terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Histórias que a gente não tinha onde publicar

Fatos reais - aconteceu comigo na Rádio Bandeirantes
Por Cláudio Roberto
Do site Domingo Alegre, em Arapiraca (AL)

Existem fatos na vida da gente que permanecem para sempre, principalmente quando estes fatos são curiosos. Em 1992, quando trabalhei no Projeto Verão, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, fiz amizades com os profissionais da casa. Naquela época, trabalhavam lá Carlos Gatti, Muibo César Curi, Zé Paulo de Andrade, com o seu “Pulo do Gato”, entre outros profissionais.

A cadeira de João Saad

Certa noite, ao esperar o carro que nos levava para casa, fiz uma aposta com a rapaziada que sentaria na cadeira do senhor João Saad, diretor-presidente da Bandeirantes, que ficava no quarto andar.

No dia seguinte, mas precisamente à noite, turno em que eu trabalhava, por volta das 22 horas, fui com a rapaziada para o quarto andar, como a porta estava aberta, não pensei duas vezes e sentei na cadeira. Foi uma gargalhada geral. Em resumo, um nordestino sentou na cadeira do presidente da Bandeirantes.

"Quem gosta de cupim é tamanduá"

Em outra oportunidade, quando saímos para almoçar e fomos para um restaurante em Itaim Paulista. A equipe era liderada pela repórter Eloísa de Oliveira. Ao pedirem o cardápio, todos fizeram seus pedidos, que era uma carne chamada de “cupim”.

Confesso que não sabia que existia uma carne com esse nome, pois aqui no Nordeste, “cupim” é um tipo de inseto que come madeira. “Eu não vou comer cupim, porque quem come cupim é tamanduá”, disse eu, arrancando gargalhadas da turma.

O "matador" de dupla caipiras

Outro fato curioso que foi motivo de muitas gargalhadas, aconteceu uma noite. Eu estava esperando o carro para ir para casa, por volta de uma hora da manhã, quando o humorista, que hoje está na Praça É Nossa, fazendo o papel de “DÁ PENA”, no quadro com Carlos Alberto de Nóbrega, chegou correndo e disse que a dupla Xitãozinho e Xororó havia morrido vítima de acidente aéreo. Como eu colaborava com o Jornal da Noite produzindo algumas notícias, corri para a redação e redigi a nota. Fiquei feliz, não pelo fato da dupla ter morrido, mas porque seria um grande furo. Porém, ao descer, encontrei todos rindo à vontade da minha ingenuidade. Perguntei o que estava havendo. Como eles sabiam que a notícia era mentira e que se fosse levada ao ar seria uma grande tragédia, ficaram com dó de mim e disseram que tudo era uma brincadeira.

Bom, meninos e meninas, por ora é isso. Outro dia eu voltarei contando mais "causos" do rádio.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Rádio Bandeirantes no arrrrrrrrr

Depois de um longo e tenebroso período de silêncio, a Rádio bandeirantes volta a transmitir pela internet.

Acesse a Rádio Bandeirantes pela Rádio Base.

Arquivos da Rádio Base estão de volta

Caros leitores,

Conseguimos recuperar parte de nossos arquivos sonoros que estavam espalhados por aí pela net. Clique nos links correspondentes aí ao lado, ou entre por aqui.

Arquivos da Rádio Base em Media Player
Arquivos da Rádio Base em Real Player
Arquivos da Rádio Base em Media Player (Hélio Ribeiro)
Arquivos da Rádio Base em Media Player (rádios do Rio)

Em breve, traremos mais trechos de programas das rádios de São Paulo e do Brasil todo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Confirmado: Rádio Cidade vai pro saco mesmo!!!!

RÁDIO CIDADE VAI VIRAR OI FM
Jornal O Globo - 17/02/2006

Operadora de celular lançará sua emissora no Rio

A Rádio Cidade FM, do Rio, vai dar lugar no dial à Oi FM. Será a sexta emissora de rádio da rede controlada pela operadora de celulares do Grupo Telemar. O contrato foi assinado esta semana e a troca deve acontecer em março, mas ainda faltam detalhes operacionais para a estréia. O dono da Cidade FM, José Antônio Nascimento Brito — que arrendou a marca “Jornal do Brasil” para a Docas Investimentos — manterá no ar a JB FM.

A rede Oi FM é gerada a partir de Belo Horizonte, em uma parceria entre a Oi e o Grupo Bel, de Minas Gerais, que transmite a MTV fora do eixo Rio-São Paulo. A rede não usa satélite, mas a própria linha de fibra ótica da Telemar, para transmitir sua programação para Belo Horizonte, Uberlândia, Recife, Fortaleza e Vitória. A transmissão é adequada às características de cada cidade, com alguns programas locais e música adaptada ao público-alvo regional.

