"Ativando", produzido por jovens da periferia, estreou domingo na 89 FM com a cara de qualquer outro programa da estação. A apresentadora foi Luka, locutora da 89, e as músicas, as mesmas de sempre: Barão, Engenheiros etc. Resultado de projeto social da FM (que ensinou gratuitamente os garotos a trabalhar em rádio), "Ativando" começou com ar institucional. Entrevistou a Fundação Bank Boston e a ONG Cidade Escola Aprendiz, parceiros da iniciativa. Zeca de Almeida Prado, diretor de assuntos corporativos da 89, diz que a estréia teve de "explicar o projeto aos ouvintes". Segundo ele, as músicas são escolhidas pelos jovens, "que aprenderam com programadores da 89". E não poderão fugir ao estilo da chamada "rádio rock".
Fonte: Folha de S. Paulo - Laura Mattos
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Infelizmente perdí a oportunidade de conferir a estréia deste "projeto social" do Sr. Zeca de Almeida Prado, mas pelo que a nossa colega Laura Mattos relatou, não perdí muita coisa. Um programa deste tipo poderia muito bem ser feito por qualquer profissional recém formado em qualquer faculdade de comunicação, que é quem, na humilde opinião deste blog, deveria ser o verdadeiro alvo deste projeto, e não "jovens da periferia" que nada tem a ver com o meio.
quarta-feira, 31 de março de 2004
Thiago DJ bate a cabeça
A Rádio 89 FM estréia no próximo dia 4 de abril o programa Bate Cabeça, iniciativa que promete trazer o melhor do punk, hardcore, ska e afins aos ouvintes. Com apresentação de Thiago DJ aos domingos, das 22h às 23h, Bate Cabeça destacará bandas como Ramones, Pennywise, Sex Pistols, Clash e NOFX, além de Adicts e Sick of it All. O programa terá ainda espaço para bandas nacionais como Ratos de Porão e Olho Seco, além de bandas mais recentes, como Green Day, Offspring, Toy Dolls e Raimundos. Bate Cabeça será transmitido para todas as emissoras da Rede Rádio Rock. A emissora deve lançar em breve um pacote comercial para o programa.
Fonte: MMOnline
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Boa, Thiago!!! Depois da saída do João Gordo ficou um vácuo (e que vácuo!!) na programação da 89 FM.
Boa sorte em seu novo programa.
Fonte: MMOnline
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Boa, Thiago!!! Depois da saída do João Gordo ficou um vácuo (e que vácuo!!) na programação da 89 FM.
Boa sorte em seu novo programa.
A gente iria publicar mais um ranking do Ibope......
....mas Antonio Ricardo Alves Ferreira, Diretor da Divisão de Audiência do Ibope, disse que a gente não pode colocar estes dados no ar. Ele enviou um email à redação da Rádio Base informando que não poderíamos publicar esses dados porque fere os certos direitos que o insituto tem de divulgar estes dados a seus clientes.
Até aí, tudo bem, todo mundo tem de reclamar seus direitos mesmo. Agora "seu" Antonio Ricardo deveria avisar aos seus clientes, afinal, são eles que nos passam esses dados, uma vez que, infelizmente, o instituto parece achar que o público não têm direito de sabê-los também, ainda que superficialmente.
Só quero lembrar que os últimos dados que publicamos aqui estavam disponíveís nos sites da Double G e do Planeta Rádio. Em setembro último conseguimos uma tabela completa de audiência das FMs de São Paulo. Em consideração aos nossos colegas da assessoria de imprensa do Ibope, que realiza um ótimo trabalho mas que não foi avisada previamante da atitude deste cidadão contra o que nós julgamos realmente ser o direito de informação dos ouvintes, resolvemos tirá-la do ar.
Até aí, tudo bem, todo mundo tem de reclamar seus direitos mesmo. Agora "seu" Antonio Ricardo deveria avisar aos seus clientes, afinal, são eles que nos passam esses dados, uma vez que, infelizmente, o instituto parece achar que o público não têm direito de sabê-los também, ainda que superficialmente.
Só quero lembrar que os últimos dados que publicamos aqui estavam disponíveís nos sites da Double G e do Planeta Rádio. Em setembro último conseguimos uma tabela completa de audiência das FMs de São Paulo. Em consideração aos nossos colegas da assessoria de imprensa do Ibope, que realiza um ótimo trabalho mas que não foi avisada previamante da atitude deste cidadão contra o que nós julgamos realmente ser o direito de informação dos ouvintes, resolvemos tirá-la do ar.
terça-feira, 30 de março de 2004
Novo programa de entrevistas no ar
Desde segunda-feira no ar na Metropolitana FM, o programa Ele Disse Ela Disse pretende trazer entrevistas diárias com um especial enfoque no público jovem.
Apresentado por Massimo Mazzei e Barbara Betti, o programa vai das 10h às 12h e é inspirado no talk radio He Said She Said, de muito sucesso em Los Angeles e é a mais nova aposta da Metropolitana na inteligência do público que ouve FM.
Apresentado por Massimo Mazzei e Barbara Betti, o programa vai das 10h às 12h e é inspirado no talk radio He Said She Said, de muito sucesso em Los Angeles e é a mais nova aposta da Metropolitana na inteligência do público que ouve FM.
Diversão garantida
Não são todos que tem paciência de assistir a qualquer cerimônia de entrega de prêmios. Eu mesmo nunca conseguí ver o Oscar ou o VMB inteiros. Mas a noite de entrega dos prêmios da APCA foi muito divertida.
Apresentada pela dupla inseparável Marco Bianchi e Paulo Bonfá (que entregaram a eles mesmos o último prêmio da noite - melhor programa televisivo de humor, o Rock & Gol), a APCA entregou os seus 73 prêmios para artistas das mais diversas áreas culturais. Como sempre, os dois conseguiram manter o humor e a irreverência durante toda a premiação.
Houve um espaço até para a polêmica que envolve atualmente o diretor teatral Zé Celso e o Grupo Silvio Santos. Como alguns dever ter acompanhado nos jornais, o Grupo Silvio Santos está interessado no terreno onde existe hoje o Teatro Oficina. Cinthia Abravanel foi ao palco receber um prêmio e, na sequência, os atores da peça "Os Sertões" encenaram um trecho do espetáculo que dizia, muito ironicamente: "Vamos coroar Silvio Santos o rei do Brasil!".
Na categoria rádio, que é o que nos interessa, se destacaram os discursos de Juca Kfouri (melhor jornalista esportivo), que cutucou mais uma vez os jornalistas que fazem "reclames" em seus programas e encerrou com um "Tomem água da bica, a única que a APCA indica". José Paulo de Andrade (melhor âncora/comunicador) afirmou que "ninguém fica 30 anos no ar com um programa de rádio - o Pulo do Gato - impunemente". Concordo com ele... tanto é que ganhou o prêmio. Como Maria Bethânia não compareceu para receber um prêmio na categoria MPB, Beto Hora imitou a cantora e fez as vezes.
A equipe do programa Pânico compareceu em peso para receber o prêmio de "Revelação da TV" e também garantiu algumas risadas da platéia. Emilio Surita: "A TV no domingo está precisando de inteligência. Para representar esta inteligência, Sabrina Sato fará nosso discurso!". E lá foi a japonesinha... Durante toda a festa, o Ceará travestido de Silvio Santos circulava com Rodrigo Scarpa, o "repórter vesgo", atrás de pessoas para serem atazanadas.
Enfim, foi uma ótima festa no Teatro Municipal, onde os verdadeiros talentos da nossa cultura puderam ser homenageados. E que venha a APCA 2004!
Apresentada pela dupla inseparável Marco Bianchi e Paulo Bonfá (que entregaram a eles mesmos o último prêmio da noite - melhor programa televisivo de humor, o Rock & Gol), a APCA entregou os seus 73 prêmios para artistas das mais diversas áreas culturais. Como sempre, os dois conseguiram manter o humor e a irreverência durante toda a premiação.
Houve um espaço até para a polêmica que envolve atualmente o diretor teatral Zé Celso e o Grupo Silvio Santos. Como alguns dever ter acompanhado nos jornais, o Grupo Silvio Santos está interessado no terreno onde existe hoje o Teatro Oficina. Cinthia Abravanel foi ao palco receber um prêmio e, na sequência, os atores da peça "Os Sertões" encenaram um trecho do espetáculo que dizia, muito ironicamente: "Vamos coroar Silvio Santos o rei do Brasil!".
Na categoria rádio, que é o que nos interessa, se destacaram os discursos de Juca Kfouri (melhor jornalista esportivo), que cutucou mais uma vez os jornalistas que fazem "reclames" em seus programas e encerrou com um "Tomem água da bica, a única que a APCA indica". José Paulo de Andrade (melhor âncora/comunicador) afirmou que "ninguém fica 30 anos no ar com um programa de rádio - o Pulo do Gato - impunemente". Concordo com ele... tanto é que ganhou o prêmio. Como Maria Bethânia não compareceu para receber um prêmio na categoria MPB, Beto Hora imitou a cantora e fez as vezes.
A equipe do programa Pânico compareceu em peso para receber o prêmio de "Revelação da TV" e também garantiu algumas risadas da platéia. Emilio Surita: "A TV no domingo está precisando de inteligência. Para representar esta inteligência, Sabrina Sato fará nosso discurso!". E lá foi a japonesinha... Durante toda a festa, o Ceará travestido de Silvio Santos circulava com Rodrigo Scarpa, o "repórter vesgo", atrás de pessoas para serem atazanadas.
Enfim, foi uma ótima festa no Teatro Municipal, onde os verdadeiros talentos da nossa cultura puderam ser homenageados. E que venha a APCA 2004!
segunda-feira, 29 de março de 2004
APCA entrega prêmios aos melhores de 2003
A Associação Paulista dos Críticos de Arte promove logo mais, às 19h30, no Teatro Municipal de São Paulo, a festa de premiação dos contemplados com o prêmio APCA 2003. serão entregues 73 prêmios para os que se destacaram em 10 categorias de atuação nas artes e comunicação: Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Música Erudita, Rádio, Teatro, Teatro Infantil e Televisão.
Participaram da votação 77 jornalistas críticos de arte das mais diversas áreas que fazem parte da associação. Saiba foram os contemplados na categoria rádio que receberão seus prêmios APCA 2003.
Jornalismo - Bandeirantes
Jornalista Esportivo - Juca Kfouri - CBN
Âncora/Comunicador - José Paulo de Andrade - Bandeirantes
Cultura/Variedades - São Paulo de Todos os Tempos - Eldorado AM - apresentado por Geraldo Nunes
Humorístico - Na Geral - Bandeirantes - Beto Hora, Lélio Teixeira e Zé Paulo da Glória
Comentarista - Gilberto Dimenstein - CBN
Ação Social - Jovem Pan pela vida, contra as Drogas - Jovem Pan - Izilda Alvez
Votaram - Eduardo Ribeiro (Jornalistas e Cia.), José Paulo Lanyi (Comunique-se / All TV), Marcos Ribeiro (Rádio Base), Miriam Ramos (Senac), Pedro Serico Vaz Filho, Sílvio Di Nardo e Tobias Jung (Rádio Agência).
Participaram da votação 77 jornalistas críticos de arte das mais diversas áreas que fazem parte da associação. Saiba foram os contemplados na categoria rádio que receberão seus prêmios APCA 2003.
Jornalismo - Bandeirantes
Jornalista Esportivo - Juca Kfouri - CBN
Âncora/Comunicador - José Paulo de Andrade - Bandeirantes
Cultura/Variedades - São Paulo de Todos os Tempos - Eldorado AM - apresentado por Geraldo Nunes
Humorístico - Na Geral - Bandeirantes - Beto Hora, Lélio Teixeira e Zé Paulo da Glória
Comentarista - Gilberto Dimenstein - CBN
Ação Social - Jovem Pan pela vida, contra as Drogas - Jovem Pan - Izilda Alvez
Votaram - Eduardo Ribeiro (Jornalistas e Cia.), José Paulo Lanyi (Comunique-se / All TV), Marcos Ribeiro (Rádio Base), Miriam Ramos (Senac), Pedro Serico Vaz Filho, Sílvio Di Nardo e Tobias Jung (Rádio Agência).
Vote nos melhores do rádio no Prêmio Dynamite
Ainda dá tempo de você votar no "Melhor programa de rádio ou emissora" na premiação que a revista Dynamite, especializada em Rock, está promovendo por suas páginas e pela internet. O endereço para saber mais detalhes é: http://premio.dynamite.com.br
Leia abaixo quem está concorrendo à esta categoria este ano.
96 FM (PR)
A rádio rock de Curitiba tem, como grande atrativo, vários programas segmentados e uma programação eclética, que vai do blues ao hardcore, passando pelo metal e rock alternativo, sem distinção entre novidades e velharias. Também privilegia e dá apoio à forte produção local, inclusive com programas abertos às novas bandas.
Site: http://www.96radiorock.com.br
A Vez do Brasil (SP / 89 FM - RJ / Cidade FM)
Programa semanal que vai ao ar no Rio e em São Paulo, mas não ao mesmo tempo. Na programação são apresentadas somente as novas bandas do rock nacional. Em São Paulo, semanalmente, essas bandas se apresentam num projeto de mesmo nome. De acordo com aceitação do público, a banda tocada no programa pode ir para o play list de programação da rádio.
Site: http://www.89fm.com.br/vez
Barranco Underground (SP / PunkRádio)
Sucesso total no ABC Paulista, o barranco agora é transmitido para todo o Brasil através da PunkRádio. Todo programa traz entrevista com uma banda nacional ou algum membro ilustre da cena underground. O programa rola todo domingo a partir das 23 horas, com reapresentação segunda às 15h. Apresentação de Dener Gomes, produção de Drica Neves.
Site: http://www.punkradio.com.br
Brasil 2000 FM (SP)
A Rádio Brasil 2000 FM é uma emissora com formato de college radio e programação baseada na nata do rock nacional e internacional. Sendo umas das principais rádios FMs de São Paulo, abrange um variado público, trazendo diversos programas como Backstage e Garagem. Agrada a todos os gostos, do headbanger ao indie, até quem curte ouvir um rock sem compromisso.
Site: http://www.brasil2000.com.br
Coda on Line (SP / Nova Onda FM - Mogi Guaçu)
O Coda On Line é o único programa da região que toca rock de todos os estilos, e de todas as épocas. Traz na sua pauta diária também notícias a respeito de televisão, cinema, agenda de shows, bandas, atualidades, notícias a respeito da Internet, informática, e sobre tecnologia. O estilo do programa é altamente alternativo, mas a audiência é totalmente heterogênea.
Site: http://www.coda.com.br
Ipanema FM (RS)
Criada na década de 80, seguindo o sucesso do rock nacional na época, a Ipanema é uma das principais responsáveis pela consolidação da fértil cena rock do Rio Grande do Sul, que tem gerado muitas bandas com reconhecimento em todo o Brasil. Abre espaço para as novas bandas do rock nacional, fato raro em outras emissoras segmentadas do eixo Rio-São Paulo.
Site: http://www.ipanema.com.br
Nas Ondas do Rock (RJ - Ondas FM)
Programa estreado em meados de 96, vem para presentear o público fã de rock de Cabo Frio, região dos lagos do Rio de Janeiro. Traz uma programação bem diversificada e alternativa, mostrando que já o programa tem um publico ouvinte bem fiel, apesar do pouco tempo no ar.
Site: http://www.ondasfm.com.br
Punkada Rock (BA - Rádio Metrópole FM)
Abordagem sobre rock baiano, com a execução de músicas de bandas e artistas locais, indicação de discos, shows, etc. Tudo é dividido em diversos quadros, como "Punk Notícias", "Na Web", "Rockers" e "Dobradinha", entre muitos outros. Rock antigo, novo, pop, underground, leve, pesado, não há preconceitos.
Site: http://www.radiometropole.com.br
Rádio Favela FM (MG)
Rádio fundada por moradores de uma favela na capital mineira, em 81. Comunitária, é responsável não só pela a divulgação da música independente, mas pela melhoria das condições de vida dos moradores da região. Em 2002, a rádio foi o tema de filme, e se consolida como grande exemplo de como a mídia pode servir também à população carente.
Site: http://www.radiofavelafm.com.br
Radio Universitária (GO)
A emissora tem como destaques dois programas. O Espírito da Música é apresentado semanalmente e traz o melhor da mpb, blues, jazz, rock underground, com comentários e produção do Sindicato dos Músicos de Goiânia. Já o Demolândia é especializado em rock, apresentado em todos os seus estilos em vertentes e toca muito material das demotapes de bandas novas.
Site: http://www.radio.ufg.br
Leia abaixo quem está concorrendo à esta categoria este ano.
96 FM (PR)
A rádio rock de Curitiba tem, como grande atrativo, vários programas segmentados e uma programação eclética, que vai do blues ao hardcore, passando pelo metal e rock alternativo, sem distinção entre novidades e velharias. Também privilegia e dá apoio à forte produção local, inclusive com programas abertos às novas bandas.
Site: http://www.96radiorock.com.br
A Vez do Brasil (SP / 89 FM - RJ / Cidade FM)
Programa semanal que vai ao ar no Rio e em São Paulo, mas não ao mesmo tempo. Na programação são apresentadas somente as novas bandas do rock nacional. Em São Paulo, semanalmente, essas bandas se apresentam num projeto de mesmo nome. De acordo com aceitação do público, a banda tocada no programa pode ir para o play list de programação da rádio.
Site: http://www.89fm.com.br/vez
Barranco Underground (SP / PunkRádio)
Sucesso total no ABC Paulista, o barranco agora é transmitido para todo o Brasil através da PunkRádio. Todo programa traz entrevista com uma banda nacional ou algum membro ilustre da cena underground. O programa rola todo domingo a partir das 23 horas, com reapresentação segunda às 15h. Apresentação de Dener Gomes, produção de Drica Neves.
Site: http://www.punkradio.com.br
Brasil 2000 FM (SP)
A Rádio Brasil 2000 FM é uma emissora com formato de college radio e programação baseada na nata do rock nacional e internacional. Sendo umas das principais rádios FMs de São Paulo, abrange um variado público, trazendo diversos programas como Backstage e Garagem. Agrada a todos os gostos, do headbanger ao indie, até quem curte ouvir um rock sem compromisso.
Site: http://www.brasil2000.com.br
Coda on Line (SP / Nova Onda FM - Mogi Guaçu)
O Coda On Line é o único programa da região que toca rock de todos os estilos, e de todas as épocas. Traz na sua pauta diária também notícias a respeito de televisão, cinema, agenda de shows, bandas, atualidades, notícias a respeito da Internet, informática, e sobre tecnologia. O estilo do programa é altamente alternativo, mas a audiência é totalmente heterogênea.
Site: http://www.coda.com.br
Ipanema FM (RS)
Criada na década de 80, seguindo o sucesso do rock nacional na época, a Ipanema é uma das principais responsáveis pela consolidação da fértil cena rock do Rio Grande do Sul, que tem gerado muitas bandas com reconhecimento em todo o Brasil. Abre espaço para as novas bandas do rock nacional, fato raro em outras emissoras segmentadas do eixo Rio-São Paulo.
Site: http://www.ipanema.com.br
Nas Ondas do Rock (RJ - Ondas FM)
Programa estreado em meados de 96, vem para presentear o público fã de rock de Cabo Frio, região dos lagos do Rio de Janeiro. Traz uma programação bem diversificada e alternativa, mostrando que já o programa tem um publico ouvinte bem fiel, apesar do pouco tempo no ar.
Site: http://www.ondasfm.com.br
Punkada Rock (BA - Rádio Metrópole FM)
Abordagem sobre rock baiano, com a execução de músicas de bandas e artistas locais, indicação de discos, shows, etc. Tudo é dividido em diversos quadros, como "Punk Notícias", "Na Web", "Rockers" e "Dobradinha", entre muitos outros. Rock antigo, novo, pop, underground, leve, pesado, não há preconceitos.
Site: http://www.radiometropole.com.br
Rádio Favela FM (MG)
Rádio fundada por moradores de uma favela na capital mineira, em 81. Comunitária, é responsável não só pela a divulgação da música independente, mas pela melhoria das condições de vida dos moradores da região. Em 2002, a rádio foi o tema de filme, e se consolida como grande exemplo de como a mídia pode servir também à população carente.
Site: http://www.radiofavelafm.com.br
Radio Universitária (GO)
A emissora tem como destaques dois programas. O Espírito da Música é apresentado semanalmente e traz o melhor da mpb, blues, jazz, rock underground, com comentários e produção do Sindicato dos Músicos de Goiânia. Já o Demolândia é especializado em rock, apresentado em todos os seus estilos em vertentes e toca muito material das demotapes de bandas novas.
Site: http://www.radio.ufg.br
Mais considerações sobre a 94 FM
Caro Marcos Ribeiro e amigos da Rádio Base,
Quero fazer uma réplica com relação a seu comentário a respeito dos dados
que enviei aqui para o blog a respeito da Rádio 94.1. Foi escrito que "se o único problema do FM paulistano fosse as rádios do irmãos Abreu, viveríamos no melhor dos mundos".
Não quero entrar na polêmica especifica dos 94.1Mhz, mas creio que não dá
para defender as posturas adotadas pela Rede CBS. A primeira delas, é a de pegar emissoras de rádio da grande São Paulo e transferir seus sinais para a capital, na ânsia de audiência maior e de disputar um pedaço do bolo da verba publicitária que está concentrada aqui.
Quem perde com isso, são os moradores dessas cidades, que ficam sem ter um veículo de comunicação que atenda as suas necessidades. A Rede CBS estaria dando uma contribuição muito maior se ela fizesse com que
a 94,1 operasse para a cidade de Registro, dando voz e vez a seus moradores. Em vez disso, a idéia é fazer com que ela seja uma mistura de Jovem Pan e Transamérica dos bons tempos. Aliás, o Ricardo Henrique, diretor artístico da nova emissora, já dirigiu a emissora da Rua Pio XI e a colocou em primeiro lugar na audiência por alguns anos.
A outra postura indefensável é essa bagunça de frequências e estilos de
programação imposta pela Rede CBS. Hoje, uma emissora opera numa frequencia, amanhã ela muda de lugar arbruptamente, isso quando simplesmente não é tirada do ar, após conseguir algum sucesso, como foi o caso da Kiss FM. Isso é uma tremenda falta de respeito com o público e com o mercado publicitário.
Como investir numa emissora cujo futuro é incerto? Não dá para dizer que o rádio paulistano vive no melhor dos mundos com esse estilo de administração que Rede CBS impõe as suas emissoras. Já li declarações de um dos proprietários da Rede CBS à extinta coluna de rádio da Folha On Line que as rádios são dele e, sendo assim, ele faz o que quer. Melhor seria que o distinto cavalheiro fosse presenteado com aqueles kits de montar da Lego. Aí sim, poderia ser feito o que bem entendesse com esses brinquedos. E com isso, deixasse concessões públicas em paz.
Abraços
Rodney Brocanelli
São Paulo - SP
http://onzenet.blogspot.com
Quero fazer uma réplica com relação a seu comentário a respeito dos dados
que enviei aqui para o blog a respeito da Rádio 94.1. Foi escrito que "se o único problema do FM paulistano fosse as rádios do irmãos Abreu, viveríamos no melhor dos mundos".
Não quero entrar na polêmica especifica dos 94.1Mhz, mas creio que não dá
para defender as posturas adotadas pela Rede CBS. A primeira delas, é a de pegar emissoras de rádio da grande São Paulo e transferir seus sinais para a capital, na ânsia de audiência maior e de disputar um pedaço do bolo da verba publicitária que está concentrada aqui.
