sexta-feira, 30 de junho de 2006

Globo FM inicia transmissões em Curitiba

Bia Moraes, de Curitiba - portal Comunique-se

Um show do grupo Paralamas do Sucesso, para cerca de 2 mil convidados, no teatro Guaíra, em Curitiba, na noite desta quarta-feira (28/06), marcou o lançamento da mais nova rádio a entrar no dial na capital paranaense. A Globo FM inicia as transmissões à zero hora deste sábado (01/07) pela freqüência 93,9 Mhz com uma programação prioritariamente musical. Mas a nova rádio, que faz parte do Grupo RPC, terá também flashes de jornalismo, transmitidos por profissionais cuja voz é bem conhecida do público curitibano: cinco jornalistas e apresentadores da TV Paranaense, que também fazem parte da RPC, vão gravar boletins com notícias locais, que devem entrar na programação a cada hora cheia.

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E a Globo FM vai ganhando o dial novamente, após a baixa no RJ.

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Rádio por satélite

Em primeiro lugar, é uma honra para nós termos a opinião do Carlos Townsend, grande figura do rádio brasileiro, em nosso humilde blog. Valeu, Carlos... estamos aqui para isso mesmo. Cada um dá a sua opinião e a gente vê no que dá... hehehe
Bom, deixa eu só resgatar um trecho de seu comentário:

Mas quando o rádio por satélite chegar tudo isto irá mudar. Por apenas R$ 22 por mês o consumidor terá centenas de emissoras (canais) com e sem comerciais de música, esporte e noticia, segmentados ou não. Mas isso só vai acontecer quando o consumidor aceitar a cultura que se deve pagar mensalmente um taxa para ter este serviço. Mas isto já é uma outra conversa”.

Desde que esse serviço foi implementado nos EUA, torço para que chegue por aqui também. Na verdade, já existem transmissões de rádio por satélite, mas hoje são apenas produtos secundários de operadoras como Sky e Directv. Como não assino nenhuma das duas, nem sei a quantas anda... sei que tem uns canaizinhos lá porque algumas emissoras falam.
Um serviço desse tipo feito exclusivamente para o rádio seria muito bom. Mas aí temos alguns entraves: para o ouvinte, seria mais vantajoso o rádio digital, já em testes, ou o rádio por satélite? Se o rádio digital já está virando uma novela, imagine então o rádio por satélite!
Você apontou como saída para o rádio soluções que dependem de tecnologia: webradios e satélite. Ok, mas enquanto essas tecnologias não chegam à maioria da população (web) ou simplesmente não chegam (satélite), algo nas programações das rádios precisa ser modificado. Daí partiu o meu raciocínio.

Nova webradio na área!

A Rádio Hype está transmitindo, ainda em caráter experimental e de testes, a partir de seu site: http://www.radiohype.com.br/.
A emissora é voltada ao público GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) mas pretende não excluir os ouvintes que não abracem essa causa, se utilizando de uma programação de qualidade, que garanta informação e entretenimento, além do diálogo com o ouvinte e de uma boa programação musical.

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Vejo algo em minha bola de cristal!

Não, não sou a Mãe Dinah. Muito menos o Pai Galo. Mas acho que algo muito interessante para o Rádio está para acontecer.
Na primeira metade da década de 80, inventaram um negócio chamado "segmentação". As AMs eram fortes, tanto em conteúdo quando em audiência e o FM ainda engatinhava. Então, como ferramenta para alcançar o AM, surgiram no FM as "rádios rock", "rádios pop", "adulto contemporâneo", etc. Eram emissoras que buscavam um tipo de público específico. Fizeram sucesso e essa ferramenta domina o FM hoje. Qualquer rádio tem o seu estilo, que busca um tipo de público e toca determinado tipo de música. Você não espera ouvir Banda Calypso na Transamérica, assim como não vai ouvir Metallica na Nativa.
Essa mudança ocorrida recentemente na Rádio 89 FM, agora "A Rádio Play", é um sinal de que algo está mudando. A cúpula da 89 descobriu que seus fiéis ouvintes preferem ouvir os sons da moda, como a Black Music, do que ficar enclausurados no estilo Rock 'n' Roll. Ou seja, a segmentação parece não estar surtindo o mesmo efeito que antes. Então, pelo menos por enquanto, a 89 mistura o seu know-how em Rock 'n' Roll com esses "sons da moda". Nâo sei se esse é o estilo definitivo que a rádio deve adotar, mas pelo menos é o que está indo pro ar nesse momento.
Aliás, quando foi criado o estilo de "Rádio jovem", provavelmente já se previa esse tipo de mudança no gosto do público. Numa rádio jovem, o playlist é mais abrangente, indo da já citada Black Music até, por que não, o Rock. Quem não se lembra da época em que a Jovem Pan se empolgava com o verão e tocava até Axé?
Junto com essa mudança, temos o avanço das webradios, que vêm ganhando espaço e aparecendo cada vez mais em matérias na TV, revistas e jornais. Estão deixando o seu nicho e avançando sobre as emissoras convencionais. Logicamente, isso não vai acontecer hoje e agora... é um jogo de paciência, que levará um certo tempo.
Na rádio onde trabalho, por exemplo, não existe segmentação na programação musical. Na Ràdio Fenix (www.radiofenix.net) é possível ouvir artistas como Black Eyed Peas, Daniel e Detonautas num mesmo bloco musical. Porque? Porque é essa mistura que o público procura. É essa diversidade que faz com que as pessoas digam: "Nossa, que legal. Vocês tocam de tudo, né? Gostei..."!! Independente do meu gosto pessoal, acho que esse pode ser o destino das rádios convencionais. Algumas vão deixar essa segmentação de lado para atender o gosto dos seus ouvintes. Se uma rádio toca de tudo, uma pessoa com gosto musical eclético vai ficar sintonizada numa emissora por mais tempo e não precisará mudar de emissora a cada música que começa.
Esse é o fator surpresa, de que tanto falo aqui no blog. Na minha humilde opinião, uma emissora não precisa deixar de lado o seu segmento para fazer uma programação de bom gosto e que surpreenda o seu ouvinte, tocando músicas que não estariam normalmente na programação. Mas se fugir da segmentação for a solução para o avanço do Rádio, vamos então à ela.