Segundo a gerente-geral de Marketing do Grupo Telemar, Flávia da Justa, a rede de rádio faz parte da estratégia da operadora desde 2002, de trabalhar o chamado marketing de conteúdo. Ou seja: posicionar a marca da Oi gerando conteúdo próprio, seja por meio de revistas ou programas de TV e rádio.

A música é importante, pois está associada a serviços que podemos oferecer, como videoclipes para download ou ringtones (toques para celular).

Depois do Rio, a Oi FM quer chegar a Salvador, fechando, ao menos por ora, sua expansão. A nova rádio tem um número menor de anunciantes, trabalhando mais com patrocinadores, pois a principal intenção é veicular a marca Oi e gerar tráfego para a operadora.

Em Belo Horizonte, já estamos entre os líderes de nossa faixa de público — disse Flávia, explicando que o alvo são homens e mulheres de 20 a 40 anos, das classes A e B.

A Rádio Cidade, que sairá do ar, foi uma das FMs que revolucionaram o padrão do rádio brasileiro no fim dos anos 70. Nos últimos anos, mantinha uma programação voltada para o rock — e, ironicamente, deixará o dial poucas semanas depois dos megashows de Rolling Stones e U2 no país.

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Marcelo Delfino, Do Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro

O fim da Cidade FM, no estado em que ela está terminando, lembra muito o fim da Fluminense FM em 1994. A Cidade FM atual tem algo semelhante à Flu de 1994: ambas foram emissoras queridas e pioneiras no Rio (a Cidade como a primeira rádio pop, em 1977, e a Flu como a Maldita, entre 1982 e 1985). A Flu FM era uma caricatura de si própria, quando acabou. E a Cidade FM, ao deixar de ser uma excelente rádio pop, passou a ser uma caricatura de "rádio rock". Coisa que jamais foi. A farsa da "Cidade - A Rádio Rock" vai acabar, finalmente. A rádio era, sim, uma emissora pop de mauricinhos dirigida a mauricinhos, ao contrário do que Camille diz.

Quanto á vinda da Oi FM, que está arrendando os 102,9 cariocas, é cedo para dizer se será positiva ou não. Dizem que ela está igualzinha à Paradiso FM 95,7. Isso é negativo, pois seriam duas rádios com a mesma planilha musical.

Dizem que a Oi FM não tem jabá. Será mesmo? Só ouvindo pra crer. De negativo, temos a demissão dos funcionários da Cidade FM, pois não sabemos se a Oi FM 102,9 terá uma equipe para produzir a programação local, como fazia a Cidade. A equipe não fará os programas transmitidos pela rede Oi, que são gerados em Belo Horizonte.

Quanto ao possível arrendamento da JB FM 99,7 para a Globo FM, isso seria extremamente positivo. Pois enquanto a Globo FM ainda faz falta, a JB vem se esforçando inutilmente para imitar e ter mais audiência que a Antena 1 FM 103,7.


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Está aí algo realmente relevante para ser discutido, sobretudo se você é ouvinte de rádio no Rio de Janeiro. Deixe sua opinião nos comments, ok?

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Tal qual esse blog antecipou há pouco mais de um ano, estamos no limiar de uma nova era: a das redes de rádios customizadas, tal qual já acontece com várias revistas. Se formos pesquisar direito, isso aqui no Brasil não é nem novidade. De certa forma, em seus inícios, o rádio e a TV funcionavam desta forma. Quem já não ouviu ou ouviu falar dos programas que carregavam o nome de seus patrocinadores como Gingana Pullmann, Grande Teatro Nestlé, Rádio Revista Playboy, Grande Circo Cremogema e outras atrações do gênero? Nestes casos os anunciantes e suas agências de publicidades eram responsáveis diretos pelo conteúdo do programa. Ao longo dos tempos este tipo de configuração foi diluído em ambas as mídias por meio dos patrocínios, cujos patrocinadores, que "financiam" o programa e têm a sua marca veiculada à atração. Exemplos?