Quem perde com isso, são os moradores dessas cidades, que ficam sem ter um veículo de comunicação que atenda as suas necessidades. A Rede CBS estaria dando uma contribuição muito maior se ela fizesse com que
a 94,1 operasse para a cidade de Registro, dando voz e vez a seus moradores. Em vez disso, a idéia é fazer com que ela seja uma mistura de Jovem Pan e Transamérica dos bons tempos. Aliás, o Ricardo Henrique, diretor artístico da nova emissora, já dirigiu a emissora da Rua Pio XI e a colocou em primeiro lugar na audiência por alguns anos.
A outra postura indefensável é essa bagunça de frequências e estilos de
programação imposta pela Rede CBS. Hoje, uma emissora opera numa frequencia, amanhã ela muda de lugar arbruptamente, isso quando simplesmente não é tirada do ar, após conseguir algum sucesso, como foi o caso da Kiss FM. Isso é uma tremenda falta de respeito com o público e com o mercado publicitário.
Como investir numa emissora cujo futuro é incerto? Não dá para dizer que o rádio paulistano vive no melhor dos mundos com esse estilo de administração que Rede CBS impõe as suas emissoras. Já li declarações de um dos proprietários da Rede CBS à extinta coluna de rádio da Folha On Line que as rádios são dele e, sendo assim, ele faz o que quer. Melhor seria que o distinto cavalheiro fosse presenteado com aqueles kits de montar da Lego. Aí sim, poderia ser feito o que bem entendesse com esses brinquedos. E com isso, deixasse concessões públicas em paz.
Abraços
Rodney Brocanelli
São Paulo - SP
http://onzenet.blogspot.com
sexta-feira, 26 de março de 2004
Atenção, o horário do Kizumba Net mudou!
Oi! Belê?
Atenção!! A partir deste sábado, 27/3, o Kizumba será apresentado a partir das 9h (horário de Brasília) - ou 21h, horário do Japão, como preferir. Ou ainda 13h, horário de... ah, chega, já entendeu, né?
Convidamos o "rei" da música brasileira, Roberto Carlos, para participar do programa, mas como ele não topou (estava muito ocupado, coitado!) resolvemos trazer a Bob Charles Band!!! Como já dá para desconfiar pelo nome, eles tocam única e exclusivamente músicas do Roberto Carlos, mas totalmente modificadas. Pi Malandrino (guitarra), Alexandre Alvarez (violão) e Sandro Fernandes (vocal) estarão no estúdio e vão nos explicar essa fórmula, que faz tanto sucesso nos bares e casas noturnas onde fazem shows.
Então não se esqueça: sábado, 9h (horário de Brasília), em www.radiofenix.net acontece o programa de humor mais mequetrefe da internet mundial, o Kizumba Net. Mande perguntas pelo chat, por e-mail (kizumba@radiofenix.net) ou ainda por telefone (0KIZUMBA11 - 6347-0211).
Até lá!
Ah, e aqueles toques ainda estão valendo:
1) Promoção no Kizumba!!!! Mande para nós no e-mail kizumba@radiofenix.net as seguintes informações:
Nome:
Idade:
De que cidade/estado/país ouve o Kizumba:
O que faz durante o programa (além de ouví-lo, lógico!):
Fazendo isso, você concorre a dois CDs da banda Caboclada, dos irmão Théo e Marcio Werneck.
Esta promoção é válida até o dia 27 de março, quando daremos o resultado no ar!!
2) Nosso site está concorrendo no Top Matrix, um portal que reúne os melhores sites brasileiros. Para votar, acesse www.kizumbanet.hpg.ig.com.br, seção "Histórico" e depois "Histórico 2 - de 20/12/2003 até hoje!". Na parte inferior desta página, há o banner do Top Matrix. É só clicar e votar.
Marcos Lauro
Kizumba Net - O Primeiro Programa de Humor Totalmente Ao Vivo da Internet Brasileira
Atenção!! A partir deste sábado, 27/3, o Kizumba será apresentado a partir das 9h (horário de Brasília) - ou 21h, horário do Japão, como preferir. Ou ainda 13h, horário de... ah, chega, já entendeu, né?
Convidamos o "rei" da música brasileira, Roberto Carlos, para participar do programa, mas como ele não topou (estava muito ocupado, coitado!) resolvemos trazer a Bob Charles Band!!! Como já dá para desconfiar pelo nome, eles tocam única e exclusivamente músicas do Roberto Carlos, mas totalmente modificadas. Pi Malandrino (guitarra), Alexandre Alvarez (violão) e Sandro Fernandes (vocal) estarão no estúdio e vão nos explicar essa fórmula, que faz tanto sucesso nos bares e casas noturnas onde fazem shows.
Então não se esqueça: sábado, 9h (horário de Brasília), em www.radiofenix.net acontece o programa de humor mais mequetrefe da internet mundial, o Kizumba Net. Mande perguntas pelo chat, por e-mail (kizumba@radiofenix.net) ou ainda por telefone (0KIZUMBA11 - 6347-0211).
Até lá!
Ah, e aqueles toques ainda estão valendo:
1) Promoção no Kizumba!!!! Mande para nós no e-mail kizumba@radiofenix.net as seguintes informações:
Nome:
Idade:
De que cidade/estado/país ouve o Kizumba:
O que faz durante o programa (além de ouví-lo, lógico!):
Fazendo isso, você concorre a dois CDs da banda Caboclada, dos irmão Théo e Marcio Werneck.
Esta promoção é válida até o dia 27 de março, quando daremos o resultado no ar!!
2) Nosso site está concorrendo no Top Matrix, um portal que reúne os melhores sites brasileiros. Para votar, acesse www.kizumbanet.hpg.ig.com.br, seção "Histórico" e depois "Histórico 2 - de 20/12/2003 até hoje!". Na parte inferior desta página, há o banner do Top Matrix. É só clicar e votar.
Marcos Lauro
Kizumba Net - O Primeiro Programa de Humor Totalmente Ao Vivo da Internet Brasileira
quarta-feira, 24 de março de 2004
Samuel, Thiago e Patrícia - para não dizerem que não há nada interessante no rádio ( e na TV)
Todo o sábado, às 9h, o meu ex-colega de Rádio Globo Samuel Gonçalves comanda o Rádio na TV, um programa de televisão que retrata os bastidores do rádio. Na verdade, a idéia não é antiga. Na década de 70, Edson Guerra comandava um programa homônimo nas tardes da TV Record. A versão de Samuel foi ao ar pela primeira vez há exatos dez anos pela TV Gazeta. De pois de uma longa parada, retorna agora pela Rede 21
O meu amigo Thiago Gardinali apresenta o Rádio ao Vivo, no fim de noite da Rede Jovem Pan Sat . " O único programa do rádio que apresenta trechos das peças e dos shows em cartaz na cidade", como gosta de dizer seu apresentador. Se a afiliada da Jovem Pan de sua cidade não estiver passando o programa, RECLAME!! EXIJA OS SEUS DIREITOS DE OUVINTE. Afinal, não é qualquer programa que pode receber Léo Jaime, Silvio Britto ou Jorge Dória, não é mesmo?
E Patrícia Palumbo continua firme e forte à frente de seu "Vozes do Brasil", de segunda a sexta, ao meio-dia, na Eldorador FM. O site de programa está agora dentro do portal do Estadão. Confira e acesse. Para não perder o costume, ouça um trecho do programa da Patrícia.
O meu amigo Thiago Gardinali apresenta o Rádio ao Vivo, no fim de noite da Rede Jovem Pan Sat . " O único programa do rádio que apresenta trechos das peças e dos shows em cartaz na cidade", como gosta de dizer seu apresentador. Se a afiliada da Jovem Pan de sua cidade não estiver passando o programa, RECLAME!! EXIJA OS SEUS DIREITOS DE OUVINTE. Afinal, não é qualquer programa que pode receber Léo Jaime, Silvio Britto ou Jorge Dória, não é mesmo?
E Patrícia Palumbo continua firme e forte à frente de seu "Vozes do Brasil", de segunda a sexta, ao meio-dia, na Eldorador FM. O site de programa está agora dentro do portal do Estadão. Confira e acesse. Para não perder o costume, ouça um trecho do programa da Patrícia.
terça-feira, 23 de março de 2004
É gato, mas não rouba energia da Eletropaulo!!!
Rádio Miau!
Olá, ouvintes! Descontente com a programação de sua rádio? Azar o seu, o meu e da grande maioria de ouvintes do rádio brasileiro, pois os "diretores artísticos" de rádio, não estão nem aí conosco. Mas o mesmo não ocorre com os felinos, que não têm do que reclamar. Sim, eles mesmos: os gatos.
No ar há 4 anos na Mundial FM de São Paulo, o "Programa da Miaurisa", com apresentação da "gatófila" Marisa Paes, é dirigido à classe felina, trazendo dicas importantes sobre cuidados básicos dos bichanos e até uma (pasmem!) "cat-rádio-novela". "As muitas vidas do gato Miacis", como é o nome da atual rádio-novela, conta a história da origem do gato vira-lata brasileiro desde o Egito há 3 mil anos, até os dias de hoje, com direito a patrocinador, trilha sonora, imitações de gatos e tudo o que só os ouvidos felinos merecem.
Ficou interessado? Nem eu. Mas talvez o seu felídeo fique, ouça e nos "conte" o que achou. O programa vai ao ar todos os domingos pela rádio Mundial FM às 13h30 nos 95,7 MHz. Quanto a você, humano, quem mandou nascer gente?
Saudações felinas
Daniela Brusco
Olá, ouvintes! Descontente com a programação de sua rádio? Azar o seu, o meu e da grande maioria de ouvintes do rádio brasileiro, pois os "diretores artísticos" de rádio, não estão nem aí conosco. Mas o mesmo não ocorre com os felinos, que não têm do que reclamar. Sim, eles mesmos: os gatos.
No ar há 4 anos na Mundial FM de São Paulo, o "Programa da Miaurisa", com apresentação da "gatófila" Marisa Paes, é dirigido à classe felina, trazendo dicas importantes sobre cuidados básicos dos bichanos e até uma (pasmem!) "cat-rádio-novela". "As muitas vidas do gato Miacis", como é o nome da atual rádio-novela, conta a história da origem do gato vira-lata brasileiro desde o Egito há 3 mil anos, até os dias de hoje, com direito a patrocinador, trilha sonora, imitações de gatos e tudo o que só os ouvidos felinos merecem.
Ficou interessado? Nem eu. Mas talvez o seu felídeo fique, ouça e nos "conte" o que achou. O programa vai ao ar todos os domingos pela rádio Mundial FM às 13h30 nos 95,7 MHz. Quanto a você, humano, quem mandou nascer gente?
Saudações felinas
Daniela Brusco
Nossa História estréia campanha no rádio
A revista Nossa História, da Editora Vera Cruz, estréia neste mês uma campanha no rádio com o conceito "Conhecer a história do Brasil é muito importante". O objetivo é divulgar a publicação de maneira bem humorada. No primeiro spot batizado de "Táxi", que será veiculado na Rádio Transamérica, uma passageira tem dificuldades para se lembrar do nome das ruas por onde vai passar, lembrando-se apenas dos feitos dos personagens que dão nome a elas. Graças ao bom conhecimento do motorista, ela consegue chegar ao seu destino.
A ação teve criação de Bruno Brasileiro e Nathalie Cartolano, da Artplan, com a direção de Marcio Pitliuk. A produção de som é da Corda Toda e do produtor Toninho Amorim. A campanha conta com três spots que serão veiculados em seqüência na rádio Transamérica, com oito inserções diárias durante três meses. A ação inclui ainda anúncios de mídia impressa e material de ponto de venda, que já estão sendo veiculados.
Obrigado, Meu Deus!!!! Até que enfim o pessoal da publicidade começou a entender o que nossos leitores e ouvintes quiseram dizer ao longo deste tempo todo!!! Rádio não é uma TV sem imagem. O que ele precisa é de ser mais bem explorado comercialmente e artisticamente. Rádio tem linguagem própria. Rádio é só sons e voz. Qualquer "rato de livraria" mais atento ao assunto já leu isso no essencial Manual de Radiojornalismo da Jovem pan, em catálogo há quase 20 anos!!!! Chega desta história de pegar o áudio do comercial de Tv e levar pro rádio pois não é a mesma coisa, sô!!!! Até os grandes partidos políticos já descobriram isso no horário eleitoral gratuito. O engraçado é que eles são escritos por publicitários, na maioria das vezes. Parabéns, Editora Vera Cruz, prabéns, Artplan. Tomara que estas peças sejam veiculadas dezenas de vezes para ver se outras agências aprendam como fazer e não esquecer como se faz!!!! E antes que eu me esqueça, tomem água da bica!!!!
A ação teve criação de Bruno Brasileiro e Nathalie Cartolano, da Artplan, com a direção de Marcio Pitliuk. A produção de som é da Corda Toda e do produtor Toninho Amorim. A campanha conta com três spots que serão veiculados em seqüência na rádio Transamérica, com oito inserções diárias durante três meses. A ação inclui ainda anúncios de mídia impressa e material de ponto de venda, que já estão sendo veiculados.
Obrigado, Meu Deus!!!! Até que enfim o pessoal da publicidade começou a entender o que nossos leitores e ouvintes quiseram dizer ao longo deste tempo todo!!! Rádio não é uma TV sem imagem. O que ele precisa é de ser mais bem explorado comercialmente e artisticamente. Rádio tem linguagem própria. Rádio é só sons e voz. Qualquer "rato de livraria" mais atento ao assunto já leu isso no essencial Manual de Radiojornalismo da Jovem pan, em catálogo há quase 20 anos!!!! Chega desta história de pegar o áudio do comercial de Tv e levar pro rádio pois não é a mesma coisa, sô!!!! Até os grandes partidos políticos já descobriram isso no horário eleitoral gratuito. O engraçado é que eles são escritos por publicitários, na maioria das vezes. Parabéns, Editora Vera Cruz, prabéns, Artplan. Tomara que estas peças sejam veiculadas dezenas de vezes para ver se outras agências aprendam como fazer e não esquecer como se faz!!!! E antes que eu me esqueça, tomem água da bica!!!!
Mais algumas informações sobre o "Jabaculê" das rádios
Esses textos eu encotrei em um site chamado Esquina da Música recentemente. Confesso que desconhecia a existência de tal site. Mas um texto falando sobre o Jabaculê - tema tabu entre os profissionais de rádio de um modo geral - chamou-me a atenção. Ele pode ser lido na íntegra clicando neste link
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Tudo sobre o Jabá
Por Ricardo Pimentel
Saiba como o jabá ocorre dentro da música com muitos detalhes importantes
Pronto, chegamos ao assunto que todo mundo tem vontade de saber, mas tinha medo de perguntar: o jabá musical. É minha gente, esse é um tema muito polêmico e que faz com que vários artistas que estão começando agora, sejam submetidos nesse esquema. Por incrível que pareça o jabá é que mantém alguns grupos e cantores no auge da fama. Ao meu ver , todos os profissionais que estão nesse meio, têm de manifestar total repúdio a esse instrumento de manipulação de massa e ditadura cultural. Temos que tornar claro e transparente ao público, a forma vergonhosa como este é tratado, a falta de oportunidades que ao entrar em contato com a Arte em suas múltiplas facetas, sendo privado do direito de escolha, já que não há sequer o direito de conhecer outras opções que não sejam as impostas pelas majors (Grandes Gravadoras).
O jabá é algo concreto. Eu sei, mais ou menos, como funciona, por alto, porém não posso entrar em detalhes, pois não dá pra se provar isso. Só mesmo aqueles que estão na mídia é que podem falar sobre ele. Acredito eu , que sem a colaboração das rádios e emissoras de TV (deixando de cobrar Jabá), ou das próprias gravadoras (deixando de pagar Jabá), ou uma ação poderosa do governo, que precisaria estar cuidando da educação e cultura do povo e não fazendo vistas grossas a essa "farsa``, tudo poderia estar em sintonia. Não podemos compactuar com toda essa sujeira.
Mas, recentemente, o Jornal Valor Econômico, do dia 31/05/02, realizou uma matéria bastante interessante ilustrando com entrevistas como funciona o processo do jabá entre a mídia e as gravadoras. Por isso, estou repassando abaixo essa reportagem para que todos possam ter uma noção da barbárie que é feita. Confira !
Suborno branco
Quem quer dinheiro?
Por Tom Cardoso, De São Paulo
Rio de Janeiro, 1981. Roberto Menescal, diretor artístico da gravadora Polygram (hoje Universal), recebe em sua sala um dos produtores da "Buzina do Chacrinha", o programa de maior audiência da TV Bandeirantes. O diálogo é curto, direto:
- Menescal, estamos querendo estourar o Eduardo Dusek lá no Chacrinha...
- Seria ótimo... - Mas, para isso, o "homem" (Chacrinha) quer uma TV estéreo importada...
- Isso não é comigo, vou te encaminhar para o departamento de divulgação. Além do mais, aproveita e avisa o Chacrinha que o sinal estéreo ainda não chegou ao Brasil...
Fatos, como o citado acima, tornaram-se corriqueiros nos escritórios das grandes gravadoras a partir da década de 80. Era o velho jabá, o jabaculê, o "caititu", para os mais antigos, assumindo-se de vez como o cancro da música brasileira.
"Nunca entrei no esquema. Resolvi deixar a Polygram em 1986, quando percebi que a minha função tinha se tornado meramente decorativa. Hoje, um diretor artístico precisa ter uma visão comercial, saber negociar espaços nas rádios", diz Menescal.
O roqueiro Lobão faz coro: "Antigamente o crime compensava: havia o jabá, mas a cena musical fervia, os diretores eram produtivos, tinham boas idéias. Agora estamos nas mãos de ex-chefes de gôndola de supermecado, proxenetas que não entendem nada de música."
A revolta de Menescal e Lobão, dois músicos que hoje também cumprem funções administrativas em seus respectivos selos, é justificável, legítima. A indústria do jabá tornou-se tão cruel, tão megalomaníaca que, ironicamente, começa a prejudicar a si mesma. A turma do axé-music, os pagodeiros de butique, os neo-forrozeiros, alimentados durante anos com o combustível do jabá, agora estão longe de dar lucro. Não é a falta de promoção que emperra suas vendas, mas a falta de qualidade.
"O Brasil passou do sexto lugar no mercado de discos do mundo para décimo segundo muito por causa da ganância das multinacionais e das grandes rádios", analisa Nehemias Gueiros Jr., advogado especialista em Direito Autoral e "show business". "O raciocínio desta gente é torto, paradoxal. Eles investem em artistas sem nenhum talento, colocam uma baita grana em cima e depois ficam esperando um retorno que não vem. Depois jogam a culpa do prejuízo na pirataria", explica Nehemias.
Os danos causados pelo jabá não são recentes. Segundo o jornalista e pesquisador Sérgio Cabral, as marchinhas de carnaval começaram a entrar em decadência por causa da proliferação dos caititus, profissionais especalizados em fazer propaganda da música. "O jabá profissionalizou-se nesta época, lá pelos anos 40. Os compositores começaram a vender parcerias em troca de espaço nas rádios."
Haroldo Lobo, um dos geniais compositores do carnaval carioca, autor de "Alá-lá-ô" (com Nássara) e "Emília" (com Wilson Batista) aceitou dividir a autoria de suas canções com Milton de Oliveira, um caititu dos mais renomados. "O Milton era um negociante da música. Não sei qual o metódo que ele usava, mas era um craque em conseguir espaço com os programadores de rádio. Por ter esse 'talento', assinou várias parcerias com Haroldo, como "Eu Quero é Rosetar", sucesso do carnaval de 1947.
Àquela altura, desgostosos com o rumo mercantilista da festa, João de Barro, Lamartine Babo e Ary Barroso - o trio de sustentação do carnaval de rua - recusaram-se a compor canções sobre o tema. Não é preciso dizer que a qualidade das marchinhas foi para o brejo. O jabá começava, ali, a dizimar a cultura de massa.
Nos EUA, o jabaculê, conhecido como "payola" (gíria derivada do inglês to pay, pagar, criada pelo DJ Alan Freed, o mesmo inventor do termo 'rock-n'roll'), é crime federal desde 1961. Lá, bem no estilo americano, todos pagam para tocar, mas as regras são claras e obedecem um critério rígido de divulgação.
"Aqui no Brasil a coisa é feita por debaixo do pano. Apenas os grandes vendedores de discos usufruem dos investimentos das gravadoras. A solução seria democratizar o jabá", diz Rita Lee. "Já fiz várias reuniões em Brasília. Tem pessoas sérias no Senado que estão interessadas em passar a limpo e trazer uma luz para esta favela que é a execução pública brasileira", diz Nehemias Gueiros, autor de "O Direito Autoral no Show Business" (Editora Forense), um dos mais sérios livros publicados sobre o tema.
Enquanto a questão é discutida em Brasília, a barganha corre solta nos departamentos de divulgação. Atualmente, as grandes gravadoras destinam 70% da verba de lançamento para o bolso dos diretores de programação das rádios. "A rota do jabá passa necessariamente pelas esferas de direção. É raro um programador, um DJ, ter este poder", explica Nehemias, que conhece a fundo os bastidores da negociação - trabalhou como Gerente Jurídico de Discos da CBS (atual Sony Music), de 1985 a 1988, e como Diretor Jurídico da RCA Victor (atual BMG Ariola) de 1988 a 1991.
A rota é definida, primeiro, nas reuniões internas do AIR, o departamento de "Artista e Repertório", o mais importante de uma gravadora, comandado pela diretoria. Participam do encontro o diretor artístico, o diretor de marketing, o diretor jurídico e o presidente da empresa. "Eles fazem uma reunião semanal chamada de 'planos e lançamentos'. Ouvem fitas e traçam estratégias para os produtos novos, os já estourados, os que vão estourar e os que vão ser limados. Neste momento é decidido como o jabá vai agir- quanto vai ser investido, qual será o produto e os meios de comunicação beneficiados", afirma Nehemias.
Até aí nada demais - diretores de uma empresa discutindo orçamento e traçando planos de divulgação. O problema, segundo Nehemias, é que toda essa verba vem do caixa 2 das empresas. Quem recebe o dinheiro das multinacionais, normalmente os diretores de programação das rádios, também participa da negociação por baixo do pano.
"O acordo é todo de boca, sem contrato, sem nada. O diretor de programação volta para a rádio, passa um memorando para todo mundo e determina: a partir de tal dia, tal música vai tocar tantas vezes. O DJ já recebe a grade modificada, cumpre a ordem e começa a tocar. Dificilmente o dono da rádio sabe dessa negociata. Se souber, também entra na jogada", conta Nehemias. "Alguns DJs, que são donos de um horário cobiçado, das 18 h às 19 h, também ganharam um poder dentro das rádios. Em muitos casos, negociam por fora com as gravadoras. Recebem passagens de avião e carros importados."
Roberto Menescal, que trabalhou como diretor da Polygram de 1971 a 1986, lembra que ficava assustado com a descarada falta de ética de alguns colegas: "Tinha um diretor artístico muito conhecido, que trabalhou anos na EMI, na BMG e na Sony, que andava com talão de cheques em punho só para pagar jabá", revela. Lobão, que colecionou brigas históricas com multinacionais, deu testemunho parecido. "A Universal, minha última gravadora, mantinha uma casa no Rio de Janeiro só para receber radialistas. Tinha até jantar com dança do ventre, era um jabá-show."
