler, a Folha fez sua retratação. Menos mal. Porém, o estrago já estava feito. Quem não viu a "defesa" de MArcelo Tas vai ficar com uma imagem ruim dele. Quem apenas leu a repercussão da reportagem em outro veículo - como a revista Isto é Dinheiro desta semana - talvez veja o blogueiro com os olhos da desconfiança daqui para frente. Mesmo com toda a interatvidade da internet, houve quem ainda misturasse as estações ou colocasse mais gasolina nesse fogaréu insólito.

Fica aqui a lição para o amigo leitor: cuidado com o que vocês andam lendo por aí. Pode ser tudo mentira. Ou quase isso.

Saudades dos HTs

Quem não for do meio e bater os olhos no título vai estranhar. HT é a abreviatura de Hand Talk, um equipamento muito usado em rádio, especialmente pelas equipes de esportes ou de jornalismo. São aparelhos de rádio-comunicação portatéis muito úteis em transmissões externas. A frequência usada era o FM SSB. Segundo o colega Marcos Ribeiro, é um sistema meio diferente do FM convencional para caber mais canais. Porém, com o advento e a popularização dos telefones ceulares, esses HTs foram gradativamente deixados de lado. Com isso, a qualidade da transmissões externas caiu muito. É muito comum a seguinte situação constrangedora: o âncora do estúdio chama o repórter e quando este começa a falar ocorrem as oscilações inerentes a telefonia celular, prejudicando assim a compreensão do boletim externo.

Rádio Capital é a preferida do público feminino

A Rádio Capital AM, de São Paulo, líder de audiência na região metropolitana nas tardes dos dias de semana, muda a sua programação do período da manhã, prosseguindo sua modernização em busca do primeiro lugar também no período matutino. Para isso, reforça o time de comunicadores populares com uma ampliação do horário de Eli Corrêa e Paulo Lopes.

A direção da Rádio Capital explica que o estilo da emissora continuará o mesmo, “rádio popular com responsabilidade, com respeito pelo ouvinte e pelas causas sociais” em todos os seus programas, abrindo sempre espaço para o Jornalismo. De acordo com uma pesquisa, a Capital é líder do público feminino dos 40 anos de idade em diante. Agora, a ambição da emissora é conquistar a faixa dos 30 aos 40 anos e camadas mais jovens. O Padre Juarez de Castro continua na Capital. Eli Corrêa, “O Homem Sorriso do Rádio”, campeão de audiência à tarde.

A programação da rádio mudou no período da manhã: da 1h00 da madrugada às 4h00, permanece o programa "Acorda, São Paulo", apresentado por Adriano Barbiero; em seguida, das 4h00 às 5h30, o jornal "Verdade Capital 1040", apresentado por José Maria Scachetti, com todo o Departamento de Jornalismo; das 5h30 às 7h00, "Comece bem o seu dia", com Paulinho Boa Pessoa, recentemente contratado; das 7h00 às 10h00 horas, Eli Corrêa e das 10h00 às 13h00 horas, Paulo Lopes;

A Rádio Capital é sintonizada em 1040 kHz AM ou, pela internet, no site www.radiocapital.am.br

terça-feira, 14 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Governo do Pará tem sua própria web-rádio

Entrou em operação hoje a web-rádio oficial do governo do Pará, a Pará Rádio Web.

Sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), numa parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) e Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), a emissora faz parte da política de Comunicação do Governo Popular, centrada na popularização do acesso à informação como política de inclusão social e cidadania.

A manutenção da rádio é toda garantida por parcerias internas do governo paraense e a equipe de jornalistas, selecionados pela Secom, responde a uma produtora terceirizada. A programação já conta com noticiários ao vivo e todo o conteúdo, inclusive spots de utilidade pública, ficará disponível para download.

Para as questões musicais, a rádio dará preferência para artistas do estado, mas está aberta também . Inclusive, foi feito um acordo com o ECAD (Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais), obedecendo as novas diretrizes da entidade para web-rádios.