terça-feira, 20 de junho de 2006

Por que ninguém pensou nisso antes?

Ainda ontem, a minha tia Genoveva me perguntou porque no nosso sistema de tv acabo tinha agora 3 emissoras da ESPN. Expliquei-lhe que o terceiro canal criado só para este fim transmitiria uma segunda partida na mesma hora em que tivesse rolando um jogo na ESPN Brasil. Além disso, quando tivesse apenas um jogo sendo disputado, o canal ESPN2 reprisaria os jogos do dia, e passaria documentários e programas só sobre Copas do Mundo. A Bandsports também criou algo parecido. "Poxa, que bacana. Se a pessoa não tiver gostando de um jogo, pode ver o outro se quiser. Uma pena que seja um serviço pago, né?", refletiu ela. "Vem cá, ninguém está fazendo isso no rádio não?" Perguntou. "Não, se bem que as grandes emissoras tem mais de uma estação", expliquei. "E por que não?", replicou."Humm.... talvez porque o contrato de transmissão proíba, sei lá", devolvi. "Mas vem cá, se o tal contrato proíbe, por que a Bandeirantes e Band News estão transmitindo o mesmo jogo, com o mesmo locutor? A CBN também. A Jovem Pan do mesmo jeito".

Fiquei totalmente sem resposta para questionamento tão pertinente. Por que ninguém pensou em fazer isso antes da tv? Talvez não desse lucro, mas pelo menos criaria um "diferencial" em relação à concorrência e cativaria ainda mais o ouvinte. Talvez se minha Tia Genoveva comandasse um rede assim, quem sabe, né?

domingo, 18 de junho de 2006

Uma contribuição de blogueiros leigos para uma nova rádio "comercial"

"Alô, mulheres, segurem-se nas cadeiras", como diria Barros de Alencar. O que você vai ler agora foi postado por este que vos escreve, na sexta feira, 12 de setembro de 2003. Era um apnhado de idéias minhas, de Marcos Lauro e de uns ouvintes amigos do MSN Messenger. Infelizmente, a 89 não seguiu nenhum dos nossos conselhos e vai para o saco. Mas nada impede que a Play Fm, emissora que vai entrar no ar, aproveite algumas de nossas sugestões. Do contrário, já sabe, né? Vamos direto para o túnel do tempo:

Uma contribuição de blogueiros leigos para uma certa rádio "comercial"

Ok, meninos, dizem que a gente só sabe meter o pau, não é mesmo? Mas ninguém lembra que nós e nossos valiosíssimos e quase sempre leigos leitores damos sugestões de montão para a melhoria do rádio "comercial". No caso da 89, o senhor Zeca de Almeida Prado de tradicional família paulistana creio eu, poderia ter feito algumas melhorias na programação da emissora que, na opinião desses dois pebas editores de blog e moradores da periferia, tornariam a emissora uma verdadeira "casa do rock", coisa que ela deixou de ser há muito tempo, bem antes desse senhor começar adquirir sua longa experiência no meio radiofônico. Como por exemplo:

-A 89 poderia valorizar mais bandas iniciantes e independentes;
-Parar de achar que Rock Clássico nacional é só Legião Urbana e Capital Inicial;
-Ter contratado os produtores do programa Garagem tão logo eles foram expulsos da Brasil 2000 por um certo produtor da própria 89, que virou diretor da emissora comanda hoje, graças a Deus, pelo Kid Vinil;
-Escolher um horário melhor para colocar o programa Tarja Preta, com direito à reprise;
-Chamar Edgar, Vj da MTV, para fazer um programa de Jazz Rock nos sábados à tarde.
-Chamar Fábio Massari de volta para cuidar da programação musical;
-Começar a tocar rock progressivo, pelo menos de madrugada;
-Reservar um espaço para se tocar rock dos anos 50;
-Criar um programa focalizando o rock no cinema;
-Bolar um programa de blues, folk e outros parentes do rock;
-Colocar o repetório dos programas especiais ao longo da programação normal;
-Inventar para a rede um programa local com bandas novas e inéditas da região;
-Contratar José Roberto Mahr ou Maurício Valladares para coordenarem a Rádio Cidade carioca e fazerem um programa semanal para toda a rede.
-Contratar Selma Boiron, pioneira da Fluminense e da própria 89, como locutora e até voz padrão.
-Reeditar o 89 decibéis, edição de domingo.
-Colocar na programação normal as bandas que se apresentam na Vez do Brasil;
-Chamar o professor Roberto Miller Maia para apresentar um programa no Fim de Tarde e Sônia Abreu para reeditar o sensacional ondas tropicais;
-Ter mais horários para o ouvinte pedir sua música ao vivo e na hora (isso até a MTV já fez);
- Acabar com essa pouca vergonha de "faixa de trabalho", que não mostra o potencial de uma banda;

É claro que só são algumas idéias, muitas delas nem são originais. Muitas delas foram feitas na própria 89, quando ela tinha uma programação muito mais criativa e preocupada em atender a vontade do ouvinte. É possível que os leitores deste blog tenham idéias muito melhores para apresentar ao senhor Zeca Almeida Prado.

Só não sei se são viáveis comercialmente porque, como ele gosta de dizer, nós não sabemos o que é uma rádio "comercial". Vai ver que é aquela que se preocupa mais com o lucro do que com a satisfação e fidelidade da audiência.

Se alguém tiver mais algumas sugestões a dar pode mandar um email para o seu Zeca Almeida Prado no site da 89, ou escreva aqui em nossos comments, ok?

Programa Rota 77, número 89, já está no ar

Olá, pessoal, o programa Rota 77, Rock da Periferia, número 89, já está no ar. Nesta semana, você vai ouvir:
Programa Rota 77 n°89 - 14 de junho de 2006

Bloco 1----------------
Ação Direta - Massacre Humano (Lançamento Nacional)
Ação Direta - Fábrica de Ilusões
Ulster - Heresia
Ulster - Aperte o Gatilho
Periferia S/A - Recomeçar
Agrotóxico - Fecho meus olhos
Social Caos - Desertar

Bloco 2 --------------
Rebeldia - Rebeldia
Lixomania - Os punks também amam
Lixomania - Fugitivos
Lixomania - O Punk não morreu
Lixomania - Violência Sobrevivência
DZK - Quebre o muro (versão ensaio)
Até quando? - Boa intenção (Versão MP3)
Gritando HC - Escuto TIros

Bloco 3 ----------------
Rasta Knast - Trauma
The Gee Strings - Arrest me baby
Peter and the test tube babies - Maniac
Damned - Generals
999 - Deep in the shaw
The Lukers - Total war

bloco 4 ----------------
Mercenarias - Honra
Cepticos - Movimento libertario (Lançamento Nacional)
Guizu - Clamor (second version)

Rota 77 - Rock da Periferia - Agora no Portal Rockes
O programa mais Punk Rock da internet
Produção: Bill Mad, Marcão Costeleta, Little Dunga, DJ Janja, Tia Lúcia, e Manoel Barata
Apresentação: Marcos Ribeiro e Manoel Barata

Ouçam o programa clicando aqui: http://www.radiobase.org/rota.m3u

E não se esqueça, vote no CD Imperialistas, do DZK, como melhor disco de Punk Rock de 2005 para o Prêmio Dynamite de Música Independente - http://www.dynamite.com.br/premio

Um grande abraço
Manoel Barata
Programa Rota 77 - Rock da periferia
O programa mais punk rock da internet
http://www.radiobase.org/rota77

Socorro!!!! Chamem o Pasquale!!!!

Até quando meus pobres ouvidinhos vão continuar a ser obrigados a ouvir os repórteres e cronistas espotivos do rádio usarem o verbo seguir como se fora sinônimo do verbo continuar? É um tal de " a seleção tal 'segue' sendo a líder de seu grupo", que NÃO AGUENTO MAIS!!! Por que não usar "a seleção de tal país continua sendo a líder de seu grupo"? Não ficaria melhor. Desde que essa praga foi largamente difundida pelos repórteres da Rádio Globo paulistana, no início da década de 90, meus tímpanos nunca mais tiveram sossego. E olha que não sou purista do vernáculo, muito menos filólogo renomado. Por isso, por favor, usem o verbo seguir de forma mais adequada. É possível?