Para Lobão, que hoje lança seus discos pelo próprio selo, o Universo Paralelo, o jabá fortaleceu-se mesmo na década de 90. "Na minha época, claro, rolava jabaculê, mas era mais democratizado, todo mundo recebia", conta. O músico lembra do dia em que ele e Lulu Santos foram a um baile funk carioca divulgar um compacto do Vímana, banda que eles formaram ao lado de Ritchie nos anos 70. "Chegamos na casa e pedimos para o Big Boy (lendário disc-jóquei, divulgador do soul no Brasil) e ele, indignado: 'tá pensando que eu sou trouxa, manda aqui a bufunfa rapaz!' O Lulu saiu de lá arrasado, dizendo que não acreditaria mais em Papai Noel."
A reportagem do Valor tentou, sem sucesso, conversar sobre o assunto com os principais mandachuvas da indústria fonográfica. A palavra jabá, que eles preferem chamar de "plano de marketing", causa ojeriza à maioria. Paulo Hélio, gerente de rádio da BMG, desconversou. "Não sei do que se trata. Apenas cuido da promoção dos produtos da minha gravadora, o que não tem nada demais."
"As gravadoras vão sempre repetir o discurso de que o jabá na verdade não passa de uma verba de divulgação. Que eles precisam ter um departamento de marketing forte, com um investimento pesado para que o artista possa divulgar sua música. Esse discurso é pífio, furado", garante Nehemias.
Um ex-diretor comercial da Polygram e da Warner Music, que, por medo de represálias, preferiu manter-se anônimo, revelou com exclusivade ao Valor detalhes dos bastidores da negociação do jabá. "Todas as gravadoras pagam jabá para os programadores. Vai estar mentindo quem negar isso. Pagam descaradamente, com viagens aos exterior, carros e muito, muito dinheiro. Pouca gente sabe, mas é o investimento pesado no jabá, que não é contabilizado pelas gravadoras, o grande responsável pelo alto preço dos CDs para o consumidor."
Hoje aposentado, o ex-diretor comercial admite ter pago jabá a vários artistas, muitos deles hoje consagrados como grandes nomes da música popular. "Eu paguei jabá para o Sidney Magal . Ele era um grande artista, um bom cantor, mas precisou de grana para estourar no Chacrinha. Fiz o mesmo com o Lulu Santos. Ele nunca soube, mas a música 'Como Uma Onda' recebeu um investimento grandioso da gravadora para tocar sem parar nas rádios. Ele precisou desse "empurrão" para explodir, pois não decolava de jeito nenhum."
A solução para o fim do jabá seria, segundo o ex-diretor, um histórico e inédito acordo entre as cinco poderosas multinacionais - Universal, Warner, Sony, BMG e EMI. "Se essas gravadoras, que controlam 95% do mercado, decidirem não dar mais grana para as rádios o jabá acaba. O problema é que toda vez que essa solução é encaminhada, discutida, uma gravadora fura o esquema para levar vantagem na negociação com as rádios. Esses meninos que estão hoje na direção das gravadoras são muito inexperientes, morrem de medo das rádios."
Procuradas pela reportagem do Valor, as gravadoras citadas na matéria não se manifestaram sobre o assunto.
Créditos: Marcus Vinicius Jacobson - Jornalista e diretor do MV Portal de Cifras (republicação autorizada) colaboração: Ricardo Pimentel - pianista e compositor
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Tudo sobre o Jabá
Por Ricardo Pimentel
Saiba como o jabá ocorre dentro da música com muitos detalhes importantes
Pronto, chegamos ao assunto que todo mundo tem vontade de saber, mas tinha medo de perguntar: o jabá musical. É minha gente, esse é um tema muito polêmico e que faz com que vários artistas que estão começando agora, sejam submetidos nesse esquema. Por incrível que pareça o jabá é que mantém alguns grupos e cantores no auge da fama. Ao meu ver , todos os profissionais que estão nesse meio, têm de manifestar total repúdio a esse instrumento de manipulação de massa e ditadura cultural. Temos que tornar claro e transparente ao público, a forma vergonhosa como este é tratado, a falta de oportunidades que ao entrar em contato com a Arte em suas múltiplas facetas, sendo privado do direito de escolha, já que não há sequer o direito de conhecer outras opções que não sejam as impostas pelas majors (Grandes Gravadoras).
O jabá é algo concreto. Eu sei, mais ou menos, como funciona, por alto, porém não posso entrar em detalhes, pois não dá pra se provar isso. Só mesmo aqueles que estão na mídia é que podem falar sobre ele. Acredito eu , que sem a colaboração das rádios e emissoras de TV (deixando de cobrar Jabá), ou das próprias gravadoras (deixando de pagar Jabá), ou uma ação poderosa do governo, que precisaria estar cuidando da educação e cultura do povo e não fazendo vistas grossas a essa "farsa``, tudo poderia estar em sintonia. Não podemos compactuar com toda essa sujeira.
Mas, recentemente, o Jornal Valor Econômico, do dia 31/05/02, realizou uma matéria bastante interessante ilustrando com entrevistas como funciona o processo do jabá entre a mídia e as gravadoras. Por isso, estou repassando abaixo essa reportagem para que todos possam ter uma noção da barbárie que é feita. Confira !
Suborno branco
Quem quer dinheiro?
Por Tom Cardoso, De São Paulo
Rio de Janeiro, 1981. Roberto Menescal, diretor artístico da gravadora Polygram (hoje Universal), recebe em sua sala um dos produtores da "Buzina do Chacrinha", o programa de maior audiência da TV Bandeirantes. O diálogo é curto, direto:
- Menescal, estamos querendo estourar o Eduardo Dusek lá no Chacrinha...
- Seria ótimo... - Mas, para isso, o "homem" (Chacrinha) quer uma TV estéreo importada...
- Isso não é comigo, vou te encaminhar para o departamento de divulgação. Além do mais, aproveita e avisa o Chacrinha que o sinal estéreo ainda não chegou ao Brasil...
Fatos, como o citado acima, tornaram-se corriqueiros nos escritórios das grandes gravadoras a partir da década de 80. Era o velho jabá, o jabaculê, o "caititu", para os mais antigos, assumindo-se de vez como o cancro da música brasileira.
"Nunca entrei no esquema. Resolvi deixar a Polygram em 1986, quando percebi que a minha função tinha se tornado meramente decorativa. Hoje, um diretor artístico precisa ter uma visão comercial, saber negociar espaços nas rádios", diz Menescal.
O roqueiro Lobão faz coro: "Antigamente o crime compensava: havia o jabá, mas a cena musical fervia, os diretores eram produtivos, tinham boas idéias. Agora estamos nas mãos de ex-chefes de gôndola de supermecado, proxenetas que não entendem nada de música."
A revolta de Menescal e Lobão, dois músicos que hoje também cumprem funções administrativas em seus respectivos selos, é justificável, legítima. A indústria do jabá tornou-se tão cruel, tão megalomaníaca que, ironicamente, começa a prejudicar a si mesma. A turma do axé-music, os pagodeiros de butique, os neo-forrozeiros, alimentados durante anos com o combustível do jabá, agora estão longe de dar lucro. Não é a falta de promoção que emperra suas vendas, mas a falta de qualidade.
"O Brasil passou do sexto lugar no mercado de discos do mundo para décimo segundo muito por causa da ganância das multinacionais e das grandes rádios", analisa Nehemias Gueiros Jr., advogado especialista em Direito Autoral e "show business". "O raciocínio desta gente é torto, paradoxal. Eles investem em artistas sem nenhum talento, colocam uma baita grana em cima e depois ficam esperando um retorno que não vem. Depois jogam a culpa do prejuízo na pirataria", explica Nehemias.
Os danos causados pelo jabá não são recentes. Segundo o jornalista e pesquisador Sérgio Cabral, as marchinhas de carnaval começaram a entrar em decadência por causa da proliferação dos caititus, profissionais especalizados em fazer propaganda da música. "O jabá profissionalizou-se nesta época, lá pelos anos 40. Os compositores começaram a vender parcerias em troca de espaço nas rádios."
Haroldo Lobo, um dos geniais compositores do carnaval carioca, autor de "Alá-lá-ô" (com Nássara) e "Emília" (com Wilson Batista) aceitou dividir a autoria de suas canções com Milton de Oliveira, um caititu dos mais renomados. "O Milton era um negociante da música. Não sei qual o metódo que ele usava, mas era um craque em conseguir espaço com os programadores de rádio. Por ter esse 'talento', assinou várias parcerias com Haroldo, como "Eu Quero é Rosetar", sucesso do carnaval de 1947.
Àquela altura, desgostosos com o rumo mercantilista da festa, João de Barro, Lamartine Babo e Ary Barroso - o trio de sustentação do carnaval de rua - recusaram-se a compor canções sobre o tema. Não é preciso dizer que a qualidade das marchinhas foi para o brejo. O jabá começava, ali, a dizimar a cultura de massa.
Nos EUA, o jabaculê, conhecido como "payola" (gíria derivada do inglês to pay, pagar, criada pelo DJ Alan Freed, o mesmo inventor do termo 'rock-n'roll'), é crime federal desde 1961. Lá, bem no estilo americano, todos pagam para tocar, mas as regras são claras e obedecem um critério rígido de divulgação.
"Aqui no Brasil a coisa é feita por debaixo do pano. Apenas os grandes vendedores de discos usufruem dos investimentos das gravadoras. A solução seria democratizar o jabá", diz Rita Lee. "Já fiz várias reuniões em Brasília. Tem pessoas sérias no Senado que estão interessadas em passar a limpo e trazer uma luz para esta favela que é a execução pública brasileira", diz Nehemias Gueiros, autor de "O Direito Autoral no Show Business" (Editora Forense), um dos mais sérios livros publicados sobre o tema.
Enquanto a questão é discutida em Brasília, a barganha corre solta nos departamentos de divulgação. Atualmente, as grandes gravadoras destinam 70% da verba de lançamento para o bolso dos diretores de programação das rádios. "A rota do jabá passa necessariamente pelas esferas de direção. É raro um programador, um DJ, ter este poder", explica Nehemias, que conhece a fundo os bastidores da negociação - trabalhou como Gerente Jurídico de Discos da CBS (atual Sony Music), de 1985 a 1988, e como Diretor Jurídico da RCA Victor (atual BMG Ariola) de 1988 a 1991.
A rota é definida, primeiro, nas reuniões internas do AIR, o departamento de "Artista e Repertório", o mais importante de uma gravadora, comandado pela diretoria. Participam do encontro o diretor artístico, o diretor de marketing, o diretor jurídico e o presidente da empresa. "Eles fazem uma reunião semanal chamada de 'planos e lançamentos'. Ouvem fitas e traçam estratégias para os produtos novos, os já estourados, os que vão estourar e os que vão ser limados. Neste momento é decidido como o jabá vai agir- quanto vai ser investido, qual será o produto e os meios de comunicação beneficiados", afirma Nehemias.
Até aí nada demais - diretores de uma empresa discutindo orçamento e traçando planos de divulgação. O problema, segundo Nehemias, é que toda essa verba vem do caixa 2 das empresas. Quem recebe o dinheiro das multinacionais, normalmente os diretores de programação das rádios, também participa da negociação por baixo do pano.
"O acordo é todo de boca, sem contrato, sem nada. O diretor de programação volta para a rádio, passa um memorando para todo mundo e determina: a partir de tal dia, tal música vai tocar tantas vezes. O DJ já recebe a grade modificada, cumpre a ordem e começa a tocar. Dificilmente o dono da rádio sabe dessa negociata. Se souber, também entra na jogada", conta Nehemias. "Alguns DJs, que são donos de um horário cobiçado, das 18 h às 19 h, também ganharam um poder dentro das rádios. Em muitos casos, negociam por fora com as gravadoras. Recebem passagens de avião e carros importados."
Roberto Menescal, que trabalhou como diretor da Polygram de 1971 a 1986, lembra que ficava assustado com a descarada falta de ética de alguns colegas: "Tinha um diretor artístico muito conhecido, que trabalhou anos na EMI, na BMG e na Sony, que andava com talão de cheques em punho só para pagar jabá", revela. Lobão, que colecionou brigas históricas com multinacionais, deu testemunho parecido. "A Universal, minha última gravadora, mantinha uma casa no Rio de Janeiro só para receber radialistas. Tinha até jantar com dança do ventre, era um jabá-show."
Para Lobão, que hoje lança seus discos pelo próprio selo, o Universo Paralelo, o jabá fortaleceu-se mesmo na década de 90. "Na minha época, claro, rolava jabaculê, mas era mais democratizado, todo mundo recebia", conta. O músico lembra do dia em que ele e Lulu Santos foram a um baile funk carioca divulgar um compacto do Vímana, banda que eles formaram ao lado de Ritchie nos anos 70. "Chegamos na casa e pedimos para o Big Boy (lendário disc-jóquei, divulgador do soul no Brasil) e ele, indignado: 'tá pensando que eu sou trouxa, manda aqui a bufunfa rapaz!' O Lulu saiu de lá arrasado, dizendo que não acreditaria mais em Papai Noel."
A reportagem do Valor tentou, sem sucesso, conversar sobre o assunto com os principais mandachuvas da indústria fonográfica. A palavra jabá, que eles preferem chamar de "plano de marketing", causa ojeriza à maioria. Paulo Hélio, gerente de rádio da BMG, desconversou. "Não sei do que se trata. Apenas cuido da promoção dos produtos da minha gravadora, o que não tem nada demais."
"As gravadoras vão sempre repetir o discurso de que o jabá na verdade não passa de uma verba de divulgação. Que eles precisam ter um departamento de marketing forte, com um investimento pesado para que o artista possa divulgar sua música. Esse discurso é pífio, furado", garante Nehemias.
Um ex-diretor comercial da Polygram e da Warner Music, que, por medo de represálias, preferiu manter-se anônimo, revelou com exclusivade ao Valor detalhes dos bastidores da negociação do jabá. "Todas as gravadoras pagam jabá para os programadores. Vai estar mentindo quem negar isso. Pagam descaradamente, com viagens aos exterior, carros e muito, muito dinheiro. Pouca gente sabe, mas é o investimento pesado no jabá, que não é contabilizado pelas gravadoras, o grande responsável pelo alto preço dos CDs para o consumidor."
Hoje aposentado, o ex-diretor comercial admite ter pago jabá a vários artistas, muitos deles hoje consagrados como grandes nomes da música popular. "Eu paguei jabá para o Sidney Magal . Ele era um grande artista, um bom cantor, mas precisou de grana para estourar no Chacrinha. Fiz o mesmo com o Lulu Santos. Ele nunca soube, mas a música 'Como Uma Onda' recebeu um investimento grandioso da gravadora para tocar sem parar nas rádios. Ele precisou desse "empurrão" para explodir, pois não decolava de jeito nenhum."
A solução para o fim do jabá seria, segundo o ex-diretor, um histórico e inédito acordo entre as cinco poderosas multinacionais - Universal, Warner, Sony, BMG e EMI. "Se essas gravadoras, que controlam 95% do mercado, decidirem não dar mais grana para as rádios o jabá acaba. O problema é que toda vez que essa solução é encaminhada, discutida, uma gravadora fura o esquema para levar vantagem na negociação com as rádios. Esses meninos que estão hoje na direção das gravadoras são muito inexperientes, morrem de medo das rádios."
Procuradas pela reportagem do Valor, as gravadoras citadas na matéria não se manifestaram sobre o assunto.
Créditos: Marcus Vinicius Jacobson - Jornalista e diretor do MV Portal de Cifras (republicação autorizada) colaboração: Ricardo Pimentel - pianista e compositor
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Ouça a memória do rádio aqui!!!!!!!!
Fala a verdade: em que lugar da internet você pode ouvir em Real Player Maurício Kubrusly, Sérgio Bocca, Gonzaguinha, Laert Sarrumor, Big Boy, Carlos Bianchinni, Maurício Valladares em vários trechos de programas e vinhetas de várias épocas e várias emissoras do Brasil e do mundo no mesmo espaço? Só aqui na Rádio Base.
Clique aqui em um dos dois links abaixo e ouça essa super sequência de nosso Arquivos Sonoros:
Link 01: Rádio Base Geocities - Streaming
Link 02: Rádio Base.Org - Streaming
**Se você não tiver o Real Player instalado não se esqueça de instalá-lo fazendo download no link das páginas.
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segunda-feira, 22 de março de 2004
Autoramas na Brasil 2000
Para quem quiser saber o que é Rock 'n' Roll brasileiro de verdade, basta ouvir a rádio Brasil 2000 nesta terça-feira (23/3), a partir das 22h.
O locutor Osmar Santos Junior receberá no estúdio da rádio a banda Autoramas.
Ouça e depois me diga o que achou.
O locutor Osmar Santos Junior receberá no estúdio da rádio a banda Autoramas.
Ouça e depois me diga o que achou.
domingo, 21 de março de 2004
Backstage da Brasil 2000, Rádio Corsário, na Imprensa FM e Comando Metal na "Rádio Rock"
Alô, amantes do Heavy Metal:
Não se esqueça que já está no ar o Backstage, da Brasil 2000, do meu amigo Vitão Bonesso, com 3 horas de duração
Logo mais, às 22h, é hora de Rádio Corsário - o programa mais antigo do gênero no ar, na Rádio Imprensa FM 102,5 MHz, de São Paulo. São 2 horas de duração do mais puro metal.
E às 23h, o Comando Metal, de volta à Rede Rádio Rock, com o experiente Walcir Chala. Pena que só tenha 1 horinha de duração!!!!
Notem como as coisas são curiosas. A Brasil 2000, cujo lema é "descubra o diferente" e toca Pop e Rock de todas as tendências, possui um programa de 3 horas de duração; a Imprensa, que toca forró a semana toda, tem um programa de duas horas de metal; a 89 FM / Rede Rádio Rock tem um programa de só uma hora de duração e diz ser "A Rádio do Rock". Os fatos falam por si só, não é mesmo??
Não se esqueça que já está no ar o Backstage, da Brasil 2000, do meu amigo Vitão Bonesso, com 3 horas de duração
Logo mais, às 22h, é hora de Rádio Corsário - o programa mais antigo do gênero no ar, na Rádio Imprensa FM 102,5 MHz, de São Paulo. São 2 horas de duração do mais puro metal.
E às 23h, o Comando Metal, de volta à Rede Rádio Rock, com o experiente Walcir Chala. Pena que só tenha 1 horinha de duração!!!!
Notem como as coisas são curiosas. A Brasil 2000, cujo lema é "descubra o diferente" e toca Pop e Rock de todas as tendências, possui um programa de 3 horas de duração; a Imprensa, que toca forró a semana toda, tem um programa de duas horas de metal; a 89 FM / Rede Rádio Rock tem um programa de só uma hora de duração e diz ser "A Rádio do Rock". Os fatos falam por si só, não é mesmo??
Será que eles vão tentar de novo????
O ano de 2004 marca os 60 anos de fundação da Rádio Panamericana de São Paulo, a Jovem Pan (maio) e da Rádio Globo do Rio de Janeiro (dezembro). No próximo dia 1 de abril, fará um ano que a 89 FM "tentou pregar uma brincadeira de Primeiro de Abril em seus ouvintes. A sacada foi inteligente, mas atiraram no que viram e acertaram no que não viram. Será que eles - ou a concorrência - vão tentar de novo?
Para não esquecermos tal feito, reproduzimos aqui uma página do web site de Alexandre Figueiredo sobre a 89 FM.
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Dia disco da 89 FM teve boa repercussão
"Brincadeira" teve efeito inverso e ganhou elogios da mídia
Por Alexandre Figueiredo
No dia primeiro de abril de 2003, a 89 FM, pretendendo fazer uma brincadeira com os ouvintes, tocou um dia quase todo com músicas de disco music, como se quisesse fazer uma gozação. Mas o tiro saiu pela culatra, como cita Marco Ribeiro do Rádio Base e o "trote" acabou agradando muitos, inclusive roqueiros. Exceto, obviamente, a "galera tinêiger" que ouve as mesmas coisas, sejam hits surrados de Dire Straits e Men At Work e bobagens como System Of A Down, Creed, CPM 22 e Marilyn Manson.
A pretensa brincadeira não foi ao ar nas afiliadas, e se tivesse sido transmitida pela Rádio Cidade, no Rio de Janeiro, daria prejuízo em sua performance pseudo-roqueira, pois existe um movimento organizado que reivindica a volta da programação disco hits que sempre consagrou a emissora carioca. O Marco Ribeiro já arrisca uma suposição, de que a 89 FM está testando uma nova programação. Embora a 89 FM agora queira ser "roqueira mesmo" com sua promoção "irada" do chamado "Dia do Rock", é muito uma rádio "roqueira" passar horas tocando disco music. A Fluminense FM largou o rock, tocou disco e se tornou odiada pelos roqueiros; a 89 FM nem chegou a tanta cólera assim.
Reproduziremos dois textos relacionados ao polêmico dia da 89 FM (por sinal, dez anos depois da 89 FM de Recife ter sido extinta). Uma do jornalista Lúcio Ribeiro e outra do citado Marco Ribeiro. Aqui só nos resta criticar Lúcio, quando citou a 89 FM de dez anos atrás como se fosse genial. Em 1993 a 89 FM já estava fraca, com locutores popularescos na programação normal e a única coisa próxima da ousadia que rolava eram Pixies e Lloyd Cole, mas mesmo assim ao lado de muita bobagem, como Guns N'Roses e Poison, além do grunge já ter enjoado muita gente. Para quem acha que o Queens Of The Stone Age é underground (precisam eles ganharem um Grammy para serem reconhecidos como mainstream?), faz sentido achar que a 89 FM ainda era "alternativa" em 1993. Ela não era alternativa desde 1987, e virou uma caricatura a partir de 1988, onde só se salvavam os programas específicos. Mas, vamos lá ao assunto desta página.
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89, A RÁDIO BOOGIE
Faceira e imaginativa, a rádio "roqueira" 89 FM pregou uma peça em seus ouvintes, na terça, dia 1º de abril. O Dia da Mentira, você deve saber. Na programação da emissora rock, começou a aparecer um sem-fim de músicas dance dos anos 70. Numa sequência presenciada por este colunista, veio James Brown, KC & The Sunshine Band, Dee D. Jackson ("Automatic Lover") e Abba ("Dancing Queen"). No que era para ser só uma palhaçada "esperta" da 89 FM, a rádio acabou veiculando a melhor sequência de músicas nos últimos dez anos, pelo menos, época em que não era raro ter um encadeamento de canções com Pixies, Nirvana, Morrissey e Lloyd Cole & The Commotions, por exemplo.
Ainda escrevo no tal dia 1º. Mas não me furto de arriscar uma sequência de quatro músicas para o resto da semana, quando a rádio "rock" voltar ao normal. Seria: uma do Capital Inicial, uma do David Coverdale/Whitesnake, uma do Tihuana e a "irada" "Money for Nothing", do Dire Straits. Batata.
Lúcio Ribeiro
Pensata, Folha On Line,
02 de abril de 2003.
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89 FM, a Rádio do Classic Dance!!!! Será?
E eis que ligo o rádio e ouço nos 89,1 MHz....."Everybody Dance", clássico da Dance Music dos anos 70, do lendário grupo Chic. Na sequência, Jimmy Bo Horne com "You get me hot" e em seguida "Dancin Queen", do Abba. Ué, mas a 89 não se autoproclama a "rádio rock"?. E tome Barry White, Kool and The Gang e até "Saúde", com Rita Lee. Enfim, tudo que a gente quer que a Antena 1 toque com mais frequência e ela não toca (nem se toca)!
É o final do programa que até ontem se chamava "Do Balaco Baco", programa apresentado por Zé Luís, que ao terminar seu horário diz:"me recuso a continuar tocando essas músicas!", como se fôra um roqueiro da linhagem mais radical. Entram os comerciais que vinham sendo veiculados há algum tempo, junto com as vinhetas que agora dizem apenas "89" ou "89 FM". E dá-lhe mais Disco Music dos anos 70, mais clássicos da Black Music, sem maiores explicações. Ué, a 89 virou a programação?
