Globo FM dá lugar à CBN no RJ
Mudanças no dial carioca. A partir do próximo dia 4 de julho, a CBN local, que já opera em AM (860 kHz), passa a transmitir sua programação também em FM, na freqüência ocupada hoje pela Globo FM (92,5 MHz – Rio de Janeiro/RJ).
De acordo com fontes do meio, o fim da Globo FM e a entrada da CBN em FM é uma resposta do Sistema Globo de Rádio ao lançamento da Rede Bandnews FM (94,9 MHz – Rio de Janeiro/RJ) no final do mês de maio. (website Rádio Agência)
Leia abaixo a mensagem do website da Globo FM:
A partir de 4 de julho a freqüência 92.5 passará a transmitir a programação da CBN - a rádio que toca notícia -, emissora do Sistema Globo de Rádio, líder no radiojornalismo brasileiro e que passa a estar disponível também no FM para os ouvintes do Rio de Janeiro. Aos ouvintes da Globo FM agradecemos a parceria e a cumplicidade ao longo de todo esse tempo de convivência e convidamos todos a acompanharem em 92,5 a programação da CBN. Até breve!
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Como já fora previsto por este blog semanas atrás, a intenção do grupo Band não é, de forma alguma, atingir um novo "público" no mercado, mas sim, brigar diretamente com a CBN no segmento de radiojornalismo. O mercado em que a Central Brasileira de Notícias atua é realmente atraente. As emissoras deste filão andam em alta. Basta ver ou ouvir o "quilate" dos anunciantes,a tabela de preços e o perfil de audiência dessa rádios.
O segmento de "rádio popular" em FM parece estar em baixa, devido à sua baixa credibilidade movida por práticas como "jabaculê", ações promocionais pouco consistentes e a baixa qualidade da programação que não reflete efetivamente as expectativas de seu público. Portanto, é de se esperar que outras estações de FM sejam recrutadas para fazer parte ou da Band News, ou da CBN.
Mesmo assim, ainda fica a pergunta: o que o grupo Band fará com sua emissora líder a Rádio Bandeirantes? Eu tenho cá para mim que os 840 KHz, com a chegada de Milton Neves, estará com sua programação mais voltada ao esporte (leia-se Futebol), a fim de reposicioná-la como concorrente da Jovem Pan e da Globo AM. Talvez o que atrapalhe seja a forte imagem que a emissora do Morumbi possua como tradicional rádio jornalística, que atualmente fatura muito alto comercialmente. Mas a prática já demonstrou que, no meio rádio, só as tradições que dão retorno de audiência e faturamento é que permanecem. (Marcos Ribeiro)
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