Para ouvir, acesse www.pararadio.pa.gov.br.

sábado, 11 de abril de 2009

Playground FM é assaltada

Os leitores do Rádio Base deverão se lembrar da Playground FM. Era um projeto de rádio voltado ao público infantil que quase ocupou a frequência dos 107,3Mhz (a antiga Brasil 2000), em São Paulo. Pois bem, como não houve acordo entre as partes, os responsáveis pelo projeto decidiram levá-lo para a Internet. Contudo, algo extremamente chato aconteceu: os equipamentos da webradio foram levados durante um assalto ocorrido na última semana de dezembro passado. E quatro meses após o ocorrido, não há qualquer perspectiva de uma retomada da programação. Vários de seus ouvintes sentem a falta da emissora e se manifestam sobre isso numa comunidade no Orkut.

Outra Versão #78 - Especial Genghis Khan

Em 2003, o grupo dos anos 80, Genghis Khan, ensaiou uma volta e precisava modernizar as suas músicas. Para isso chamou o produtor mineiro Paulo Beto, conhecido como Anvil FX. Infelizmente, a volta da banda não durou muito e se resumiu apenas a apresentações em rádios e TVs e festas trash 80.

Sobraram essas pérolas, remixes de clássicos da banda:

Genghis Khan – Latino América;
Genghis Khan – Marco Polo;
Genghis Khan – Genghis Khan.

Para visitar a página do Podcast, clique aqui.

Já para baixar o mp3 e ouvir depois, é aqui.

Marcelo Tas, um ator que interpreta o papel de jornalista

O apresentador do CQC está no olho do furação. O fato dele usar seu Twitter pessoal para a ação promocional de uma grande empresa de telecomunicações gerou um grande debate na web. E com opiniões nada favoráveis. Se ficasse nisso, até que tudo bem. Ocorre que na semana passada, o serviço de internet desta mesma empresa deixou muitos de seus usuários sem conexão. E a correlação foi inevitável. No próprio Twitter não faltaram mensagens com cobranças a Tas.

A própria postura de Marcelo Tas na condução dessa história não tem ajudado muito. A respeito dos críticos do seu contrato comercial, ele os chamou, grosseiramente, de ejaculadores precoces. A grosseria continuou quando Daniel Castro, da Folha de S. Paulo, em entrevista recente, perguntou se ele tinha conhecimento de causa: "Não. Sempre treinei, desde quando me relacionava com animais na fazenda, a retardar o meu prazer para deleitar minhas parceiras, ha, ha, ha".

Nesta semana, Tas voltou a ser procurado pela imprensa para falar dos problemas de conexão enfrentados pelo seu patrocinador. Em entrevista à Folha OnLine ele não informou qual o provedor que utiliza. Disse que não estava sendo alvo de críticas e desligou o telefone quando perguntado se as mesmas poderiam fazê-lo romper o contrato. Uma postura lamentável para quem ficou conhecido, na pele de Ernesto Varela, por ser um corajoso perguntador.



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Todo esse turbilhão vivido por Marcelo Tas ajuda a colocar as coisas nos seus devidos lugares. A cobrança que feita a ele parte do pressuposto de que jornalista não pode fazer comerciais. (lembrem-se do eterno duelo entre Milton Neves e Juca Kfouri). Ocorre que Tas não é jornalista. Ele é um ator que interpreta os mais váriados tipos, incluindo aí o de jornalista. Se Tas assumisse mais esse lado de ator (ofício no qual se sai muito melhor), a polêmica do patrocínio não tomaria a atual dimensão.

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UPDATE (15.04 - 18h36) Marcelo Tas publicou em seu blog uma explicação relacionada à reportagem publicada pela Folha OnLine. O link é:

http://marcelotas.blog.uol.com.br/arch2009-04-01_2009-04-15.html#2009_04-15_14_13_55-5886357-0

Histórico: Goulart de Andrade visita o Balancê



Não é exagero dizer que essa reportagem acima mudou a vida de Fausto Silva. Foi a partir dela que nasceu o convite de Goulart de Andrade para que o Balancê, programa da antiga Rádio Excelsior apresentado por Fausto, virasse um programa de televisão. Nem é necessário contar o resto da história. Apenas clique no play.

Mallu Magalhães chega ao rádio AM

A cantora e compositora prodigio concedeu uma entrevista a Paulo Galvão, da Rádio Bandeirantes AM, de São Paulo. Uma boa oportunidade de fazer com que ela atinja um público superior aos 35 anos. É o que devem ter pensado gravadora e empresários. Ouça o papo clicando aqui.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Será que o Hans Donner sabe disso?