Outra praga que dói fundo no meu pobre cérebro é a forma como alguns apresentadores anunciam as horas. "São 7 da noite mais 32 minutos". A primeira vez que ouvi essa maldita expressão foi com Márcio Bernardes, quando ele também trabalhava na Rádio Globo, no início dos anos 90. Se é certo ou não, não sei dizer. Só sei que, nem no rádio, nem na rua, nem em porra de lugar nenhum, jamais ouvi alguém anunciar a hora dessa forma. Por que não usar uma forma mais simples e usual:
- Por favor, que horas são?
- São 7 e 32.
ou:
- Confira a hora certa. Agora são 7 horas e 32 minutos.
ou ainda:
- Em Brasília, 19 horas.
Tão fácil, não é? Mas, neste país que fala um idioma tão bonito, tem camarada que gosta de complicar as coisas, não é mesmo?

"O Brasil não vai ganhar a Copa"

Lembro-me como se fosse hoje. O humorista Beto Hora profetizou no programa Na Geral, quando esta atarção ainda passava na Brasil 2000 FM, que o Brasil seria pentacampeão no Japão. Porém, na copa seguinte, a da Alemanha, o Brasil não levaria o hexa campeonato. Talvez o campeão seja um país da Europa. Cada vez mais eu acredito nessa profecia. Profecia? Não!!!! Constatação de muito bom senso. Ainda que ele erre nesta previsão, o bom baiano Beto tinha razão. Os fatos estão aí. É só o leior se inteirar do que está acontecendo nos bastidores da seleção canarinho.

O curioso é que a maioria das estações de rádio não chamou o ouvinte para refletir sobre o tema a fundo. Por motivos óbvios, incentivam a torcida desenfreada, com as raras exceções de sempre, que só confirmam a regra. Pense nisso.

sábado, 17 de junho de 2006

Viva São Paulo e vote, mas vote mesmo

Augusta acarpetada
De Daniela Brusco

Foi como um passe de mágica: Da noite para o dia, a Rua Augusta amanheceu acarpetada. Não posso precisar o ano, mas lembro que era época de Natal. Da rua Estados Unidos até a Av Paulista, o asfalto foi totalmente coberto por quadrados coloridos de carpete. Era muito agradável passear por aquela imensa sala de estar colorida e a céu aberto.

Mas o mais interessante e surreal, eram sem dúvida, os sons. Tudo era abafado pelo carpete. Buzinas, freios e amortecedores, bem como vozes, ruídos de passos e portas de ferro das lojas. Muito civilizado. Tão civilizado, que não foram vândalos, que estragaram a festa, e sim, as chuvas de verão, que fizeram com que descolassem e soltassem, a princípio as pontas dos quadrados, e por fim, todos os pedacos do gigante carpete.

Durante alguns anos, ao caminharmos pela charmosa Rua Augusta, ainda deparávamos com pedacos abandonados de tapete colorido, como pedacos de sonhos de uma grande colcha de retalhos.


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Antes que venham reclamar, este texto faz parte de um concurso promovido pelo site Viva São Paulo - www.vivasp.com e que tem o apoio da Rádio Eldorado de São Paulo. Você pode ler os textos dos participantes e votar no que achar melhor. E já que nossa leitora Daniela está concorrendo, não custa nada dar uma forcinha pra ela, não é mesmo?

O Jabá está ameaçado! (nos EUA)

EMI pagará US$ 3,75 mi em investigação sobre "jabás"
da Efe, em Nova York

A gravadora EMI pagará US$ 3,75 milhões e revisará suas táticas promocionais em virtude de uma investigação sobre pagamentos ilegais a emissoras de rádio --popularmente conhecidos como "jabás"--, informou hoje a promotoria de Nova York.

O escritório do promotor Eliot Spitzer chegou a um acordo extrajudicial com a EMI Music North America em que esta se compromete a suspender pagamentos e outras compensações para que emissoras de rádio tocassem com mais freqüência músicas de alguns artistas. "Quando uma companhia fonográfica emprega um elaborado plano para comprar tempo de execução para seus artistas, viola a lei estadual e federal e oferece aos consumidores uma imagem distorcida da música supostamente melhor e mais popular", destacou Spitzer em um comunicado.

A promotoria determinou durante a investigação que a EMI fez pagamentos ilegais para ganhar tempo de execução e impulsionar seus artistas nas paradas de sucessos, subornando empregados com entradas para shows e outros presentes e ajudando emissoras com alguns de seus custos, entre outras práticas. Os grupos Rolling Stones, Coldplay, Gorillaz e a cantora Norah Jones são alguns dos artistas que se beneficiaram das atividades ilegais de promoção, segundo a promotoria.