Pilhas Eveready (O pulo do gato, Rádio Bandeirantes,década de 70 e 80);
Rede Zacarias de Pneus (Terceiro Tempo, Rádio Jovem Pan,década de 80);
A Impecável Maré Mansa (A Turma da Maré Mansa, Rádio Tupi-RJ e Rádio Globo, década de 80);
Mappin (Ciranda da Cidade, Rádio Bandeirantes,décadas de 70 e 80);
Relojoaria A Suissa (Programa Gil Gomes, rádios Globo e Record, década de 80);
Pepsi (American Top 40, Jovem Pan FM, 1987-1989);
Jeans Tarka (Mister Sam, rádios Excelsior FM, Difusora FM e Metropolitana FM, 1979-1982);

Não creio que haverá o mesmo problema do jabá numa emissora dessas. Afinal, a grande reclamação dos jabazeiros não seria a falta de anunciantes e de investimento do mercado publicitário na mídia rádio? Então, ao menos em tese, o problema do pagamento do custo está resolvido. Como foi dito na reportagem, a OI FM vai funcionar como veículo de divulgação dos produtos da operadora.

Mantendo as devidas proporções, isso equivale ao uso que o governo deveria fazer das emissoras educativas, com o intuito de usar o rádio e a Tv como instrumentos paraeducativos e não só de entretenimento "comercial".

Se esta breve análise estiver correta, não é exagero dizer que a radiodifusão comercial tal qual conhecemos hoje estará com seus dias contados. Exceção feita às estações jornalísticas ou públicas educativas, as demais - populares, jovens, etc. tendem a desaparecer.

Som da TV no Rádio

Em alguns rádios portáteis, geralmente os que possuem 3 ou mais faixas, é possível a sintonia do áudio, de 3 canais de TV da faixa de VHF (Very High Frequency) em FM. Um dos exemplos, é os rádios portáteis da marca Motobrás, eles possuem em FM, a faixa de freqüência que vai de 69 à 109 MHz.

Nas regiões em que tiverem emissoras de TV operando nos canais 4, 5 e 6 é possível a sintonia do áudio da(s) mesma(s). Na região metropolitana de Campinas os canais que podem ser ouvidos nestes receptores são: 4 (TV Bandeirantes Campinas) e 6 (TV Brasil – afiliada ao SBT).

Veja abaixo a freqüência equivalente no FM, aos canais 4, 5 e 6.
Canal 4 – FM 71.75 MHz
Canal 5 – FM 81.75 MHz
Canal 6 – FM 87.75 MHz
(Blog Só Rádio, de Campinas - SP)


Fico imaginando se isso não complica o dial da cidade que possui o famoso canal 200 (87,9 MHz) destinado à emissoras coumnitárias.

Será o fim do Jabá?

Da coluna Gente Boa, do O Globo - A Assembléia do Rio vai tentar acabar com o jabá das rádios por decreto. O deputado Gilberto Palmares apresentou projeto que, se aprovado, proíbe “o pagamento de benefício em dinheiro ou benefício direto ou indireto para veiculação de determinadas músicas”. Curiosamente, o projeto não estabelece sanções. (Magaly Prado, do Uol)

Boa medida, apesar de ser inóqua e de não ser um assunto da alçada estadual do Rio. O principal problema do rádio não é o jabá, embora prejudique a divulgação de novos talentos artísticos. Mas, se já servir para começar a moralizar o setor, que seja benvindo.

Faça um exercício de imaginação e escreva para a gente dizendo como você imagina que seria o rádio sem o jabá.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Morre o jornalista Jorge de Faria Vieira Ferreira

Vítima de câncer, o jornalista Jorge de Faria Vieira Ferreira, de 52 anos, faleceu na manhã do dia 20,no Hospital das Clínicas, na cidade de Niterói. Formado em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, Jorge Ferreira trabalhou nas rádios Nacional e Tupi; nos jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Dia e no jornal do Banco Nacional; nas revistas Brasil Sempre, Ecologia e Desenvolvimento, Revista da Feema e Cadernos do Terceiro Mundo. Defensor do meio ambiente, escreveu também o livro “Meditações sobre a Guanabara”. (Blog de Rádio do Uol)

O Sistema trangêncio Iboc

Do blog de rádio do Uol

Uma série de entidades está organizando um processo de resistência à implantação – já iniciada – do sistema de rádio digital Iboc. A audiência pública de quarta-feira, 22 de fevereiro, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, com a participação de pesquisadores do setor, Ministério Público e Ministério das Comunicações, é apenas uma das iniciativas para tentar chamar atenção da sociedade e dos poderes públicos para as conseqüências da adoção desse sistema.

O principal problema do processo do rádio digital é a falta de legitimidade de uma escolha da qual a sociedade tem que participar, por todas as conseqüências sociais e tecnológicas dessa decisão. O espectro eletromagnético é ocupado através de concessões públicas. Como tal, não pode ser de propriedade de quem quer que seja, apenas administrado, ainda que para fins comerciais. É inadmissível que o processo de digitalização do rádio possa estar sendo realizado sem qualquer tipo de participação da sociedade. Não há proposta oficial do governo.

