sábado, 31 de janeiro de 2004

Não falem mal do rádio

Entrevista com Júlio Manzano
Por José Paulo Lanyi
Colunista do Comunique-se

Como anda o jornalismo das emissoras populares de São Paulo? Esse é o âmago da conversa com um grande especialista em rádio destas largas redondezas: Carlos Manzano, um dos responsáveis pela programação da Rádio Capital, vice-líder de audiência AM em São Paulo (a líder é a Rádio Globo, puxada pelo Padre Marcelo Rossi) e diretor geral de produção da agência de notícias Rádio 2. Manzano é radialista e publicitário. Foi diretor de programação da Rádio Record AM/FM e diretor-geral e de programação da Rádio Gazeta AM/FM. Trabalhou nas agências Standard, Salles Interamericana e CIN.

Também é um exímio profissional do jornalismo, com quem- se o leitor me perdoa o acento pessoal- muito aprendi em alguns anos de convívio no rádio. Exigente, ora ranzinza, ora bem-humorado... um típico “italodescendente” (agora é moda falar assim).

Aqui ele realça a prestação de serviço, defende os esforços dos profissionais do meio e diz que muitos repórteres só ouvem o próprio trabalho.

Link SP- Qual é a sua análise sobre o jornalismo do rádio popular em São Paulo?

Carlos Manzano- Eu acho que tem um grande divisor que é a prestação de serviço, na emissora popular, que tem o seu foco voltado para o público C, D e E. Para a dona de casa, que eu, educadamente, chamo de “Dona Maria”, não interessa saber o que é Selic, o que é Copom, por que a sucessão de quedas da taxa de juros foi interrompida. A dona de casa tem o seu referencial maior que é na feira livre que ela freqüenta, nas idas ao supermercado e, mais, administrando o orçamento da casa. Eu já cansei de falar para caras que trabalharam comigo: “Você não está numa CBN, você não está numa Jovem Pan, você está numa rádio popular. Traduz, fala fácil”- o que é mesmo difícil. O que interessa para essa dona de casa? É o universo dela, a rua em que ela mora, o bairro em que ela vive, a questão da segurança, do saneamento básico, da qualidade da escola dos filhos... O que é que eu posso fazer como pauteiro, como repórter, como redator para facilitar a vida das pessoas que estão ouvindo a rádio em que eu estou trabalhando? Eu tenho que pensar nisso antes de escrever qualquer coisa. Nessa questão do popular, pode ser muito melhorado. Tem que pisar mais fundo no acelerador da prestação de serviço, despojadamente.

LSP- As fontes que vocês procuram para explicar um assunto mais complexo falam fácil?

CM- Primeiramente, são credenciadas. O que é fonte credenciada? No contexto acadêmico nacional, é a Universidade de São Paulo, é o Incor, é o Hospital das Clínicas. Não é o acadêmico, o bacana, o cheio de medalhas. Não, é o cara que tenha o credenciamento para falar sobre determinado assunto, preferencialmente que seja uma pessoa articulada. O repórter diz: “Nós vamos falar com a ‘Dona Maria’, com a dona de casa; se o senhor puder traduzir as inevitáveis afirmações acadêmicas, mais ortodoxas sobre a matéria, eu agradeço”. Ou o repórter faz essa lição de casa. Porque ele faz o intermédio, coloca-se na posição do ouvinte, como leigo, para levantar as questões. Nada mais justo que ele não interprete, mas traduza algumas afirmações feitas pelo entrevistado.

LSP- Qual é a reação do jornalista que acabou de chegar a uma emissora popular? Ele tem dificuldade de se adaptar?

“Ouvinte não entende, mas sabe tudo”

CM- O grande problema das pessoas que trabalham em um veículo como o rádio é não ouvir o veículo. É inadmissível. Você tem que consumir o veículo. Você faz para quem está ouvindo, tem que se envolver com o que está fazendo. Isso vale para repórter, para produtor, para comunicador. O cara tem que ter a extensão do todo bem definida para saber como é a amarração, a linguagem da programação. E, pasme, eu constato que muitos profissionais não ouvem rádio. “Ah, não dá tempo, Manzano. Ouvi pouco”. O cara está interessado em ouvir a matéria que ele fez, botou no ar e ali termina o interesse dele. Tá errado. Isto vale para qualquer lugar: eu jogo melhor quando eu conheço o campo em que eu estou trabalhando. Eu sei que se tem uma caída aqui, quando chove alaga ali, me posiciono diferente. Você trabalha em rádio, tem que ouvir rádio. Se o cara se empenhar, tiver humildade...

Eu aprendi a falar muito em microfone e a escrever texto conversando com colega de redação e discutindo com operador de áudio. “Não, não fala assim, não”, “Pô, essa notícia aí é meio...”. O cara te dá uns toques muito importantes. Então você tem que ter humildade para ouvir profissionais com uma grande vivência adquirida para usar como referência pessoal. Quando você vê a história recente do rádio, vê grandes personalidades, grandes repórteres que marcaram, que tinham um jeito de falar, tinham uma pegada, se relacionavam com quem tivesse no ar para chamar a matéria, complementavam, davam um toque, sem ser “espaçosos”. Isso é uma conquista. Como tudo na vida, microfone não é diferente. É um processo de sedução. O ouvinte gosta ou não gosta de você. O ouvinte não entende de nada, mas sabe tudo. Sabe se o cara está sendo verdadeiro, sabe se o cara acordou agora, se o cara chegou atrasado, se ele leu o texto antes de ir para o estúdio - inevitavelmente, nunca lê... (risos).

LSP- Que emissoras fazem o melhor jornalismo popular em São Paulo?

CM- Acho muito difícil dizer quais as melhores. Tenho a oportunidade de conviver com profissionais de outras emissoras. Muitas vezes o ouvinte acha: “O pessoal da Rádio Capital nem fala com o pessoal da Rádio Globo, da Rádio Record...”. Bobagem, a gente convive, troca informações. Existe uma concorrência, neste universo que não é interessante, de sessenta e tantas emissoras, mas tem a questão do coleguismo, etc.e tal. Tem muitas diferenças entre uma popular e outra, até em envolvimento regional maior ou menor. Dentro das limitações- e eu não estou sendo simpático, nem “murol”, porque eu não sou “murol”-, acho que se faz. Dava para fazer mais? Dava. Mas dentro desse quadro da competitividade, da dificuldade do mercado publicitário, são bons profissionais, tenho conhecimento de boas equipes que existem.

Dentro das limitações, o cara contorna, tem ginga de cintura para fazer um bom serviço. Não dá para falar do rádio sem tesão, sem amor, sem paixão. “Fale tecnicamente...” Não dá, você tem que botar coração nisso. Antes de criticar, de falar “é bom, é mal feito, ‘não sei o quê’”, precisa conhecer um pouco melhor a realidade do rádio para poder avaliar e emitir um juízo de forma conseqüente, não ser uma coisa idiota. Já ouvi colega dizer que o rádio vai acabar. Bobagem. O rádio sempre vai ter o público dele, porque é o companheiro, é o amigo de todas as horas, é uma coisa importante de referência para as pessoas. O rádio sempre vai ter espaço. Respeito, admiro e torço pelos profissionais que trabalham nesse meio, apesar dos salários cada vez mais achatados, perspectiva de crescimento profissional difícil. São caras que batalham, que têm emoção e paixão pelo veículo. O rádio tem que ser respeitado. É fácil meter a boca, “Isso aí é comodismo...”. Eu não tenho botão mágico que se chama “departamento de recursos ilimitados” para fazer o que eu quero. É muito fácil criticar. Há mais de 30 anos nesse meio, eu conheço, sei das limitações, sei do empenho de equipe, sei até dessa questão de frustrar, de querer fazer mais, mas não poder. Tem gente no rádio que continua entusiasmada, que não se deixa, por mais difícil que esteja, acomodar. Não. É em função disso que a chama do velho e bom rádio vai continuar acesa para sempre.

Alô, amigos ouvintes e jornalistas do Rio!!!!

*Alguém pode me dizer por que a Roquete Pinto AM 630 Khz ainda está fora do ar?

*Alguém pode me dizer como está a saúde o nosso ídolo Collid Filho?

*Alguém pode me dizer por que a Fluminense FM está abandonada, cheia de promoções e sem locutor?

*Alguém pode me dizer por que a Antena 1 ainda não transmite pela internet. Será medo de ser comparada com a Alpha FM?

A Vez do Brasil deste domingo

O programa A Vez do Brasil tra o som de Canal Desire, Patrulha do Espaço, Miguelito Cochabamba, MArcelinho da Lua, Dance of Days e muito mais.

Neste domingo, às 23h30, na rede Rádio Rock

Radialista carioca morre aos 29 anos

O meio jornalístico e o radiofônico do Rio perderam no último dia 29 de janeiro de 2004 um de seus mais promissores profissionais. Este foi o dia em que faleceu, com 29 anos, o jovem jornalista Alex Assis. Ele estava internado desde o dia 19 de janeiro, em coma induzido. Morreu dez dias depois, de falência múltipla dos órgãos. Sua missa de corpo presente e seu sepultamento foram feitos no mesmo dia.

Alex Damasceno Assis da Silva começou a seguir sua vocação jornalística ainda na adolescência. Sendo um católico atuante da paróquia Nossa Senhora do Amparo e Santa Maria Goretti, de Cascadura, fundou, em 1992, juntamente com o padre Antonio Carpinteiro (pároco local até hoje) o jornal O Testemunho de Fé. Esta publicação, inicialmente mensal, sempre trouxe notícias da Igreja e de assuntos gerais.

Até 2000, o jornal permaneceu sendo publicado pela paróquia de Cascadura, mas repercutindo cada vez mais em toda a Arquidiocese carioca, devido à sua qualidade. Foi em 2000 que o então arcebispo, o cardeal Dom Eugenio Sales, decidiu que a Arquidiocese encamparia o jornal, que assim foi transferido para a mesma Fundação Catedral que opera a Catedral FM 106,7. Todos os funcionários d'O Testemunho de Fé, antes empregados da paróquia de Cascadura, foram contratados pela referida Fundação, que passou a distribui-lo em todas as paróquias da cidade.

Até hoje, o jornal passa por constantes renovações, que o fazem repercutir até fora do circuito católico, como nos meios intelectual, acadêmico e político. O Testemunho de Fé tornou-se semanal, logo depois que foi encampado pela Arquidiocese.

Depois de fundar o jornal, Alex Assis fez faculdade de jornalismo, chegando a estagiar na própria Catedral FM. Tornou-se repórter da rádio MEC AM 800 e FM 98,9, de onde saiu quando O Testemunho de Fé passou a exigir dedicação integral, pois ele se tornara um de seus redatores.

Depois do trabalho na MEC AM, Alex Assis fez um programa na Catedral FM, chamado "Nova Geração". Criado em 1999, o programa era produzido e apresentado em conjunto por Alex e voluntários da rádio, como Cristiano Martins, aos sábados, de 10 a 11h50. O Nova Geração era totalmente voltado para os jovens, tocando muita música católica, fazendo promoções e promovendo enquetes sobre qualquer assunto, não apenas os religiosos. Era o único programa da Catedral FM que destoava da programação geral. Mais ou menos como alguns programas também destoantes em suas rádios, como "Os Arrebatados" (93 FM 93,3) e "Christian Metal Force" (Manchete Gospel FM 107,9).

Segundo o diretor, cônego Aroldo Ribeiro, o Nova Geração colocava freqüentemente a Catedral no 3º lugar do Ibope, entre as FMs, no seu horário. E era o programa com a maior audiência, entre todos da rádio. O programa teve sua última edição em 27 de dezembro de 2003.

Depoimento pessoal

Eu sempre fui um admirador e colega de Alex Assis. Quando ele começou a fazer o seu pequeno jornal, na paróquia de Cascadura, passei a ir várias vezes à redação. Lá conversávamos, e ele me mostrava as fotos do arquivo e as matérias que ele escrevia no computador, para serem publicadas.

