sábado, 16 de julho de 2005

Você já foi pesquisado pelo Ibope?

Essa é agrande pergunta que os amantes do rádio sempre fazem a seus pares. Pela parte que me toca nunca, jamais, fui "sabatinado" sobre minha preferências radiofônicas por algum pesquisador deste instituto, ou conheça alguém já o tenha sido. Há alguns anos a Rede Transamérica questiona seus ouvintes para saber deles se eles já foram abordados pelo Ibope. A resposta é unânime e negativa.

Agora quem começa a contestar o levantamento de audiência mais famoso de nosso país é o Grupo dos Profissionais de Rádio, uma entidade formada por profissionais das áreas de marketing e comercialização das emissoras de rádio. E é uma "Briga de Cachorro Grande", como diria o meu colega e filósofo popular contemporâneo Pedrinho Barreto. Antes que algum zeloso diretor do referido instituto venha, como é de costume, contestar veementemente o que está aqui registrado neste blog, quero avisar a todos que vamos apenas reproduzir texto publicado no site da Rádio Agência, dos meus amigos Enio Martins e Paulo Mai. Portanto, senhores diretores do Ibope: "me incluam fora dessa e tira esse bicho de cima de mim", como costuma dizer o velho mestre José Paulo de Andrade. Até porque o melhor "da festa" virá quando as considerações de nossos atentos leitores chegarem em nossas páginas de comentários, assim espero.

Demorou mas, finalmente, o GPR contesta o Ibope

O Grupo de Profissionais de Rádio de São Paulo, que fala em nome de algumas emissoras da Capital, divulgou ao mercado uma carta aberta à Dóra Câmara, diretora comercial do Ibope, onde critica de forma direta a posição do instituto em relação à entrada da Band News em suas pesquisas.

Assim como o Rádio Agência o fez em duas oportunidades, a primeira em 17 de junho ( leia em nosso site) onde nosso colunista Gilberto Souza, comenta o equívoco do instituto na aferição de dados sobre a entrada da Band News. Na sequência, dia 22 de junho, a repercussão do texto fez com que Dóra Câmara lançasse um comunicado que pode ser visto na nossa home page.

Passado quase um mês do ocorrido vejo que Antonio Rosa Neto, presidente do Grupo, pelo qual tenho respeito, concorda com as afirmações de Gilberto Souza. Toninho Rosa, diz na carta ao Ibope, " ter identificado uma anomalia inconsequente" e explica: " quando uma emissora de rádio tem seu nome alterado, o critério adotado unilateralmente pelo IBOPE é o de manter o histórico da freqüência da emissora. Lamentamos profundamente esta decisão, que trará impactos negativos, não apenas nos investimentos equivocados dos anunciantes, mas ao possível erro estratégico a que os profissionais de mídia serão levados. " Logo depois ele diz: " os relatórios do Ibope (...) deveriam primar pela responsabilidade e profissionalismo, pois são referência ao negócio."

Na carta, ele critica a forma como o Ibope desconsidera itens mínimos como atenção e controle quanto à denominação das emissoras descritas no relatório. Realmente, é demais isso, uma brincadeira que não pode passar despercebida por ninguém e o presidente do GPR, embora tardiamente, fez o correto, tomou a mesma atitude que o Rádio Agência ao defender uma posição mais profissional do Ibope. Até porque um presidente tem responsabilidades a cumprir com seus associados, principalmente o Sistema Globo de Rádio, que não deve estar muito contente com a colocação ( irreal no momento ) da Band News em 12˚ lugar contra o 16˚ lugar da sua CBN.

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