Essa frase foi dita por Acácio Luiz Costa, diretor do Grupo Bandeirantes de Rádio, no debate da Brazil Music Conference (resumido alguns posts abaixo).
Segundo ele, o rádio deve ser portátil e companheiro, o que é impossível na internet. Impossível, em parte.
Vou contar um caso de uma ouvinte da Rádio Fênix, onde apresento o programa Kizumba Net. Você, leitor, e o Sr. Acácio podem até achar a ouvinte meio doida, mas é a maior prova de que o rádio pela internet pode ser companheiro, tanto quanto o rádio convencional.
Ela mora no Japão. Foi para lá a trabalho e mora sozinha, sem nenhum colega brasileiro por perto. A Rádio Fênix é o único meio que ela tem para se sentir no Brasil. Ela nos contou que, sempre quando sai (seja uma saída rápida ou mesmo para ir trabalhar) deixa o computador ligado e conectado na Rádio. Sabem para quê? Ela quer, sempre que entrar em casa, ouvir logo de cara a programação da rádio para se sentir como se estive chegando em sua casa aqui no Brasil! Se isso não for uma prova de que o rádio na internet é companheiro...
Sobre o rádio virtual ser portátil, já há tecnologia disponível para conexão à internet sem o uso de fios com computadores portáteis. Mas eu não vou ser hipócrita e dizer que isso "está aí, para quem quiser usar"! A tecnologia existir é uma coisa, o acesso da população à ela já é outra, completamente diferente... e é aí que mora o problema.
Daqui a alguns anos, com certeza, o rádio pela internet vai ser portátil, assim como o rádio convencional, que não vai acabar por causa disso.
Companheiro, ele já é!
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