A implantação do padrão estadunidense Iboc nas rádios brasileiras irá criar dificuldades para a captação das emissões de baixa potência. Ou seja: na calada, sem mexer na lei, vai-se impedir o funcionamento das rádios livres e comunitárias em nosso país. Uma jogada tecnológica poderá pôr fim a elas.

O sistema está sendo, segundo o ministro das Comunicações Hélio Costa, apenas “testado”. As emissoras que implantaram o sistema até 31 de dezembro de 2005 ficaram isentas da taxa de licenciamento da IBiquity, empresa responsável pelo sistema Iboc. Mas depois certamente vai vir aquela conversa do fato consumado. Foi assim com os transgênicos.

E esse não é o único problema. O sistema Iboc ainda não é um sistema consolidado em seu país de origem e não foi homologado sequer pela FCC (Federal Communication Comission), que regulamenta as tecnologias do setor existentes nos EUA. Segundo estudos do engenheiro Takashi Tome, no Iboc o sinal digital é transmitido no canal adjacente e gera sérias interferências ainda não totalmente estudadas. Ao ocupar os canais adjacentes, aumenta a largura do canal ocupado por uma estação, reduzindo-se a possibilidade de aumento do espectro eletromagnético, possível pela tecnologia digital. Ou seja, uma das possibilidades mais revolucionárias no sistema digital, que é a de incorporar novos atores na radiodifusão, é prejudicada por esse sistema. E as emissoras que continuarem a emitir no padrão analógico (as comunitárias e até as públicas) terão dificuldades em ser captadas.

As mobilizações foram iniciadas no Rio de Janeiro pelo grupo ComunicAtivistas, ao qual se agregaram outras entidades, como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em março haverá grupos de estudos para os interessados em entender mais sobre comunicação digital. As entidades também apóiam a mobilização nacional pelo adiamento do processo de definição da TV digital.

Claudia de Abreu, jornalista e militante do grupo ComunicAtivistas.

Novidades Só Rádio

Olá Marcos, gostaria de informá-los que reformulamos totalmente o Só Rádio (www.soradio.blogspot.com), estamos com novo visual e novas opções.
Entre elas podemos citar a coluna "Links", agora os links estão melhor localizados, na barra lateral do site.
Um Abraço!!!!

Leandro Renato. (Editor-Chefe do Só Rádio)
Paulínia/SP.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Rolling Stones na 89 FM!

A Rádio Rock do Rio de Janeiro pode até estar indo para o saco, mas a Rádio Rock de São Paulo traz, com exclusividade, o áudio, digital e ao vivo, do show dos Rolling Stones em Copacabana.
Confira nos 89,1 Mhz FM, a partir das 21h30.

Bomba!!!!!! JB e Cidade podem ir para o saco!!!!!!!

Para quem ainda não leu, estas duas nós recolhemos em nossos comments:

Bomba! A Rádio Cidade do RJ vai virar OI FM, nos 102,9MHz.
Creio q até o final de fevereiro a Cidade ainda continuará sendo afiliada da rede Rádio Rock.
A informação é do site Bluebus( www.bluebus.com.br ).
Os fãs de rock comercial vão ficar muito(nem tanto) revoltados com a perda da Rádio Cidade, a Rádio Rock. Sim, porque a OI FM é uma rádio, creio eu de pop-rock(se não me engano).

Abração de:
André Luis Alves de Amorim
Penha Circular
Rio-RJ


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A mudança vai rolar no dia 1º de março. A JB FM também vai mudar. Também será arrendada. As informações estão em
http://spaces.msn.com/members/victrolao/Todos os funcionários serão demitidos.
Abraços
Vitor Ribeiro
Rio de Janeiro


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Pois é, a se confirmar esta informação só os fãs da Rádio Cidade vão pular de raiva. A cidade já não é mais a mesma rádio que na década de 70 revolucionou a linguagem do FM no Brasil. Já que ninguém bota a cabeça pra funcionar e criar algo novo por lá, o melhor é customizar a emissora. Paciência.

A notícia da JB é mais preocupante ainda se for verdade. Conseguiram implodir a ótima JB AM em 1993 e colocaram mais um altar eletrônico no lugar. Será que farão o mesmo com a FM? Meu Deus!!!!!! Pobre do ovuinte carioca. Pobre de nós também. É notícia ruim atrás de notícia ruim. Até quando?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Quer ingresso para o U2???