Novo posicionamento, nova marca, nova plástica e mudanças na programação da Rádio Globo. A partir de 6 abril, as 34 emissoras integrantes da rede pertencente ao Sistema Globo de Rádio – três próprias (RJ, SP e BH) e 31 afiliadas – passam a adotar o slogan “Bota Amizade Nisso!”, em substituição ao “A rádio do tamanho do Brasil”, numa mudança que adota um lema simples e popular que traduz mais fielmente a relação da rádio com seus ouvintes – uma relação de profunda amizade.

A nova marca, desenvolvida pela agência Tecnopop, do Rio de Janeiro, junta Rádio e Globo numa palavra só, numa assinatura que preserva o azul tradicional da emissora mas incorpora o laranja no lugar do vermelho. A marca atual, que sai de cena, foi criada nos anos 70.

Programação - As mudanças na rede são as seguintes: o programa “Globo Estrada”, com Pedro Trucão, ganha a primeira edição, das 5h às 5h50m. A edição das 15h às 17h não muda; o programa “Alô Bom Dia”, com Alexandre Ferreira, vai ao ar das 3h às 5h.

Na Rádio Globo Rio (1220 AM), Roberto Canázio vai comandar o “Se Liga Rio”, das 15h às 16h; em seguida, Eraldo Leite substitui Gilson Ricardo no Globo Cidade, em novo horário: das 16h às 17h; e o Globo Esportivo, comandado por José Carlos Araújo, o Garotinho, dobra de tamanho: será das 17h às 19h, com foco não apenas em esporte, mas, especialmente na primeira hora, na cobertura de cidade.

Também a partir de 6 abril, o noticioso “Globo no Ar”, nas horas cheias, ganha nova plástica e conteúdo mais amplo. Nas meias horas, o Globo Girando com a Notícia ganha a edição das 18h30m dentro do Globo Esportivo.



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Vamos a uma análise rápida do mercado. No Rio, nem precisa dizer que a emissora perde cada vez mais audiência para a arqui-rival Tupi. Em São Paulo, ela á apenas uma mera coadjuvante na tabela de audiência, perdendo fõlego até para sua co-irmã CBN. No resto do país, quem sabe? Deve estar tomando surra todos os dias de suas concorrentes locais.

Com esse sinalzinho digital M (M de merda mesmo), nem dá vontade de ouvir a emissora.
O programa do Beto brito está muito chato. Nem eu consigo fazer coisa pior. O Alexandre Ferreira é bom, mas é de madrugada. Ninguém aguenta aquele programa esquizofrênico do Antonio Carlos. Dá estresse ouvir. A hora do padre é uma ladainha só. Apesar da voz bonita, o programa do Canázio é um pé naquele lugar. E a tentativa de fazer uma mini CBN no quintal noturno na Globo, me faz desligar o rádio. Calma, o esporte está mais profissional do que nunca, o Trucão é um clássico do rádio segmentado. O carioca Alexandre ferreira consegue ser universal. Mas o que irrita é esse sonzinho digital M.

tenho pena dos ouvintes cariocas que outrora tinham uma rádio popular de qualidade. Tenho pena dos paulistas que tinha uma rádio popularesca de quinta e ganharam uma rádio popular que parece mais comida de hospital: sem sal e sem gosto.

Quem sabe quando desistirem dessa fracassada ideia de rádio "digital" para o AM, talvez eu possa ouvi-la com mais vontade. Não precisa nem dizer o que eu acho dessa porcaria de logotipo novo. Que bosta é essa? Qualquer moleque de 10 anos faria um logo melhor em qualquer software de desenho. Como diz o pessoal do Midia Clipping, o Hans Donner - designer-mor das Organizações Globo - não deve estar sabendo disso. Não mesmo.