Eu tenho quase certeza de que é uma brincadeira de Primeiro de Abril, à moda Orson Wells, com o intuito de irritar a concorrência e alugar a cara dos roqueiros mais "radicais". Mas será que é mesmo?
Bom, de qualquer forma, acho que o tiro "saiu" pela culatra. Pelo menos no meu caso (e de muita gente que deve ter adorado esta brincadeira). Você sabe até que a programação que eles fizeram hoje ficou melhor do que a programação normal de "poperroque" que eles costumam fazer? Vai que de repente eles querem virar a programação e estão testando, não é mesmo?
Pelo que a gente sabe, a 89 entrou no ar, em 1984, tocando muita Dance Music e muita música Black também. E é arrendatária - ou coisa parecida - da Rádio Cidade do Rio, que foi um marco entre as rádios de Dance Music dos anos 70 e 80. E olha que muitas rádios que se dizem de Dance Music não têm a coragem de tocar George Clinton, Michael Zagger Band e Michael Jackson (nos bons tempos) como a 89 fez neste Primeiro de Abril. Vai saber o que mais eles estão aprontando ou não, né?
Marco Antônio Ribeiro
Rádio Base
01 de abril de 2003.
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P. S.: Nem precisamos dizer que o locutor de "Do Balacobaco", Zé Luís, não é de modo algum um roqueiro, não é mesmo?
Para não esquecermos tal feito, reproduzimos aqui uma página do web site de Alexandre Figueiredo sobre a 89 FM.
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Dia disco da 89 FM teve boa repercussão
"Brincadeira" teve efeito inverso e ganhou elogios da mídia
Por Alexandre Figueiredo
No dia primeiro de abril de 2003, a 89 FM, pretendendo fazer uma brincadeira com os ouvintes, tocou um dia quase todo com músicas de disco music, como se quisesse fazer uma gozação. Mas o tiro saiu pela culatra, como cita Marco Ribeiro do Rádio Base e o "trote" acabou agradando muitos, inclusive roqueiros. Exceto, obviamente, a "galera tinêiger" que ouve as mesmas coisas, sejam hits surrados de Dire Straits e Men At Work e bobagens como System Of A Down, Creed, CPM 22 e Marilyn Manson.
A pretensa brincadeira não foi ao ar nas afiliadas, e se tivesse sido transmitida pela Rádio Cidade, no Rio de Janeiro, daria prejuízo em sua performance pseudo-roqueira, pois existe um movimento organizado que reivindica a volta da programação disco hits que sempre consagrou a emissora carioca. O Marco Ribeiro já arrisca uma suposição, de que a 89 FM está testando uma nova programação. Embora a 89 FM agora queira ser "roqueira mesmo" com sua promoção "irada" do chamado "Dia do Rock", é muito uma rádio "roqueira" passar horas tocando disco music. A Fluminense FM largou o rock, tocou disco e se tornou odiada pelos roqueiros; a 89 FM nem chegou a tanta cólera assim.
Reproduziremos dois textos relacionados ao polêmico dia da 89 FM (por sinal, dez anos depois da 89 FM de Recife ter sido extinta). Uma do jornalista Lúcio Ribeiro e outra do citado Marco Ribeiro. Aqui só nos resta criticar Lúcio, quando citou a 89 FM de dez anos atrás como se fosse genial. Em 1993 a 89 FM já estava fraca, com locutores popularescos na programação normal e a única coisa próxima da ousadia que rolava eram Pixies e Lloyd Cole, mas mesmo assim ao lado de muita bobagem, como Guns N'Roses e Poison, além do grunge já ter enjoado muita gente. Para quem acha que o Queens Of The Stone Age é underground (precisam eles ganharem um Grammy para serem reconhecidos como mainstream?), faz sentido achar que a 89 FM ainda era "alternativa" em 1993. Ela não era alternativa desde 1987, e virou uma caricatura a partir de 1988, onde só se salvavam os programas específicos. Mas, vamos lá ao assunto desta página.
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89, A RÁDIO BOOGIE
Faceira e imaginativa, a rádio "roqueira" 89 FM pregou uma peça em seus ouvintes, na terça, dia 1º de abril. O Dia da Mentira, você deve saber. Na programação da emissora rock, começou a aparecer um sem-fim de músicas dance dos anos 70. Numa sequência presenciada por este colunista, veio James Brown, KC & The Sunshine Band, Dee D. Jackson ("Automatic Lover") e Abba ("Dancing Queen"). No que era para ser só uma palhaçada "esperta" da 89 FM, a rádio acabou veiculando a melhor sequência de músicas nos últimos dez anos, pelo menos, época em que não era raro ter um encadeamento de canções com Pixies, Nirvana, Morrissey e Lloyd Cole & The Commotions, por exemplo.
Ainda escrevo no tal dia 1º. Mas não me furto de arriscar uma sequência de quatro músicas para o resto da semana, quando a rádio "rock" voltar ao normal. Seria: uma do Capital Inicial, uma do David Coverdale/Whitesnake, uma do Tihuana e a "irada" "Money for Nothing", do Dire Straits. Batata.
Lúcio Ribeiro
Pensata, Folha On Line,
02 de abril de 2003.
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89 FM, a Rádio do Classic Dance!!!! Será?
E eis que ligo o rádio e ouço nos 89,1 MHz....."Everybody Dance", clássico da Dance Music dos anos 70, do lendário grupo Chic. Na sequência, Jimmy Bo Horne com "You get me hot" e em seguida "Dancin Queen", do Abba. Ué, mas a 89 não se autoproclama a "rádio rock"?. E tome Barry White, Kool and The Gang e até "Saúde", com Rita Lee. Enfim, tudo que a gente quer que a Antena 1 toque com mais frequência e ela não toca (nem se toca)!
É o final do programa que até ontem se chamava "Do Balaco Baco", programa apresentado por Zé Luís, que ao terminar seu horário diz:"me recuso a continuar tocando essas músicas!", como se fôra um roqueiro da linhagem mais radical. Entram os comerciais que vinham sendo veiculados há algum tempo, junto com as vinhetas que agora dizem apenas "89" ou "89 FM". E dá-lhe mais Disco Music dos anos 70, mais clássicos da Black Music, sem maiores explicações. Ué, a 89 virou a programação?
Eu tenho quase certeza de que é uma brincadeira de Primeiro de Abril, à moda Orson Wells, com o intuito de irritar a concorrência e alugar a cara dos roqueiros mais "radicais". Mas será que é mesmo?
Bom, de qualquer forma, acho que o tiro "saiu" pela culatra. Pelo menos no meu caso (e de muita gente que deve ter adorado esta brincadeira). Você sabe até que a programação que eles fizeram hoje ficou melhor do que a programação normal de "poperroque" que eles costumam fazer? Vai que de repente eles querem virar a programação e estão testando, não é mesmo?
Pelo que a gente sabe, a 89 entrou no ar, em 1984, tocando muita Dance Music e muita música Black também. E é arrendatária - ou coisa parecida - da Rádio Cidade do Rio, que foi um marco entre as rádios de Dance Music dos anos 70 e 80. E olha que muitas rádios que se dizem de Dance Music não têm a coragem de tocar George Clinton, Michael Zagger Band e Michael Jackson (nos bons tempos) como a 89 fez neste Primeiro de Abril. Vai saber o que mais eles estão aprontando ou não, né?
Marco Antônio Ribeiro
Rádio Base
01 de abril de 2003.
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P. S.: Nem precisamos dizer que o locutor de "Do Balacobaco", Zé Luís, não é de modo algum um roqueiro, não é mesmo?
Não mexa no seu dial!!!!!!
Neste exato momento a Antena 1 está tocando "Special Lady", com a "One hit band" (banda de um sucesso só) Ray, Goodman & Brown, clássico da Black Music americana. É, depois dizem que não música boa para se tocar por aí. Ponto para Antena 1.
A Turma da Cidade
Olá, Pessoal do Rádio Base,
Sou um aficcionado por rádio FM, principalmente influenciado pela "Lenda" que foi a Rádio Cidade FM do Rio, no final dos Anos 70 e início dos Anos 80.
Queria sugerir que fosse criado um fórum sobre rádio em geral, pois assim possibilitaria uma ineratividade maior entre o pessoal que trabalha ou curte as ondas do rádio.Surgiro também aí para o portal, entrevistas com o pessoal da "Old School do Rádio" (?), gente como Fernando Mansur, Eládio Sandoval, Julinho Mazzei e outros.
Estou projetando um site com algumas gravações e curiosidades do Rádio FM aqui de Porto Alegre, em breve!!! Grande Abraço à todos!!!!!
Vladimir Fontoura
Porto Alegre - RS
Olha, Vladimir, este fórum já existe: é a Rádio Base. Não sei se você é novo aqui, mas não temos feito outra coisa nestes quase dois anos e meio se não discutir o rádio, tanto no blog, como no espaço para os comentários. As demais sugestões foram lidas e serão estudadas com carinho, ok? É muito bom saber que você quer montar um arquivo com curiosidades sobre o rádio de Porto Alegre. Vai ser trabalhoso porque os provedores de internet relutam em hospedar arquivos de áudio em seus servidores porque eles são grandes, geram muito tráfego e sei lá mais o quê. Nós podemos dizer isso na maior tranquilidade porque têm sido nossa maior dificuldade. Em todo caso, se precisar de nossa ajuda e de nossos leitores é só pedir, certo?
Sobre a primeira "Turma" da Rádio Cidade do Rio de Janeiro você pode entrar neste site:
http://www.primeiraturmadaradiocidade.com.br/
Um abraço e continue na nossa "sintonia".
Sou um aficcionado por rádio FM, principalmente influenciado pela "Lenda" que foi a Rádio Cidade FM do Rio, no final dos Anos 70 e início dos Anos 80.
Queria sugerir que fosse criado um fórum sobre rádio em geral, pois assim possibilitaria uma ineratividade maior entre o pessoal que trabalha ou curte as ondas do rádio.Surgiro também aí para o portal, entrevistas com o pessoal da "Old School do Rádio" (?), gente como Fernando Mansur, Eládio Sandoval, Julinho Mazzei e outros.
Estou projetando um site com algumas gravações e curiosidades do Rádio FM aqui de Porto Alegre, em breve!!! Grande Abraço à todos!!!!!
Vladimir Fontoura
Porto Alegre - RS
Olha, Vladimir, este fórum já existe: é a Rádio Base. Não sei se você é novo aqui, mas não temos feito outra coisa nestes quase dois anos e meio se não discutir o rádio, tanto no blog, como no espaço para os comentários. As demais sugestões foram lidas e serão estudadas com carinho, ok? É muito bom saber que você quer montar um arquivo com curiosidades sobre o rádio de Porto Alegre. Vai ser trabalhoso porque os provedores de internet relutam em hospedar arquivos de áudio em seus servidores porque eles são grandes, geram muito tráfego e sei lá mais o quê. Nós podemos dizer isso na maior tranquilidade porque têm sido nossa maior dificuldade. Em todo caso, se precisar de nossa ajuda e de nossos leitores é só pedir, certo?
Sobre a primeira "Turma" da Rádio Cidade do Rio de Janeiro você pode entrar neste site:
http://www.primeiraturmadaradiocidade.com.br/
Um abraço e continue na nossa "sintonia".
A história da pendência judicial da 94 FM
Caros Marcos e amigos da Rádio Base
Pois é, a 94,1, rádio da Rede CBS, realmente tem dado o que falar e não é de hoje. Recorrendo aos meus arquvios, achei uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo no dia 26 de julho de 1999 e assinada pelo jornalista Daniel Castro. Eis aqui alguns de seus trechos.
"Dono da Rádio Atual AM (1.370Khz), o deputado federal José de Abreu
(PSDB-SP) mantém no Estado de São Paulo três emissoras irregulares que não têm concessão do governo federal que as autorize a funcionar.
Em sociedade com o irmão Paulo Masci de Abreu, o deputado mantém as rádios 94,1 (94,1Mhz) e Apolo AM (1.230Mhz), em São Paulo, e a Difusora de Iguape (750Khz), em Registro, a 185km a sudoeste da capital. Todas são consideradas clandestinas ou piratas pelo ministério das Comunicações.
(...)
A mais importante das três emissoras irregulares dos irmãos Abreu é a 94,1,
com antena na esquina da avenida Paulista com rua da Consolação, em São
Paulo. A 94,1, que já se chamou Apolo FM (atualmente na frequência 104.1MHz) e que hoje está alugada para a Igreja Pentecostal Deus é Amor, é a maior rádio clandestina do Estado, com potência de 20 mil watts e cobertura total na Grande São Paulo - a maioria das rádios piratas opera com 50 watts, com cobertura de 5km de raio, e as "legais, com concessão, têm transmissores de mais de 50 mil watts.
A 94,1 está no ar desde 96. Em janeiro de 98, a Polícia Federal abriu um
inquérito para investigá-la, mas não pode fechá-la devido a uma liminar.
(...)
O caso da 94,1, no entanto, é diferente porque José de Abreu diz que ela é o
restabelecimento de uma rádio fechada em 1974, a Difusora de Iguape. Ou
seja: seria a reabertura, 22 anos depois (em 1996) de uma concessão extinta.
A Difusora de Iguape, criada em 1949, de fato obteve permissões para operar em São Paulo em ondas curtas (AM) e em frequência modulada (FM). Foi vendida por Olavo Molina e Maria Frank, seus donos originais, em 1969, para Koei Okuhara. Segundo os filhos de Molina, Okuhara morreu antes de pagar todas as parcelas da operação, e os herdeiros de Okuhara a revenderam para José e Paulo de Abreu, que assumiram a emissora e mudaram seu nome para Apolo.
Molina, então, entrou com uma ação na Justiça Civel de São Paulo, tentando
reaver a rádio, mas perdeu para os Abreu. A emissora, oficialmente,
continuava em nome de Molina e Maria Frank. Por causa da disputa judicial e temendo que a filial de Registro fosse tomada pela guerrilha da esquerda, o governo decretou a extinção da concessão da Difusora de Iguape em 6 de março de 1974. Em dezembro de 96, os irmãs Abreu registraram na Junta Comercial de São Paulo contrato pelo qual Olavo Molina e Maria Frank lhes vendiam a emissora.
O contrato é datado de 7 de março de 74, um dia após a extinção da
concessão, e é considerado falso por perito. Desde 96, José de Abreu fez pelo menos duas tentativas de legalizar as emissoras clandestinas no Ministério das Comunicações. Em 97, ele conseguiu uma liminar na 1ª Vara da Justiça Federal de Brasília impedindo que as rádios fossem fechadas. A ação principal, que irá decidir se a concessão cassada em 74 deve ser restabelecida, aguarda sentença".
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No dia 11 de agosto de 1999, Paulo e José de Abreu publicaram uma nota de
esclarecimento no mesmo jornal. Transcrevo aqui alguns trechos.
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"(...) 1. Contesta veementemente os termos da citada reportagem porque não retratam a realidade dos fatos, devendo-se acentuar que as emissoras
funcionam devidamente amparadas por Medida Liminar deferida em procedimento judicial ora em curso, não se podendo equipará-las às Rádios Piratas ou clandestinas, como a reportagem maliciosamente o fez
(...)
Percebem, a Rádio Difusora de Iguape Ltda. e seus diretores, pelo dizeres e
teor da reportagem e suas insinuações maldosas e infundadas, o inequívoco
interesse político que a matéria revela e, confiantes no império da Justiça,
adorarão as medidas legais cabíveis, inclusive de reparação de danos
experimentados".
Reitero que tudo o que foi transcrito aqui foi publicado no ano de 1999.
Decerto, muita coisa deve ter mudado de lá para cá. Porém, vale o registro
do inicio de toda a polêmica envolvendo a frequência dos 94,1Mhz.
Um abraço
Rodney Brocanelli
São Paulo - SP
http://onzenet.blogspot.com
Pois é, meu caro Rodney, se o único problema do FM paulistano fosse as rádios do irmãos Abreu, viveríamos no melhor dos mundos. Aliás, neste exato moento em que coloco esta postagem aqui, a emissora está fora do ar. A faixa que vai dos 92,9 MHz (Eldorado FM) até os 94,7 MHz (Antena 1) aqui da Grande São Paulo está empesteada de emissoras que funcionam irregularmente. É claro que aí não se inclui a USP FM (93,7 MHz) e rádios comunitárias que possuem concessão para operar em algumas cidades da área metropolitana.
Aqui na Zona Sul, por exemplo, há um tal de Super FM, que opera nos 93,5 MHz e que tem a cara de pau de dar o telefone no ar: (11) 5677-8547. Não me consta que ele tenha autorização para funcionar. De qualquer maneira, cabe a Anatel e a Aesp verificar o que acontece. Um abraço e obrigado por sua colaboração.
Pois é, a 94,1, rádio da Rede CBS, realmente tem dado o que falar e não é de hoje. Recorrendo aos meus arquvios, achei uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo no dia 26 de julho de 1999 e assinada pelo jornalista Daniel Castro. Eis aqui alguns de seus trechos.
"Dono da Rádio Atual AM (1.370Khz), o deputado federal José de Abreu
(PSDB-SP) mantém no Estado de São Paulo três emissoras irregulares que não têm concessão do governo federal que as autorize a funcionar.
Em sociedade com o irmão Paulo Masci de Abreu, o deputado mantém as rádios 94,1 (94,1Mhz) e Apolo AM (1.230Mhz), em São Paulo, e a Difusora de Iguape (750Khz), em Registro, a 185km a sudoeste da capital. Todas são consideradas clandestinas ou piratas pelo ministério das Comunicações.
(...)
A mais importante das três emissoras irregulares dos irmãos Abreu é a 94,1,
com antena na esquina da avenida Paulista com rua da Consolação, em São
Paulo. A 94,1, que já se chamou Apolo FM (atualmente na frequência 104.1MHz) e que hoje está alugada para a Igreja Pentecostal Deus é Amor, é a maior rádio clandestina do Estado, com potência de 20 mil watts e cobertura total na Grande São Paulo - a maioria das rádios piratas opera com 50 watts, com cobertura de 5km de raio, e as "legais, com concessão, têm transmissores de mais de 50 mil watts.
A 94,1 está no ar desde 96. Em janeiro de 98, a Polícia Federal abriu um
inquérito para investigá-la, mas não pode fechá-la devido a uma liminar.
(...)
O caso da 94,1, no entanto, é diferente porque José de Abreu diz que ela é o
restabelecimento de uma rádio fechada em 1974, a Difusora de Iguape. Ou
seja: seria a reabertura, 22 anos depois (em 1996) de uma concessão extinta.
A Difusora de Iguape, criada em 1949, de fato obteve permissões para operar em São Paulo em ondas curtas (AM) e em frequência modulada (FM). Foi vendida por Olavo Molina e Maria Frank, seus donos originais, em 1969, para Koei Okuhara. Segundo os filhos de Molina, Okuhara morreu antes de pagar todas as parcelas da operação, e os herdeiros de Okuhara a revenderam para José e Paulo de Abreu, que assumiram a emissora e mudaram seu nome para Apolo.
Molina, então, entrou com uma ação na Justiça Civel de São Paulo, tentando
reaver a rádio, mas perdeu para os Abreu. A emissora, oficialmente,
continuava em nome de Molina e Maria Frank. Por causa da disputa judicial e temendo que a filial de Registro fosse tomada pela guerrilha da esquerda, o governo decretou a extinção da concessão da Difusora de Iguape em 6 de março de 1974. Em dezembro de 96, os irmãs Abreu registraram na Junta Comercial de São Paulo contrato pelo qual Olavo Molina e Maria Frank lhes vendiam a emissora.
O contrato é datado de 7 de março de 74, um dia após a extinção da
concessão, e é considerado falso por perito. Desde 96, José de Abreu fez pelo menos duas tentativas de legalizar as emissoras clandestinas no Ministério das Comunicações. Em 97, ele conseguiu uma liminar na 1ª Vara da Justiça Federal de Brasília impedindo que as rádios fossem fechadas. A ação principal, que irá decidir se a concessão cassada em 74 deve ser restabelecida, aguarda sentença".
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No dia 11 de agosto de 1999, Paulo e José de Abreu publicaram uma nota de
esclarecimento no mesmo jornal. Transcrevo aqui alguns trechos.
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"(...) 1. Contesta veementemente os termos da citada reportagem porque não retratam a realidade dos fatos, devendo-se acentuar que as emissoras
funcionam devidamente amparadas por Medida Liminar deferida em procedimento judicial ora em curso, não se podendo equipará-las às Rádios Piratas ou clandestinas, como a reportagem maliciosamente o fez
(...)
Percebem, a Rádio Difusora de Iguape Ltda. e seus diretores, pelo dizeres e
teor da reportagem e suas insinuações maldosas e infundadas, o inequívoco
interesse político que a matéria revela e, confiantes no império da Justiça,
adorarão as medidas legais cabíveis, inclusive de reparação de danos
experimentados".
Reitero que tudo o que foi transcrito aqui foi publicado no ano de 1999.
Decerto, muita coisa deve ter mudado de lá para cá. Porém, vale o registro
do inicio de toda a polêmica envolvendo a frequência dos 94,1Mhz.
Um abraço
Rodney Brocanelli
São Paulo - SP
http://onzenet.blogspot.com
Pois é, meu caro Rodney, se o único problema do FM paulistano fosse as rádios do irmãos Abreu, viveríamos no melhor dos mundos. Aliás, neste exato moento em que coloco esta postagem aqui, a emissora está fora do ar. A faixa que vai dos 92,9 MHz (Eldorado FM) até os 94,7 MHz (Antena 1) aqui da Grande São Paulo está empesteada de emissoras que funcionam irregularmente. É claro que aí não se inclui a USP FM (93,7 MHz) e rádios comunitárias que possuem concessão para operar em algumas cidades da área metropolitana.
Aqui na Zona Sul, por exemplo, há um tal de Super FM, que opera nos 93,5 MHz e que tem a cara de pau de dar o telefone no ar: (11) 5677-8547. Não me consta que ele tenha autorização para funcionar. De qualquer maneira, cabe a Anatel e a Aesp verificar o que acontece. Um abraço e obrigado por sua colaboração.
Mais respostas para o Kloss
Quem é vivo sempre aparece. Mas... o tempo passa, o tempo voa e tem gente que continua a fazer as mesmas perguntas como se o mundo não tivesse passado nem girado. Sabe quando vou responder a esse monte de perguntas de gente que eu não faço idéia de quem seja? (a moça de Luiziânia, o Vinícius) Exatamente: Nunquinha.
Beijos
Daniela Brusco
São Paulo - SP
Beijos
Daniela Brusco
São Paulo - SP
Radialista para lá de experiente procura emprego
Queridos amigos, são testemunhas, que fui um dos primeiros que descobri o site Rádio Base e fiquei fã do blog de notícias, o primeiro da web no Brasil. Hoje, a internet está inundada de blogs que dão até medo. Pensei em vocês como como lutaram com valentia e honestidade para manter esse padrão de qualiade. Sabem que não estou bajulando para pedir emprego ou mídia. Radialista aposentado, cineasta, com vasta experiência em produção de televisão e rádio, artista gráfico, 80 anos, gosto de ver coisas bem feitas, razão desta mensagem para dar os parabéns a vocês.
Grande abraço
Roberto Muller
São Paulo - SP
Então, amigo diretor de rádio e tv de qualquer ponto do país. Você que não sabe mais o que fazer para aumentar a audiência e ganhar rios de dinheiro, que tal contratar alguém com larga experiência em televisão, cinema e rádio? Você vai se surpreender na certa.