Você está desesperado por um ingresso do U2??? Nâo, não vou te vender o meu... liga lá na Dumont FM que eles ainda têm: (11) 8166-1010.
Boa sorte!

Anatel libera mais uma emissora para teste digital

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu mais uma autorização para execução de testes para radiodifusão sonora digital. A liberação para o "serviço especial para fins científicos ou experimentais" foi publicada no Diário Oficial da União e concedida ao Sistema Atual de Radiodifusão Ltda., concessionária do Serviço de Radiodifusão Sonora em Onda Média em Itapevi (SP).

Assim como as autorizações anteriores, a emissora realizará testes do Sistema de Radiodifusão Sonora Digital IBOC (In-Band On-Channel) - um dos dois sistemas aprovados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e que utiliza a mesma freqüência do sistema analógico - com o objetivo de avaliar o desempenho do sistema de rádio digital em Onda Média (OM).

O preço público pelo direito de exploração do serviço é de R$ 1,2 mil e as autorizações são válidas por um ano. Somada às anteriores, já são sete as rádios autorizadas a realizar testes do Sistema de Radiodifusão Sonora Digital: Rádio Itapema FM e Rádio Gaúcha, em Porto Alegre (RS); Rádio Excelsior, Rádio Sompur São Paulo Radiodifusão e a Rádio e Televisão Bandeirantes em São Paulo (SP); e Rádio Tiradentes, em Belo Horizonte (MG). (Meio e Mensagem Online)


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Começo a ter minhas dúvidas sobre a qualidade tão decantada do rádio Digital. O som da Bandeirantes que era bom, ficou horrível, irreconhecível. O som da CBN AM que era sofrível ficou ruim de vez. E o da Band News nem se nota a menor diferença.

O destino de Cléo Brandão

Caros amigos da Rádio Base,
Em que rádio Cléo Brandão trabalhará agora que saiu da Transamérica? Por que o Transnotícias foi extinto? Aguardo mais informações.
Renato Monteiro
Curitiba - Paraná

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Quem sabe, Renato? Só o Sombra sabe (aliás, acho que nem ele deve saber porque trabalha na FM 97, hihihihihih).

Rádio Base - fase experimental

Olá, amigos da Rádio Base

Estamos transmitindo em caráter experimental com muita música pop, Mpb e o melhor da música internacional - Acesse http://www.radiobase.org/radio.m3u

Ouça e dê sua opinião aqui no comments
Valeu.
Equipe Rota 77

Rádio Haroldo de Andrade: em breve na net

A Rádio Haroldo de Andrade está no ar no dial carioca desde novembro de 2005, em AM 1060 KHZ. Seu áudio ainda não está na net, mas a emissora já possui um site, segundo informa nosso amigo e leitor André Luis Alves Amorim: http://www.radioharoldodeandrade.com.br/. Só espero que eles não demorem muito para poder colocar o seu som na web.

Está no ar o novo Transnotícias. Tá, e daí?

Ah, como é fácil criar programas para o rádio! E como difícil fazer jornalismo no rádio! A Transamérica criou há dois ou três anos o "Transnotícias", um jornal matinal para fazer frente a programas similares no horário da manhã na faixa do FM via satélite. Apesar de reduzida, a equipe era valente: um jornal de 60 minutos feitos quase que exclusivamente com textos extraídos das agências de notícias ou da internet, alguns comentaristas ao vivo ou pré-gravados, uns poucos mas aguerridos repórteres. Seu tom monofônico refletia a provável falta de estrutura dada aos seus produtores, ou a falta de imaginação de seus mentores. De qualquer maneira, era um produto a ser investido, levando-se em conta as afiliadas por onde era veiculado e a fila de anunciantes que possuía.

Quando se trata de audiência, O mercado de rádio é uma floresta inóspita. Perigoso é se guiar por essa bússula. É preciso saber o que se faz. Melhor e mais seguro é seguir o caminho do bom gosto e do bom senso. Poucos o seguem. A Transamérica poderia continuar investindo no "Transnotícias". Uma equipe maior, recursos melhores, alguns nomes de peso para atrair a audiência, enfim, jornalismo é investimento. Preferiu terceirizar e sair com a velha solução perigosa do formato "música e notícia". Perigoso, não necessariamente ruim. Depende do quanto se investe em conteúdo e de coomo se faz a seleção musical. Ao longo destes anos só duas emissoras souberam fazer essa mistura com maestria: a Rádio Cultura e a Rádio Eldorado. A Cultura possui alguns bons programas nessa linha que não perdem o fio da meada - Música e Notícia, Diário da Manhã, etc. A Eldorado abandonou este formato por pura burrice.