Os mais de US$ 3 milhões que a gravadora pagará serão distribuídos entre entidades com fins não lucrativos que se dedicam à promoção e à educação musical. A promotoria nova-iorquina alcançou acordos anteriores similares com a Sony BMG, a Warner e a Universal. Além disso, destacou que mantém aberta uma investigação sobre pagamentos ilegais a emissoras. (Folha Online)

quarta-feira, 14 de junho de 2006

89 FM vai pro saco!!! Este é um sinal de uma nova era

A 89 FM sofre alterações drásticas. Não será mais Rádio Rock, como quando surgiu em fins de 1985. Se bem que, nos últimos tempos, ela estava mais pop do que rock. Toda uma nova estratégia foi pensada para reformular uma rádio que perdia ouvintes para a concorrência.

O público mudou? Não é tão roqueiro como antes? O target (de 14 a 24 anos) anda preferindo curtir um pouco de tudo que está na moda: pagode (do tipo Jeito Moleque), axé (em festas de micaretas de final de semana), funk (safadinho), música eletrônica (para dançar com o putz, putz...) e tudo o mais que vier pela frente? Ou o mercado fala mais alto e prevalece o negócio-rádio. A empresa precisa ser rentável? Que pena! Com esse lema, emissoras segmentadas em gêneros musicais somem do dial tradicional e migram para a web, a salvação.

No dial, martelam a música comercialzona para angariar a massa, conquistar aumento da audiência, pensando no lucro proveniente dos anunciantes. Vamos ver (quer dizer, ouvir) o que vai virar. (Magaly Prado, do Uol)

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Calma , Magaly, não precisa ficar indignada!!! Tome um chazinho.A ntes, deixe-me te contar uma coisa. Nem tudo está perdido. Hoje entrei num chat de um pessoal que curte rock e, conversa vai, conversa vem, alguém comentou que a 89 FM iria para o saco mesmo. Um dos participantes profetizou que, por essas e outras, o rádio FM viraria um rádio AM de quinta categoria: pregações evangélicas, pagodes, sertanejos, e bunda music, tuo na pior concepção da palavra. Quem quisesse ouvir algo mais criativo, que se ligasse na internet, baixasse seus podcasts, comprasse seus ipods, carregasse seus MP3 no celular, montasse sua própria rádio virtual com o que lhe viesse à cabeça.

Estou francamente inclinado a concordar com este garoto. Afinal, tenho dois programas em uma webradio de rock, o companheiro Marcos Lauro trabalha numa rádio que só transmite pela internet. Roberto Muller Maia, o grande ex-mentor da Brasil 2000, montou um site só de podcasts. A Heineken possui uma webradio e podcast só de dance music e até a Rádio Câmara entrou nessa onda. Isso sem contar as dezenas de sites que veiculam programação pelo sistema "On-demand", ou rádios convencionais que têm seu sinal na net, lembrando, claro, da Globo FM, que virou web radio. Bom, exemplos da união rádio-cyberespaço temos aos montes.

Certa vez, uma colega minha da APCA sugeriu que criássemos um prêmio para programas de rádio veiculados exclusivamente na web. Sou suspeitíssimo para falar, mas achei uma ótima idéia. Ao contrário da televisão, que corre a olhos vistos para a digitalização, transmissão por cabo, alta definição, etc, o rádio cada vez mais está integrado à internet e afins, para desespero total dos saudosistas. Seguindo a lógica dos mais "moderninhos", eu diria que, o rádio como conhecemos hoje está desaparecendo. Talvez seja só uma mudança do meio físico para o meio "virtual".

Não é delírio. É fato. Pense no custo de se colocar uma rádio FM como a 89 no ar e uma web rádio como a Globo web. A diferença de gastos deve ser absurda. Com a automatização de uma emissora via softwares de programação, a coisa fica mais distante ainda do que se fazia há ais de 10 anos.

Parece má notícia, mas não é de fato. O rádio, que já é um veículo democrático por natureza, ficará mais democrático ainda, uma vez que o ouvinte não terá de engolir o que lhe é imposto de cima para baixo, como no modelo até agora seguido por rádios como a 89 FM. A única saída do rádio é se adaptar aos novos tempos, procurando ser o mais honesto e sincero possível com o seu público, sem se esconder atrás de "pesquisas de opinião". Ou ele aceita essas novas condições do "mercado", ou sucumbirá, sob pena de sofrer o mesmo fim moribundo que as grandes gravadoras de discos estão sofrendo.

Pronto, Magaly, agora você pode tomar seu chá de camomila mais tranquila, né?