Quando o jornal foi encampado, ele me contava entusiasmado das transformações rápidas que o jornal começou a ter. Dialogávamos várias vezes, fosse no jornal, nas reuniões dos representantes paroquiais na rádio (eu integrei este grupo) ou num dos eventos da Arquidiocese. As poucas críticas que fazia a ele sempre foram no intuito de corrigir, jamais de destruir seu belo trabalho.

Eu era um dos mais assíduos ouvintes que ouviam e ligavam para o programa "Nova Geração". Isto fez aumentar a nossa convivência.

No dia em que o Fluminense (time de futebol pelo qual Alex torcia) fez um jogo de quartas-de-final do Brasileiro, no Maracanã, contra a Ponte Preta, fui a um evento para o qual ele me dera um convite. Era um evento de dance music católica (e olha que não gosto de dance music, fui só para encontrar o Alex e outros amigos). O próprio Alex renunciou ao jogo do seu amado Fluminense para participar do evento, com seus amigos. Lá conheci a sua esposa, com quem Alex havia se casado recentemente.

Também jamais esquecerei do dia 23 de fevereiro de 2002. Era meu aniversário de 27 anos. Como era sábado, aproveitei para, dias antes, pedir via internet que o "Nova Geração" tocasse uma música que gosto muito. Era "The Gate", do grupo de heavy metal Eterna, que é ligado à Igreja. Eles tocaram (cortada, como costuma-se fazer, nas FMs, com músicas que duram mais de 6 minutos), e depois Alex ficou duvidando da minha fé, por gostar de uma banda de metal cristão. Claro que nossa amizade não acabou, e depois provei a ele que minha fé em Deus e meu gosto por rock são independentes. Um não prejudica o outro.

Alex Assis apresentou de forma contida o seu último "Nova Geração". Cheguei a enviar uma carta a ele, em solidariedade. Que ele infelizmente jamais respondeu.

Só resta agora a saudade de um grande companheiro que se foi. Ficamos nós, órfãos de sua amizade e de seus bons exemplos. Creio que Deus o colocou agora num lugar muito melhor.

Alex deixou a sua esposa (que é professora), no momento grávida de sete meses. O único filho ou filha do casal deve nascer até março. (Marcelo Delfino, do Rio de Janeiro)


quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

Kizumba Net na festa de 450 de São Paulo!!

Neste sábado apresentaremos a cobertura da festa de 450 da cidade de São Paulo, com uma declaração exclusiva de Rita Lee sobre a suposta polêmica que criaram na última semana sobre declarações que ela teria dado sobre a cidade de São Paulo, num show no Rio de Janeiro.
Serginho Groismann, Maurício Kubrusly, Titãs e Beto Lee, entre outros, também deram um palavrinha para os ouvintes da Rádio Fênix e do Kizumba Net.
Então não perca tempo!!! Sábado, a partir das 12h (horário de Brasília), programa Kizumba Net! Na Rádio Fênix, é lógico!
Até lá...



Marcos Lauro
marcoshlauro@uol.com.br

Na era Lula, sobe o número de rádios fechadas

Laura Mattos
Da Folha de São Paulo

No primeiro ano da gestão do PT -partido historicamente ligado à defesa de rádios comunitárias- cresceu em cerca de 17% o número de emissoras fechadas pela Anatel (órgão ligado ao governo federal). Foram 2.759, contra 2.360 em 2002. O levantamento, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações a pedido da Folha, dá sustentação ao descontentamento de defensores de rádios comunitárias com a administração petista.

Agrava também o clima de insatisfação do setor com a escolha de Eunício Oliveira (PMDB-CE) para a pasta das Comunicações. Como o novo ministro (no cargo desde ontem) é proprietário de rádios comerciais no Ceará e em Goiás, teme-se que amplie o fechamento de comunitárias. Até o novo presidente da Anatel, o ex-sindicalista Pedro Zaime Ziller, reduziu nos últimos dias as expectativas de uma mudança na política de fiscalização da agência.

Em encontro da Agert (Associação Gaúcha de Emissoras Comerciais), afirmou que "a sociedade só pode progredir saudavelmente dentro da legalidade". E, em reunião fechada com o presidente da Abert (Associação Brasileira de Emissoras Comerciais), garantiu que a fiscalização continua. No ano passado, a Anatel era presidida por Luiz Guilherme Schymura, nomeado na gestão FHC. Dos 2.759 fechamentos, 1.014 ocorrem no Estado de São Paulo.

Em segundo lugar vem o Paraná, com 351. Os números mais baixos ficaram com Distrito Federal (34) e Rio de Janeiro (39), reduto eleitoral do então ministro, Miro Teixeira (sem partido).

O ex-titular da pasta será substituído em meio a críticas. O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação publicou na semana passada um manifesto intitulado "Miro Teixeira esqueceu as rádios comunitárias", assinado por outras cinco entidades.

Ao assumir o cargo, Teixeira havia prometido agilizar a liberação de mais de 4.000 autorizações para comunitárias paradas no ministério. Formou um grupo de trabalho que produziu um manual, mas menos de cem processos foram liberados.

Um fato sustenta a reclamação das rádios comunitárias com a fiscalização acirrada da Anatel: muitas realmente prestam serviço à comunidade, seguem as normas e só não conseguem autorização para operar em razão da morosidade do ministério.

Mas o governo e as comerciais também têm seus argumentos. Não é raro que uma rádio dita comunitária tenha interesses comerciais ou políticos. Mesmo dentre as autorizadas a funcionar.

laura@folhasp.com.br

Hummmmmmm...........

Que sono.............

OS GIGANTES DO TECHNO INVADEM O CLUBTRONIC

HOJE, NO PROGRAMA CLUBTRONIC, ATRAÇÕES INTERNACIONAIS "DJ MARCO REMUS E DJ RUSH".

UMA PRÉVIA DO CIRCUITO CLUBE VERÃO PRA VOCÊ

CLUBTRONIC
DE SEGUNDA A SÁBADO ÀS 22:00 HS

SÓ NA ENERGIA 97.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Psicólogo fala sobre embates femininos

Olá, amigos da Rádio Base

O psicólogo clínico Dr. Irineu Deliberalli, dará uma entrevista no Jornal Porque, da Rádio Trianon 740 AM, às 8 horas da manhã de quarta-feira, dia 28 de janeiro.

O tema será as dificuldades do relacionamento da mulher, no seu dia-a-dia, como o que foi observado na recente "guerra" entre duas mulheres no Big Brother Brasil, esse grande laboratório comportamental. Dr. Irineu possui um estudo aprofundado sobre o comportamento da mulher frente a outras mulheres, o porque dessa competitividade e como acabar com ela. O livro SÓ PARA HOMEM, tem feito muito sucesso, principalmente entre as mulheres. Seu próximo livro será "Com cheiro de sabonete".

Mariza Torelli
São Paulo - SP
mtorelli@americamagica.com.br

terça-feira, 27 de janeiro de 2004

Abert faz parceria pela monitoração das rádios

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) assinou convênio com a Crowley Broadcast Analysis do Brasil, empresa mutinacional especializada em monitoração de rádios. A empresa vai monitorar toda publicidade veiculada nas cerca de três mil emissoras associadas à entidade. A Crowley vai oferecer o serviço gratuitamente. A partir desta segunda-feira, dia 26 de janeiro, as afiliadas poderão preencher um cadastro no site da Crowley para aderir ao Convênio.

A novidade tem como objetivo a viabilização de compra de mídia por parte dos grandes anunciantes nacionais que exigem comprovação por empresas de auditoria independente. O governo federal, por exemplo, só poderá veicular, a partir deste ano, campanhas publicitárias em emissoras que comprovem a veiculação da publicidade contratada. (MM Online)

Cadê a Nove de Julho?

Meu nome é Marcos Tadeu, sou ouvinte da Rádio 9 de julho e desde ontem não estou conseguindo sintonizar a rádio aqui na empresa que está situada no bairro de Vila Mariana. O que está acontecendo?

Obrigado
Marcos Tadeu
São Paulo


Olha, xará, segundo o que a própria emissora informa ao longo de sua programação, a 9 de julho está operando em potência reduzida para ajustar os seus transmissores. Agora há pouco (16h08), ela desligou seus equipamentos. Mas não se preocupe, a rádio disse que em breve ela voltará ao ritmo normal com a potência aumentada e com um som melhor ainda. De qualquer forma, obrigado pelo aviso. Um abraço e continue na sintonia nossa e deles, claro.

Brasil 2000: gay e feliz!!!!!!!

Oi, turma do blog!

Gostaria muito que vocês falassem mais sobre essa nova fase gay da rádio Brasil 2000 FM. Muito legal.

Paulo Gomes Borges
São Paulo - SP


Oi, meu amiguinho Paulo Borges, quanto tempo, hein, nego!!!! Olha, eu não sei exatamente qual conotação você quis dar à tal "fase gay" da Brasil 2000: é no sentido pejorativo de se referir a um homossexual, ou no sentido de estar alegre, vibrante?

De qualquer maneira, como diz minha amiguinha Lady Bug, é bom saber que os ouvintes estão se identificando cada vez mais com a Brasil 2000. Sua programação está mais gay, mais veada, mais alegre, mais vibrante, mais criativa e orque não dizer, mais "feminina", não é mesmo? Nada daquela coisa de machão de tocar jabaculê, coisa batida, enfadonha, triste e brocha de algumas concorrentes, concorda?

Pensando bem, tem muito machão, digo, muita FM que se submete ao Jabaculê e abre as pernas ou fica de quatro para a empulhação de certas "máfias" da música, não é mesmo? E uma emissora gay, como você disse que a Brasil 2000 é, e com a qual até acabou se identificando, sabe respeitar as diferenças, as opiniões, o bom gosto e a inteligência de seu ouvinte de qualquer sexo, não é vero? Já as rádio "machistas" só olham para o seu róprio pênis, digo, umbigo, sem se incomodar com o que seu ouvinte quer escutar, não é verdade?

O resto você já sabe o que este blog acha da nova programação "gay" da Brasil 2000. Um abraço e ouça a Brasil 2000 - e outras emissoras também pelo nosso site, ok, fofinho? Um beijo!!!!

Show concorrido!

No dia 13 de fevereiro acontecerá o show do Steppenwolf no Via Funchal. Em sua divulgação no jornal, há o logo da Kiss FM e da 89 FM, juntos. Não me lembro de ter visto em algum outro evento duas rádios concorrentes fazendo a promoção!
Ah, e é mais um show com a marca "mister Poladian", o qual pude conhecer de perto no show do Anhangabaú, domingo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

Ouvindo a Kiss FM

Prezados Marcos Ribeiro e Marcos Lauro:

Desde a semana passada tenho sintonizado com maior freqüência a Kiss FM. Olha, até que a programação é boa, mas prestei atenção em um detalhe que deixam ouvintes mais atentos furiosos.

Nessa Quarta, dia 21, ouvi um trecho da "Madrugada Kiss FM". No horário da 1h as 2h, eles tocaram The Romantics, Elvis Presley, Paralamas do Sucesso, Rita Lee, entre outros. Eis que para minha surpresa, esses mesmos artistas e
as mesmas músicas voltaram ao ar das 13h as 14h. A rede CBS não toma jeito mesmo! Já utilizou esquema parecido com a extinta Rádio News e com a Iguatemi na fase "adulta", e agora tenta enganar os ouvintes alterando a ordem das músicas, com o mesmo playlist.

Chega de mesmice! Não é a toa que rádios como a Brasil 2000 tem revolucionado o dial e conquistando ouvintes de saco cheio do "lugar comum" que se transformou as FM's.

Helena Marinho
São Paulo - SP


Pois é, cara Helena, por falar em revolução, estive no Rio neste fim de semana e claro, fiquei de butuca nas rádios de lá. Não tive um pingo de saudade da Alpha, da Antena 1e muito menos da Nova Brasil FM. A Globo, a Paradiso, a JB, a Antena 1 dão bem conta do recado nessa praia do "adulto contemporâneo".