A Transamérica apostou numa "empreiteira", que já circula com mais ou menos desenvoltura no dial de São Paulo. Começou na Nova Brasil FM com o nome de Nova Manhã, com um certo sucesso. Para uma emissora como a Nova o progama estava na medida certa e não era tão ruim. A produtora independente bandeou-se para a Brasil 2000 e de lá foi desalojada pela programação da Rádio Bandeirantes AM/FM. Depois foi para a Metropolitana, emissora local paulistana de pouca expressão, apesar de fazer parte de uma rede de rádios regional. Agora a equipe do "Nova Manhã" se hospeda na Rede Transamérica montada na "fama" que colheu de outras estações como a "salvação da lavoura". Pior para a Transamérica que ganhou muito pouco com isso. Antes tivesse insistido com o velho "Transnotícias". O novo "Transnotícias" não possui nada especial, nem do primeiro "Nova Manhã", nem do velho Transnotícias, a não ser o fato de tocar as músicas da programação da rede Transamérica Pop em meio a algumas notas e comentários de seus apresentadores. Honestamente, a Rádio Cultura AM e FM fazem isso muito melhor. Se você não gosta de programas medianos, recomendo que você não perca tempo ouvindo o "Novo Transnotícias".

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Morre Nicolau Tuma - 2

A última vez que conversei com Nicolau Tuma foi na festa dos 80 anos do rádio promovida pela rádio Bandeirantes. Um amor de pessoa, simpático e cativante. Quando eu estava descendo os elevadores, calhou dele descer também, tive o privilégio de trocar mais umas palavrinhas com primeiro narrador esportivo, na época, ele passava dos 90 anos. Era um narrador com espírito de repórter, dizia ele. (Magaly Prado, do blog de rádio do Uol)

Citações sobre Nicolau Tuma

"Depois de uma ampla pesquisa em arquivos de jornais do início da década de 30 e de entrevistar vários profissionais do rádio esportivo, comprovamos que Nicolau Tuma é o locutor pioneiro das irradiações de futebol lance por lance. Isto é, primeiro locutor a irradiar uma partida de futebol durante os 90 minutos do jogo e o que criou o estilo de narração que passou a fazer parte da programação esportiva do rádio." SOARES, Edileuza. A Bola no Ar – O Rádio Esportivo em São Paulo. São Paulo, Summus, 1994. (Blog de rádio do Uol)

Pesquisa sobre Nicolau Tuma

Do blog de Rádio do Uol

"O período inicial das transmissões esportivas em São Paulo, é de um tempo em que não havia cabines de rádio para os membros da imprensa ficarem. Nicolau Tuma recordou em entrevista para SOARES (1994:30) , como foi a abertura da sua primeira irradiação: "Eu estou aqui no reservado da imprensa, contemplando as arquibancadas. Estou ao lado das gerais e vou tentar transmitir para vocês que me ouvem um relato fiel do que irá acontecer no campo." O jogo da transmissão pioneira foi entre as seleções de São Paulo e do Paraná, pelo VIII Campeonato Brasileiro de Futebol. Nicolau Tuma começa a descrever os lances da partida completamente sozinho. Não havia publicidade, que ainda não estava liberada pela legislação no rádio e muito menos outros companheiros para dividir a transmissão como repórteres, comentaristas ou plantão de estúdio.

Quando a bola parava, o locutor continuava falando para não deixar espaços. O placar da partida foi digno para ilustrar a primeira transmissão futebolística de um jogo inteiro pelo rádio brasileiro: 6 a 4 para o time paulista. A narração pioneira de Nicolau Tuma foi a primeira de muitas emoções que o rádio esportivo genuinamente do Brasil iria contar para os ouvintes" (da monografia "Gol! O Plantão Esportivo como meio complexo de informação, de Luciano Périco, para a UFRGS)

Mais sobre Nicolau Tuma

Do blog de Rádio do Uol

Qual a importância de Nicolau Tuma, primeiro locutor esportivo do rádio brasileiro, para o jornalismo esportivo?

Eu não tive a felicidade de acompanhar o trabalho do Nicolau Tuma quando comecei no rádio. Eu sou mais da era do Pedro Luiz, Edson Leite, Geraldo José de Almeida. Eles é que trabalharam com o Nicolau. Todos diziam que ele era um speaker [nome dado aos locutores antigamente] muito rápido e fez escola. Muitos seguem o seu estilo atualmente, como o José Silvério, o Dirceu Marchioli. (Gustavo Villani e Paulo Shimizu Jr entrevistando Silvio Luiz, no site da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero)

Morre Nicolau Tuma

Cassiano Macedo, da Rádio Aparecida avisa: "Morreu de ontem para hoje, dia 12 de fevereiro, o grande Nicolau Tuma, o homem que reinventou a forma de 'irradiar futebol', o último dos 'speakers'. Seu corpo foi velado neste domingo na Assembléia Legislativa".