Cobertura da Copa - Band AM

O que importa é fugir do Galvão. Mesmo com o pequeno delay que há entre as transmissões da TV e do rádio, eu ví pela Globo e ouví pela Bandeirantes AM. E foi muito bom.
A equipe da Band está redondinha, com o grande Jose Silverio (que esses dias participou até d'A Praça é Nossa!) narrando brilhantemente e Mauro Betting com seus comentários precisos.
Como tudo tem o seu lado negativo, é Milton Neves quem toma conta do intervalo, com os oferecimentos e merchans, que invadem o conteúdo dos comentários, nem sempre válidos. Precisa chamar o repórter Fulano de Tal com o oferecimento da Semp Toshiba????

terça-feira, 13 de junho de 2006

A cobertura dos jogos do Brasil no rádio

Entre bizarrices e mesmices de uma cobertura de Copa do Mundo o placar foi magro como o primeiro jogo da seleção canarinho na Alemanha. Não se viu nenhuma grande sacada nas emissoras de AM e FM da grande São Paulo. Em compensação, algumas emissoras usaram expedientes interessantes - ou nem tanto - para não deixar o "vitrolão" ligado durante o jogo.

Jovem Pan AM e FM - Uma transmissão morna, tão morna quanto o jogo. PArece que o locutor Nilson Cesar estava meio abatido (ou entediado, vai saber). A FM perdeu uma ótima chance de botar o pessoal do Pânico para transmitir a partida. Mas talvez tenha sido melhor para não passar vexame maior.

Eldorado AM - A emissora colocu 3 âncoras que iam "Comentando" o que a tevê mostrava. Ridículo. Era melhor ter tirado a emissora do ar, ou ter pago para transmitir os jogos da copa como a concorrência fez. A Eldorado FM preferiu só tocar música, no que fez muito bem.

Gazeta AM - Colocaram a Regiane Ritter e mais algumas mulheres - que não consegui indetificar "comentando" a partida na tevê. Era melhor ficar tocando os maiores sucessos de Rio Negro e Solimões.

Record AM - Desta vez ela agou os direitos de transmissão e levou o seu time para a Alemanha. Nada a comentar.

Daqui a pouco a gente continua.
Tá rolando uma mesa redonda lá no MSN Messenger agora depois do jogo. Acesse rota77@hotmail.com

sábado, 10 de junho de 2006

A 89 já não é mais a mesma (faz tempo!!!)

Pois é. Saíram Luka, Zé Luiz, Ricardinho e Pastor, estes dois últimos, ex-coordenadores da emissora. Segundo o blog da Magaly Prado, até o slogan vai mudar: "89, A Rádio Play"(???).
Como coordenador, entra Waguinho, que já havia saído da Metropolitana no ano passado após uma discussão com o proprietário da emissora e foi chamado de volta. Agora, ele sai de vez, para assumir a 89 FM.
Você gosta de Rock? Então, compre um iPod.


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Na Brasil 2000, também há novidades. Carmen Maia voltou de Londres e volta a ser a pessoa da Universidade Anhembi Morumbi responsável pela rádio. Será que os bons tempos ainda voltam?

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Grupo Bandeirantes unifica equipe de jornalismo

Por Magaly Prado, do Portal Uol

Dias atrás, Zeca de Almeida Prado foi remanejado para trabalhar em um projeto que pretende criar uma sinergia envolvendo todas as rádios do grupo Bandeirantes (Bandeirantes AM, Band FM, Nativa, Alpha, 89 e Band News FM).

Prado, que há anos desenvolvia trabalho de responsabilidade social ligado a 89 FM, passa a pensar formas de lidar com a emergente comunicação impulsionada pelas novas mídias (SMS, chats etc.). Por um lado, perdemos um profissional engajado na luta que proporciona a inclusão dos menos favorecidos no meio rádio, como fazia com os inúmeros projetos, como por exemplo, o bem sucedido Rádio Escola, que ensinava carentes a produzir rádio e, de quebra, estagiavam na própria 89. Por outro, ainda bem que Prado, paralelamente, dedica-se ao trabalho social em outras empreitadas, ao lado dos ouvintes cegos, para citar apenas uma das suas investidas positivas.

Um dos focos de sua nova função no grupo Bandeirantes é centralizar o jornalismo das diferentes equipes das emissoras para que um mesmo pacote de apuração de notícias e produção de prestação de serviços sirva para alimentar (com alterações de linguagem respeitando o perfil de público de cada rádio, ou grupo de rádios com público semelhante) toda a rede de rádios. Assim, não haverá desigualdade de informação, quando uma das emissoras dá uma notícia diferente de outra.

Mas, fundamentalmente, o objetivo é buscar a otimização de custos. A justificativa sempre será: para que ter várias redações dentro da mesma empresa distribuindo material jornalístico, se podemos unificar no intuito de fortalecer esse serviço? Obviamente, jornalistas e radialistas vão chiar, afinal, perderão emprego, se existir uma redução de pessoal. Muitos já perderam quando foram incorporados ao grupo Bandeirantes há pouco mais de um ano.