A Fluminense é a coisa mais largada do mundo: toca de tudo um nada, não tem mais locutor e é cheio de promoções vazias. É um vitrolão para lá de abandonado. Estou quase me oferecendo para ir botar ordem naquela bagaça, mesmo não sendo conterrâneo do índio Araribóia ou do Pocotó Marques. Pelo menos já sei onde se pega a barca para o lado de lá da Baía da Guanabara.

Contrato bons locutores da concorrência, levou alguns daqui, coloco o Rota e o Garagem na programação, ressuscito outros bons programas locais esquecidos por aí e mando bala. A briga é meio indigesta, pois a Cidade não dá para chamar de "Rádio de Rock", mas é bem armada, tem um departamento comercial aparentemente bem estruturado, potência, rola a nata da Rede Rádio Rock,etc. A Jovem Pan carioca investe muito na cor local, a exemplo da Transamérica. Rola o mínimo possível de programação da rede. Não que isso tudo que falei sejam necessariamente qualidades, mas mostra que parece - parece - eles sabem em que terreno eles pisam.

Em suma: falta muito rock no dial do Rio mesmo, como nossos leitores já denunciaram. Agora me digam: pode um bando de paulistas consertar uma rádio carioca que já foi marco (sem trocadilhos) da cultura pop deste país?

Quanto a Kiss, é bom saber que o nosso leitor é atento e não se contenta com pouca porcaria ou material de segunda. Parabéns, Helena.

Barranco Underground no ar

Barranco Underground é o nome do programa de rock produzido e apresentado há 4 anos pelos radialistas Derner Gomes e Adriana Neves, que apresenta aos ouvintes bandas de Emocore, New Metal, Ska e outras novas tendências do cenário roqueiro do sempre efervescente ABC Paulista.

O programa vai ao ar todos os domingos, das 23h à 1h pela Punk Rádio. Para ouvir, acesse http://www.punkradio.com.br, e também por uma emissora clandestinamente instalada em Santo André. Este blog repudia e desaprova publicamente estas estações ilegais, apesar do sepulcral silêncio e da suspeitíssima falta de apoio no combate à pirataria por parte das emissoras comerciais e comunitárias legalmente estabelecidas.

sábado, 24 de janeiro de 2004

Fala, Marceleza!!

É curioso olhar para trás, ver que foram feitas tantas coisas e constatar que o que fica realmente no imaginário das pessoas é aquilo que toca no rádio. As canções que são consideradas as grandes canções são nada mais nada menos que aquelas músicas que tocaram no rádio cem vezes por dia. Então, essas canções acabam tendo um destaque em relação às outras, o que, do ponto de vista autoral, é absolutamente injusto.

Marcelo Nova, em entrevista exclusiva para a Agência Carta Maior.


Não foi nenhuma novidade o que Marceleza afirmou, mas é sempre bom alguém dizer uma coisa dessas para ninguém esquecer como somos manipulados. Todos sabem a importância que o rádio tem e alguns, mais espertos, sabem se utilizar desse meio como ninguém.
Marcelo Nova critica claramente a política da "música de trabalho", que eu, pessoalmente, chamo de "burra", mas que de "burra" não tem nada. Pode ser um desserviço para o artista, que fica fadado a ficar meses e meses indo a programas de rádio e TV para cantar somente uma música, até encher o saco de todo mundo, inclusive o dele. Mas para a gravadora é uma mão na roda. Creio que no exterior as gravadoras se aproveitem muito mais desse recurso, pois lá há a cultura do "single", aquele CDzinho que sai só com a música de trabalho e mais duas ou três como "lado b". Aqui no Brasil, nem isso a gente tem...
É muito intrigante quando nos pegamos assoviando a mesma música que xingamos há alguns minutos por ter ouvido pelo 8ª vez naquele dia... seria essa uma "grande canção" ou ela nos ganhou pela insistência.
Para os músicos em geral, seria muito válido o fim da "música de trabalho". Eles teriam várias músicas tocando nas rádios, em cada emissora uma música diferente, até duas... talves até o sucesso de algumas "bandas fabricadas" durasse mais.
Na Rádio Brasil 2000 houve uma tentativa de se acabar com a música de trabalho. Lembro-me de várias oportunidades onde o Maia colocava duas músicas de um determinado CD novo para tocar e pedia para os ouvintes escolherem a melhor, sempre com a presença da banda no estúdio. É uma pena que nenhuma outra rádio tenha seguido o exemplo...
Enfim, vamos ver até quando vai durar essa política das gravadoras... se é que vai acabar um dia.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Kizumba Net entrevista Trio Mocotó

Neste sábado teremos a alegre e contagiante presença dos músicos do Trio Mocotó para uma super entrevista. Falaremos sobre o novo CD "Beleza, Beleza, Beleza!", sobre a história do grupo e a entrada do multi-instrumentista Skowa para a banda. Além de tudo isso, ainda ouviremos os maiores sucessos do Trio!
Essa festança acontecerá nesse sábado, a partir das 12h (horário de Brasília), na Rádio Fênix (www.radiofenix.net). Entre no chat e faça suas perguntas!
Até lá...

Marcos Lauro
www.kizumbanet.hpg.com.br

quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

Já que o assunto é cidades.....

Há uma porrada de músicas por aí homenageando ou citando São Paulo em suas letras. E em tudo que é estilo musical: do breganejo ao hard core. Se a cidade for Rio de Janeiro, viiiiichi aí é música que não acaba mais. De Belo Horizonte, só me lembro de uma agora: Rua Ramalhete, do Tavito. E tem Maringá, vulgo Cidade Canção, aquela do Chico Buarque, que fala em Santo Amaro, em São caetano, Santo André, Diadema, etc. Ah, fora "Na beira do Mangue", gravada por Jair Rodrigues, em 1976, que é a primeira´que fez a ponte musical entre São Paulo e Rio (pois tudo que aqui chega, lá tem que chegar/eu vou morar na beira do mangue). Não se esquecendo do Obra Prima de Caetano Veloso, para alegria de André Barcinsky e Álvaro Pereira Jr: Trilhos Urbanos, que descreve a famosa Santo Amaro da Purificação, às margens do Rio Subaé, no Recôncavo Baiano. E que tal a água mineral de Carlinhos Brown, lá no Candial???? Ainda bem que deu tempo de Vinícius criar Tarde de Itapoã com Toquinho.

Mas vamos ficar por aqui, se não vamos ter de falar de Penny Lane, Corrientes 348, Kubanakan, Cuba (quero bailar la salsa); LA is my lady e New York, New York, ícone do gênero geomusical. Isso vale um especial da Rádio Matraca, hehehehe

Mas vamos fazer o seguinte: eu lembro algumas dessas músicas e vocês lembram o resto. Não vale hino da cidade, pelamordedeus, hein!!!!

Comemorando nas alturas

São Paulo está fazendo 450 anos este mês e a 89 FM quer que o ouvinte comemore a data voando bem alto. O ouvinte precisa responder a pergunta: "O que você mais gosta na cidade de São Paulo?". O sorteio é amanhã, dia 22, no programa Giro 89. O vencedor vai passear por São Paulo a bordo do helicóptero da emissora.

A 89 também regravou a música "São Paulo, São Paulo", um clássico do Premê, gravado em 1983. Nesta nova versão grandes nomes do jabárrock nacional de plantão juntaram-se a cantores veteranos como o Nazi, do Ira! e Paulo Miklos, dos Titãs.

A letra da música você confere no site da 89 (89fm.com.br) e a música rola durante a programação da rádio. Mas como aqui a gente adora encher o saco da turma da radirroque de Piratininga você pode ler aqui mesmo. Já que ninguém vai perguntar, vou responder assim mesmo: "São Paulo, São Paulo" é uma faixa do álbum "Quase Lindo", do Premeditando o Breque, lançado em 1.983, pelo selo independente Lira Paulistana e distribuído pela saudosa gravadora Continental, que hoje pertence à Warner.

Premeditando o Breque
São Paulo, São Paulo
(Mario Manga, Wandy Doratiotto, Marcelo Gualberti, Claus Petersen, Osvaldo Luis)
Lira Paulistana / Continental

É sempre lindo andar na cidade de São Paulo
O clima engana, a vida é grana em São Paulo
A japonesa loua, nordestina moura em São Paulo
Gatinhas Punks, um jeito Yankee em São Paulo

Na grande cidade me realizar, morando num BNH
Na periferia, a fábrica escurece o dia

Não vá se incomodar com a fauna urbana em São Paulo
Pardais, baratas, ratos na roda de São Paulo
E pra você, criança, muita diversão e Pauloição
Tomar um banho no Tietê ou ver tevê

Na grande cidade me realizar, morando num BNH
Na periferia, a fábrica escurece o dia

(alegro)
Chora Menino, Freguesia do Ó, Carandiru, Mandaqui, aqui,
Vila Sônia; Vila Ema, Vila Alpina, Vila Carrão, Morumbi, Pari
Butantã, Utinga, M Boi Mirim, Brás, Brás, Belém
Bom Retiro, Barra Funda, Ermelino Matarazzo, Mooca, Penha, Lapa, Sé,
Jabaquara, Pirituba, Tucuruvi, Tatuapé


Pra quebrar a rotina do fim de semana em São Paulo (em São Paulo)
Lavar um carro, comendo um churro é bom pra burro
Um ponto de partida pra subir na vida em São Paulooooo
Terraço Itália, Jaraguá, Viaduto do Chá

Na grande cidade me realizar, morando num BNH
Na periferia, a fábrica escurece o dia
Na periferia, a fábrica escurece o dia

Mandando aquele salve .........

...para o pessoal que acessou nosso website a assinou nosso livro de visitas:

Givana, Silvia, Thiago dos Santos Madureira, Maurício Mattos, Rafael de Salvador, Diego King, Edson Oliveira, Vivaldo José de Andrade, Alvaro Disenho, Fernanda Mattei e a você que nos acompanha em nossas páginas. Muito obrigado!!!!

Dream Time da Antena 1

Olá, amigos da Rádio Base!


Sou, tal qual vocês, um grande apaixonado por rádio. Gostaria de saber se vocês poderiam me ajudar: eu gostaria de obter uma relação de todos os locutores que trabalharam na Antena Um São Paulo no período de 1981/1982. Sem mais, grato pela atenção e fico no aguardo de um retorno.

Haroldo Silva
São Paulo - SP


Vamos ver se me lembro: Pedro de Alcântara, Júlio César, Antonio Viviani, Dárcio Arruda, Celene Araújo, Toni Astassiê. São os que me lembro no momento, ok? Se alguém se lembrar de mais alguém, escreva para cá, certo?

Projetos para mudar leis de radiodifusão têm "boom" de 400%

Laura Mattos
Da Folha de São Paulo

O Congresso Nacional viveu em 2003 um "boom" de 400% no número de projetos para mudar as leis de rádio e TV. No ano, tramitaram 119 propostas -da proibição do jabá à transmissão da "Voz do Brasil" na TV-, contra 24 em 2002.

Levantamento da assessoria parlamentar da Abert (associação de emissoras de rádio e TV) mostra que o interesse de políticos pelo assunto teve crescimento impressionante desde a Constituição de 1988 (veja ao lado).

Em 1989, havia só um projeto em avaliação na Casa. O então deputado tucano Paulo Mourão (TO) propôs que rádios e TVs fossem obrigadas a transmitir, em cadeia nacional e horário nobre, um programa (batizado por ele de "Espaço Ecológico") a ser criado pelo Ibama. Na justificativa, dizia que "vivemos numa idade essencialmente trágica", e "é possível que, em poucos anos, nenhuma forma de vida tenha condições de sobreviver neste planeta". Após passar por comissões, o texto está parado na Câmara desde 2001.

Em 1999, dez anos após a apresentação desse projeto, o número de propostas ligadas à radiodifusão já havia subido para 59. Dos 119 hoje em tramitação, há os desfavoráveis aos interesses de empresários de rádio e TV e aqueles apresentados justamente graças ao poderoso lobby do setor no Congresso (só na comissão da Câmara especializada em avaliar e votar essas propostas, cerca de 30% dos deputados são donos de emissoras de rádio ou televisão).

