terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Histórias que a gente não tinha onde publicar

Fatos reais - aconteceu comigo na Rádio Bandeirantes
Por Cláudio Roberto
Do site Domingo Alegre, em Arapiraca (AL)

Existem fatos na vida da gente que permanecem para sempre, principalmente quando estes fatos são curiosos. Em 1992, quando trabalhei no Projeto Verão, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, fiz amizades com os profissionais da casa. Naquela época, trabalhavam lá Carlos Gatti, Muibo César Curi, Zé Paulo de Andrade, com o seu “Pulo do Gato”, entre outros profissionais.

A cadeira de João Saad

Certa noite, ao esperar o carro que nos levava para casa, fiz uma aposta com a rapaziada que sentaria na cadeira do senhor João Saad, diretor-presidente da Bandeirantes, que ficava no quarto andar.

No dia seguinte, mas precisamente à noite, turno em que eu trabalhava, por volta das 22 horas, fui com a rapaziada para o quarto andar, como a porta estava aberta, não pensei duas vezes e sentei na cadeira. Foi uma gargalhada geral. Em resumo, um nordestino sentou na cadeira do presidente da Bandeirantes.

"Quem gosta de cupim é tamanduá"

Em outra oportunidade, quando saímos para almoçar e fomos para um restaurante em Itaim Paulista. A equipe era liderada pela repórter Eloísa de Oliveira. Ao pedirem o cardápio, todos fizeram seus pedidos, que era uma carne chamada de “cupim”.

Confesso que não sabia que existia uma carne com esse nome, pois aqui no Nordeste, “cupim” é um tipo de inseto que come madeira. “Eu não vou comer cupim, porque quem come cupim é tamanduá”, disse eu, arrancando gargalhadas da turma.

O "matador" de dupla caipiras

Outro fato curioso que foi motivo de muitas gargalhadas, aconteceu uma noite. Eu estava esperando o carro para ir para casa, por volta de uma hora da manhã, quando o humorista, que hoje está na Praça É Nossa, fazendo o papel de “DÁ PENA”, no quadro com Carlos Alberto de Nóbrega, chegou correndo e disse que a dupla Xitãozinho e Xororó havia morrido vítima de acidente aéreo. Como eu colaborava com o Jornal da Noite produzindo algumas notícias, corri para a redação e redigi a nota. Fiquei feliz, não pelo fato da dupla ter morrido, mas porque seria um grande furo. Porém, ao descer, encontrei todos rindo à vontade da minha ingenuidade. Perguntei o que estava havendo. Como eles sabiam que a notícia era mentira e que se fosse levada ao ar seria uma grande tragédia, ficaram com dó de mim e disseram que tudo era uma brincadeira.

Bom, meninos e meninas, por ora é isso. Outro dia eu voltarei contando mais "causos" do rádio.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ha! Muito engraçado, muito engraçado mesmo...e ainda publicam essa joça...

Marcos Lauro disse...

Mario, então aproveite essa grande experiência que você deve ter em rádio e conte-nos suas histórias. Estamos anciosos.

Marco Antonio Ribeiro disse...

Sim, estamos ansiosos em saber o que você tem de interessante para nos contar. Duvido que você tenha histórias mais saborosas do que essas, contadas só por quem já trabalhou em rádio.

Anônimo disse...

Ansioso é com "s" ou com "c"?

Anônimo disse...

Ansioso é com S porque ânsia e ansiedade também o são. Portanto, seguindo a etimologia destas palavras, "ansioso" é com S. Obrigado.

Marcos Lauro disse...

Não, o meu ancioso vem de "ancião"... é diferente. É pelo tempo que estou esperando as histórias do Mario. Aliás, que Mario?