Segundo o site da Federação Paulista de Futebol, Nicolau Tuma "foi o primeiro narrador esportivo do Brasil. Narrava os lances com muita rapidez e, dava com isso, muita emoção ao jogo que transmitia para o público do Brasil".(Magaly Prado, do Blog de rádio do Uol)

Rádio Base - fase experimental

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sábado, 11 de fevereiro de 2006

Mudanças na Redação da Rádio Eldorado

Sérgio Santos é o novo-editor chefe da Eldorado, em São Paulo. Thays Freitas assume a chefia de redação, sob a qual ficam subordinadas as chefias de reportagem e os demais programas da emissora. Filomena Salemme continua como chefe de reportagem e Luiz Motta divide as atribuições com Filomena. Anderson França e Caia Amoroso deixaram a empresa, onde ocupavam o cargo de chefe de reportagem.(Comunique-se)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Jean do Big Brother: símbolo da decadência da Rádio Globo

Por Marcelo Delfino
Do Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro

Esta história começou em meados de 2005, quando a Globo AM 1220 mandou embora o comunicador Francisco Barbosa, para ocupar seu antigo horário de 13 a 15h com um programa produzido por Marlene Mattos.

Só o fato de trocar Francisco Barbosa por um programa fútil como o Amigas Invisíveis (que tem três apresentadoras) já seria, por si só, um ícone da decadência da Globo AM. Mas o absurdo maior estava por vir. O boato (também de 2005) de que Jean (vencedor da quinta edição do programa Big Brother Brasil, da TV Globo) apresentaria um programa no antigo horário de Barbosa na Globo AM foi confirmado. Em parte.

Na virada para 2006, Jean foi incorporado à equipe do Amigas Invisíveis, como colaborador das três apresentadoras em todo o programa. Apesar da grande inteligência de Jean (que é professor de História), sua presença no programa não acrescentou nada. O programa continua tão indigente como antes.

Como se não bastassem os pseudo-pastores em mais da metade das AMs, além do padre pop Marcelo Rossi (na própria Globo), a ex-líder de audiência no Rio elegeu Jean como novo "comunicador" do rádio. Para a atual cúpula do Sistema Globo, Jean é melhor comunicador do que Francisco Barbosa, Haroldo de Andrade, Mário Esteves, Luiz de França e outros que a Globo mandou embora desde os anos 90.

Resumindo: Jean é um ícone da decadência da Globo AM. Mas não é o único. As "Amigas Invisíveis" e o Padre Marcelo lhe fazem companhia. Assim é fácil para a Tupi AM ser líder. Apesar das asneiras de Pedro Augusto e dos garotinhos...


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Queria saber por que o autor disse: "apesar da grande inteligência do Jean (que é professor de história)". Se ele fosse professor de geografia, não seria tão inteligente? hehehehe

No resto eu concordo com ele. De onde a cúpula da Globo tirou que este ex-participante de reality show da TV, mesmo sendo um homem erudito e bem instruído, é melhor do que os profissionais citados? Aliás, quem disse que Marlene Matos entende de rádio? Esse programa deveria se chamar "Mulheres invisíveis, inodoras e insossas". Saudades de Ercy Ayala, de Xênia Bier, de Cidinha Campos. Depois não sabem porque a audiência do rádio AM está em franca decadência.

Rota 77 - número 81 - Especial Aviso Final

Olá, amigos da Rádio Base!!!!

O Programa Rota 77 já está no ar com um especial de 2 horas com a turma que faz o Aviso Final, o fanzine mais tradicional do ABC Paulista. Confira também as músicas que fazem parte do CD comemorativo da publicação, que este ano completa 15 anos. Confira:
http://www.radiobase.org/rota77
Um abraço.
Barata do DZK
Programa Rota 77 - Rock da Perifeira

E Nacional é uma m...... ( e a Globo também)

Eu acho bom que exista esse programa na Rádio Nacional-Rio. Só espero que o Cristiano Menezes tenha competência para fazê-lo. Como o tinha o José Messias. Marcos, por que o José Messias saiu da Rádio Nacional? E por que o programa Alô Daisy, da Daisy Lúcidi, que hoje está aos sábados, quase saiu do ar?