Grande parte aborda aspectos da programação. Além da criminalização do jabá (execução de música mediante pagamento), de Fernando Ferro (PT-PE), há, por exemplo, o que proíbe a veiculação de músicas "com conotação sexual" das 7h às 22h, apresentado por Eduardo Cunha (PP-RJ). Algumas propostas são ambiciosas, como a de Perpétua Almeida (PC do B/AC), para tornar obrigatória a transmissão da "Voz do Brasil" também para as TVs, e a de Milton Cardias (PTB-RS), obrigando todas as rádios e televisões a dedicar pelo menos três horas por dia a programas religiosos. Outras são bem específicas, a exemplo da criação de um canal de TV e uma emissora de rádio com programação exclusivamente voltada à energia nuclear (do alagoano João Caldas, do PL).

Para radiodifusores, o "boom" pode ter ao menos dois motivos. Um seria a alta taxa de renovação da Câmara nas eleições. Das 513 vagas, 240 ficaram com novos nomes. O outro seria o "efeito Fantazzini". Com sua campanha antibaixaria na TV e no rádio, Orlando Fantazzini (PT-SP) ganhou espaço na mídia. E todos viram que radiodifusão dá "ibope".


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É phoda com ph, caros leitores, é phoda. Como se não bastassem esses senhores atrapalharem nosso sofrido dia-a-dia com leis que "não pegam", ainda querem dar pitaco na programação das rádios? O meu medo é aparecer algum Zé Ruela querendo legalizar as rádios ilegais e botando as legitimamente estabelecidas na ilegalidade. Duvida? É só ficar dormindo achando "biito" esses piratas e congêneres transmitir suas bobagens éter afora sem nenhuma regulamentação, tal como certos imbecis que dizem estudar na USP querem fazer. Afinal, ele (os tais imbecis) formam um bom eleitorado para seres inescrupulodos á caça de voto, não é mesmo.

Garagem no Observatório da Imprensa

As cruzadas do Garagem
Por Rodney Brocanelli
Especial para o Observatório da Imprensa


Um dos programas de maior repercussão no rádio paulistano na atualidade traz uma fórmula que é, ao mesmo tempo, original e polêmica. Transmitido toda segunda, após as 22h, pela Rádio Brasil 2000 FM (http://www.brasil2000.com.br), o Garagem se destaca por suas cruzadas em favor do rock alternativo e da verdadeira cultura popular. E o inimigo a ser combatido é a pretensão de alguns artistas da MPB. Para tal missão, uma de suas principais armas é uma furadeira, apelidada de Ana Maria Broca, que entra em ação reduzindo a pó CDs de artistas como Caetano Veloso ou Tribalistas, entre outros.

Três jornalistas muito bem posicionados no mercado são os responsáveis pelo Garagem. Todos têm passagens por grandes redações de jornais. André Barcinski trabalhou em publicações como Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde e revista Trip. Hoje é cineasta e, de sua filmografia consta o premiado Maldito, cinebiografia de Zé do Caixão. Álvaro Pereira Jr. é colunista do caderno Folhateen da mesma Folha e trabalha como editor-chefe da sucursal paulista do Fantástico, manjada atração da Rede Globo nas noites de domingo. Paulo César Martin foi secretário de redação do extinto jornal Notícias Populares e atualmente é editor de revistas da Editora Conrad.

O Garagem está no ar pela Brasil 2000 desde 1999, com um pequeno intervalo entre 2002 e 2003. Segunda maior audiência da emissora na época, o programa foi retirado do ar com a justificativa de que não dava lucro, mesmo sendo apresentado num horário não muito atraente para possíveis patrocinadores (22h às 24h). Depois de uma reformulação na filosofia da emissora, no fim do ano passado, a atração foi reconduzida à grade de programação e hoje é o carro-chefe de uma nova fase que procura fugir do play-list imposto pelas gravadoras, dando mais ênfase ao lado mais alternativo do rock and roll.

Atualmente, a proposta do Garagem é "misturar a modernidade do rock alternativo com cultura popular brasileira", segundo Paulo César Martin, 40 anos, porta-voz do trio. Paulão, como também é conhecido, justifica a quebra de CDs dos medalhões da MPB durante as transmissões: "Os artistas que têm seus discos quebrados no Garagem fazem parte dessa máquina de lobby para tocar suas músicas nas rádios".

As difíceis negociações para a volta em outra emissora também foram abordadas: "É a mesma sensação de procurar um emprego", diz, com a experiência de quem levou muitas portas na cara. "Os coordenadores de rádio sabem muito bem que tudo poderia ser diferente, mas são escravos da pressão das gravadoras e das assessorias", afirma. A seguir, a integra da entrevista.

***

Muita coisa se escreveu e muita coisa se especulou sobre o fim da primeira fase do Garagem na Brasil 2000. A própria equipe do programa sempre procurou medir as palavras ao falar desse episódio em entrevistas e artigos. Hoje, depois da volta triunfal e da mudança de filosofia da emissora, o que você pode acrescentar a esse respeito?

Paulo Cesar Martin – Nunca medimos palavras para falar da saída do Garagem da programação da Brasil 2000 em 2002. Criou-se um pequeno mito nessa história: a de que existe um bastidor nunca revelado etc... Bobagem! O que houve foi que a rádio sofreu mudanças de filosofia de trabalho naqueles meses e a direção optou pela nossa saída. Isso é uma prática comum nos meios de comunicação: quando uma nossa direção assume, mudanças sempre acontecem. Claro que ficamos chateados na época, mas sempre tivemos a esperança de voltar e sempre batalhamos para isso. O resultado foi a volta para a própria Brasil 2000. Uma coisa que precisa ser muito bem compreendida é que o mundo da comunicação é movido por negócios, dinheiro. Apesar da excelente audiência, o Garagem não gerava lucro para a emissora e a coordenação da rádio daquela época optou pela retirada do programa.

Vocês mexem com "vacas sagradas" da MPB, como Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Marisa Monte. Nunca é demais perguntar se vocês já sofreram algum tipo de pressão por parte de pessoas ligadas a esses artistas ou até mesmo de fãs...

P.C.M – Muito raramente chegam e-mails de fãs de MPB reclamando das nossas convicções. Mas nunca fomos pressionados de forma alguma. A irmandade do lobby que existe nesse segmento musical é tão gritante que reclamar que a gente combata essa postura desses artistas é uma coisa ridícula.

Na época, se fez uma possível relação da saída de vocês com a chegada do jornalista Gilberto Dimenstein para presidir um conselho que ditaria os destinos da rádio. O que você diz?

P.C.M – Até onde eu tenho conhecimento, não teve relação.

Vocês ficaram quase um ano procurando uma nova emissora para o Garagem. Como foram essas negociações?

P.C.M – É a mesma sensação de procurar um emprego. Com algumas exceções, a gente ia às rádios, os coordenadores geralmente diziam que já tinham ouvido falar no programa, mostravam empolgação com nossos currículos, ficavam com nosso fólio e falavam que entrariam em contato, mas não ligavam nunca. A gente ligava para um novo contato e os caras nunca atendiam. Houve uma situação de um coordenador da Kiss FM marcar uma reunião na emissora dele. A gente foi à rádio, cruzamos com o sujeito na saída do elevador (ele não nos conhecia, mas nós sabíamos que era o próprio). Aí falamos com a secretária que tínhamos uma reunião agendada para escutarmos dela que o fulano, de quem eu nem lembro o nome agora, ainda não tinha chegado, mas tinha ligado para pedir desculpas porque estava em outro compromisso...

E a volta para a Brasil 2000? De que forma se deu a reconciliação?

P.C.M – Assim que soubemos que o Kid Vinil tinha assumido a coordenadoria da Brasil, entramos em contato com a rádio novamente. Fizemos uma campanha de e-mails com nossos ouvintes para inundar a rádio de pedidos pela nossa volta. Mesmo com o programa fora do ar, continuamos promovendo as festas do Garagem, sempre lotadas, o que ajudou a manter o contato com as pessoas. Amigos jornalistas também se juntaram nessa empreitada. Podemos dizer que a força dos nossos ouvintes foi decisiva para a volta do programa. Juntando esse movimento com a entrada de uma pessoa de bom senso como o Kid, que entende tudo de rock, ficou mais fácil. O Kid já trabalhou em várias rádios e gravadoras. Sabe como poucos como funciona o meio. Por isso tem a sensibilidade suficiente de entender a nossa causa. Ele sabe que nosso prazer é levar mensagens novas e música boa ao nosso público. E diversão, acima de tudo.

O Garagem teria espaço numa outra emissora que não fosse a Brasil 2000?

P.C.M – Claro que sim! É só uma questão de mudança de mentalidade de quem comanda esse meio radiofônico. Acho que é uma questão de tempo a queda do modelo de rádio que é feito hoje no Brasil. Tudo bem, não se pode ser utópico a ponto de se desejar rádios que não gerem lucro algum. Mas existe uma fórmula que une ideologia e mercado. Isso é óbvio, mas ninguém, com exceção da Brasil 2000, tenta botar em prática. Os coordenadores de rádio sabem muito bem que tudo poderia ser diferente, mas são escravos da pressão das gravadoras e das assessorias.

Uma das características mais marcantes e polêmicas é uma sessão na qual vocês furam os CDs (com direito a furadeira e tudo o mais) dos quais vocês não gostam. O público fiel, é claro, gosta, mas como vocês reagem as críticas por parte de artistas que são vítimas dessa prática?

P.C.M – O problema é que a maioria desses artistas que são criticados no Garagem se leva a sério demais. Ficam comparando a gente com o Flavio Cavalcanti etc. Mas a diferença é que a gente não critica a opção política do artista. O que combatemos é a pretensão desmedida dessas pessoas. Todos esses artistas que têm seus discos quebrados no Garagem fazem parte dessa máquina de lobby para tocar suas músicas nas rádios. Contra essa prática eles não levantam a voz. A gente vive num país onde essa camada de artistas não aprendeu a ser criticada. "Se você me criticou, não sou mais seu amigo" é o pensamento deles.

Que novidades vocês pretendem introduzir nesta nova fase?

P.C.M – A maior preocupação do Garagem hoje é que a programação da Brasil hoje é um "grande Garagem". Antes, o Garagem era um programa de rock alternativo cravado numa programação de rock mainstream. Hoje, não. A programação da Brasil subiu de qualidade e é muito diversificada. A maior mudança hoje no Garagem é a busca pelas novidades musicais, pelas versões diferentes, pela história do rock. No mais, o programa continua com suas particularidades: misturar a modernidade do rock alternativo com cultura popular brasileira, mas a cultura popular de verdade, e não a de desktop de publicitário.


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Gostei do eufemismo em "ficou fora do ar num pequeno intervalo entre 2002 e 2003. Na verdade, antes que esqueçam os maus bocados que nós, ouvintes, passamos, o programa foi cassado por um "Ze´Mané", cujo nome nem a alcunha valem a pena citar, que achou que entendia alguma merda de rádio. Mas, felizmente, botaram gente que entende do riscado no lugar daquela anta (sem querer ofender esses pobres animais), o Garagem acabou voltando e a Brasil 2000 foi salva do limbo. Ainda bem, meeeeesmo

terça-feira, 20 de janeiro de 2004

Corre que ainda dá tempo

...de ouvir o Rádio ao Vivo, pela Rádio Jovem Pan, com o meeeeu amigo Thiago Gardinali, que hoje entrevista o sensacional ator e humorista Jorge Dória. http://www.jp.com.br

Ah, me esqueci de dizer:

Ponto para 89 e para a Rede Rádio Rock!!!!

Rede Rádio Rock e 89FM trazem de volta o Comando Metal

O programa que fez história entre os ‘’head-bangers’’ paulistas nos anos 80, reestréia na 89 no dia 25 de janeiro - mais pesado do que nunca – e conta agora com a força da Rede Rádio Rock (com emissoras no Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Santos, Campinas e Sorocaba).