Grande abraço
Roberto Muller
São Paulo - SP
Então, amigo diretor de rádio e tv de qualquer ponto do país. Você que não sabe mais o que fazer para aumentar a audiência e ganhar rios de dinheiro, que tal contratar alguém com larga experiência em televisão, cinema e rádio? Você vai se surpreender na certa.
sábado, 20 de março de 2004
O programa do Arrigo Barnabé já está no ar
É na Cultura FM. E o nosso chat já está funcionando. Clique aí ao lado, ok?
Programa novo. Daqui a pouco
Às 9 horas estréia um programa que parece ser muito interessante. Supertônica com o Arrigo Barnabé entrevistando entre outros, o Abujamra. Na Cultura FM.
Daniela Brusco
São Paulo - SP
Daniela Brusco
São Paulo - SP
PINTOU SUJEIRA!
Transcrevo abaixo, trecho da reclamação de um morador da Aclimação-SP, publicada no Jornal do Cambuci&Aclimação de 19de março.
" ... e que participo relatando ocorrido no domingo, 7 de março. Percebi na Travessa Professor Oscar Rayago Sá Pereira, uma grande desova de lixo constituída dos arquivos de uma famosa e conceituada emissora de rádio , que recentemente mudou-se do bairro da Aclimação. Tal material (lixo) ali depositado é provido de firas K-7, vídeo, discos, CDs, filmes e até das moderníssimas fitas DAT entre outros... Ora se tal emissora sempre propagou o respeito à natureza, por uma cidade mais limpa e melhor, como tal material foi jogado lá?. Seus diretores sabem disso? Se era para se livrar, por que não doaram a uma emissora de porte menor e com poucos recursos ou a uma obra assistencial, já que 90% deste material é totalmente reciclável. Algum representante dela pode fornecer uma resposta aceitável por favor. Assina a missiva, o sr. Romolo Battista".
Desnecessário mencionar o nome da tal emissora, mas vale lembrar que é a mesma que assina o Projeto Pintou Limpeza, um dos pioneiros de coleta e reciclagem de lixo de São Paulo, e também a que levantou a bandeira contra a despoluição e recuperação do rio Tietê. Ambos, belos exemplos de cidadania. Mas parece que dessa vez, essa mesma emissora pisou na bola. Ou no lixo se preferirem.
Daniela Brusco
São Paulo - SP
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Por acaso teria sido a Rádio Eldorado / Estadão?
" ... e que participo relatando ocorrido no domingo, 7 de março. Percebi na Travessa Professor Oscar Rayago Sá Pereira, uma grande desova de lixo constituída dos arquivos de uma famosa e conceituada emissora de rádio , que recentemente mudou-se do bairro da Aclimação. Tal material (lixo) ali depositado é provido de firas K-7, vídeo, discos, CDs, filmes e até das moderníssimas fitas DAT entre outros... Ora se tal emissora sempre propagou o respeito à natureza, por uma cidade mais limpa e melhor, como tal material foi jogado lá?. Seus diretores sabem disso? Se era para se livrar, por que não doaram a uma emissora de porte menor e com poucos recursos ou a uma obra assistencial, já que 90% deste material é totalmente reciclável. Algum representante dela pode fornecer uma resposta aceitável por favor. Assina a missiva, o sr. Romolo Battista".
Desnecessário mencionar o nome da tal emissora, mas vale lembrar que é a mesma que assina o Projeto Pintou Limpeza, um dos pioneiros de coleta e reciclagem de lixo de São Paulo, e também a que levantou a bandeira contra a despoluição e recuperação do rio Tietê. Ambos, belos exemplos de cidadania. Mas parece que dessa vez, essa mesma emissora pisou na bola. Ou no lixo se preferirem.
Daniela Brusco
São Paulo - SP
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Por acaso teria sido a Rádio Eldorado / Estadão?
Florestan fora da Eldorado Estadão AM
Olá, amigos do Rádio Base.
Foi com muita surpresa que ouvi, na semana passada o jornalista Florestan Fernandes Jr. se despedidndo no ar dos ouvintes da Rádio Eldorado, em nome dele e da Salete Lemos que nem estava no momento. Vcs sabem o que pode ter motivado essa saída abrupta, já que eles estavam lá há menos de 6 meses?
Ricardo Pavkala
São Paulo-SP
Foi com muita surpresa que ouvi, na semana passada o jornalista Florestan Fernandes Jr. se despedidndo no ar dos ouvintes da Rádio Eldorado, em nome dele e da Salete Lemos que nem estava no momento. Vcs sabem o que pode ter motivado essa saída abrupta, já que eles estavam lá há menos de 6 meses?
Ricardo Pavkala
São Paulo-SP
Associação Aleh oferece curso de áudio
A partir do dia 17 de abril a Aleh cede espaço para o professor Marcelo Oliveira dos Santos ensinar todas as técnicas que envolvem o Sound Fourge, sistema de áudio presente nos principais estúdios de gravação do mundo.
Serão dois meses de aulas práticas e teóricas onde o aluno irá aprender a utilizar as ferramentas desse programa de áudio. Em duas horas semanais o aluno saberá como gravar, mixar, montar e compactar o som, além de se especializar em todas as ferramentas que o programa traz consigo. O professor Marcelo ensinará a usar todos os efeitos sonoros do Sound Fourge e explicará como gravar comerciais de 15, 30, 45 e 60 segundos. Por ter mais de 15 anos de experiência, tendo passado pelos principais estúdios de gravação e rádios de São Paulo, Marcelo Oliveira dos Santos irá explicar todo o mistério que envolve o funcionamento desse software e como utilizar seus plug-ins.
Muitos DJs profissionais usam esse programa que também está presente nas emissoras de rádio. Nessas aulas será possível simular gravações ao vivo, além de dicas importantes de como identificar defeitos sonoros, a posição dos instrumentos, gravações externas e nível do som durante as mixagens. Trata-se de um curso completo que capacitará a pessoa a ser admitida em estúdios ou nos lugares que trabalham com áudio.
Serviço:
Curso de áudio Sound Fourge.
Professor: Marcelo Oliveira dos Santos.
A partir do dia 17.04.04.
Duração: Dois meses.
Aulas somente aos sábados.
Horário: Das 9 às 11h.
30 vagas.
Preço: R$100,00 por pessoa/mês.
Público-Alvo: Pessoas que desejam ter uma fundamentação básica para futuros trabalhos em áudio. Não é necessário ter experiência e aceita-se qualquer nível escolar.
Local: Associação Aleh.
Endereço: Rua Agostinho Gomes, 1.700 - Ipiranga - São Paulo - SP.
Telefone para inscrições: (11) 6215-6274 somente às segundas, quartas e sextas das 13 às 18h.
Serão dois meses de aulas práticas e teóricas onde o aluno irá aprender a utilizar as ferramentas desse programa de áudio. Em duas horas semanais o aluno saberá como gravar, mixar, montar e compactar o som, além de se especializar em todas as ferramentas que o programa traz consigo. O professor Marcelo ensinará a usar todos os efeitos sonoros do Sound Fourge e explicará como gravar comerciais de 15, 30, 45 e 60 segundos. Por ter mais de 15 anos de experiência, tendo passado pelos principais estúdios de gravação e rádios de São Paulo, Marcelo Oliveira dos Santos irá explicar todo o mistério que envolve o funcionamento desse software e como utilizar seus plug-ins.
Muitos DJs profissionais usam esse programa que também está presente nas emissoras de rádio. Nessas aulas será possível simular gravações ao vivo, além de dicas importantes de como identificar defeitos sonoros, a posição dos instrumentos, gravações externas e nível do som durante as mixagens. Trata-se de um curso completo que capacitará a pessoa a ser admitida em estúdios ou nos lugares que trabalham com áudio.
Serviço:
Curso de áudio Sound Fourge.
Professor: Marcelo Oliveira dos Santos.
A partir do dia 17.04.04.
Duração: Dois meses.
Aulas somente aos sábados.
Horário: Das 9 às 11h.
30 vagas.
Preço: R$100,00 por pessoa/mês.
Público-Alvo: Pessoas que desejam ter uma fundamentação básica para futuros trabalhos em áudio. Não é necessário ter experiência e aceita-se qualquer nível escolar.
Local: Associação Aleh.
Endereço: Rua Agostinho Gomes, 1.700 - Ipiranga - São Paulo - SP.
Telefone para inscrições: (11) 6215-6274 somente às segundas, quartas e sextas das 13 às 18h.
Marcos Lauro tinha razão...........
A programação da Antena 1 está sensacional!!! O que que deu neles, hein!!?!!???
Na ilegalidade
Não precisa de muito! Basta uma procurada rápida na internet para ser inundado de ofertas tentadoras de transmissores de FM para montar a "sua rádio comunitária", como dizem os vendedores.
ANATEL ou Ministério das Comunicações nem são citados. Alguns exemplos:
TRANSMISSOR DE FM PLL 40 WATTS DE POTENCIA ESTEREO PARA RADIO COMUNITARIA, TRANSMISSOR + MULTIPLEX ESTEREO + AMPLIFICADOR DE RF LINEAR DE 40 WATTS
MONTE AGORA SUA RADIO COMUNITARIA POR UM PREÇO ACESSIVEL E UM EQUIPAMENTE DE OTIMA QUALIDADE.
Ou ainda:
TRANSMISSOR DE FM STEREO 150W REAIS MEDIDO NO BIRD
EXELENTE QUALIDADE DE AUDIO
EXELENTE SEPARAÇÃO DE CANAIS L / R
MEDIDOR DE POTENCIA E MODULAÇÃO
TEMOS TAMBEM DE 40W
(Reparem na grafia de "excelente")
Esse vendedor dá uma explicação simples de como funciona a venda:
NOSSOS TRANSMISSORES SAO PRODUZIDOS SOBRE ENCOMENDA,ASSIM QUE VC DA SEU LANCE ,VC EFETUA O PAGTO E EM 10 DIAS É MONTADO SEU EQUIPAMENTO E TESTADO E AJUSTADO NUMA FEQUENCIA QUE VC ESCOLHE DESDE QUE LIVRE DE EMISSORAS PROFISSIONAIS E EM SEGUIDA LHE É ENVIADO PRONTO PRA USO.
(Esse vendedor é muito generoso! Além do comprador escolher a frequência que quiser, ainda preserva as "emissoras profissionais", pedindo para que o comprador não escolha uma frequência já ocupada. É uma alma santa)
Já esse vendedor tem sua dúvida respondida com ironia:
Comprador: por que um transmissor de 40W custa 850,00 e um de 25 watz honologado custa 2.700,00?
Vendedor: O homologado é com nota e certificado de homologação,... é isso!! , e ai esta embutido seu preço. Alem do mais, por lei, vai de brinde uma advertencia.... "este equipamento não poderá ser ligado sem licensa do ministério das comunicações".
(Notem bem: a etiqueta é um "brinde"!)
Há também os compradores que querem pregar a palavra pelas ondas eletromagnéticas:
SOU INICIANTE, E QUAL SERIA O KIT COMPLETO ? DO QUE PRECISO ? VOU USAR O COMPUTADOR PRA GERAR O AUDIO E A TORRE E ALTA. E PRA UMA IGREJA. QUANTO GASTO... ?
(Ou será que ele só falou que era pra uma igreja pensando que o vendedor iria dar um descontinho? Que blasfêmia!)
Peguei todos esses trechos de um único site de leilões, ou seja, estão aí para quem quiser ver (e comprar!).
Isso me lembra um pouco esse caso do bingos. Toda essa confusão por causa dos bingos e é só sairmos à rua para ver as barracas de jogo de bicho espalhadas pelo país. Aqui é a mesma coisa. Todos sabem que é proibido comprar um transmissor de FM, escolher uma frequência e sair falando por aí, mas os equipamentos continuam a venda, inclusive em grandes centros de comércio de eletrônicos, como a Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo.
ANATEL ou Ministério das Comunicações nem são citados. Alguns exemplos:
TRANSMISSOR DE FM PLL 40 WATTS DE POTENCIA ESTEREO PARA RADIO COMUNITARIA, TRANSMISSOR + MULTIPLEX ESTEREO + AMPLIFICADOR DE RF LINEAR DE 40 WATTS
MONTE AGORA SUA RADIO COMUNITARIA POR UM PREÇO ACESSIVEL E UM EQUIPAMENTE DE OTIMA QUALIDADE.
Ou ainda:
TRANSMISSOR DE FM STEREO 150W REAIS MEDIDO NO BIRD
EXELENTE QUALIDADE DE AUDIO
EXELENTE SEPARAÇÃO DE CANAIS L / R
MEDIDOR DE POTENCIA E MODULAÇÃO
TEMOS TAMBEM DE 40W
(Reparem na grafia de "excelente")
Esse vendedor dá uma explicação simples de como funciona a venda:
NOSSOS TRANSMISSORES SAO PRODUZIDOS SOBRE ENCOMENDA,ASSIM QUE VC DA SEU LANCE ,VC EFETUA O PAGTO E EM 10 DIAS É MONTADO SEU EQUIPAMENTO E TESTADO E AJUSTADO NUMA FEQUENCIA QUE VC ESCOLHE DESDE QUE LIVRE DE EMISSORAS PROFISSIONAIS E EM SEGUIDA LHE É ENVIADO PRONTO PRA USO.
(Esse vendedor é muito generoso! Além do comprador escolher a frequência que quiser, ainda preserva as "emissoras profissionais", pedindo para que o comprador não escolha uma frequência já ocupada. É uma alma santa)
Já esse vendedor tem sua dúvida respondida com ironia:
Comprador: por que um transmissor de 40W custa 850,00 e um de 25 watz honologado custa 2.700,00?
Vendedor: O homologado é com nota e certificado de homologação,... é isso!! , e ai esta embutido seu preço. Alem do mais, por lei, vai de brinde uma advertencia.... "este equipamento não poderá ser ligado sem licensa do ministério das comunicações".
(Notem bem: a etiqueta é um "brinde"!)
Há também os compradores que querem pregar a palavra pelas ondas eletromagnéticas:
SOU INICIANTE, E QUAL SERIA O KIT COMPLETO ? DO QUE PRECISO ? VOU USAR O COMPUTADOR PRA GERAR O AUDIO E A TORRE E ALTA. E PRA UMA IGREJA. QUANTO GASTO... ?
(Ou será que ele só falou que era pra uma igreja pensando que o vendedor iria dar um descontinho? Que blasfêmia!)
Peguei todos esses trechos de um único site de leilões, ou seja, estão aí para quem quiser ver (e comprar!).
Isso me lembra um pouco esse caso do bingos. Toda essa confusão por causa dos bingos e é só sairmos à rua para ver as barracas de jogo de bicho espalhadas pelo país. Aqui é a mesma coisa. Todos sabem que é proibido comprar um transmissor de FM, escolher uma frequência e sair falando por aí, mas os equipamentos continuam a venda, inclusive em grandes centros de comércio de eletrônicos, como a Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo.
Problemas técnicos
- Por problemas na Telefônica, os brasileiros que conectam-se à internet por linha convencional ou Speedy não estão conseguindo ouvir a Rádio Fênix.
- A 94 FM está fora do ar neste momento (16h). Será que já estão trocando os transmissores por mais potentes?
- A 94 FM está fora do ar neste momento (16h). Será que já estão trocando os transmissores por mais potentes?
$$ Vivo Open Air $$
Para você que não pôde ir até o Jockey Club ver aquele cinema gigantesco da operadora de celular Vivo, a rádio Eldorado FM está transmitindo os shows do evento. Agora, por exemplo, estão no palco Sandra de Sá e Gabriel O Pensador.
Obs.: Que nomezinho, hein!!!! Não poderia ser "Vivo ao ar livre" não???
Obs.: Que nomezinho, hein!!!! Não poderia ser "Vivo ao ar livre" não???
sexta-feira, 19 de março de 2004
Perguntas, indagações, questionamentos, interrogações...
Quando recebí esse e-mail do nosso leitor de longa data Renato Monteiro Kloss até me assustei!! Tem mais perguntas que o vestibular da FUVEST!!!!!!!Bom, aqui ele mostra que não mudou nem um pouquinho nos últimos tempos: continua doido pela Transamérica e pela Cléo Brandão (não necessariamente nessa mesma ordem). Mas então vamos lá, ele me encheu de perguntas, enche-lo-ei de respostas (linda mesóclise, hein!).
Obs.: As respostas com * são do Marcos Ribeiro.
*Eu juro que não ia entrar nessa conversa. mas reconheço que não resisti à tentação. (Marcos Ribeiro)
Marcos Lauro:
a) Como avalias o desenrolar do Transnotícias? Achas esse radiojornal fraco, morno, insipiente, muito repetitivo, bem editado, pouco atraente? Ele acrescenta algo em sua rotina? O que esse informe apresenta de diferente dos outros noticiários se raramente entrevista personalidades famosas e dá muita ênfase para o panorama político? Cléo Brandão influi diretamente na pauta desse informativo? De que maneira, se raramente opina ou reporta? Será que a baixinha dá ordens; manda o pessoal produzir matérias que a interessam? (Ouvi dizer que quem dá as cartas no setor de radiojornalismo da Transamérica é a superintendência da emissora, a direção da rádio. Se é assim, então pra que contratar Cleonice Campos Brandão e afirmar durante o transcorrer do Transnotícias que ela coordena este noticiário? Se o coordena, por que não interfere em sua pauta e este informe repete, copila a maioria das informações dos jornalões, fazendo uma espécie de transposição meia-boca das mesmas no melhor estilo “gilete-press”?). Como contatá-la? Sabe informar o e-mail dela? É verdade que a moça de Luiziânia está tentando regressar à telinha? Alguma emissora de TV a contatou? (enderecei esses questionamentos à mãe do Vinícius e infelizmente ela não me respondeu. Por que será, hein?). Por que rádios como a Jovem Pan e a Transamérica tocam músicas estrangeiras durante boa parte do dia e não investem na ampliação de seu radiojornalismo? Segundo os índices de audiência no Ibope (ou de qualquer outro instituto de pesquisa/Datanexus, por exemplo), qual o pior radiojornal do dial paulistano?
Kloss, infelizmente não ouço o Transnotícias. Até gostaria de ouvi-lo para saber como é. Quanto à bela Cléo Brandão, não tenho o contato dela e não sei nada sobre seu trabalho na Transamérica. Rádios como "a Jovem Pan e a Transamérica tocam músicas estrangeiras durante boa parte do dia e não investem na ampliação de seu radiojornalismo" porque simplesmente essa é a função delas. O ouvinte das rádios jovens não quer saber de locutores tagarelando notícias em sua orelha, e sim de músicas. Talvez um jornalismo musical bem feito até seja interessante, dá para testar, caso queiram. Para mim, IBOPE, Datanexus ou qualquer outro instituto de pesquisa não são competentes o suficiente para dizer qual programa é bom ou ruim. Mostram números...e só. Só o nosso leitor Marcelo Vieira é que gosta deles.
**Caro Kloss, o Transnotícias é um bom jornal. Se a Cleo Brandão influi na pauta, não sei. Se ela influenciasse, faria diferença para você? Para contatá-la, procure se informar no site da Transmérica. Já procurou lá? O que o jornal tem diferente é que é um jornal em rede nacional feito numa rádio essencialmente musical, o que não deixa de ser interessante. Por que as rádios como a Transmérica e Jovem Pan tocam muita música estrangeira? Porque seus diretores devem achar que seu público quer muito mais ouvir música do que notícia a maior parte do tempo. Também não estou preocupado com índice de audiência. Me preocupo muito mais com a qualidade do programa.
b) Política pública para a área de comunicação, sim, eu sei, é um baita vespeiro. O governo acaba, de um modo ou de outro, sempre conseguindo domesticar os meios de comunicação utilizando seus mais de 300 milhões de dólares de mídia veiculada por ano, sem ter de enfrentar eventuais acusações de censura, mas, por gentileza, defina pra mim o que vem a ser “política pública”. Como desenvolver no Brasil um projeto de política pública sustentável e responsável para o setor das comunicações?
Esse negócio de definir o que é "política pública" é mais para o pessoal do Comunique-se, mas tudo bem. Pelo que sei, significa a relação entre o governo e a sociedade civil.
** Esse negócio de "política pública", você pode perguntar também ao Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, também. Mas o que isto tem a ver com a pergunta anterior?
c) A indústria da comunicação, no Brasil, é uma das atividades econômicas menos acompanhadas e estudadas pelo governo federal atualmente. É a única área dos serviços públicos operados por meio de concessões que atua sem uma efetiva regulação e fiscalização dos poderes constituídos. Por quê? Quando a sociedade brasileira fiscalizará com extremo rigor o chamado “Quarto Poder” e teremos por aqui uma Imprensa devidamente esclarecida e regulamentada, de forma que as normas previamente estabelecidas sejam cumpridas à risca?
Isso é e sempre foi uma bagunça, Kloss! É só acompanhar nosso blog e as colunas da Laura Mattos e da Magaly Prado que você vai ver os desmandos que acontecem nas ondas eletromagnéticas do nosso país. Para isso ser resolvido, basta colocarem alguém entendido do assunto no MiniCom e a ANATEL começar a agir de verdade e fiscalizar não só as piratas, mas também as legalizadas.
**Kloss, olhe para você e pergunte a si mesmo o que você tem feito para melhorar a situação. Nós temos feito o que podemos da forma que nós é possível, não mesmo? O governo tem de criar um órgão indendente para que possa atender aos anseios da sociedade e garantir o cumprimento das normas estabelecidas. O resto é por sua conta.
d) Por que jornais brasileiros não pagam imposto de importação do papel que consomem nem emissoras de rádio e TV arrecadam ICMS?
Ah, Kloss... aí cê já tá querendo demais, né? Não entendo nada de impostos. Joelmir Betting, por favor, responda a questão do rapaz.
** Leia o "O Papel do Jornal", um ótimo livro que Alberto Dines escreveu há alguns anos. Deve estar em catálogo ainda. Quanto às emissora que não pagam ICMS, deve ser porque está previsto em lei. Tem de perguntar para quem a fez qual o motivo dela existir, correto?
e) Em quem você procura se espelhar para desenvolver seu trabalho com retidão? Por que tipo de notícia você se interessa?
Tenho muitas referências na minha carreira de locutor. Beto Hora, Daniel Daibem, Emilio Surita e Roberto Miller Maia são alguns dos profissional em quem costumo me espelhar. Em relação às notícias, leio de tudo... o que cair na minha mão, eu leio! Até a revista Contigo!
Eu me inspiro em muita gente que eu conheço: nos faxineiros e nos porteiros do meu prédio, nos comerciantes do meu bairro, nos balconistas, nas minhas tias, nos meus tios, na minha avó, no meu pai, na minha saudosa mãe, nos meus vizinhos de condomínio, nos meus ex-vizinhos, nos meus ex-colegas e professores de faculdade, nos meus ex-colegas e ex-professores de colégio, nos meus ex-colegas das publicações e emissoras por onde trabalhei, nos meus ex-companheiros das fábricas e outros tipos de empresa onde também trabalhei, nas dezenas de pessoas que entrevistei, em muitas pessoas que trabalham em rádio, tv, cinema, teatro, etc, etc, etc, etc, etc, etc....
O que eu leio? Quase tudo!!!! De bula de remédio a Bíblia em latim, se algum dia aprender latim, claro. Ler bastante é obrigação de qualquer profissional de comunicação.
Quem é, na tua opinião, o melhor locutor de esportes do dial paulistano? Qual rádio faz o melhor programa de esportes aí em Sampa?