A Paixão de Cristo segunda a Jovem Pan

Corre que ainda dá tempo de ouvir a paixão de cristo, segundo a Jovem Pan. Muito bom. Nãããããããão perca!!!!!

http://www.jp.com.br

Rádio Base Urgente - número 28

2801 - ADRIANO RICK - BEIJA FLOR
2802 - CAVALEIROS DO FORRÓ - CHUPA QUE É DE UVA
2803 - TALL DAWN - VOZ DA CONSCIÊNCIA
2804 - ALFREDO E OS CARAS - SER CRIANÇA
2805 - FLOR DA SERRA - SÁBADO EU VOU
2806 - DANCE OF THE DAYS - COM VOCÊ NÃO VOU TER MEDO.
2807 - ABSYNTHO - MEU URSINHO BLAU BLAU
2808 - FUNKACID - NADA DE NOVO
2809 – SUPERGALO – BOMBANDO EM BAGDÁ
2810 – BANDALHEIA – SE QUER ME TER
2811 – JACKSON DO PANDEIRO
2812 – FORRÓ DO MUÍDO – PALÁCIOS E CASTELOS
2813 - ROSANA ALVES – PERFEITO
2814 – PLACA LUMINOSA – NÃO VOU FICAR

Sábado - 2 de maio de 2009 - 14h - Rede USP de Rádio.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Prêmio Escola Voluntária chega a sua nona edição

Lançamento acontece segunda-feira no Museu da Casa Brasileira

O Prêmio Escola Voluntária chega com sucesso a sua nona edição, que será lançada na próxima segunda-feira (13) durante cerimônia no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, às 12h30. Uma iniciativa da Rádio Bandeirantes e da Fundação Itaú Social, o Prêmio Escola Voluntária recebeu em 2008 o Grande Prêmio da Crítica na categoria rádio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

O objetivo do Prêmio Escola Voluntária é incentivar e reconhecer instituições de ensino responsáveis por projetos sociais que promovam o trabalho voluntário entre os seus alunos. Desde sua criação em 2001, Ano Internacional do Voluntariado, o Prêmio recebeu inscrições de 2540 escolas.

Em suas quatro primeiras edições, o Prêmio Escola Voluntária abrangia projetos de escolas do estado de São Paulo. Na quinta edição, em 2005, as escolas do Rio de Janeiro passaram a participar do Prêmio. No ano seguinte, os estados do Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram incluídos, chegando a um total de 457 escolas inscritas. Em 2007, os alunos do Distrito Federal também puderam participar. Na sua nona edição, o Escola Voluntária é destinado aos estudantes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e do Distrito Federal.



Marcelo Tas comanda a cerimônia


O 9º Prêmio Escola Voluntária conta com o apoio do jornalista Marcelo Tas. Na edição anterior, Tas foi o apresentador da cerimônia de premiação. Neste ano, ele abraça a causa do voluntariado e participa de maneira mais ativa do Prêmio. “O Escola Voluntária resume em duas palavras os principais valores que eu prezo na minha atuação como profissional e como cidadão”, afirma o jornalista. Além de gravar as chamadas de rádio e o comercial para a TV, ele será o mestre de cerimônia do evento de lançamento na próxima segunda-feira.


Como participar

Qualquer escola, pública ou particular, pode se inscrever desde que o projeto esteja em operação desde o começo do ano letivo de 2009, e que dele participem alunos regularmente matriculados no 9º ano (ou 8ª série) do Ensino Fundamental ou em qualquer série do Ensino Médio. As inscrições podem ser feitas via internet nos sites www.radiobandeirantes.com.br e www.fundacaoitausocial.org.br ou então pelo correio entre 13 de abril e 30 de junho. Caso a inscrição não seja feita pela internet, a escola deverá enviar a ficha de inscrição devidamente preenchida para a Rua Radiantes, 13, CEP 05699-900, Morumbi, São Paulo, SP.


Histórico do Prêmio

2001
Abrangência: estado de São Paulo
Escolas Inscritas: 80
Vencedora: E.E. Hilmar Machado de Oliveira / Garça
Projeto: "Jovem, faça alguém feliz!"