A apresentação é de Walcir Chalas, um dos maiores especialistas do gênero no Brasil, que comandou o programa na 89FM desde 1986 até 1994 (um dos grandes sucessos da história da Rádio Rock!).

Comando Metal: pancadaria sonora da melhor qualidade. Dos clássicos às novas tendências, sem esquecer a cena nacional. Notícias, entrevistas exclusivas e as grandes novidades do mundo metal transmitidas em rede para todo o Brasil.

Programa: Comando Metal
Apresentação: Walcir Chalas
No ar: Domingo, 11 da noite.

Pela:
89 – A Rádio Rock de São Paulo
103 – A Rádio Rock de Sorocaba
89 – A Rádio Rock de Campinas
98 – A Rádio Rock de Santos
Rádio Cidade - A Rádio Rock do Rio de Janeiro
Rádio Cidade - A Rádio Rock de Vitória
89 – A Rádio Rock de Goiânia
Canal 889 DirecTV para todo o Brasil.


Àh, legal esta idéia da Rede Rádio Rock, não? Nada como trazer um grande programa do passado de volta, aresentado por gente que entende do riscado. Fica aqui a sugestão para, quem sabe, re-recrutarem Leopoldo Rey ou Waldir Montanari, que também são do babado.

A volta do "Comando" prova que vale a pena investir em qualidade na programação do rádio. É claro que a gente não se esquece que a 89 está reagindo ao avanço da concorrência (vocês sabem muito bem de quem, ehehehe). Mas isso não importa. O importante é que se melhore o nível do rádio, seja "provocando", seja "reagindo à provocação". Quem acaba ganhando são os ouvintes, não é mesmo.

PS: Marcos Lauro postou na semana passada que a Kiss estava começando a programar mais rock nacional em sua programação normal. Não é nada comparado ainda a ....vocês sabem quem, né? No entanto, já é alguma coisa. E para não perder o costume, que tal a Kiss dar uma de Eldopop carioca e dedicar suas madrugadas ao rock progressivo? Que tal, hein? Eu sei que tem uns e outros por aí que acham o gênero um saco, mas a grande maioria nem sabe direito o que é isso. É uma coisa meio "caviar": "eu não sei, nem comi, eu só ouço falar", como costuma cantar Zeca Pagodinho(?). Não seria o máximo?

O dial do Rio e de Brasília

Amigos da Rádio Base,

Gostaria de obter uma relação atual das rádios AM e FM de Brasília e da cidade do Rio. Obrigado.

Roldão Simas Filho
Brasília - DF

Caro Roldão,

Vá até a nossa seção de Escritos Radiofônicos e leia o texto sobre o Panorama Atual da Capital Federal escrito pelo nosso leitor José Bueno Resende. Você poderá obter mais informações se escrever para ele no email que está no texto.

A relação das AM e FMs cariocas, com um perfil completo de todas elas, você encontra no website do nosso amigo Marcelo Delfino, o Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro.Ah,
dê uma olhada também em nossos arquivos do blog, no site da Anatel e do Ministério das Comunicações. Se alguém souber de mais alguma fonte escreva para cá, ok?

CBN e Itaú promovem encontro nos 450 anos de SP

A CBN e o banco Itaú promovem neste mês um debate como parte das comemorações do aniversário de 450 anos da cidade de São Paulo. O encontro acontece nesta quinta-feira, dia 22, às 10h, na Sala Itaú Cultural. Intitulado "Cultura em São Paulo: Civilização ou Barbárie?", o debate contará com as presenças do maestro Júlio Medaglia, da escritora Maria Adelaide Amaral, do ator Celso Frateschi, do escritor e rapper Ferréz, do organizador do projeto Arte Cidade, Nelson Brissac, e do jornalista Heródoto Barbeiro.

O encontro contará com a participação do grupo Trovadores Urbanos. O programa será transmitido a partir das 10h, através de flashes, ao vivo pela CBN (90,5 FM) e pelo site do Itaú Cultural. A entrada é franca e as inscrições são feitas por telefone, pelo 11.3268-1876 e 3268-1832.

No dia seguinte ao debate, dia 23, das 9h30 às 12h, a rádio transmitirá o programa CBN São Paulo Especial, ao vivo, direto do Pateo do Collegio com apresentação de Milton Jung e a participação de convidados, entre eles: o músico Vandi Doratiottto, integrante do grupo Premeditando o Breque, o maestro Rui Torneze e mais 15 músicos da Orquestra Paulistana de Viola Caipira; o publicitário e músico, Zé Rodrix; o músico Mario Zan e o jornalista Gilberto Gimenstein. (Meio e Mensagem)

Relatório Crowley - os maiores anunciantes do rádio em dezembro

Clique neste link - http://www.radiobase.kit.net/crow01.htm e saiba quais foram os maiores anunciantes do rádio em dezembro de 2003. O levantamento é da Mediaspot da Crowley Comunicação.O MediaSpot é o serviço da Crowley que realiza serviços de checking e clipping em rádios em mais de 265 rádios em 10 cidades brasileiras, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Palco MPB é a melhor plataforma musical do rádio do Rio

Marcelo Delfino
Do Tributo RJ

Eu estava devendo este texto, mas espero recuperar o atraso agora. O Palco MPB, nascido pouco tempo depois da criação da MPB FM 90,3, é um programa semanal de auditório, onde um artista ou grupo que seja tocado na rádio tem oportunidade de se apresentar, ao vivo. O programa é transmitido pela rádio, a partir do auditório, localizado no mesmo prédio do grupo O Dia, que abriga também a rádio.

Os ouvintes podem prestigiar o Palco MPB, ouvindo pela rádio, ou participando dos sorteios de ingressos para comparecerem pessoalmente ao auditório. O que deixa o programa com aquele mesmo clima de intimidade entre artista e público, que pontuou os primórdios da Nacional AM. Além das apresentações, os artistas convidados respondem a perguntas feitas por um dos produtores da MPB FM.

O jornal O Dia, do mesmo grupo, avisa antecipadamente, colocando anúncios em várias partes do jornal. O Caderno D chega a citar o programa naquelas colunas da agenda cultural.

Pela própria natureza da rádio, que privilegia a MPB mais ortodoxa, os artistas preferem fazer apresentações simples, sem muitos recursos tecnológicos. Quase todos os artistas são solos (cantores ou cantoras). O que não impede que, de vez em quando, apareçam grupos. Como os Titãs, que fizeram apresentações memoráveis no Palco MPB.

Tudo isso faz o Palco MPB se destacar no dial carioca. Mesmo com o fato de o Rio contar com a programação inteira da MPB FM, e com programas de MPB em outras rádios, AM e FM. O programa de auditório da MPB FM tem mais méritos do que os demais programas musicais do dial FM carioca. O Palco MPB já garantiu vaga no panteão dos melhores programas da história do rádio brasileiro.

Convido os leitores do TRIBUTO a prestigiarem o Palco MPB. Confiram na página www.mpbfm.com.br, e procurem avisos também no jornal O Dia. Que o Palco MPB e a MPB FM tenham muitos anos de vida e sucesso.


A MPB FM também pode ser ouvida pela internet na nossa páginas de rádios ao vivo. É só clicar no link aí do lado direito.


MPB FM é a rádio oficial do Vivo Open Air

Programa mais conhecido da rádio carioca, o Palco MPB, será transmitido ao vivo do megaevento, amanhã, dia 20, às 16hs

A MPB FM (90,3 Mhz) é a rádio oficial do Vivo Open Air 2004 e, em parceria com a Skol, monta um estúdio dentro do megaevento, que servirá de base para suas transmissões dos principais shows, além de flashes ao vivo com artistas, músicos e personalidades. O público ainda terá a chance de conhecer melhor a rádio carioca, participar de diversas promoções e ganhar kit’s especiais MPB FM.

Outra novidade é que a primeira edição do ano do Palco MPB - programa que é marca registrada da rádio -, será transmitido direto do Jockey Club da Gávea, onde acontece o Vivo Open Air, em seu dia e horário habituais: terça-feira às 16hs. Assim, no amanhã (20/01 - terça), o cantor Zé Renato recebe Mart’nália e Claúdio Zoli numa verdadeira festa-show, para comemorar não só o primeiro Palco MPB de 2004, mas também o feriado de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.

A rádio estará sorteando ingressos pelo telefone (21) 2461-0903 e pelo site www.mpbfm.com

Quem fim levou Luis Carlos ( o da página da Eldorado)?

Por acaso alguém sabe o e-Mail atual do Luiz Carlos, que escreveu aquela página da antiga Eldorado FM? Eu mandei um email para ele, mas ele não retornou. Se der para me mandar o seu e-mail atualizado, eu agradeço.

Mario Delgado
Rio de Janeiro - RJ

Show do Radião: universitário pede ajuda

Nossa, quantos comentários bacanas em seu site ou melhor blogger. Bom, veio por meio deste além de parabenizá-lo, pedir uma contribuição se possível for. Meu nome é Carlos Henrique Silva, sou de Belo Horizonte, Minas Gerais, estudante de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá e além disso tudo, um amante do rádio.

Tenho um trabalho sobre a as rádios CBN e Itatiaia para fazer sobre suas histórias, principalmente na época da ditadura. Se você tiver qualquer material e puder me enviar até o dia 21 deste mês porque tenho prazo para entregar o trabalho. Ficaria muito grato e poderíamos trocar algumas informações sobre o meio rádio.

Grato por sua atenção, me despeço.
Abraços e muito obrigado.
Carlos Henrique Silva
Belo Horizonte - MG


Olha, Carlos Henrique, seu trabalho já está 50 % concluído. Você jamais encontrará algum material da CBN na época da ditadura Militar ou da época da "Nova República" porque ela foi inaugurada em 1991, um pouco antes do tal Collorgate. Inaugurada é maneira de dizer pois a CBN carioca sucedeu a Rádio Eldorado AM nos 1.180KHz. A CBN paulistana era a Rádio Excelsior AM, "A Máquina do Som". As filiais de outros locais vieram bem depois.

Eu sugeriria a você procurar outras emissoras mais antigas aí de Minas, como a Rádio Inconfidência. Se alguém tiver sugestões melhores or favor escreva em nossos comentários, ok? Um abraço e, por favor, divulgue o nosso site aí em sua faculdade, falou?

Mas vale a pena mesmo?

Está acontecendo uma discussão no post sobre a Rádio Cidade do RJ que achei que vale a pena reproduzir um trecho aqui:

O jornalista Arthur de Faria da Rede Pop Rock disse que "as pessoas querem sempre ouvir as mesmas coisas. Que em 50% dos casos as pessoas não estão ouvindo as coisas que considero horrorosas porque as gravadoras estão impondo. É porque ligam pra rádio pedindo 700 vezes uma música que não tem nenhum lobby de gravadora por trás. (...) É triste dizer, mas o público quer só uma coisa em determinado momento. (...) Se fosse de fora da rádio, ia dizer que isso é lobby, que a gravadora tá pagando e por isso toca essas merdas. (...) Eu fui dar uma palestra no Anchieta, segundo ano do segundo grau, e o público era de uns 200 Chorões (risos). Todos os guris queriam ser o Chorão e todas as gurias queriam ser a Britney Spears. O negócio foi horrível, uma das piores experiências da minha vida. " Acho que ele tem razão. http://www.portal3.com.br/_coletiva/2003/07/arthur_h.htm

Douglas | Email | 18-01-2004 23:34:14


Infelizmente, em alguns momentos tenho de concordar com o jornalista Arthur de Farias, citado pelo Douglas. Até que ponto vale a pena ficar brigando, falando e escrevendo sobre a falta de novidades no rádio se o povo não as quer? Pra quê montar uma rádio que surpreenda o ouvinte tocando coisas novas e diferente se ele não quer ser surpreendido?
Tenho a impressão de que o maior teste e a resposta para essas perguntas é essa nova "cara" da Rádio Brasil 2000 FM, aqui de São Paulo. Se o projeto de Kid Vinil vingar, teremos outros, motivados pelo possível sucesso da Brasil, montando uma programação parecida para competir. Se não vingar, acho que é melhor desistirmos de levar música de qualidade para esse povo. Os interessados, como nós, que busquem novidades na internet.

domingo, 18 de janeiro de 2004

Cidade ressucita "Fear of the Dark", do Iron Maiden

A rádio Cidade FM 102,9, a dita "Rádio Rock", continua enganando seus ouvintes. De uns tempos para cá, ela vem melhorando lentamente sua planilha musical. Obviamente, sem transformá-la em uma rádio rock de verdade.