Sinceramente, faz um bom tempo que não acompanho um jogo de futebol inteiro pelo rádio. Mas acho que Fiori Giglioti é imbatível. Programa de esportes aqui em Sampa é o Na Geral, da Rádio Bandeirantes, e ponto!
* Por que vocês chamam São paulo de Sampa? Juro que não entendi até hoje. Desde que nasci, nunca ouvi ninguém aqui chegar para outra pessoa e dizer: "olha, nós aqui de Sampa moramos numa cidade privilegiada, né não?"
Detesto decepcioná-lo, mas dificilmente fico ouvindo transmissão espotiva por uma única rádio. Fico sempre mudando, mas a maior arte do tempo eu fico na Globo mesmo ou na CBN. Temos programas muito bons de esporte fora da jornada esportiva: Na Geral, O Globo Esportivo, No mundo da bola, Eldorado Esporte, Concentração, Terceiro Tempo, Record nos Esportes (Acho que é esse o nome), Balanço Final, etc. Mas durante a semana, sempre que posso ouço o CBN Esporte Clube, e no domingo não perco o "Enquanto a Bola não rola", na Rádio Globo porque é muito divertido e informativo. Como é em rede recomendo o senhor a ouvi-lo.
g) Jornalisticamente falando, qual dessas rádios faz um radiojornalismo mais analítico, mais contundente, mais detalhista: a Eldorado, a Bandeirantes ou a CBN?
Sempre achei o jornalismo da Bandeirantes o melhor, seguido de perto pela Jovem Pan AM. A Eldorado também é muito interessante pelo engajamento nas causas sociais.
**É isso que o Marcos Lauro falou aí em cima. Só acho que deveria ter mais repórteres cobrindo o que acontece na cidade. Mas aí é outra discussão....
h) Seu blog é atualizado diariamente, Marcos?
Nosso blog é atualizado "quase que" diariamente. O dia em que conseguirmos viver disso, aí sim vai ser diariamente. Até de hora em hora, se quiserem.
**Ufa!!! Ainda bem que seu questionário foi pequeno. Já pensou se fosse grande, heheheh
Aguardo retorno
Atenciosamente
Renato Monteiro
Curitiba – Paraná – Brasil
E-mail: rkloss@curitiba.org.br
Obs.: Na verdade, acho que ele só queria mesmo perguntar o item 1, mas para disfarçar ele colocou os outros também!
Brincadeira, hein Kloss!! Escreva sempre!
**Obs.: Na verdade, acho que ele está estudando jornalismo e ficou meio sem jeito de dizer que era um trabalho para faculdade. Brincadeira, hein Kloss!! Escreva sempre!(mas avise antes que é pra eu preparar o meu teclado psicologiamente, ok?)
Ah, moçadinha,e hoje tem chat, viu? Lá pelas 21h30, por aí. Se vocês não forem assistir ao filme do Mel Gibson, dá uma passada por aqui, ok?
Obs.: As respostas com * são do Marcos Ribeiro.
*Eu juro que não ia entrar nessa conversa. mas reconheço que não resisti à tentação. (Marcos Ribeiro)
Marcos Lauro:
a) Como avalias o desenrolar do Transnotícias? Achas esse radiojornal fraco, morno, insipiente, muito repetitivo, bem editado, pouco atraente? Ele acrescenta algo em sua rotina? O que esse informe apresenta de diferente dos outros noticiários se raramente entrevista personalidades famosas e dá muita ênfase para o panorama político? Cléo Brandão influi diretamente na pauta desse informativo? De que maneira, se raramente opina ou reporta? Será que a baixinha dá ordens; manda o pessoal produzir matérias que a interessam? (Ouvi dizer que quem dá as cartas no setor de radiojornalismo da Transamérica é a superintendência da emissora, a direção da rádio. Se é assim, então pra que contratar Cleonice Campos Brandão e afirmar durante o transcorrer do Transnotícias que ela coordena este noticiário? Se o coordena, por que não interfere em sua pauta e este informe repete, copila a maioria das informações dos jornalões, fazendo uma espécie de transposição meia-boca das mesmas no melhor estilo “gilete-press”?). Como contatá-la? Sabe informar o e-mail dela? É verdade que a moça de Luiziânia está tentando regressar à telinha? Alguma emissora de TV a contatou? (enderecei esses questionamentos à mãe do Vinícius e infelizmente ela não me respondeu. Por que será, hein?). Por que rádios como a Jovem Pan e a Transamérica tocam músicas estrangeiras durante boa parte do dia e não investem na ampliação de seu radiojornalismo? Segundo os índices de audiência no Ibope (ou de qualquer outro instituto de pesquisa/Datanexus, por exemplo), qual o pior radiojornal do dial paulistano?
Kloss, infelizmente não ouço o Transnotícias. Até gostaria de ouvi-lo para saber como é. Quanto à bela Cléo Brandão, não tenho o contato dela e não sei nada sobre seu trabalho na Transamérica. Rádios como "a Jovem Pan e a Transamérica tocam músicas estrangeiras durante boa parte do dia e não investem na ampliação de seu radiojornalismo" porque simplesmente essa é a função delas. O ouvinte das rádios jovens não quer saber de locutores tagarelando notícias em sua orelha, e sim de músicas. Talvez um jornalismo musical bem feito até seja interessante, dá para testar, caso queiram. Para mim, IBOPE, Datanexus ou qualquer outro instituto de pesquisa não são competentes o suficiente para dizer qual programa é bom ou ruim. Mostram números...e só. Só o nosso leitor Marcelo Vieira é que gosta deles.
**Caro Kloss, o Transnotícias é um bom jornal. Se a Cleo Brandão influi na pauta, não sei. Se ela influenciasse, faria diferença para você? Para contatá-la, procure se informar no site da Transmérica. Já procurou lá? O que o jornal tem diferente é que é um jornal em rede nacional feito numa rádio essencialmente musical, o que não deixa de ser interessante. Por que as rádios como a Transmérica e Jovem Pan tocam muita música estrangeira? Porque seus diretores devem achar que seu público quer muito mais ouvir música do que notícia a maior parte do tempo. Também não estou preocupado com índice de audiência. Me preocupo muito mais com a qualidade do programa.
b) Política pública para a área de comunicação, sim, eu sei, é um baita vespeiro. O governo acaba, de um modo ou de outro, sempre conseguindo domesticar os meios de comunicação utilizando seus mais de 300 milhões de dólares de mídia veiculada por ano, sem ter de enfrentar eventuais acusações de censura, mas, por gentileza, defina pra mim o que vem a ser “política pública”. Como desenvolver no Brasil um projeto de política pública sustentável e responsável para o setor das comunicações?
Esse negócio de definir o que é "política pública" é mais para o pessoal do Comunique-se, mas tudo bem. Pelo que sei, significa a relação entre o governo e a sociedade civil.
** Esse negócio de "política pública", você pode perguntar também ao Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, também. Mas o que isto tem a ver com a pergunta anterior?
c) A indústria da comunicação, no Brasil, é uma das atividades econômicas menos acompanhadas e estudadas pelo governo federal atualmente. É a única área dos serviços públicos operados por meio de concessões que atua sem uma efetiva regulação e fiscalização dos poderes constituídos. Por quê? Quando a sociedade brasileira fiscalizará com extremo rigor o chamado “Quarto Poder” e teremos por aqui uma Imprensa devidamente esclarecida e regulamentada, de forma que as normas previamente estabelecidas sejam cumpridas à risca?
Isso é e sempre foi uma bagunça, Kloss! É só acompanhar nosso blog e as colunas da Laura Mattos e da Magaly Prado que você vai ver os desmandos que acontecem nas ondas eletromagnéticas do nosso país. Para isso ser resolvido, basta colocarem alguém entendido do assunto no MiniCom e a ANATEL começar a agir de verdade e fiscalizar não só as piratas, mas também as legalizadas.
**Kloss, olhe para você e pergunte a si mesmo o que você tem feito para melhorar a situação. Nós temos feito o que podemos da forma que nós é possível, não mesmo? O governo tem de criar um órgão indendente para que possa atender aos anseios da sociedade e garantir o cumprimento das normas estabelecidas. O resto é por sua conta.
d) Por que jornais brasileiros não pagam imposto de importação do papel que consomem nem emissoras de rádio e TV arrecadam ICMS?
Ah, Kloss... aí cê já tá querendo demais, né? Não entendo nada de impostos. Joelmir Betting, por favor, responda a questão do rapaz.
** Leia o "O Papel do Jornal", um ótimo livro que Alberto Dines escreveu há alguns anos. Deve estar em catálogo ainda. Quanto às emissora que não pagam ICMS, deve ser porque está previsto em lei. Tem de perguntar para quem a fez qual o motivo dela existir, correto?
e) Em quem você procura se espelhar para desenvolver seu trabalho com retidão? Por que tipo de notícia você se interessa?
Tenho muitas referências na minha carreira de locutor. Beto Hora, Daniel Daibem, Emilio Surita e Roberto Miller Maia são alguns dos profissional em quem costumo me espelhar. Em relação às notícias, leio de tudo... o que cair na minha mão, eu leio! Até a revista Contigo!
Eu me inspiro em muita gente que eu conheço: nos faxineiros e nos porteiros do meu prédio, nos comerciantes do meu bairro, nos balconistas, nas minhas tias, nos meus tios, na minha avó, no meu pai, na minha saudosa mãe, nos meus vizinhos de condomínio, nos meus ex-vizinhos, nos meus ex-colegas e professores de faculdade, nos meus ex-colegas e ex-professores de colégio, nos meus ex-colegas das publicações e emissoras por onde trabalhei, nos meus ex-companheiros das fábricas e outros tipos de empresa onde também trabalhei, nas dezenas de pessoas que entrevistei, em muitas pessoas que trabalham em rádio, tv, cinema, teatro, etc, etc, etc, etc, etc, etc....
O que eu leio? Quase tudo!!!! De bula de remédio a Bíblia em latim, se algum dia aprender latim, claro. Ler bastante é obrigação de qualquer profissional de comunicação.
Quem é, na tua opinião, o melhor locutor de esportes do dial paulistano? Qual rádio faz o melhor programa de esportes aí em Sampa?
Sinceramente, faz um bom tempo que não acompanho um jogo de futebol inteiro pelo rádio. Mas acho que Fiori Giglioti é imbatível. Programa de esportes aqui em Sampa é o Na Geral, da Rádio Bandeirantes, e ponto!
* Por que vocês chamam São paulo de Sampa? Juro que não entendi até hoje. Desde que nasci, nunca ouvi ninguém aqui chegar para outra pessoa e dizer: "olha, nós aqui de Sampa moramos numa cidade privilegiada, né não?"
Detesto decepcioná-lo, mas dificilmente fico ouvindo transmissão espotiva por uma única rádio. Fico sempre mudando, mas a maior arte do tempo eu fico na Globo mesmo ou na CBN. Temos programas muito bons de esporte fora da jornada esportiva: Na Geral, O Globo Esportivo, No mundo da bola, Eldorado Esporte, Concentração, Terceiro Tempo, Record nos Esportes (Acho que é esse o nome), Balanço Final, etc. Mas durante a semana, sempre que posso ouço o CBN Esporte Clube, e no domingo não perco o "Enquanto a Bola não rola", na Rádio Globo porque é muito divertido e informativo. Como é em rede recomendo o senhor a ouvi-lo.
g) Jornalisticamente falando, qual dessas rádios faz um radiojornalismo mais analítico, mais contundente, mais detalhista: a Eldorado, a Bandeirantes ou a CBN?
Sempre achei o jornalismo da Bandeirantes o melhor, seguido de perto pela Jovem Pan AM. A Eldorado também é muito interessante pelo engajamento nas causas sociais.
**É isso que o Marcos Lauro falou aí em cima. Só acho que deveria ter mais repórteres cobrindo o que acontece na cidade. Mas aí é outra discussão....
h) Seu blog é atualizado diariamente, Marcos?
Nosso blog é atualizado "quase que" diariamente. O dia em que conseguirmos viver disso, aí sim vai ser diariamente. Até de hora em hora, se quiserem.
**Ufa!!! Ainda bem que seu questionário foi pequeno. Já pensou se fosse grande, heheheh
Aguardo retorno
Atenciosamente
Renato Monteiro
Curitiba – Paraná – Brasil
E-mail: rkloss@curitiba.org.br
Obs.: Na verdade, acho que ele só queria mesmo perguntar o item 1, mas para disfarçar ele colocou os outros também!
Brincadeira, hein Kloss!! Escreva sempre!
**Obs.: Na verdade, acho que ele está estudando jornalismo e ficou meio sem jeito de dizer que era um trabalho para faculdade. Brincadeira, hein Kloss!! Escreva sempre!(mas avise antes que é pra eu preparar o meu teclado psicologiamente, ok?)
Ah, moçadinha,e hoje tem chat, viu? Lá pelas 21h30, por aí. Se vocês não forem assistir ao filme do Mel Gibson, dá uma passada por aqui, ok?
Pesquisa: A Turma da Maré Mansa
Meu nome é Aline Alves do Amaral, sou estudante de Rádio, Tv e Multimidia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Estou fazendo uma pesquisa sobre o programa A turma da maré mansa - Rádio Tupi/Globo - 1985/86. Gostaria de saber se vocês possuem algum material didático e o audio do programa acima, pois necessito dessas informações para dar andamento a minha pesquisa.
Sem mais, aguardo respostas
Atenciosamente
Aline Alves do Amaral
Sem mais, aguardo respostas
Atenciosamente
Aline Alves do Amaral
quinta-feira, 18 de março de 2004
Informativo Kizumba Net - Promoção, Top Matrix, etc...
Olá!
Neste sábado, o programa não terá entrevistados, mas será muito divertido, com certeza! Os velhos sabichões Prof. Rolando e Dr. Riad estarão de volta, depois de um tempinho de férias, para transmitir seus conhecimentos. Teolindo estará ignorante como sempre. Feijão aparecerá para pedir coisas. Montanha estará com fome. Ou seja, será mesmo uma Kizumba!
E não se esqueça da nossa promoção, que já está rolando!!! Inclusive, já recebemos algumas respostas:
Promoção no Kizumba!!!! Mande para nós no e-mail kizumba@radiofenix.net as seguintes informações:
Nome:
Idade:
De que cidade/estado/país ouve o Kizumba:
O que faz durante o programa (além de ouví-lo, lógico!):
Fazendo isso, você concorre a dois CDs da banda Caboclada, dos irmão Théo e Marcio Werneck.
Esta promoção é válida até o dia 27 de março, quando daremos o resultado no ar!!
E tem mais: nosso site está concorrendo no Top Matrix, um portal que reúne os melhores sites brasileiros. Para votar, acesse www.kizumbanet.hpg.ig.com.br, seção "Histórico" e depois "Histórico 2 - de 20/12/2003 até hoje!". Na parte inferior desta página, há o banner do Top Matrix. É só clicar e votar.
Aguardamos a sua resposta, seu voto e sua presença no chat!! Sábado, a partir das 12h (horário de Brasília) acontece o programa Kizumba Net na Rádio Fênix (www.radiofenix.net).
Até lá!
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Kizumba Net - O Primeiro Programa de Humor Totalmente Ao Vivo da Internet Brasileira
Neste sábado, o programa não terá entrevistados, mas será muito divertido, com certeza! Os velhos sabichões Prof. Rolando e Dr. Riad estarão de volta, depois de um tempinho de férias, para transmitir seus conhecimentos. Teolindo estará ignorante como sempre. Feijão aparecerá para pedir coisas. Montanha estará com fome. Ou seja, será mesmo uma Kizumba!
E não se esqueça da nossa promoção, que já está rolando!!! Inclusive, já recebemos algumas respostas:
Promoção no Kizumba!!!! Mande para nós no e-mail kizumba@radiofenix.net as seguintes informações:
Nome:
Idade:
De que cidade/estado/país ouve o Kizumba:
O que faz durante o programa (além de ouví-lo, lógico!):
Fazendo isso, você concorre a dois CDs da banda Caboclada, dos irmão Théo e Marcio Werneck.
Esta promoção é válida até o dia 27 de março, quando daremos o resultado no ar!!
E tem mais: nosso site está concorrendo no Top Matrix, um portal que reúne os melhores sites brasileiros. Para votar, acesse www.kizumbanet.hpg.ig.com.br, seção "Histórico" e depois "Histórico 2 - de 20/12/2003 até hoje!". Na parte inferior desta página, há o banner do Top Matrix. É só clicar e votar.
Aguardamos a sua resposta, seu voto e sua presença no chat!! Sábado, a partir das 12h (horário de Brasília) acontece o programa Kizumba Net na Rádio Fênix (www.radiofenix.net).
Até lá!
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Kizumba Net - O Primeiro Programa de Humor Totalmente Ao Vivo da Internet Brasileira
quarta-feira, 17 de março de 2004
94 FM ainda causa polêmica
A criação de uma nova FM em SP (94,1 MHz) revoltou rádios comunitárias. Motivo: a Agência Nacional de Telecomunicação dizia não haver espaço no dial para comunitárias, mas deu uma freqüência à nova emissora. A agência diz ter agido por ordem judicial e promete ampliar a faixa de FM para "encaixar" não-comerciais.
Laura Mattos - Folha de S. Paulo
Laura Mattos - Folha de S. Paulo
Carne seca na caserna? Será?
Nesse exato momento (03h08 da manhã de 16 de março de 2004), a Rádio Verde Oliva FM, está tocando uma seqüência de entristecer qualquer patriota. Primeiro, tocou a música de trabalho do Bon Jovi, depois, Avril Lavigne. Será que a indústria do Jabá chegou até as instalações da rádio mais brasileira de todas?
Um Abraço,
Cássio Silvério
Curitiba - PR
Será que na Rádio Verde Oliva tem algum DJ ao estilo daquele interpretado por Robbin Willians no filme "Good Morning, Vietnam", que por acaso grita "Gooooood Morning, Planaltina!!!!!!!!!!!!!!!!!!", ou até mesmo "Oiiiiiiiiiiiii, Ceilândia", hein?
Um Abraço,
Cássio Silvério
Curitiba - PR
Será que na Rádio Verde Oliva tem algum DJ ao estilo daquele interpretado por Robbin Willians no filme "Good Morning, Vietnam", que por acaso grita "Gooooood Morning, Planaltina!!!!!!!!!!!!!!!!!!", ou até mesmo "Oiiiiiiiiiiiii, Ceilândia", hein?
A Record mostra sua força no esporte
Prezado Marco Antonio:
Visitando hoje o blog do Janja, encontrei a seguinte nota, assinada por Nelson Júnior:
Foi o melhor que eu ouvi no Rádio esportivo nos últimos tempos, por dever do trabalho passei ouvindo as Rádios hoje e ouvi na Rádio Record de São Paulo a melhor cobertura do que estava acontecendo neste domingo dia 14/03/04 em 8 estádios com seus repórteres numa cobertura perfeita do que aconteceu na última e decisiva rodada do Paulista da série A. Méritos para o experiente e sensacional locutor da torcida brasileira Fiori Gigliotti.
Parece que a Record esta voltando a ser aquela Rádio maravilhosa de mais ou menos 15 anos atrás. E aí vai uma foto do Fiori que foi enviada a este site a três semanas atrás pelo departamento esportivo da Record SP fone 3660-4937, quando solicitamos a quase todas as rádios que informassem quem faz parte de seus times de comunicadores para a criação de nosso site sobre esporte.
O Rádio em foco por Nelson Júnior
Devo confessar quer fiquei extremamente feliz e lisonjeado em ler esta nota, pois eu participei dessa transmissão que está sendo considerada pelo próprio Fiori, como algo único é inédito no Rádio Esportivo do Brasil. Não se tem notícia, que outra emissora, em qualquer tempo, tenha feito algo de tamanha envergadura, ou seja, numa rodada decisiva, estar com 8 postos de transmissão.
A Record estava com repórteres em todos os campos, e eu fiquei incumbido de cobrir Barbarense e Atlético de Sorocaba. Foi realmente um trabalho magnífico que evidencia a potência e a estrutura que a Rádio Record tem e, mais do que isso, reverências e homenagens sejam feitas a este, que insisto, é a maior lenda viva e o maior nome do Rádio Esportivo em todos os tempos: Fiori Giglioti. Dele partiu a iniciativa e ele, como o grande maestro, comandou toda a equipe espalhada por todos os estádios.
Para mim, que estava afastado do Rádio, pois deixei a Rádio Educadora de Piracicaba no mês de janeiro, ter tido o privilégio de ter participado dessa transmissão, fazendo meu "debut" ao microfone de uma grande emissora como a Record, é motivo de orgulho. Obrigado de coração, ao Nelson Júnior, pela nota e a você, Marco Antonio, pela divulgação no blog do Janja.
Chico Fonseca
Piracicaba - SP
Na verdade, Chico, aquela nota deveria ter aparecido coma uma foto do Fiori Giglioti que o Nelson me mandou. Mas acabei fazendo uma bobagem e ela não entrou. Mas vai entrar, pode confiar. Ou como costumava dizer o hilário Pedrinho Barreto, ex-editorialista do DCI ao Claudemir, editor de arte: "excelência, para escanear esta foto, só confio no senhor, viu?" Excelência, vossa senhoria não vai socar nada aqui não, viu? Sai pra lá, meu. Sou espada e não sou eletricista para mexer nem com fio nem com força", ironizava Claudemir. "Mas não tem problema, você pode mexer devagarinho mesmo, que eu deixo", sugeria o finado Vandir, intrometendo-se em tão "refinada conversa". Reparando bem, quanta besteira a gente fala numa redação, não, Chico? Aliás, porque eu estou contando isso? Não tem anada a ver com o assunto. Um abraço que continue na sintonia, ok?
Visitando hoje o blog do Janja, encontrei a seguinte nota, assinada por Nelson Júnior:
Foi o melhor que eu ouvi no Rádio esportivo nos últimos tempos, por dever do trabalho passei ouvindo as Rádios hoje e ouvi na Rádio Record de São Paulo a melhor cobertura do que estava acontecendo neste domingo dia 14/03/04 em 8 estádios com seus repórteres numa cobertura perfeita do que aconteceu na última e decisiva rodada do Paulista da série A. Méritos para o experiente e sensacional locutor da torcida brasileira Fiori Gigliotti.
Parece que a Record esta voltando a ser aquela Rádio maravilhosa de mais ou menos 15 anos atrás. E aí vai uma foto do Fiori que foi enviada a este site a três semanas atrás pelo departamento esportivo da Record SP fone 3660-4937, quando solicitamos a quase todas as rádios que informassem quem faz parte de seus times de comunicadores para a criação de nosso site sobre esporte.
O Rádio em foco por Nelson Júnior
Devo confessar quer fiquei extremamente feliz e lisonjeado em ler esta nota, pois eu participei dessa transmissão que está sendo considerada pelo próprio Fiori, como algo único é inédito no Rádio Esportivo do Brasil. Não se tem notícia, que outra emissora, em qualquer tempo, tenha feito algo de tamanha envergadura, ou seja, numa rodada decisiva, estar com 8 postos de transmissão.
A Record estava com repórteres em todos os campos, e eu fiquei incumbido de cobrir Barbarense e Atlético de Sorocaba. Foi realmente um trabalho magnífico que evidencia a potência e a estrutura que a Rádio Record tem e, mais do que isso, reverências e homenagens sejam feitas a este, que insisto, é a maior lenda viva e o maior nome do Rádio Esportivo em todos os tempos: Fiori Giglioti. Dele partiu a iniciativa e ele, como o grande maestro, comandou toda a equipe espalhada por todos os estádios.
