quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mariza Tavares, a dama do dial

Dama do dial
Por Igor Ribeiro, colaborou Ana Ignácio

Diretora executiva da Rede CBN, Mariza Tavares comemora seus 30 anos de jornalismo com projetos para a rádio e lançamento de um novo livro

Neste 2008 Mariza Tavares faz, oficialmente, 30 anos de carreira jornalística. A efeméride pode transmitir uma imagem distorcida sobre a atual diretora-executiva da Central Brasileira de Notícias, rede nacional de rádio mais conhecida pela sigla CBN. Primeiro, a sólida e vitoriosa trajetória não a transformou em alguém inatingível ou prepotente. Muito pelo contrário, durante o processo que culminou nesta entrevista para a revista IMPRENSA, Mariza se mostrou acessível o tempo todo, além de esbanjar uma humildade característica dos chefes que já sublimaram o tabu da crueldade jornalística. "Temos um 'Fale Conosco' que eu mesma respondo, numa média de 20 e-mails por dia. É um feedback muito interessante, eles mandam muita coisa boa", diz a respeito do atendimento ao ouvinte, um ótimo exemplo da facilidade que é obter uma resposta da diretora nacional da CBN.

Mariza também esbanja jovialidade. Cheia de projetos, prevê para o aniversário de 17 anos da CBN, neste mês, o lançamento do programa Caminhos Alternativos" e do novo portal na internet. Estreou no microfone em agosto com o "Notícia em Foco", programa semanal que debate mídia e comunicação, do qual é âncora ao lado de Renato Machado e Roberto Nonato. É a coroação no rádio de um longo percurso no meio impresso, com início em 1978, quando era repórter da revista Amiga, até a prolífica carreira no jornal O Globo, onde chegou à gerência-geral da agência de notícias. Em 2002 foi convidada a assumir a diretoria executiva da CBN. Além de novos colunistas e programas, Mariza pôde incrementar as pautas com reportagens mais aprofundadas: "Acho que a contribuição do jornal para o rádio é mostrar que a notícia não se esgota naquele um ou dois minutos que você está no ar. Têm histórias paralelas, você também pode criar uma série com matérias encadeadas."

Em 2006, Mariza deu vazão ao seu lado literário: publicou pela Editora Jaboticaba um livro de poesia, "Fio". Lançou sua segunda aventura poética em setembro deste ano. "Privação de Sentidos" (Sete Letras) é uma obra plena de força e feminilidade, com versos como "Diariamente,/ conjugo excelência e exaustão,/ e tento expiar o pecado de ser exemplar". Este trecho do poema "Executiva" talvez sintetize o embate cotidiano de Mariza Tavares: superar com ânimo e dignidade a pressão de dirigir a maior rede de radiojornalismo do país.

Leia entrevista completa na edição 239 de IMPRENSA

2 comentários:

Anônimo disse...

Acessível? Humildade? Humpf...

Anônimo disse...

A LUZ TAVA ACESSA E VC CAIU DA CAMA