A mudança tem uma explicação lógica. Como a "verba de veiculação comercial de músicas" (nome pomposo para o velho jabá) vem caindo em todas as FMs, os programadores da Cidade estão sendo obrigados a trabalhar um pouco mais, para preencher os buracos da planilha, antes ocupados pela "veiculação comercial".

Só que a máscara da "Rádio Rock" sempre cai, cedo ou tarde. Agora mesmo, a Cidade promove a apresentação do Iron Maiden, dia 16 de janeiro, no Claro Hall (ex-ATL Hall e ex-Metropolitan). A banda britânica está promovendo o CD que lançou em 2003.

Ao invés de tocar músicas do CD novo do Iron, os analfabetos da Cidade preferiram "ressuscitar", na programação normal e no duvidoso "Rock 10", a versão de "Fear of the Dark", do Rock in Rio de 2001. Eles próprios fizeram esta mesma sandice, na época do próprio festival da Artplan, quando preferiram tocar a versão de "Fear of the Dark" de estúdio.

Será que o CD de 2003 do Iron Maiden é ruim, não tem "verba de veiculação comercial", ou esse pessoal da Cidade só quer pegar uma música mais agitadinha da banda para dizer que a rádio tem "cara de mau"? Com uma postura dessas, a Cidade só consegue ter mesmo é uma cara de "Menina Mimada" (título de uma antiga música do Barão Vermelho). Com tatuagem e piercing.


Afinal, Jabá é ou não imoral? Ninguém expõe seu ponto de vista, nem gravadoras, nem rádios. Estive conversando com vários músicos amigos meus e boa parte acha que não vê mal nenhum no Jabá. A carne seca musical, segundo estes, é legítimo, tendo em vista que o dono da rádio é dono do espaço e que as gravadoras ganham muito ao divulgar seus produitos ali. Além do mais, programação musical não é radiojornal, alegam eles. E aí, o que vocês acharan do raciocínio deles?

JB do Brasil traz o melhor da MPB

Nestes tempos em que temos um Manifesto pela volta da Nova Brasil FM ao Rio, o próprio dial carioca dá mostras da viabilidade deste retorno. Agora mesmo, a JB FM 99,7 tem um fantástico programa de MPB, que repercute bem.

Trata-se do "JB do Brasil", que vai ao ar nos domingos, de 9 a 12h. O programa prioriza as músicas das mais diversas tendências da MPB. O diferencial está na quase ausência de músicas recém-lançadas, e a predominância da MPB dos anos 70 e 80. O que faz o programa lembrar a lamentavelmente extinta Nacional FM, que um dia ocupou os 100,5 MHz. Portanto, a nossa dica é que todos ouçam o "JB do Brasil", mas sem deixar de participar do nosso Manifesto.

Marcelo Delfino
Rio de Janeiro - RJ


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Mas Marcelo, e o Palco MPB da MPB FM que sempre traz um astro da nossa música fazendo um show ao vivo na emissora, você não vai falar dele não? Ou será que um programa de 2 horas é melhor do que toda a programação de música brasileira de uma concorrente?

O webradio vai acabar com o rádio?

O locutor esportivo da TV Gazeta Jarbas Duarte agora é integrante do site de esportes www.stiesporte.com.br, Em fevereiro o Stisporte transmitirá jogos de futebol, vôlei, basquete, futsal e outras modalidades.

O site stiesporte.com.br é a primeira webradio especializada em esportes no Brasil. Com o slogan "o seu time na rede mundial", está sendo muito bem visitado e Duarte vai cuidar também do marketing da emissora.

A emissora pretende contratar jornalistas correspondentes de vários pontos do Brasil. Para quem quiser se candidatar a uma vaga, o email é jd@jarbasduarte.com.br

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Bom saber que cada vez mais as pessoas e empresas estão apostando em webradios. No entanto, será que este novo tipo de rádio vai acabar com o rádio convencional? Escreva para cá e dê sua opinião.

sábado, 17 de janeiro de 2004

Novo presidente alivia tensão entre Anatel e rádios comunitárias

Laura Mattos
Da Folha de São Paulo

Frustrados no primeiro ano do governo Lula, defensores de rádios comunitárias viram com bons olhos a ida do ex-sindicalista Pedro Jaime Ziller para a presidência da Anatel. Seu nome, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alivia provisoriamente a tradicional tensão entre emissoras dessa natureza e a Agência Nacional de Telecomunicações. Para as comunitárias, ele poderá atenuar a repressão às estações sem autorização do governo para operar, de responsabilidade da Anatel.

Por esse mesmo motivo, a mudança fez o sinal amarelo acender na Abert (associação brasileira das rádios comerciais), considerada "rival" das comunitárias. O mineiro Ziller, 58, foi diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel) e da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Fittel). Há uma semana, substituiu Luiz Guilherme Schymura na presidência da agência, numa manobra de Lula.

Em 2003, houve decepção do movimento de rádios comunitárias, o qual avaliou que a Anatel manteve o fechamento de emissoras no mesmo ritmo dos tempos tucanos (ainda não foi divulgado o balanço oficial de 2003). "Temos certeza de que o Pedro Jaime [Ziller] irá colocar as coisas no lugar. Ele já esteve conosco na luta pela democratização dos meios de comunicação", diz José Guilherme Castro, secretário de comunicação da Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) -representante de cerca de 4.500 estações.
Nesta semana, a entidade encaminha ofício a Ziller, a fim de tentar marcar uma reunião.

A expectativa é de que o presidente, ligado à telecomunicação, leve à Anatel mais especialistas em radiodifusão para que haja uma reformulação na área de fiscalização.

* A ida do ex-sindicalista à Anatel serviu também para abrandar o descontentamento das comunitárias gerado pelas especulações de que o deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE) assumiria o Ministério das Comunicações. O movimento teme pelo fato de o parlamentar ser dono de rádios comerciais no Ceará e em Goiás.


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Há emissoras comunitárias e "comunitárias" no Brasil. Se uma emissora possui permissão e está regulamentada para operar com baixa potência e tudo mais, merece a denominação de comunitária. Se ela opera ilegalmente sem autorização devida é clandestina e ponto final. O governo do PT é pródigo em apoiar alguns movimentos que insistem em atuar muitas vezes à margem da lei, como se vivêssemos em outras eras em que o Estado de Direito não existia na prática e acabava legitimando tais procedimentos.

Nesta área da radiodifusão, o governo deveria defender os direitos das empresas e instituições radiofônicas legitimamente estabelecidas, bem como os de seus trabalhadores, colaboradores e ouvintes. Sentir-se "acuado" a ponto de tentar "reduzir tensões" entre a agência reguladora e rádios impropriamente chamadas de comunitárias é sinal de fraqueza, falta de pulso.

Não há o que negociar com este tipo de gente (os falsos comunitários), a menos que eles façam como as entidades que se submeteram a um processo licitatório para a aquisição de um canal comunitário regulamentado. Para quem agem na clandestinidade, a repressão é um instrumento legítimo que o poder público tem e deve usar, em nome daqueles que respeitam e observam a lei.

60 anos da rádio Globo

Magaly Prado, da Folha On Line

A rádio Globo, do Rio, completa 60 anos e promove atividades de março a dezembro para comemorar. Um jingle, que fala de uma constelação de estrelas, já está tocando ao longo da programação, inclusive já foi mostrado em rede nacional. E por falar em rede, Marcos Libretti, diretor de programação, puxa a sardinha para a versão carioca da rádio, diz que "ela é tão forte que está se espalhando por outras cidades". O fato é que a Globo carioca é marcante mesmo, não há como duvidar. Quem não tem a famosa vinheta + assovio "rádio gloooobooooo", das transmissões esportivas, grudada na cabeça? Aliás, a emissora possui imagem consolidada como a rádio mais carioca do Rio, muito por causa do futebol, principalmente em fases áureas quando um Fla X Flu produzia um eco no Maracanã com todos assoviando a vinheta dando à rádio uma identificação com o esporte.

Libretti conta mais, avisa que os programas locais, do Rio, serão diferentes em alusão à data. A rádio vai para a rua. Uma unidade móvel será adaptada para um estúdio e promoverá ações e prestação de serviço à comunidade, nas áreas jurídica, médica e educacional. O parceiro é o Sesc-Senac para ajudar a população. Um bom exemplo das ações será proporcionar às pessoas a retirada de seus documentos de registro, afinal, muita gente não possui RG, e ainda muitos mais não possuem nem mesmo certidões de nascimento. Na área de saúde, em convênios com hospitais, pequenos exames poderão ser realizados.

É a primeira vez que eles vão transmitir direto da rua. O que eles possuem são os "amarelinhos", os carros da reportagem da rádio. Só que agora o carro terá que ser adequado para entrar no ar, será adaptado para gerar a transmissão pelo menos uma vez por semana. Loureiro Neto com "Manhã da Globo" ficará na rua aos sábados, já Gilson Ricardo, que não trabalha no final de semana, deverá ficar na rua às quintas-feiras. Artistas serão convocados a comparecer no carro, e claro, muitos brindes como camisetas, bonés chaveiros etc serão distribuídos.

Troféu

Além de colocar a rádio na rua, Libretti contou sobre o Troféu Rádio Globo, edição Rio, que vai premiar 20 pessoas que se destacaram (na comunidade ou no segmento artístico) ao longo dos 60 anos de vida da rádio Globo.

Você é curioso fala de Iron Maiden

Neste sábado, o programa Você é Curioso, da Rádio bandeirantes, traz entrevistas com os maiores fãs da banda de Heavy Metal Iron Maiden, que se apresenta neste fim de semana no Rio de Janeiro. Ouça também curiosidades sobre o Fusca, o carro mais famoso do mundo.

Você é Curioso
Produção e apresentação de Marcelo Duarte e Silvânia Alves
Rádio Bandeirantes
Sábados, 11h, com reprise às 19h30
Ouça também pela nossa página de rádios ao vivo

Arquivos radiofônicos do ABC

Meu nome é Renato de Figueiredo, trabalhei na ABC AM nos últimos 4 anos, fiz um trabalho de remasterização no CD que acompanha o livro Programa de Auditório do jornalista e historiador Ademir Médici e tenho um pouco desse material (arquivos sonoros) das rádios:

Rádio ABC AM
- Programa do lombardi
- Narrações antigas
- Prefixo com o lombardi - 1992

Rádio Clube de Santo André
- Prefixos
- Trechos de programas

Rádio Mauá
- Prefixo

Caso vocês se interessem, entrem em contato comigo, ok?

Renato Figueiredo
Santo André - SP


Interessa, sim, Renato. Entraremos em contato com você, tão log a gente consiga desembrulhar esses rolos com alguns de nossos provedores, certo?

Missão (Quase) Impossível

Oi!

Meu nome é Roberto sou Argentino e moro em Buenos Aires. Eu estou na procura duma cancao brasileira que eu escutei quando eu estava começando as aulas de estudante em março, não lembro se 1980 ou 1981, quase seguro estou que foi em1980. É um tema musical brasileiro que tihna escutado várias vezes nessa época e que dizia no estribilho algo parecido a "nunca mais chorar". Era dum género mais bem romántico, e cantado por um homem. Eu lembro muito a melodia e teve muita difusão na rádio aqui em Buenos Aires e, com certeza, era cantado em português. Eu estaría muito contente si voces pudessem-me ajudar de alguma maneira.