Para mim, que estava afastado do Rádio, pois deixei a Rádio Educadora de Piracicaba no mês de janeiro, ter tido o privilégio de ter participado dessa transmissão, fazendo meu "debut" ao microfone de uma grande emissora como a Record, é motivo de orgulho. Obrigado de coração, ao Nelson Júnior, pela nota e a você, Marco Antonio, pela divulgação no blog do Janja.
Chico Fonseca
Piracicaba - SP
Na verdade, Chico, aquela nota deveria ter aparecido coma uma foto do Fiori Giglioti que o Nelson me mandou. Mas acabei fazendo uma bobagem e ela não entrou. Mas vai entrar, pode confiar. Ou como costumava dizer o hilário Pedrinho Barreto, ex-editorialista do DCI ao Claudemir, editor de arte: "excelência, para escanear esta foto, só confio no senhor, viu?" Excelência, vossa senhoria não vai socar nada aqui não, viu? Sai pra lá, meu. Sou espada e não sou eletricista para mexer nem com fio nem com força", ironizava Claudemir. "Mas não tem problema, você pode mexer devagarinho mesmo, que eu deixo", sugeria o finado Vandir, intrometendo-se em tão "refinada conversa". Reparando bem, quanta besteira a gente fala numa redação, não, Chico? Aliás, porque eu estou contando isso? Não tem anada a ver com o assunto. Um abraço que continue na sintonia, ok?
Pondo o dito cujo na reta
E até no ar!
Por mais que pipoquem clones dos bons locutores pelo dial paulistano, só um original é que consegue, com a voz mais tranqüila e séria desse mundo, numa rádio igualmente séria, lê a palavra "cu", com toda a classe, elegância e espontaneidade que só cabem a um bom profissional. Tratava-se apenas de um endereço da internet a ser divulgado no programa, que terminava... ponto org ponto cu., portanto, nada demais.
Mas... convenhamos, não deve ser uma tarefa fácil para um locutor deparar-se de repente, com o perdão da palavra..., com um CU no texto. Mas... o original Daniel Daibem da Rádio Eldorado tornou, o que poderia ser uma saia justa, em apenas mais um endereço da Internet como tantos outros, sem precisar chocar ouvidos e diretores mais sensíveis.
As vozes podem ser até imitadas, copiadas e clonadas, já a espontaneidade e o profissionalismo de um legítimo locutor, só o tempo dirá.
Saudações,
Daniela Brusco
São Paulo - SP
Quem dera estarmos nums estágio tão avançado a ponto de discutirmos detalhes tão sutis do idioma pátrio de Camões.
Cena 1: José Nello Marques, apresentador da Rádio Bandeirantes, diante de uam certa "proibição" de se falar palavras de baixo calão aos microfones da sexagenária emissora, se referia a certas pessoas públicas acorvadadas e sem ação como autoridades de "ancas largas e gelatinosas".
Cena 2: Durante uma nota de trânsito lida pelo locutor Fernando Andrade durante o seu programa CBN Esporte Clube, Juca Kfouri, que só toma água pura da bica, exclamou numm rompante digno de Policarpo Quaresma: "Fernando, porque não chamam este evento de 'Semana da Moda de São Paulo'? Não é mais simples do que São Paulo Fashion Week?"
Cena 3: Certo dia, Marcelo Ginoza, ex-companheiro de programa encrespou com uma certa música do LP Criculadô do Caetano Veloso. Quando este que vos escreve foi desanunciar a música, o radialista nipo-descendente começou a desfiar no microfone: "agora, amigo ovuinte, não reparem por favor no nome da música que o Marcos Ribeiro vai falar porque realmente ela contém no título uma palavra de baixo calão. Palavra esse que o autor poderia ter usado um sinônimo mais adequado ao decoro aceito pelos diletos ouvintes dessa prestigiosa emissora. Creio até que seja uma palavra que não soe bem foneticamente no som de seu rádio...."
Antes que ele terminasse e este irritante discurso, Carlos Machado, um outro apresentador, disparou: "Ô, Marcelo, deixa de frescura e diz logo que o nome da música é "O cu do mundo" e ponto final.
Para ser sincero nem sei por que cargas d'água nós escolhemos esta música. Afinal, a gente tocou em primeira mão porque era um disco do Caetano e havia chegado às lojas naquela semana. Nem esperamos o divulgador da Polygram (hoje, Universal) passar por lá."Vocês deveriam ter ligado pra Polygram e cobrado um jabá suculento e alto porque este disco é uma bosta", gozou um operador da 92 FM, num estúdio ao lado.
Anos depois, olhando a discografia do Caetano, cheguei à conclusão de que o colega tinha razão: o "Circuladô" era uma verdadeira merda, mesmo.
Por mais que pipoquem clones dos bons locutores pelo dial paulistano, só um original é que consegue, com a voz mais tranqüila e séria desse mundo, numa rádio igualmente séria, lê a palavra "cu", com toda a classe, elegância e espontaneidade que só cabem a um bom profissional. Tratava-se apenas de um endereço da internet a ser divulgado no programa, que terminava... ponto org ponto cu., portanto, nada demais.
Mas... convenhamos, não deve ser uma tarefa fácil para um locutor deparar-se de repente, com o perdão da palavra..., com um CU no texto. Mas... o original Daniel Daibem da Rádio Eldorado tornou, o que poderia ser uma saia justa, em apenas mais um endereço da Internet como tantos outros, sem precisar chocar ouvidos e diretores mais sensíveis.
As vozes podem ser até imitadas, copiadas e clonadas, já a espontaneidade e o profissionalismo de um legítimo locutor, só o tempo dirá.
Saudações,
Daniela Brusco
São Paulo - SP
Quem dera estarmos nums estágio tão avançado a ponto de discutirmos detalhes tão sutis do idioma pátrio de Camões.
Cena 1: José Nello Marques, apresentador da Rádio Bandeirantes, diante de uam certa "proibição" de se falar palavras de baixo calão aos microfones da sexagenária emissora, se referia a certas pessoas públicas acorvadadas e sem ação como autoridades de "ancas largas e gelatinosas".
Cena 2: Durante uma nota de trânsito lida pelo locutor Fernando Andrade durante o seu programa CBN Esporte Clube, Juca Kfouri, que só toma água pura da bica, exclamou numm rompante digno de Policarpo Quaresma: "Fernando, porque não chamam este evento de 'Semana da Moda de São Paulo'? Não é mais simples do que São Paulo Fashion Week?"
Cena 3: Certo dia, Marcelo Ginoza, ex-companheiro de programa encrespou com uma certa música do LP Criculadô do Caetano Veloso. Quando este que vos escreve foi desanunciar a música, o radialista nipo-descendente começou a desfiar no microfone: "agora, amigo ovuinte, não reparem por favor no nome da música que o Marcos Ribeiro vai falar porque realmente ela contém no título uma palavra de baixo calão. Palavra esse que o autor poderia ter usado um sinônimo mais adequado ao decoro aceito pelos diletos ouvintes dessa prestigiosa emissora. Creio até que seja uma palavra que não soe bem foneticamente no som de seu rádio...."
Antes que ele terminasse e este irritante discurso, Carlos Machado, um outro apresentador, disparou: "Ô, Marcelo, deixa de frescura e diz logo que o nome da música é "O cu do mundo" e ponto final.
Para ser sincero nem sei por que cargas d'água nós escolhemos esta música. Afinal, a gente tocou em primeira mão porque era um disco do Caetano e havia chegado às lojas naquela semana. Nem esperamos o divulgador da Polygram (hoje, Universal) passar por lá."Vocês deveriam ter ligado pra Polygram e cobrado um jabá suculento e alto porque este disco é uma bosta", gozou um operador da 92 FM, num estúdio ao lado.
Anos depois, olhando a discografia do Caetano, cheguei à conclusão de que o colega tinha razão: o "Circuladô" era uma verdadeira merda, mesmo.
Festa da Garagem apresenta Novas Tendências
Neste sábado a Festa do Garagem no Clube OUTS está te esperando para uma discotecagem histórica. Nosso convidado é o DJ José Roberto Mahr, um dos precursores do rock alternativo no rádio brasileiro. É a primeira vez que Mahr discoteca na Festa do Garagem e ele promete um set de arrebentar.
Você também pode conferir a discotecagem do pessoal do Garagem (Paulão e Barcinski) e curtir vídeos de rock sensacionais no telão! A promoter da festa é a Espetacular Larissa... Garantia de festaça!
Atenção: até 0h30 as mulheres não pagam a entrada!
FESTA DO GARAGEM / NOVAS TENDÊNCIAS
NESTE SÁBADO, 20 DE MARÇO - 23h
DJ convidado Jose Roberto Mahr (RJ)
+ Paulão e Barcinski (Garagem)
Promoter: Espetacular Larissa
OUTS
Rua Augusta, 486
Fone: 3237-4940
(ESTACIONAMENTO COM SEGURO EM FRENTE AO CLUBE)
CENSURA: 18 ANOS
Preço:
R$ 5,00 (entrada) + R$ 10,00 (consumação)
PROMOÇÃO: MULHER É VIP ATÉ 0h30!
APOIO:
London Calling CDs
R. 24 de Maio, 116, loja 15 - Fone: 223-5300
www.londoncalling.com.br
BRASIL 2000 FM (107,3 MHz - São Paulo)
www.brasil2000.com.br
Você também pode conferir a discotecagem do pessoal do Garagem (Paulão e Barcinski) e curtir vídeos de rock sensacionais no telão! A promoter da festa é a Espetacular Larissa... Garantia de festaça!
Atenção: até 0h30 as mulheres não pagam a entrada!
FESTA DO GARAGEM / NOVAS TENDÊNCIAS
NESTE SÁBADO, 20 DE MARÇO - 23h
DJ convidado Jose Roberto Mahr (RJ)
+ Paulão e Barcinski (Garagem)
Promoter: Espetacular Larissa
OUTS
Rua Augusta, 486
Fone: 3237-4940
(ESTACIONAMENTO COM SEGURO EM FRENTE AO CLUBE)
CENSURA: 18 ANOS
Preço:
R$ 5,00 (entrada) + R$ 10,00 (consumação)
PROMOÇÃO: MULHER É VIP ATÉ 0h30!
APOIO:
London Calling CDs
R. 24 de Maio, 116, loja 15 - Fone: 223-5300
www.londoncalling.com.br
BRASIL 2000 FM (107,3 MHz - São Paulo)
www.brasil2000.com.br
terça-feira, 16 de março de 2004
Veja as fotos mais ou menos sensacionais do rádio
Veja as imagens dos bastidores do rádio e outras fotos, clicando no Blog do Janja. Bacana, né?
http://www.blogdojanja.blogger.com.br
Quando tivermos a gente conseguir instalar um scanner, aí vai ser o bicho!!!!
PS: Não é um fotolog!!!!!
http://www.blogdojanja.blogger.com.br
Quando tivermos a gente conseguir instalar um scanner, aí vai ser o bicho!!!!
PS: Não é um fotolog!!!!!
segunda-feira, 15 de março de 2004
Barulho de Domingo
Acontece no próximo domingo (21/03/2004) a segunda edição do Barulho que é um bloco de 1 hora especializado em Stoner e Garage Rock no programa Coda On Line (que por sinal está concorrendo ao Premio Dinamyte de música independente na categoria "Melhor Programa de Rádio ou Emissora").
O programa é transmitido pela Radio Nova Onda FM de Mogi Guaçu - SP em 99,3 Mhz e também via web (em formato Real Audio) pelo site do programa em www.coda.com.br das 19 às 23.
Confira o que vai rolar:
Backyard Babies, Mannhai, Place Of Skulls, Gaza Strippers, Goatsnake, Erik Larson, Mooney Suzuki, Supagroup, Misdemeanor, Thumlock, Rickshaw, Local H, The Last Vegas, Thee Michelle Gun Elephant, Hellride e Roadsaw
Fique ligado !!!
Delcio.
Pra envio de material, envie um mail para delcio@coda.com.br
O programa é transmitido pela Radio Nova Onda FM de Mogi Guaçu - SP em 99,3 Mhz e também via web (em formato Real Audio) pelo site do programa em www.coda.com.br das 19 às 23.
Confira o que vai rolar:
Backyard Babies, Mannhai, Place Of Skulls, Gaza Strippers, Goatsnake, Erik Larson, Mooney Suzuki, Supagroup, Misdemeanor, Thumlock, Rickshaw, Local H, The Last Vegas, Thee Michelle Gun Elephant, Hellride e Roadsaw
Fique ligado !!!
Delcio.
Pra envio de material, envie um mail para delcio@coda.com.br
Lô Borges no Palco MPB FM
Nessa terça-feira, dia 16, às 16hs, o programa Palco MPB recebe uma atração inédita: o cantor e compositor Lô Borges. Integrante da geração de compositores mineiros que marcou presença na música popular nas décadas de 70 e 80, iniciou sua carreira lançado com Milton Nascimento a canção e o álbum duplo "Clube da Esquina".
Para a apresentação de amanhã, o mineiro promete um show imperdível, relembrando grandes sucessos como "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo", "O Trem Azul", "Clube da Esquina 2", "Via Láctea", e "Paisagem da Janela", entre outros. A apresentação fica por conta do jornalista Fernando Mansur, que comanda ainda uma super entrevista durante o show.
A rádio MPB FM (90,3 Mhz) estará sorteando ingressos pelo telefone (21) 2461-0903 e pelo site www.mpbfm.com.br. E os contemplados poderão ainda ajudar a instituições beneficentes cariocas doando 1 Kg de alimento não perecível na entrada do programa.
Para a apresentação de amanhã, o mineiro promete um show imperdível, relembrando grandes sucessos como "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo", "O Trem Azul", "Clube da Esquina 2", "Via Láctea", e "Paisagem da Janela", entre outros. A apresentação fica por conta do jornalista Fernando Mansur, que comanda ainda uma super entrevista durante o show.
A rádio MPB FM (90,3 Mhz) estará sorteando ingressos pelo telefone (21) 2461-0903 e pelo site www.mpbfm.com.br. E os contemplados poderão ainda ajudar a instituições beneficentes cariocas doando 1 Kg de alimento não perecível na entrada do programa.
Treinamento de locução
O radialista Walmir Saccomano está promovendo um curso de treinamento para locutores. Há duas opções para o material didático: virtual (CD-ROM) ou apostilas. Mais detalhes, pelo telefone (11) 5032-0232.
Atenção, atenção!!!!! Sérgio Naya tenta fugir do país e é preso!!!
Aproveitando-se de que a Polícia Federal está em greve, o ex-deputado federal Sergio Naya, tentou sair do país, mas foi preso pelos federais no fim da noite deste domingo, informa Cláudio Tognolli, em primeira mão, agora, neste exato momento, pela Rádio Jovem Pan.
domingo, 14 de março de 2004
Imitação barata e caricata
Olá, amigos do Rádio Base
Estou de volta para contar que na última sexta-feira, lá pelas 10 da noite,
estava procurando uma FM legal para ouvir no carro, quando infelizmente, o sistema de procura parou nos 97,3 da Melodia, onde me deparei com um sujeito, muito do cara de pau, tocando ao fundo a música-tema do
Programa Good Times do nosso querido Sérgio Bocca, e tentando imitá-lo na voz, no jeito, em tudo.
Muito cafajeste. Mas o cara é tão ruim, que a imitação chegava a ser cômica, caricata, parecia os caras do Café com Bobagem quando imitavam o original. Mas o dito cujo estava pretendendo ser levado a sério mesmo. Lastimável. Uma pena que alguém se preste a isso. Será que não há nada que possa ser feito para impedir que alguém denigra um trabalho de tantos anos assim, do
nada?
Abraço
Ricardo Pavkala
São Paulo - SP
Há sim, Ricardo, e você já o fez. Agora cada qual que faça sua parte, embora essa rádio pertença a uma dessas dezenas de seitas evangélicas que alugam e compram emissoras de rádio à baciada. Um abraço, tome muito chá de camomila e tenha muita calma porque esta turma é jogo duro mesmo.
Estou de volta para contar que na última sexta-feira, lá pelas 10 da noite,
estava procurando uma FM legal para ouvir no carro, quando infelizmente, o sistema de procura parou nos 97,3 da Melodia, onde me deparei com um sujeito, muito do cara de pau, tocando ao fundo a música-tema do
Programa Good Times do nosso querido Sérgio Bocca, e tentando imitá-lo na voz, no jeito, em tudo.
Muito cafajeste. Mas o cara é tão ruim, que a imitação chegava a ser cômica, caricata, parecia os caras do Café com Bobagem quando imitavam o original. Mas o dito cujo estava pretendendo ser levado a sério mesmo. Lastimável. Uma pena que alguém se preste a isso. Será que não há nada que possa ser feito para impedir que alguém denigra um trabalho de tantos anos assim, do
nada?
Abraço
Ricardo Pavkala
São Paulo - SP
Há sim, Ricardo, e você já o fez. Agora cada qual que faça sua parte, embora essa rádio pertença a uma dessas dezenas de seitas evangélicas que alugam e compram emissoras de rádio à baciada. Um abraço, tome muito chá de camomila e tenha muita calma porque esta turma é jogo duro mesmo.
A Vez do Brasil deste domingo apresenta:
Botocudos, The Richters, Hattuna, MR-8, Banzé, Street Bulldogs, Aerosilva, Artigo 5 e Cidade Nua.
Neste domingo, à meia noite, na Rede Rádio Rock.
Neste domingo, à meia noite, na Rede Rádio Rock.
Primeiro lugar na MPB FM é fêmea
Amigos da Rádio Base,
É isso aí. A música da Kali C., minha parceira, com o Alexandre Lemos, meu outro parceiro, cantada pela minha parceira Marcela Biasi, tá em primeiro lugar na MPB FM. Gente, eu não fiz nada nessa faixa, mas sou parceira dos três, portanto me sinto em primeiro lugar também.
Olha o ranking:
43% dos votos - "Arrastando maravilhas", de Kali C. e Alexandre Lemos, com Marcela Biasi
38% - Ana Carolina
6,6% - Maria Rita
Vá lá no site, ouça a música e vote na Marcela para gente ser feliz.
Sueli Mesquita
Rio de Janeiro - RJ
Bom humor nas madrugadas da Inconfidência
Olá amigos da Rádio Base,
Certa noite eu estava em Praia Grande, no litoral paulista, e resolvi ligar o
meu velho walkman e fiquei surpreso ao conseguir sintonizar a Rádio Inconfidência Am de Belo Horizonte (com algumas variações de sinal), e decidi então parar para ouvir um pouco a programação, foi quando entrou no ar o programa “A turma do Paschoal”, apresentado pelo humorista Paschoal.
Com muito bom humor ele discute temas polêmicos sobre relacionamento, afetividade e etc. interagindo com seus ouvintes, que na grande maioria se conhecem, pois através do programa são organizados grandes encontros e
excursões, é uma turma de amigos mesmo, como se fosse um clube dos ouvintes.
Hoje sempre que vou ao litoral sintonizo os 880 khz e dou muitas gargalhadas (até acordar o prédio todo!!!) e também ouço pelo www.inconfidencia.com.br . Uma dica bem legal para as madrugadas...... Se um dia eu tiver oportunidade de ir à Belo Horizonte também vou querer fazer parte da turma!!! Parabéns, Paschoal!!!
Abraços,
Jorge Ribeiro
São Paulo - SP
Certa noite eu estava em Praia Grande, no litoral paulista, e resolvi ligar o
meu velho walkman e fiquei surpreso ao conseguir sintonizar a Rádio Inconfidência Am de Belo Horizonte (com algumas variações de sinal), e decidi então parar para ouvir um pouco a programação, foi quando entrou no ar o programa “A turma do Paschoal”, apresentado pelo humorista Paschoal.
Com muito bom humor ele discute temas polêmicos sobre relacionamento, afetividade e etc. interagindo com seus ouvintes, que na grande maioria se conhecem, pois através do programa são organizados grandes encontros e
excursões, é uma turma de amigos mesmo, como se fosse um clube dos ouvintes.
Hoje sempre que vou ao litoral sintonizo os 880 khz e dou muitas gargalhadas (até acordar o prédio todo!!!) e também ouço pelo www.inconfidencia.com.br . Uma dica bem legal para as madrugadas...... Se um dia eu tiver oportunidade de ir à Belo Horizonte também vou querer fazer parte da turma!!! Parabéns, Paschoal!!!
Abraços,
Jorge Ribeiro
São Paulo - SP
Rádio Atual e Rede CBS
Olá, amigos da Rádio Base,
Como gosto muito de tudo que se refere ao meio radiofônico, gostaria de saber um pouco mais sobre as emissoras cassadas nos governos militares da qual a Anatel e a Rede CBS se refere tanto.
Só a Rede CBS, ao que me consta já teve 3 emissoras cassadas, pois um dia eu li no antigo site da Rádio Atual que esta foi cassada nos anos 70, porém o nome da radio não era o Atual (risos), apesar dessa rádio ser do Sr. José de Abreu (irmão do Paulo Abreu) do de mais de 10 estações ao redor da cidade de S.Paulo.
Então se alguém souber mais detalhes sobre essas cassações ou souber de alguém que possa me ajudar, ficarei grato desde já !!! Estou no aguardo de um e-mail...
Ricardo Figueira
Amante de rádio.
Botucatu – SP.
E-MAIL – r.e.figueira@bol.com.br
Pelo o que a gente pôde apurar, a Rádio Atual nunca foi cassada nos anos 70. Quem sofreu cassação de concessão foi a Rádio Nove de Júllho, que pertencia à Cúria Metropolitana de São Paulo. Ela está de volta ao ar desde 1999, depois de permanecer 26 anos sem poder transmitir.
A Rádio Atual foi inaugurada em 1.991 e pertence ao Deputado Federal José de Abreu. Não há informação de que ela seja também da Rede CBS, de Paulo Abreu.
Como gosto muito de tudo que se refere ao meio radiofônico, gostaria de saber um pouco mais sobre as emissoras cassadas nos governos militares da qual a Anatel e a Rede CBS se refere tanto.
Só a Rede CBS, ao que me consta já teve 3 emissoras cassadas, pois um dia eu li no antigo site da Rádio Atual que esta foi cassada nos anos 70, porém o nome da radio não era o Atual (risos), apesar dessa rádio ser do Sr. José de Abreu (irmão do Paulo Abreu) do de mais de 10 estações ao redor da cidade de S.Paulo.
Então se alguém souber mais detalhes sobre essas cassações ou souber de alguém que possa me ajudar, ficarei grato desde já !!! Estou no aguardo de um e-mail...
Ricardo Figueira
Amante de rádio.
Botucatu – SP.
E-MAIL – r.e.figueira@bol.com.br
Pelo o que a gente pôde apurar, a Rádio Atual nunca foi cassada nos anos 70. Quem sofreu cassação de concessão foi a Rádio Nove de Júllho, que pertencia à Cúria Metropolitana de São Paulo. Ela está de volta ao ar desde 1999, depois de permanecer 26 anos sem poder transmitir.
A Rádio Atual foi inaugurada em 1.991 e pertence ao Deputado Federal José de Abreu. Não há informação de que ela seja também da Rede CBS, de Paulo Abreu.
- A 89 toca Punk Rock Hardcore, certo?
- ERRADO!!!!!!
- Como assim? O CPM 22 e Detonautas não fazem Hardcore melódico?
- Nããããão!!!!!
- Pô, mas você é chato, hein!!!!
- Sou mesmo!!!! eu gosto do que é autêntico! Seja forró, seja Punk Rock.
- Se o CPM 22 não faz hardcore, quem faz, então?
- Clique neste link, que você vai ver o que é Hardcore.. Se você quiser um exemplo de bandas de Punk Rock Hardcore, pode entrar aqui.