Por questões de renovação, idade. Só acho que as pessoas tem de ter certa ompetência a altura. A Nacional nunca esteve tão burocrática como hoje. Olha que são décadas na pior. Em especial, após os anos Collor. Mas agora é um horror a programação. Burocratíssima, sem expressão. Eu sou a favor da renovação. De gente nova, mas competente. E tem gente para isso. E isso não vale só para a Nacional. Ouve o que a Globo hoje. Uma porcaria que só se salva - e no Rio de Janeiro - os esportes, graças ao José Carlos Araújo.

Antes da fusão, a Globo São Paulo, a meu ver, estava melhor do que a carioca que entrou em "decadência" em 1995 e não soube se renovar. Pois, quem perdeu com a fusão para mim foram os paulistas. A programação de São Paulo estava melhor. Tinha melhor gente nos esportes, inclusive. Hoje é péssima. Tem péssimos comentaristas. Com a saída do Luis Augusto Maltone que era ótimo e depois saiu o Paulo Roberto Martins.

Isabel Santa Maria
Santa Maria - RS

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Teste de programação da Rádio Base On Line

Ouça nossa programação diferente (em fase experimental) em Real Player. Clique aqui e faça o download gratuitamente.

Vale apena ouvir (e anunciar)

Época de Ouro é o programa da Rádio Nacional do Rio de Janeiro que traz de volta as canções da "época de ouro" do rádio. Apresentação é de Cristiano Menezes, com a participação do auditório.

Programa Época de Ouro
Apresentação de Cristiano Menezes
Sextas, 17h e domingos, 12h30
Rádio Nacional do Rio de Janeiro - AM 1130 KHz
Rio de Janeiro - RJ
Ouça pela Rádio Base: http://www.radiobase.org/radiosaovivo/radio_nacionalrio.htm

Vale apena ouvir (e anunciar)

Rádio Livre é o programa que vai ao ar de segunda a sexta, das 15h às 16h, com o comando de Graça Araújo. O dia-a-dia da cidade, reportagens, entrevistas, informação e muito mais nas tarde do rádio pernambucano. Não deixe de ouvir.

Programa Rádio Livre
Apresentação: Graça Araújo
De segunda a sexta, das 15h às 16h
Rádio Jornal do Comércio - AM 780 KHz
Recife - PE
Pela Rádio Base - http://www.radiobase.org/radiosaovivo/radio_jornal_pe.htm

Opa, ia me esquecendo

Segundo nosso contador Bravenet passaram mais de 1 milhão de acessos desde quando ele foi instalado em nosso domínio, em janeiro de 2004. Queremos agradecer a todos que nos vem prestigiando nesse tempo todo, inclusive àqueles que já nos acessavam desde setembro de 2001. Obrigaaaaaaado, meu povo!!!!!!!!

sábado, 4 de fevereiro de 2006

O rádio feito aovivaço

Olá, amigos da Rádio Base. Eu e oMarcão aqui estamos editando neste exato momento o próximo programa Rota 77, Rock da Perferia. Se você quiser acompanhar, clique no plugin ao lado e poderá ouvir o nosso trabalho de edição online. Se preferir, abra o seu programa leitor de MP3 e digite http://www.radiobase.org/radiobase.m3u. Valeu!!!

Barata
Programa Rota 77 - Rock da Periferia
http://www.radiobase.org/rota77

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Pato Fu no programa Kizumba!

Olá!
Amanhã, dia 4, o programa Kizumba volta das suas merecidas férias.
No primeiro programa do ano, já traremos um baita entrevistado: PATO FU!
Aproveitando sua passagem por São Paulo para divulgação do novo disco, a banda estará ao vivo, no estúdio, para responder às dúvidas dos ouvintes. Não perca!
Amanhã (sábado), a partir das 11h (horário de Brasília), em www.radiofenix.net. Entre no chat e participe!

Até lá!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Eldorado FM chega no sul!

Enquanto a Dona Itapema FM não chega de Santa Catarina para concorrer com a Eldorado FM, esta aproveita para conquistar territórios no sul do país.
A partir da próxima segunda-feira, a Rádio Lumen FM, de Curitiba, passa a transmitir Patrícia Palumbo e suas "Vozes do Brasil" e também o "Lounge Eldorado", programa que deixa a noite de milhares de paulistanos mais tranquila.

Mudanças na Transamérica Hits

Luiz Benite deixou hoje a coordenação artística da Transamérica Hits, emissora popular da rede Transamerica e está de malas prontas para Santa Catarina, onde vai assumir a rádio Barriga Verde.
Em seu lugar, entra Ronaldo Resende, até então locutor da Band FM.