Muito Obrigado
Roberto Schapira
Buenos Aires - Argentina


Rapaz, se tu soubesse o quão enorme é o cancioneiro brasileiro....você não tem mais nenhuma dica para facilitar a vida dos nossos incautos leitores? Era um samba? Era um rock? Era um chorinho, um samba canção? Você se lembra de mais algum pedaço da música ou do refrão completo? Se lembrar, por favor, avise. Quem sabe alguém descobre para você, ok? Um abraço

Rota 77 apresenta especial com demo tapes

Neste sábado o programa Rota 77 vai mostrar um especial com bandas de todo o país que gravaram fitas demo nos últimos 5 anos: Incidente, Anarcólatras, Colisão Social, Condutores da Revolta, Psicultura, Ressonância Ativa, Instinto. O programa também conversa com a banda Ato Público, do ABC Paulista.

Rota 77 - Rock da Periferia, o melhor programa de Punk Rock do planeta. Sábados, 18h35 e também às sextas feiras, 22h35. http://www.radiobase.org/rota77. Ouça também nossos programas anteriores em Real Player.

Valeu,
Barata do DZK
Website Rota 77

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

Primeia Grande Festa do Garagem em 2004 é neste sábado

SÁBADO - 17/1 - 23h - CLUBE OUTS
Convidados: Kid Vinil (esquentando a pista!) e Ar Condicionado (refrescando a pista!)

Motivos para você ir na primeira festa de 2004 não faltam:
1) É a primeira edição de 2004 da melhor balada de rock de SP!
2) A discotecagem animal do convidado KID VINIL
3) Sorteio de CDs "Room On Fire", do Strokes
4) Garotas entram VIP até 0h30
5) Inauguração do ar condicionado na pista do OUTS
6) Nossa promoter é a Espetacular Larissa!
7) Telão exibindo vídeos de rock
8) De quebra tem aniversário dos apresentadores Paulão e Barcinski

OUTS
Rua Augusta, 486
Fone: 3237-4940
(ESTACIONAMENTO COM SEGURO EM FRENTE AO CLUBE)

Preço
R$ 5,00 (entrada) + R$ 10,00 (consumação)
PROMOÇÃO: MULHER É VIP ATÉ 0h30!

Discotecagem
Paulão e Barcinski (Garagem) +
DJ convidado especial Kid Vinil (BRASIL 2000 FM)
Promoter: Espetacular Larissa
CENSURA: 18 ANOS

MAIS INFORMAÇÕES NO www.garagem.net
(Confira as atualizações do nosso site: novas fotos de programas anteriores, novas colunas e nova parada)

APOIO
BRASIL 2000 FM (107,3 MHz - São Paulo)
www.brasil2000.com.br

London Calling CDs
R. 24 de Maio, 116, loja 15 - Fone: 223-5300
www.londoncalling.com.br

GARAGEM:
O melhor do rock alternativo no rádio. Toda segunda-feira, às 22h, na Brasil 2000 FM (107,3 MHz-SP)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

Chacoalhe-se com a Energia 97!

HOJE NO LOV.E CLUB ROLA A FESTA VERÃO VIP GILLETTE SENSOR

É SÓ VOCÊ LEVAR QUALQUER EMBALAGEM DE GILLETTE SENSOR (REFIL OU APARELHO) E TROCAR POR VIP NA PORTA DO LOV.E

UMA GRANDE FESTA COM:

DJ MARKY & DJ ANDY

LOV.E CLUB
RUA PEQUETITA, 189 - VILA OLÍMPIA

FESTA VERÃO VIP GILLETTE SENSOR NO LOV.E

SÓ A GILLETTE E A ENERGIA 97 PARA COLOCAR VOCÊ VIP NESSA SUPER BALADA

quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Eles leram nossas preces! Aleluia!

Há um bom tempo temos falado: "Kiss FM, coloque rock nacional na programação normal, por favor!". Não só uma, mas repetidas vezes...
Pois então, não é que está acontecendo? Ouvindo a rádio hoje à tarde, notei vários sons nacionais, uns 3 ou 4 em cada hora. Camisa de Vênus, Ultraje a Rigor, Zero e 365 agora podem ser ouvidos com mais frequência na programação da Kiss FM.
Esta sim é um mudança para melhor!

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

E se a Globo FM paulistana estivesse no ar?????

E se a Globo FM paulistana estivesse no ar, hein? O que ela estaria tocando hoje em dia? Num esplendoroso exercício de imaginação e na mais absoluta falta do que fazer, os editores e djs da Rádio Base estão colocando no ar 25 minutos daquilo que seria a Globo FM 90,5 MHz hoje. Quer ouvir? Então clique aqui e ouça em Real Player ou Windows Media Player. Divirta-se, já que essa rádio jamais voltará ao ar, infelizmente.....

segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Ser deficiente em São Paulo ( e ouvir rádio)

Geraldo Nunes
Repórter Aéreo da Rádio Eldorado

Nasci em São Paulo, fato que no entanto não impediu que eu contraísse a paralisia infantil. Pode parecer incrível, mas um médico orientou meu pais para que não me vacinassem enquanto eu estivesse com a garganta inflamada. Isto aconteceu em 1959, quando eu tinha apenas um ano e meio de idade. Fiquei paraplégico e só consigo caminhar com a ajuda de aparelhos ortopédicos.

Perdi algumas coisas por ser um portador de deficiência, mas descobri outras. Aprendi desde cedo a conhecer a cidade, porque minha mãe me levava de um lado para o outro, atrás de meus tratamentos médicos. Descobri São Paulo muito cedo e passei amá-la ainda criança.

Lembro-me da porteira do Brás e de vários casarões da Paulista. Vivi a reportagem e o rádio também muito cedo. Eu não podia correr como as outras crianças. Em minhas horas vagas brincava de apresentador de telejornais e ouvia rádio. Um de meus programas favoritos era O Trabuco, mas não perdia Histórias das Malocas, com Adoniran Barbosa.

Jamais esquecerei do melhor presente de aniversário que já ganhei quando completei seis anos, um rádio de pilha.

O tempo passou e assim que pude me tornei jornalista e profissional de rádio, onde trato em meus programas de assuntos voltados à cidade como o trânsito, as edificações e a educação. Meu objetivo é o de incutir nos professores, a necessidade de ensinar os alunos a amar São Paulo. Pode parecer estranho a alguns, ser apaixonado por uma metrópole cheia de mazelas e preconceitos como a nossa, mas no meu caso minha paixão veio dos céus, a bordo de um helicóptero onde vejo a cidade todos os dias para falar primeiro do trânsito. Mas sempre sobra tempo para ver a cidade como ela é, naquilo que ela tem de bom e de ruim.

As maldades de São Paulo, nascem do desamor, do interesse sórdido de apenas lucrar, pois é que aqui onde tudo se faz e onde tudo acontece que se encontra o lucro. São Paulo é a terra do dinheiro e pelo dinheiro poluem – se os rios, o ar, desmata - se a Cantareira, inverte-se o curso do Pinheiros que vai poluir a Billings e o estuário de Santos.

São Paulo também é a sorte dos construtores de grandes edifícios e a chance de dias melhores, até daqueles que dormem sob as marquises e os viadutos. São Paulo é iluminada nos Jardins, florida no Arouche e viva na Paulista. São Paulo é sórdida por trás dos muros que antecedem a Guarapiranga, onde joga-se o lixo não reciclado e cruel nas filas dos ônibus, dos hospitais e nos pavilhões da Detenção. Na cidade onde mata-se por um par de tênis, existe muita vida no recreio dos escolares, na juventude universitária e nas múltiplas raças, vindas de todas as partes do mundo, buscando a cidade para crescer.

São Paulo tem defeitos? Quem não os têm. Então, porque não aprender para depois ensinar nossos os nossos alunos a amar esta cidade. Sendo assim, Viva São Paulo !


Texto integrante do web site SP 450

Augusta acarpetada

Com esse tema, homenageei com um texto, os 450 anos de São Paulo no site www.sp450.com, que será levado ao ar pela rádio Eldorado (AM e FM) 4a. feira, dia 14/01, no relato São Paulo de todos os brasileiros. Quem estiver a fim de acordar às 6 horas da manhã para ouvi-lo, é só sintonizar nos 92,9 FM ou 700 AM. (Tem em outros horários à tarde e à noite). Senão, pode lê-lo aqui mesmo. Tem que clicar no texto para poder ler inteiro. Beijo grande, Daniela Brusco.

Augusta Acarpetada

Foi como um passe de mágica: Da noite para o dia, a Rua Augusta amanheceu acarpetada. Não posso precisar o ano, mas lembro que era época de Natal. Da rua Estados Unidos até a Av Paulista, o asfalto foi totalmente coberto por quadrados coloridos de carpete. Era muito agradável passear por aquela imensa sala de estar colorida e a céu aberto.

Mas o mais interessante e surreal, eram sem dúvida, os sons. Tudo era abafado pelo carpete. Buzinas, freios e amortecedores, bem como vozes, ruídos de passos e portas de ferro das lojas. Muito civilizado.

Tão civilizado, que não foram vândalos, que estragaram a festa, e sim, as chuvas de verão, que fizeram com que descolassem e soltassem, a princípio as pontas dos quadrados, e por fim, todos os pedacos do gigante carpete.

Durante alguns anos, ao caminharmos pela charmosa Rua Augusta, ainda deparávamos com pedacos abandonados de tapete colorido, como pedacos de sonhos de uma grande colcha de retalhos.

sábado, 10 de janeiro de 2004

Retrospectiva do dial AM

Magaly Prado, Folha Online, em 3 de janeiro de 2.004

Retrospectiva AM

2003 foi o ano das reviravoltas no dial AM. Primeiro a Record voltou com tudo, em julho, a trazer novos comunicadores. Quem não se lembra, ela estava totalmente nas mãos dos evangélicos. Testou alguns que ficaram no ar por poucos meses, como o Capriotti, a Liliane Ventura, mudou aqui e ali, e hoje está com a grade de programação para tentar conquistar seu antigo público.

O destaque vai para Cacá Rosset, ator que nunca havia feito rádio e que trouxe para o horário das 17h às 18h, uma atração renovada com humor que lhe é característico. Apresentadores como Christina Rocha, acostumados com a comunicação da TV Record, experimentam nova linguagem no estilo "Cidade Alerta" por achar que ganharão audiência igual ao resultado dos números da TV. Só o tempo dirá. Eu, particularmente não gosto.

Outra mudança significativa foi a América que trocou seus comunicadores antigos por uma equipe nova, na maioria estudantes da Fundação Cásper Líbero, para trazer de volta ao dial a promessa de incluir música de qualidade e informação direto dos especialistas.

O forte da programação da América é lidar com temas como a cidadania, voluntariado, educação, ambiente e cultura. A emissora ainda não possui resultados do Ibope, já que sua alteração aconteceu em meados de setembro, e, principalmente por conta de novos programas terem entrado no ar em fins de outubro. Se tivesse mantido a programação, em fevereiro teria resultados de audiência. Porém, mudou novamente a grade agora em janeiro, então só terá noção de quais programas estão dando certo, em abril, quando sair a pesquisa relativa ao trimestre. Porém, em fevereiro, vai dar para ter ao menos uma idéia de quem está ouvindo os 1.410.

Por outro lado, comunicadores como João Ferreira, Paulo Barboza, Kaká Siqueira e Roberto Losan, foram para as rádios Record e Tupi. Nenhum deles ainda possui resultados de audiência sem herança de programações anteriores, pelo mesmo fato da América: sem tempo suficiente para aferir números únicos da programação nova.

No caso desses comunicadores, a tônica de seus programas não muda. O que muda é apenas a freqüência, já que eles fazem o mesmo tipo de programa há décadas. O formato é o mesmo: música popular, em geral, aquelas que freqüentam as paradas e tocam direto em todas as rádios, fofocas de artistas e personalidades, e ouvintes com lamentações no ar.

Nelson Rubens, que se intitula o maior fofoqueiro do país, desde que saiu da América, também em setembro, ainda não retornou ao dial paulistano. Aliás, a fofoca no rádio obteve altos e baixos. Programas como o "Fala Sério", de Antonio Guerreiro, na Jovem Pan FM, ficou poucos meses no ar e não emplacou.