- Ah, quer saber? Tu não sabe o que é música, tu não trabalha em rádio!!!
- Posso até não saber, mas que eu fiz uma seleção de bandas de rock nacional bem maneiras, ah isso eu fiz. Pena que elas não toquem nessas radipoprroque, né? Dá uma ouvida aqui ó!!!!!
- Como assim? O CPM 22 e Detonautas não fazem Hardcore melódico?
- Nããããão!!!!!
- Pô, mas você é chato, hein!!!!
- Sou mesmo!!!! eu gosto do que é autêntico! Seja forró, seja Punk Rock.
- Se o CPM 22 não faz hardcore, quem faz, então?
- Clique neste link, que você vai ver o que é Hardcore.. Se você quiser um exemplo de bandas de Punk Rock Hardcore, pode entrar aqui.
- Ah, quer saber? Tu não sabe o que é música, tu não trabalha em rádio!!!
- Posso até não saber, mas que eu fiz uma seleção de bandas de rock nacional bem maneiras, ah isso eu fiz. Pena que elas não toquem nessas radipoprroque, né? Dá uma ouvida aqui ó!!!!!
sábado, 13 de março de 2004
AO meio-dia, falaremos de rádio
Clique aqui e entre na nossa nova sala de bate papo, que será aberto ao meio dia e ficará aberto até as 18h ou mais.
Kizumba extraordinário!
Olá!
Temos dois recados para passar pra você:
1) Promoção nova no Kizumba!!!! Mande para nós no e-mail kizumba@radiofenix.net as seguintes informações:
Nome:
Idade:
De que cidade/estado/país ouve o Kizumba:
O que faz durante o programa (além de ouví-lo, lógico!):
Fazendo isso, você concorre a dois CDs da banda Caboclada, dos irmão Théo e Marcio Werneck.
Esta promoção é válida até o dia 27 de março, onde daremos o resultado no ar!!
2) Nosso site está concorrendo no Top Matrix, um portal que reúne os melhores sites brasileiros. Para votar, acesse www.kizumbanet.hpg.com.br, seção "Histórico" e depois "Histórico 2 - de 20/12/2003 até hoje!". Na parte inferior desta página, há o banner do Top Matrix. É só clicar e votar.
Aguardamos a sua resposta e seu voto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Valeu!
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Temos dois recados para passar pra você:
1) Promoção nova no Kizumba!!!! Mande para nós no e-mail kizumba@radiofenix.net as seguintes informações:
Nome:
Idade:
De que cidade/estado/país ouve o Kizumba:
O que faz durante o programa (além de ouví-lo, lógico!):
Fazendo isso, você concorre a dois CDs da banda Caboclada, dos irmão Théo e Marcio Werneck.
Esta promoção é válida até o dia 27 de março, onde daremos o resultado no ar!!
2) Nosso site está concorrendo no Top Matrix, um portal que reúne os melhores sites brasileiros. Para votar, acesse www.kizumbanet.hpg.com.br, seção "Histórico" e depois "Histórico 2 - de 20/12/2003 até hoje!". Na parte inferior desta página, há o banner do Top Matrix. É só clicar e votar.
Aguardamos a sua resposta e seu voto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Valeu!
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
sexta-feira, 12 de março de 2004
Rádio Romênia encerra transmissões em Português
Saiu a decisão da Sociedade Romena de Radiodifusão. O domingo, dia 28 de março, ficará na história da presença da Romênia e do idioma português nas ondas curtas. Quando o locutor Lucian Popescu apresentar os créditos finais dos programas irradiados, neste dia, estará encerrada a saga de emissões, no nosso idioma, que perduraram por 45 anos via ondas curtas.
A decisão do órgão romeno está sendo difundida, durante esta semana, logo após o noticiário, nas emissões em português, entre 21h e 21h56min, no horário de Brasília (de 0000 às 0056, no tempo universal), em 9665, 11830, 11875 e 15250 kHz. O anúncio diz que a decisão foi tomada tendo em vista o novo panorama político mundial. Segundo o comunicado, a Guerra Fria já não existe mais e a Europa está unificada. Acrescentam que novas modalidades de emissões surgiram. Os funcionários vão passar a desempenhar outras atividades que envolvam o idioma português na estação. Há a possibilidade de produção para redes de emissoras de rádios do Brasil e Portugal, anunciam.
No programa Correio do Ouvinte, de 12 de março, o apresentador Lucian Popescu agradeceu o apoio fiel dos ouvintes que, nos últimos dias, remeteram mensagens de apoio ao Departamento de Língua Portuguesa. “Estamos vivendo um adeus emocionado”, anunciou o apresentador que diariamente fala em português na Rádio Romênia desde o distante ano de 1966. A Davi Lucas da Silva, de Belo Horizonte (MG), um dos mais assíduos ouvintes da emissora, Popescu informou: “Infelizmente a decisão não está ao nosso alcance!”
A decisão chega no momento em que diversos ouvintes de países como Brasil, Portugal, Colômbia, Japão e Uruguai enviaram mensagens de apoio e solidariedade para a emissora. O DX Clube do Brasil encabeçou manifesto pedindo a manutenção dos programas no nosso idioma que foi assinado por jornalistas, professores, engenheiros, diplomatas e por muitos ouvintes de rádio em ondas curtas. Mais de 50 simpatizantes da emissora enviaram mensagens à direção da emissora na primeira semana de circulação do manifesto. A campanha pela manutenção das emissões recebeu a adesão do cônsul honorário da Romênia em Curitiba (PR), Orcival Henning; do Conselheiro da Embaixada do Brasil em Bucareste, Dr. Carlos Augusto de Oliveira; e do ex-Embaixador do Brasil na Romênia e ex-Ministro da Cultura do governo Itamar Franco, Jerônimo Moscardo.
Fica a sugestão para os radiófilos: acompanhem os últimos dias de emissões da Rádio Romênia em português. Nas quintas-feiras, 18 e 25, ocorrem as últimas edições do espaço Correio dos Ouvintes. Da mesma forma, nos sábados, 20 e 27, vão ao ar as edições derradeiras do programa Estúdio dos Ouvintes. São espaços em que as cartas e mensagens dos ouvintes são respondidas no ar. Um contato com o pessoal do Departamento de Língua Portuguesa ainda pode ser feito pelo endereço eletrônico port@rri.ro. Quem sabe mais algumas palavras de solidariedade e lembranças das boas novas que a emissora irradiou neste tempo todo no nosso idioma? (Jornalista Célio Romais, da equipe de Coordenação do DX Clube do Brasil)
A decisão do órgão romeno está sendo difundida, durante esta semana, logo após o noticiário, nas emissões em português, entre 21h e 21h56min, no horário de Brasília (de 0000 às 0056, no tempo universal), em 9665, 11830, 11875 e 15250 kHz. O anúncio diz que a decisão foi tomada tendo em vista o novo panorama político mundial. Segundo o comunicado, a Guerra Fria já não existe mais e a Europa está unificada. Acrescentam que novas modalidades de emissões surgiram. Os funcionários vão passar a desempenhar outras atividades que envolvam o idioma português na estação. Há a possibilidade de produção para redes de emissoras de rádios do Brasil e Portugal, anunciam.
No programa Correio do Ouvinte, de 12 de março, o apresentador Lucian Popescu agradeceu o apoio fiel dos ouvintes que, nos últimos dias, remeteram mensagens de apoio ao Departamento de Língua Portuguesa. “Estamos vivendo um adeus emocionado”, anunciou o apresentador que diariamente fala em português na Rádio Romênia desde o distante ano de 1966. A Davi Lucas da Silva, de Belo Horizonte (MG), um dos mais assíduos ouvintes da emissora, Popescu informou: “Infelizmente a decisão não está ao nosso alcance!”
A decisão chega no momento em que diversos ouvintes de países como Brasil, Portugal, Colômbia, Japão e Uruguai enviaram mensagens de apoio e solidariedade para a emissora. O DX Clube do Brasil encabeçou manifesto pedindo a manutenção dos programas no nosso idioma que foi assinado por jornalistas, professores, engenheiros, diplomatas e por muitos ouvintes de rádio em ondas curtas. Mais de 50 simpatizantes da emissora enviaram mensagens à direção da emissora na primeira semana de circulação do manifesto. A campanha pela manutenção das emissões recebeu a adesão do cônsul honorário da Romênia em Curitiba (PR), Orcival Henning; do Conselheiro da Embaixada do Brasil em Bucareste, Dr. Carlos Augusto de Oliveira; e do ex-Embaixador do Brasil na Romênia e ex-Ministro da Cultura do governo Itamar Franco, Jerônimo Moscardo.
Fica a sugestão para os radiófilos: acompanhem os últimos dias de emissões da Rádio Romênia em português. Nas quintas-feiras, 18 e 25, ocorrem as últimas edições do espaço Correio dos Ouvintes. Da mesma forma, nos sábados, 20 e 27, vão ao ar as edições derradeiras do programa Estúdio dos Ouvintes. São espaços em que as cartas e mensagens dos ouvintes são respondidas no ar. Um contato com o pessoal do Departamento de Língua Portuguesa ainda pode ser feito pelo endereço eletrônico port@rri.ro. Quem sabe mais algumas palavras de solidariedade e lembranças das boas novas que a emissora irradiou neste tempo todo no nosso idioma? (Jornalista Célio Romais, da equipe de Coordenação do DX Clube do Brasil)
DJ Marlboro é capa da Revista da FM O DIA
Chega às bancas a edição de março da Revista da FM O DIA. Quem estampa a capa desse mês é o DJ Marlboro, que, aos 41 anos, conta na entrevista tudo sobre sua carreira, a explosão carioca e o sucesso no exterior. E tem mais: um papo com Dani Bananinha, as novidades do BR’oZ e Rouge, a nova fase do Karametade, pôster do Sorriso maroto e um montão de promoções.
Com 60 mil exemplares mensais atualmente, distribuídos para todo o Rio de Janeiro e Grande Rio, a publicação é voltada para o público da própria rádio FM O DIA (100.5 mhz), líder de audiência entre as emissoras cariocas.
Claudia Kucharsky
Assessoria de imprensa
FM O Dia
Rio de Janeiro - RJ
Com 60 mil exemplares mensais atualmente, distribuídos para todo o Rio de Janeiro e Grande Rio, a publicação é voltada para o público da própria rádio FM O DIA (100.5 mhz), líder de audiência entre as emissoras cariocas.
Claudia Kucharsky
Assessoria de imprensa
FM O Dia
Rio de Janeiro - RJ
A resposta de Kid Vinil
Olá, Marcos,
Parabéns pelo blog. Fiquei estarrecido com esse senhor feudal do mercado de rádio. Esse babaca só come jabá!!!Veja a respota que o Kid Vinil me mandou por email ante essa o que esse pseudo-programador-entendedor-especulador de rádio escreveu:
Um abraço
Jaildon Takara
São Paulo - SP
Jaildon,
Eu nem tô preocupado com essas coisas, essas pessoas não sabem o que dizem e vem querer sempre nos atingir. Realmente, o nosso Ibope é péssimo, mas quem acredita no Ibope???? Nós não somos corruptos a ponto de sair manipulando as coisas e por essa razão nunca vamos estar numa posição privilegiada no Ibope.
Veja a Rádio Eldorado: ela também está eternamente na mesma posição junto conosco e nem por isso ela deixou de ter a mesma qualidade. Eles também não estão ligados ao Ibope, nem dependem disso pra sobreviver.
Somos ssim, uma rádio da Universidade Anhembi Morumbi e nunca escondemos isso e cada vez mais estaremos a serviço da Universidade e da comunidade. Não adianta as pessoas quererem comparar a gente às rádios comerciais. Esqueça toda essa discussão e lembre-se de que a Brasil 2000 hoje é uma rádio preocupada com a qualidade e a inteligência musical, uma coisa com a qual ninguém está nem aí. Por essa razão eternamente nós vamos levar porrada da crítica, pois eles adoram 89, Mix etc.
Abraços
Kid Vinil
Rádio Brasil 2000
Parabéns pelo blog. Fiquei estarrecido com esse senhor feudal do mercado de rádio. Esse babaca só come jabá!!!Veja a respota que o Kid Vinil me mandou por email ante essa o que esse pseudo-programador-entendedor-especulador de rádio escreveu:
Um abraço
Jaildon Takara
São Paulo - SP
Jaildon,
Eu nem tô preocupado com essas coisas, essas pessoas não sabem o que dizem e vem querer sempre nos atingir. Realmente, o nosso Ibope é péssimo, mas quem acredita no Ibope???? Nós não somos corruptos a ponto de sair manipulando as coisas e por essa razão nunca vamos estar numa posição privilegiada no Ibope.
Veja a Rádio Eldorado: ela também está eternamente na mesma posição junto conosco e nem por isso ela deixou de ter a mesma qualidade. Eles também não estão ligados ao Ibope, nem dependem disso pra sobreviver.
Somos ssim, uma rádio da Universidade Anhembi Morumbi e nunca escondemos isso e cada vez mais estaremos a serviço da Universidade e da comunidade. Não adianta as pessoas quererem comparar a gente às rádios comerciais. Esqueça toda essa discussão e lembre-se de que a Brasil 2000 hoje é uma rádio preocupada com a qualidade e a inteligência musical, uma coisa com a qual ninguém está nem aí. Por essa razão eternamente nós vamos levar porrada da crítica, pois eles adoram 89, Mix etc.
Abraços
Kid Vinil
Rádio Brasil 2000
Kizumba off-road!
Olá!
Neste sábado, 13 de março, receberemos em nosso estúdio a piloto de rallys Helena Deyama, que antes de partir para o "off-road" já havia gastado seu fôlego no motociclismo, trekking, paraquedismo e mergulho, entre muitas outras atividades out-door (ufa!!!!!!!! Me cansei só em escrever tudo isso...).
Hoje, Helena Deyama pratica com mais frequência rallys, trilhas e expedições com seu jipe. Para mostrar que a moça é fera mesmo, estes são alguns títulos:
Vice-campeã do Raid do Batom (2004);
3º lugar no Rally de Velocidade (2003);
Vice-campeã do Raid da Meia Noite (2002), entre muuuuuuuuuitos outros.
Então sábado teremos um Kizumba off-road com tração nas quatro rodas a partir das 12h (horário de Brasília). Mande suas perguntas pelo chat(www.radiofenix.net), e-mail (ouvinte@radiofenix.net) ou ainda por telefone (0xx11 - 6347-0211).
Até lá...
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Neste sábado, 13 de março, receberemos em nosso estúdio a piloto de rallys Helena Deyama, que antes de partir para o "off-road" já havia gastado seu fôlego no motociclismo, trekking, paraquedismo e mergulho, entre muitas outras atividades out-door (ufa!!!!!!!! Me cansei só em escrever tudo isso...).
Hoje, Helena Deyama pratica com mais frequência rallys, trilhas e expedições com seu jipe. Para mostrar que a moça é fera mesmo, estes são alguns títulos:
Vice-campeã do Raid do Batom (2004);
3º lugar no Rally de Velocidade (2003);
Vice-campeã do Raid da Meia Noite (2002), entre muuuuuuuuuitos outros.
Então sábado teremos um Kizumba off-road com tração nas quatro rodas a partir das 12h (horário de Brasília). Mande suas perguntas pelo chat(www.radiofenix.net), e-mail (ouvinte@radiofenix.net) ou ainda por telefone (0xx11 - 6347-0211).
Até lá...
Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br
Meu Brasil, brasileiro...
Vocês não acham que a gente está falando muito de São Paulo????
Cadê as informações dos outros estados?? Mandem, mandem, mandem!!!!!!
Cadê as informações dos outros estados?? Mandem, mandem, mandem!!!!!!
O papo tá pegando fogo...
Logo aí em baixo, nos comentários, um leitor chamado Marcelo Vieira deixou algumas mensagens, meio que querendo nos "levar para a vida real". Caro Marcelo, aqui nesse "mundo" onde escrevemos (o blog), não queremos saber desse papo de IBOPE ou faturamento de rádio. A gente deixa isso para os profissionais de publicidade (que seguem os dados do IBOPE como se fosse o Corão!!) e para os diretores comerciais e donos de rádio. A gente até disponibiliza os resultados do IBOPE de vez em quando, mas a título de curiosidade. Mas na hora de sintonizar minha rádio preferida, não quero saber sua posição no IBOPE. Quero saber se ela segue fielmente sua proposta, seu estilo e seus propósitos. Se fosse por você, rádios como Cultura e USP existiriam??
Seria interessante, inclusive, que você nos mandasse então o nome da rádio onde trabalha, sua posição no IBOPE e seu faturamento para te avaliarmos como profissional, já que isso é tão determinante para uma rádio.
Seria interessante, inclusive, que você nos mandasse então o nome da rádio onde trabalha, sua posição no IBOPE e seu faturamento para te avaliarmos como profissional, já que isso é tão determinante para uma rádio.
quinta-feira, 11 de março de 2004
Rádio Base - para quem realmente gosta de rádio - 2
Eu não iria reproduzir este comentário. Infelizmente, minha falta de modéstia impede de não fazê-lo:
É isso aí, Marcos. Não vale a pena perder tempo respondendo para esses caras. Aliás é por causa dessa mentalidade pobre que muitas rádios são o que são hoje:um lixo feito por gente que só sabe olhar para o próprio umbigo.
Não se arrependa por ter usado termos "pesados" (como usou outro dia e que teve gente que achou ruim) porque é isso mesmo que são essas "rádios": UMA MERDA !Essas "rádios" estão nas mãos de pessoas erradas. Essa é a verdade. Eu acho ótimo que o blog esteja incomodando esse povo todo. Você pode ter certeza que muito ouvinte de rádio inteligente, que não se deixa enganar por essas rádios do jabá e que está visitando todos os dias esse blog democrático, concorda com quase tudo o que tem sido dito aqui.
A internet tem sido a salvação para aqueles que querem ouvir conteúdo de verdade.Os programas que são produzidos aqui são uma prova disso. Um abraço e continue firme com esse trabalho.
Daniel | Email | 11-03-2004 11:25:16
manicneves@hotmail.com
É Daniel, tudo o que a gente não quer aqui é ficar badalando e puxando o saco de pessoas e emissoras que não merecem elogios na maioria das vezes, tal qual fazem alguns sites de rádio que existem por aí.
A gente quer elogiar e quer que os leitores elogiem aqueles que fazem um bom trabalho de seus pontos de vistas. Mas o elogio é irmão gêmeo da crítica. Não dá para trabalhar com um se o outro não estiver presente
Comentava com o meu amigo Tobias Jung pelo Msn Messenger que o que me deu mais raiva é que o Marcelo Vieira preferiu me desqualificar a discordar do que falei. Em nenhum momento ele disse: "olha, o Marcelo Braga conhece música popular a fundo, engano seu", ou "você está errado: Ricardo Raimundo é o tipo do cara que vai nas baladas, conversa com os frequentadores, fala com os DJ's e tenta sacar o que a moçada quer ouvir no dia-a-dia". Ou ainda, "desculpe, mas essa geração de radialistas que você citou brigou muito para que as gravadoras parassem com a odiosa prática do jabá, com a empurroterapia de bandas e artistas inexpressivos e ouvisse mais a opinião de quem ouve rádio e compra CD, valorizando o próprio rádio FM".
Ele não disse nada disso. Veja que, inconscientemente, ele até confirmou o que muitos acham aqui: que as rádios e grandes gravadoras querem impor o que o ouvinte vai consumir. "Eu acho que você deveria trabalhar no mercado, viver esse mercado, entender como funciona uma rádio, como é a briga pela audiência, o que o grosso da audiência quer, para depois emitir a sua opinião". Ora, a julgar pelo o que a gente ouve nas rádios, ele dá a entender que é uma podridão danada, e que, quem não tem coragem, se submete, se omite e fica bico calado, e é conivente com o que acontece na maioria das FMs.
Não dá para condenar os radialistas que não tem poder algum numa emissora, já que eles dependem de seus salários e do emprego para sobreviver. Mas aqueles profissionais que tem algum poder de decisão, principalmente no que se refere à programação, deveriam e devem ser sempre questionados pelos leitores e ouvintes sobre o que está correto ou não. E nessa categoria você pode incluir aí o Ricardo Raimundo, Marcelo Braga e quem quer que esteja comandando alguma FM de São Paulo, ou de qualquer cidade brasileira.
Obrigado por suas palavras, Daniel.
É isso aí, Marcos. Não vale a pena perder tempo respondendo para esses caras. Aliás é por causa dessa mentalidade pobre que muitas rádios são o que são hoje:um lixo feito por gente que só sabe olhar para o próprio umbigo.
Não se arrependa por ter usado termos "pesados" (como usou outro dia e que teve gente que achou ruim) porque é isso mesmo que são essas "rádios": UMA MERDA !Essas "rádios" estão nas mãos de pessoas erradas. Essa é a verdade. Eu acho ótimo que o blog esteja incomodando esse povo todo. Você pode ter certeza que muito ouvinte de rádio inteligente, que não se deixa enganar por essas rádios do jabá e que está visitando todos os dias esse blog democrático, concorda com quase tudo o que tem sido dito aqui.
A internet tem sido a salvação para aqueles que querem ouvir conteúdo de verdade.Os programas que são produzidos aqui são uma prova disso. Um abraço e continue firme com esse trabalho.
Daniel | Email | 11-03-2004 11:25:16
manicneves@hotmail.com
É Daniel, tudo o que a gente não quer aqui é ficar badalando e puxando o saco de pessoas e emissoras que não merecem elogios na maioria das vezes, tal qual fazem alguns sites de rádio que existem por aí.
A gente quer elogiar e quer que os leitores elogiem aqueles que fazem um bom trabalho de seus pontos de vistas. Mas o elogio é irmão gêmeo da crítica. Não dá para trabalhar com um se o outro não estiver presente
Comentava com o meu amigo Tobias Jung pelo Msn Messenger que o que me deu mais raiva é que o Marcelo Vieira preferiu me desqualificar a discordar do que falei. Em nenhum momento ele disse: "olha, o Marcelo Braga conhece música popular a fundo, engano seu", ou "você está errado: Ricardo Raimundo é o tipo do cara que vai nas baladas, conversa com os frequentadores, fala com os DJ's e tenta sacar o que a moçada quer ouvir no dia-a-dia". Ou ainda, "desculpe, mas essa geração de radialistas que você citou brigou muito para que as gravadoras parassem com a odiosa prática do jabá, com a empurroterapia de bandas e artistas inexpressivos e ouvisse mais a opinião de quem ouve rádio e compra CD, valorizando o próprio rádio FM".
Ele não disse nada disso. Veja que, inconscientemente, ele até confirmou o que muitos acham aqui: que as rádios e grandes gravadoras querem impor o que o ouvinte vai consumir. "Eu acho que você deveria trabalhar no mercado, viver esse mercado, entender como funciona uma rádio, como é a briga pela audiência, o que o grosso da audiência quer, para depois emitir a sua opinião". Ora, a julgar pelo o que a gente ouve nas rádios, ele dá a entender que é uma podridão danada, e que, quem não tem coragem, se submete, se omite e fica bico calado, e é conivente com o que acontece na maioria das FMs.
Não dá para condenar os radialistas que não tem poder algum numa emissora, já que eles dependem de seus salários e do emprego para sobreviver. Mas aqueles profissionais que tem algum poder de decisão, principalmente no que se refere à programação, deveriam e devem ser sempre questionados pelos leitores e ouvintes sobre o que está correto ou não. E nessa categoria você pode incluir aí o Ricardo Raimundo, Marcelo Braga e quem quer que esteja comandando alguma FM de São Paulo, ou de qualquer cidade brasileira.
Obrigado por suas palavras, Daniel.
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