Resta saber se essa central jornalística, que atenderá as rádios e até mesmo as TVs do grupo, funcionará a contento. A intenção é essa. E se ficar nas mãos de Zeca de Almeida Prado, podemos de antemão, pelo seu histórico radiofônico, dar um crédito. Vamos torcer e acompanhar essa evolução, fazendo como sempre nossa audição crítica por uma rádio cada vez melhor. Ajudem-me a checar no dia-a-dia.

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Pois é, Magaly, as grandes empresas de comunicação inventam termos bonitos e cargos com nome pomposos para pessoas de carreira voltada para o social, para expandir seus domínios e diminuir seus custos com mão-de-obra especializada, aumentando ainda mais seus lucros. Pode ter certeza que essa "sinergia" entre as emissoras de rádio do Grupo Band não será boa notícia para os jornalistas. Duvido muito que o ovuinte destas emissoras saia ganhando algo com isso. Em todas as elas, ele ouvirá os fatos sob o mesmíssimo ponto de vista, talvez com a mesma apuração. Essa comutação de procedimentos de trabalho é ótimo para evitar que um repórter desavisado mostre uma visão diferente que distoe das de seu colegas de empresa. Isto é mais ou menos "perceptível" em algumas situações envolvendo as veículos das Organizações Globo (O Globo, Jornal Extra, Rede Globo, Rádio Globo, Rede CBN de Rádio, Globo.com, etc)

Para o Grupo Bandeirantes, é um ótimo negócio. E para nós, ouvintes? Escreva o que você acha em nossa página de comentários, que a partir de hoje, a título precário, volta a ser direta, sem precisar passar pelo crivo dos editores, até segunda ordem !!!

Morre, aos 77 anos, o radialista Fiori Giglioti

Ricardo Valota, da Agência Estado

SÃO PAULO - Dono do famoso bordão "Agüeeeenta coração!!!", morreu no início da madrugada desta quinta-feira, aos 77 anos, em São Paulo, Fiori Giglioti, um dos mais importantes narradores esportivos da história do rádio brasileiro. Fiori estava internado desde sexta-feira passada no Hospital Alvorada, em Moema, na zona sul da cidade, onde passou por uma cirurgia de intestino em decorrências de complicações de um câncer de próstata. Na segunda-feira, Fiori foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu à 0h40 desta madrugada.

Fiori deixa dois filhos, Marcelo e Marcos, duas netas, e a esposa Adelaide Giglioti. Segundo a assessoria de imprensa de Fiori, o enterro do cronista esportivo ocorrerá às 16h desta quinta, no Cemitério do Morumbi, na zona sul da capital. Fiori morava atualmente no bairro do Itaim Bibi, também na zona sul.


Carreira
Fiori Giglioti nasceu em 27 de setembro de 1928, em Barra Bonita, no interior do Estado de São Paulo. Quando menino, ouvia a paulistana Rádio Difusora. Inspirado no narrador esportivo Rebelo Júnior, o homem do seu "gooooooool" inconfundível, resolveu entrar no rádio. Em 1947, deu início à sua carreira, no interior, na Lins Rádio Clube, onde apresentava o programa de auditório "Alô Gurizada".

Dois anos depois, apresentou os programas "Crepúsculo Romântico" e "Quando Fala o Coração", na Cultura de Araçatuba. Os programas fizeram tanto sucesso que Fiori precisou fugir da cidade por conta do assédio das fãs, especialmente porque uma ouvinte se apaixonou e o perseguia. No mesmo ano, voltou para a Lins Rádio Clube.

Em 1952, foi para a Bandeirantes, onde apresentou o "Quando Fala o Coração", que ultrapassava a marca de mil cartas por mês. Paralelamente, foi para a equipe de esportes. Sua primeira narração foi um treino da seleção paulista e do Santos Futebol Clube.

No ano seguinte, foi escalado para cobrir o Campeonato Sul-Americano, no Peru. Edson Leite era o primeiro narrador. O segundo era Hélio Priolli, que, chateado por ver que escalaram Fiori, que estava havia apenas seis meses na casa, acabou pedindo demissão da emissora.

Em 1958, foi o narrador titular na Rádio Pan-Americana. Quatro anos mais tarde, cobriria a primeira Copa Libertadores. De lá para cá, cobriu todos os grandes campeonatos e um total de dez Copas do Mundo. Em 1963, voltou para a Bandeirantes, dessa vez como titular, onde ficou até dezembro de 1995. Em 1996, se transferiu para a Rádio Record, de onde saiu e foi contratado pela Rádio Capital.