2002
Abrangência: estado de São Paulo
Escolas Inscritas: 118
Vencedora: Colégio Mater Amabilis / Guarulhos
Projeto: " S.O.S Mater"

2003
Abrangência: estado de São Paulo
Escolas Inscritas: 213
Vencedora: E.E. Professor Ascendino Reis / São Paulo
Projeto: "Gotas Voluntárias"

2004
Abrangência: estado de São Paulo
Escolas Inscritas: 225
Vencedora: E.E. de Parapuã / Parapuã
Projeto: "Hospital de Brinquedos"

2005
Abrangência: estados de São Paulo e Rio de Janeiro
Escolas Inscritas: 308
Vencedora: E.T.E. Dr.Júlio Cardoso / Franca
Projeto: "Coração Solidário"

2006
Abrangência: estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Escolas Inscritas: 457
Vencedora: Escola Municipal Hélio Pelegrino / Belo Horizonte - MG
Projeto: "Construindo a Cidadania na Escola"

2007
Abrangência: estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Brasília.
Escolas Inscritas: 516
Vencedora: E.M.E.F. São Paulo / Entre-Ijuis - RS
Projeto: "De um passado sujo, para um futuro limpo"

2008
Abrangência: estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Brasília.
Escolas Inscritas: 623
Vencedora: Colégio SESI / Londrina - PR
Projeto: “Isolantes térmicos para residências de famílias de baixa renda na cidade de Londrina”

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Mudanças na Ipanema FM

Não é uma notícia nova, mas vale o registro ainda assim. Desde o mês de janeiro, o jornalista Marcelo Ferla assumiu a gerência de programação da Ipanema FM, de Porto Alegre. Ele substitui Eduardo Santos, que deixou o cargo no ano passado. Ferla fez parte do quadro de funcionários da emissora nos anos 80. Tem vasta experiência no jornalimso impresso, atuando como colaborador de publicações como Bizz, Rolling Stone Brasil e da Criativa, entre outras.

Em entrevista a Sergio Couto, no site Final Sports, Ferla diz que pretende introduzir na Ipanema FM um conceito de informação musical. "Vamos falar de música, vamos informar sobre música", diz.

Outra proposta de Ferla já colocada em prática é fazer com que a emissora se (re)afirme como uma rádio de rock. Nos últimos anos, a Ipanema se dedicou bastante às ramificações da black music em seu play-list.

A se lamentar apenas o final da experiência do My Player, projeto de interatividade em que o ouvinte poderia programar músicas no período da madrugada por meio de um site. É bem verdade que ele foi largado em sua fase final. Não havia mais atualização do play list e, com isso, a participação do público foi dimunuindo. Para saber mais o que era esse My Player, leia aqui um texto que eu publiquei na extinta revista Bizz.

domingo, 5 de abril de 2009

A moderna música brasileira

por Marcelo Costa
do site Scream Yell


Quarta-feira, quase 20h. Em um taxi que cruza a Consolação em direção ao Shopping Higienópolis, o motorista liga o rádio. O locutor apresenta o bordão da FM - ”Nova Brasil FM, a moderna música brasileira” - e solta, na sequência, “Os Outros”, do segundo disco do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, de 1985. Em seguida, uma do Djavan tão ruim que não vale nem a comparação com outras do artista (também poderia ser Jorge Vercilo, não consegui identificar). Depois, “Me Liga”, do segundo disco dos Paralamas do Sucesso, de 1984. Para fechar esse set “muderno”, uma do acústico MTV da Cássia Eller, de 2001. Não precisa muito para explicar o cenário desolador da música mainstream brasileira. Basta sintonizar uma rádio FM e ver como eles pararam no tempo e estão matando a música. Alguém devia processar uma rádio dessas por falsidade ideológica e crime culposo.

sábado, 4 de abril de 2009

A Jovem Pan quer saber: qual de seus narradores de futebol é o mais bonito?

Uma promoção diferente e inusitada que a Jovem Pan está fazendo. A emissora quer saber qual de seus narradores é o mais bonito. É isso mesmo que você leu. Os prêmios até são interessantes (para quem quiser se aventurar): camisas oficiais dos grandes clubes de futebol e um aparelho MP4. Os candidatos são Nilson Cesar, José Manoel de Barros e Rogério Assis. E o hot site da promoção é este aqui.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

"Esquenta", da Transamérica, recebe cantor latino Adriano Ricky

O cantor Adriano Ricky é a atração principal no programa "Esquenta", comandado pelo corintianíssimo Neto, neste domingo, às 12h, na Transamérica FM 100,1 MHz, de são Paulo. Rick vai falar sobre a sua vida, a sua carreira, suas idas e vindas ao exterior e o apelo que está fazendo para o Ronaldo, o fenômeno, realizar o seu sonho. O cantor foi tema de reportagem no Jornal da Tarde e no portal G1. Saiba mais sobre o grande projeto do cantor acessando aqui.