Morre aos 77 anos o radialista Fiori Gigliotti

Felipe Neves
da Folha de S.Paulo

Morreu, no início da madrugada desta quinta-feira, aos 77 anos, o radialista esportivo Fiori Gigliotti. Ele estava internado no hospital Alvorada, em São Paulo, há cerca de uma semana, com problemas de úlcera e, posteriormente, na próstata.

A causa da morte, segundo o hospital, foi falência múltipla de órgãos. A hora oficial do falecimento do radialista foi às 0h40. A informação foi confirmada pelo filho dele, Marcelo Gigliotti. Com uma longa carreira no rádio, Fiori ficou famoso por alguns bordões durante a transmissão de jogos de futebol. Entre eles, destacam-se "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo" e "Crepúsculo de jogo".

Nas últimas décadas, a voz de Fiori sempre esteve nas rádios de São Paulo. Ele teve passagens marcantes na Pan-americana (atual Jovem Pan), na Bandeirantes e na Record.
Antes de adoecer, Fiori vinha trabalhando como comentarista na Rádio Capital. Ao longo de sua carreira, ele participou da cobertura de dez Copas do Mundo. O velório acontece no Cemitério do Morumbi. O enterro, no mesmo local, será realizado às 16h desta quinta-feira.

Fiori Giglioti morre aos 77 anos

O corpo do radialista e locutor esportivo Fiori Giglioti está sendo velado no cemitério do Morumbi, na zona Sul de São Paulo. Ele morreu aos 77 anos no início desta madrugada em decorrência de complicações surgidas de uma cirurgia no intestino. Fiori Giglioti nasceu em 27 de setembro 1928, em Barra Bonita, no Interior do Estado de São Paulo. O locutor passou pelas rádios Bandeirantes, Jovem Pan, Record e Capital.

Entre as frases e expressões mais conhecidas estavam "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", "O tempo passa" e "Crepúsculo do Jogo, torcida brasileira". O enterro do radialista Fiori Giglioti está marcado para as 16h, no Cemitério do Morumbi. Acompanhe um momento marcante de Fiori Giglioti na Rádio Bandeirantes, narrando o jogo entre Brasil e Inglaterra pela Copa do Mundo de 70. Clicando neste link
http://www.radiobandeirantes.com.br/reporteronline/interna.asp?id_not=72166# (Portal da Rádio Bandeirantes)

Afinal, a Alemanha está no clima da Copa ou não está?

Enquanto as redes de televisão que vão transmitir os jogos da Copa da Alemanha se esmeram em passar um clima de festa - e até de "já ganhou" da seleção canarinho - eis que a repórter Mariana Ferrão, recém chegada àquele país, confessa ao âncora Ricardo Boechat, da Band News FM, que não sentiu esse alvoroço todo por parte dos alemães, pelo menos nas ruas de Frankfurt. "O que eu vi foram muitos moradores assustados e até irritados com a presença de tantos turistas. Até parece que os locais não sabem que está acontecendo uma Copa do Mundo por aqui". Será que ela está vendo tudo cinza? Ou será que as emissoras de tevê querem pintar um colorido que não existe? Às vezes acho que a Copa do Mundo é um espetáculo muito maior para quem vê pela tevê do que para quem mora perto do estádio. Será que é tudo exagero da Imprensa?

quarta-feira, 7 de junho de 2006

Lançamento do livro da Magaly Prado!

Gente, é hoje! Infelizmente, não vou poder ir. Então, aproveitem por mim:

"Todos os meus leitores radioamantes estão convidados a tomar um vinho comigo hoje, entre 18h e 21h30, na Fnac, da Paulista, 901, onde vou lançar meu livro: 'Produção de Rádio - Um Manual Prático'".

sábado, 3 de junho de 2006

Concessões de rádio nos tempos da Ditadura

Certo dia, um ajovem estudante de jornalismo enviou nos um email perguntando onde ele poderia achar algum texto sobre o sistema de concessões na época da ditadura, mais especificamente no tempo do General Figueiredo. Em nossos escritos temos um texto que fala sobre isso, só que não acho mais o email de quem me perguntou. Se ele estiver nos lendo neste momento vou passar o link: http://www.radiobase.org/escrito/arevoluo.htm
Boa sorte para este nosso leitor-pesquisador

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Os Bandeirantes dominam a Europa!

Hoje pela manhã, no jornal Primeira Hora, a rádio Bandeirantes colocou para funcionar o seu estúdio na Alemanha, de onde deve ser capitaneada a transmissão dos jogos da Copa do Mundo.
Por volta das 7h da manhã, Milton Neves comandou o giro dos repórteres, que estão na Suíça, acompanhando os treinamentos da seleção brasileira, e na Alemanha, já na expectativa do início dos jogos.
A equipe do programa Na Geral também já está na Alemanha. Quase que todos os personagens do Beto Hora não couberam no avião...