Na semana que vem Adriano Ricky dá o ar de sua graça no programa Esporte debate, comandado por Leandro Quesada, na Rádio Bandeirantes.

Oooooooooooooooooooiiiiiiii, gente!!!!!

A Rádio Capital AM anunciou nesta quinta-feira (2 de março) que chegou a um acordo com o comunicador Eli Corrêa para a reforma de seu contrato com a emissora por mais quatro anos. Campeão de audiência no rádio popular AM de São Paulo, Eli disse estar satisfeito por ter permanecer nos 1.040 kHz e por ter conquistado mais meia hora na programação: a partir de segunda-feira, dia 6, serão seis horas. Pela manhã, ele tinha duas horas e meia; agora terá três: das 7 horas às 10 horas, tendo 20 minutos de participação do Padre Juarez de Castro, de segunda-feira a sextas-feira. No período da tarde, Eli Corrêa mantém mais três horas de programa: das 13 às 16 horas, incluindo a “Carta da Saudade”, que atinge o pico de audiência no rádio brasileiro.

Segundo a Direção da Rádio Capital, a reforma do contrato de Eli Corrêa encerra o esforço da empresa em modernizar sua programação no período da manhã, buscando um número ainda maior de ouvintes de todas as faixas etárias. As madrugadas da Rádio são animadas pelo apresentador Adriano Barbiero, com “Acorda, São Paulo”, da 1 às 4 horas. Em seguida, José Maria Sachetti apresenta o jornal “Verdade Capital 1040”, das 4 horas às 5h30. Nesta segunda-feira, estréia o comunicador Paulinho Boa Pessoa, diariamente, das 5h30 às 7 horas. Paulinho já fez sucesso em várias outras emissoras. Após o programa de Eli Corrêa, vai ao ar o de Paulo Lopes, das 10 às 13 horas. A Capital garante que continuará dando destaque também ao Jornalismo e ao Esporte. À tarde, Cinthia tem programa das 16 às 17 horas; Cícero Augusto, das 17 às 18, e Roberto Avallone, das 18 às 19.


A Rádio Capital é sintonizada em 1040 kHz AM ou, pela internet, no site www.radiocapital.am.br


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Mais adiante contarrei o caso dos cartuchos da CBN. Nããããããão perca!!!!!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

José Paulo de Andrade comemora 36 anos do “Pulo do Gato”


Programa foi ao ar pela primeira vez em 02 de abril de 1973

O jornalista José Paulo de Andrade celebra amanhã 36 anos no comando do programa “O Pulo do Gato”, um dos mais tradicionais do rádio. A atração da Rádio Bandeirantes é recordista de permanência no ar no rádio brasileiro com suas características: mesma emissora, mesmo horário e mesmo apresentador.

Líder absoluto de audiência, “O Pulo do Gato” leva ao ar as manchetes das principais notícias do dia em dois resumos, às 6h e às 6h30, além de mesclar informações sobre trânsito, tempo, estradas, aeroportos, hora certa, mercado financeiro e reportagens da área esportiva e policial. "A liderança de audiência é o meu energético para que transmita essa força a quem está começando o dia", afirma José Paulo.

Um dos destaques do programa é o quadro “Boca no Trombone”, com reclamações de ouvintes e as respostas de representantes de órgãos públicos e privados. Uma agenda econômica (Imposto de Renda, prazos para pagamentos de contribuições, aposentadoria e outras informações) é outra atração do “Pulo”.

Em 2003, José Paulo de Andrade foi eleito o melhor âncora pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

“O Pulo do Gato” vai ao ar de segunda a sábado, das 6h às 7h, na Rádio Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9).

Paulo Barboza deixa Rádio Capital

Esta na coluna Zapping, do jornal Agora:

Troca

O radialista Paulo Barboza se despede hoje no ar, da Capital, para estrear amanhã na rádio Record, das 8h às 12h.