A rádio Capital continua com seus comunicadores de peso. Fortes boatos davam conta que Eli Corrêa e Paulo Lopes não assinariam com a emissora, foi só especulação maldosa da concorrência. Ambos radialistas, os mais famosos do dial, sem esquecer o Zé Bétio, estão no ar pelos 1.040 do dial AM.

Aliás, a Capital só não é primeiro lugar por causa do padre Marcelo Rossi, na Globo AM. Que permanece na liderança absoluta. O religioso traz ouvintes não somente para seu horário, mas irradiando nos demais, tanto antes como depois. O padre colabora para aumentar a audiência da Imaculada Conceição AM que está ganhando ouvintes e já figura em sétimo lugar no ranking geral.

A Bandeirantes AM esteve em 2003 firme forte com ênfase no radiojornalismo, assim como a CBN, que não deixou por menos, abocanhando os principais prêmios dirigidos aos radialistas. Heródoto Barbeiro, na CBN, e Zé Paulo de Andrade, na Bandeirantes, levaram para casa mais um troféu de desempenho para a coleção deles. A novidade foi Maria Lydia que saiu da CBN e foi para a Bandeirantes participar do jornal "Gente", todas as manhãs.

Algumas emissoras resolveram este ano replicar seus noticiários do AM no FM, como já fazia a CBN. Caso da Jovem Pan e da Eldorado. Por um lado, ouvintes do FM ganham jornalismo de qualidade, por outro lado, retira do mercado de trabalho profissionais das FMs.

Magaly Prado em horário nobre

Magaly Prado, âncora da Rádio América (1.410 kHz), já está no horário nobre do rádio AM: das 8h às 9h, de segunda a sexta-feira. Magaly obteve carreira meteórica no rádio popular, segmento que escolheu para estudar a forma de penetração deste público específico.

Depois de comandar por dez anos a "Radioatividade", na USP FM, começou em 2002 na Capital AM (2º lugar no ranking) e, em apenas alguns meses, já havia ultrapassado no seu horário de sábado, a concorrente Globo AM.

O próximo passo foi comandar um programa diário, de segunda a sexta-feira, às 11h, na América AM. Dois meses e meio depois, Magaly já estava no horário mais disputado do dial AM, que possui simplesmente o dobro da audiência das 12h às 13h, por exemplo.

O horário das 8h às 9h, só não é maior que o do programa religioso de padre Marcelo. Para você ter uma idéia, das 8h às 9h, horário que Magaly apresenta seu programa "Holografia", na Rádio América, só existem comunicadores feras. Tais como Eli Corrêa, na Capital, Antonio Carlos, na Globo, um quarteto na Bandeirantes: Zé Paulo, Salomão, Fernando V. de Melo e Maria Lydia, na Jovem Pan, Joseval Peixoto e equipe de correspondentes estrangeiros, e Heródoto Barbeiro, na CBN. Só para ficar entre os mais ouvidos do dial AM.

"É um superdesafio! Foi tudo muito rápido. Tenho um ano de AM e nem completado três meses de rádio ao vivo, cheguei a conclusão que é só caprichar na produção, e tratar o ouvinte, seja ele qual for, com respeito. Levar informação precisa, música gostosa de ouvir, entretenimento, o público vem sozinho", disse a jornalista Magaly Prado, que mantém coluna sobre rádio no jornal Agora S. Paulo, de segunda a sexta-feira, e também no canal Pensata, do portal Folha Online, aos sábados.

Se quiser acompanhar, Magaly Prado, das 8h às 9h, nos 1.410, ou no www.radioamericasp.com.br , saiba que além de fornecer as notícias em tempo real, ela entrevista profissionais especializados e escolhe músicas legais.

Nos quadros do "Holografia", informações sobre prevenção de doenças e descobertas científicas, toques de nutrição e culinária, esclarecimentos sobre o ambiente, sugestão de leitura, explicações sobre cidadania.

A atração ainda apresenta boletins com notas sobre temas como bichos, turismo, fotografia, esporte, moda, beleza, corpo. E, claro, traz dicas de cultura e entretenimento: cinema, teatro, TV, vídeo, exposições, e ainda programação específica para crianças. Noticiário das praias, estradas e eventos do litoral. Na produção e reportagem de rua: Leandro Cacossi e Vinicius Andrade. "Holografia", um programa bem bacana!

Bruno Rodrigues
Santos - SP

Montando uma rádio em casa


Cara, muito bacana esse teu projeto. 

Gostaria de trocar idéia com você. Eu moro no interior da Bahia só tem uma FM aqui na cidade e só rola porcaria. Como é que faz para ter uma rádio "pirata" em casa?

Eu tenho computador, microfone (com fio,é um Shure SM58), mesa de áudio de 6 canais. Como se faz para mandar o som do computador para o aparelho de som ligado em TUNER??

Baixei até um programa tipo o Digiradio. Você pode me passar essa informação, cara?

Neto Cardoso
??????? - BA



Netão, o lance é o seguinte: esquece essa bobagem de rádio pirata. É coisa de Zé Mané. Dá um trabalhão para montar um transmissor. Outro trabalho para manter um estúdio móvel para fugir da Anatel, a potência é pequena e, se polícia pegar, meu chapa, tu vai ter uma dor de cabeça desgraçada. Por que você não monta um webradio, uma rádio virtual, hein? Consulte este site aqui. Esse eu recomendo e assino embaixo.

Outra coisa: nada de ficar procurando serviços de hospedagens de webradios gratuitos. Eles não funcionam, se é que funcionam, da forma que você precisa e seu ouvinte merece. É roubada, na certa.


Desligando a TV também

Era só o que faltava!

Tramita na Câmara dos Deputados, projeto da deputada do PCdoB Perpétua Almeida que propõe que a "Voz do Brasil" , programa transmitido nas rádios desde 1962, seja também transmitido na TV.

É a deputada Perpétua querendo perpetuar um dos maiores símbolos da ditadura, que já deveria ter sido abolido há muito do rádio. Daqui a pouco, nem a internet se salva!!! Ainda bem que aqui em São Paulo, muitas rádios fm têm a liminar desobrigando-as dessa chatice.

Daniela Brusco

Revista "FM O Dia" investe e aumenta a tiragem

Chega às bancas nessa final de semana a primeira edição do ano da Revista da FM O DIA. Lançada em agosto passado, a publicação tem superado as expectativas de venda, e para 2004 o objetivo do Grupo O DIA de Comunicação é investir forte no novo produto. Entre as metas estão o aumento do quadro de funcionários, número de páginas, tiragem e circulação. "Esperamos chegar ao final deste ano com uma tiragem de 100 mil exemplares por mês", conta Mário Reis, diretor geral do Sistema O DIA de Rádio.

Com 60 mil exemplares mensais atualmente, distribuídos para todo o Rio de Janeiro e Grande Rio, essa primeira edição de 2004 traz na capa Rodriguinho, vocalista do grupo Os Travessos, em uma entrevista exclusiva. A revista traz ainda o making of da gravação do CD ao Vivo de Dudu Nobre, todas os detalhes do segundo álbum do Babado Novo e muitas outras novidades do mundo da música, além de uma super reportagem sobre a como se dar bem na temporada da azaração do verão carioca.

Música nacional no rádio

Hoje na seção de cartas do jornal Folha de S. Paulo um leitor, se dizendo músico, reclamava do "excesso" de DJs na noite paulistana. Para ele, esses profissionais tomam o lugar de músicos, que poderiam tocar música ao vivo e de, ainda segundo ele, maior qualidade.
Isso me remeteu àquela velha discussão da música nacional no rádio. Uns dizem que o imperialismo tomou conta do nosso rádio, fazendo com que só toquem músicas estrangeiras, principalmente de artistas norte-americanos. Outros dizem que as rádios de MPB conseguem dar conta do recado.
E você, caro leitor? Você está contente com a quantidade e a qualidade das músicas nacionais que tocam nas rádios?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Ligue a TV agora!!!!

Ligue a o seu aparelho de televisão e sintonize na RedeTV. Veja agora Clodovil entrevistando Gil Gomes e Paulo Barboza. Essa é a boa do dia!!!! www.redetv.com.br

Eu achei muito estranho......

....ao ouvir no Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan o repórter Cláudio Júlio Tognoli, ler uma nota em que o governo assinaria a lei que vai instituir o projeto de renda mínima de autoria do Senador Eduardo Suplicy. Tognolli é reconhecidamente um dos melhores repórteres "investigativos" (como se uma boa reportagem não fosse uma investigação) brasileiros. Será que Tognolli mudou de área de atuação??? Coisas da Pan.....

Confira a programação de reprises da Rádio Matraca

Dia 3, Mini-Especiais Gordurinha e Guerra & Paz
Dia 10, Mini-Especiais Amor de Rapariga e Insatisfaction II
Dia 17, Mini-Especiais Desenhos & Seriados e Boleros
Dia 24, Especialzão SP 450
Dia 31, Mini-Especiais Música Indiana e Jovem Guarda

Rádio Matraca, sábado, 17h
Rede USP de Rádio - http://www.usp.br/radiousp

Jornal vai anuncia em tv, em revista e se esquece do rádio

Diário de S. Paulo com campanha de R$ 2,5 milhões
Arnaldo Comin
Do MM Online

Com o slogan "A informação que você usa", o Diário de S. Paulo deflagra neste sábado, dia 10, sua nova campanha institucional, preparando o veículo para a retomada do crescimento em 2004. A ação á assinada pela DM9DDB, que desde maio, quando assumiu a conta, vem estruturando uma nova estratégia de comunicação, em linha com a proposta de posicionamento do jornal controlado pela Infoglobo.

O investimento na primeira fase da campanha, que vai até março, é de R$ 2,5 milhões, e inclui comercial de TV, anúncios no próprio jornal e em revistas de grande circulação.

De acordo com o diretor executivo do Diário, Ricardo Gandour, o objetivo da campanha é criar uma nova imagem para o periódico, que pretende ganhar espaço em um vácuo existente hoje no mercado de jornais de São Paulo. Na avaliação de Gandour, a concorrência dividiu-se hoje entre os grandes jornais de posicionamento nacional, como Folha e Estado de S. Paulo, e os de perfil mais popular, caso do Agora e Jornal da Tarde.

"Estamos diante de um mercado de quatro milhões de leitores, das clçasses B e C, que não se identificam com os padrões de jornais disponíveis hoje no mercado", diz Gandour. Com essa estratégia, o Diário de S. Paulo quer se apresentar como um veículo com forte apelo nas bancas, mas focado em serviços e assuntos de interesse para toda a família.

"Estamos mantendo o mesmo posicionamento dos últimos anos, mas fizemos toda a lição de casa, um profundo trabalho de pesquisas, e achamos que esse é o momento para colhermos resultados, diante de uma grande potencial de crescimento", diz Gandour.


Vem cá, será que eles não vão anunciar em rádio? Ou será que o desprezo é tanto que o redator nem se deu ao trabalho de dizer que o rádio também está incluído na campanha. Esse é um dos grandes males do rádio: a falta de consideração que vários setores do mercado publicitário têm por ele. Depois não sabem porque certas campanhas não funcionam a contento, né?

Álvaro Pereira descobre as maravilhas do rádio por satélite

Rádio por satélite é simples e apaixonante
Álvaro Pereira Júnior
Folha de São Paulo, 29 de dezembro de 2.003

Feliz 2004! Vamos começar o ano falando de coisas modernas. Rádio por satélite, conhece?

Funciona assim: um receptor normal, tipo um rádio mesmo, na sua casa. E uma antena de aparência comum, instalada na janela. As duas operadoras de rádio por satélite nos EUA oferecem, juntas, 201 estações (chamadas "canais")! Uma delas, a XM (www.xmradio.com), tem 101. Os cem restantes são da Sirius (www.sirius.com). Vale a pena ver os sites, nem que seja só para passar vontade...

A XM, em operação desde 2001, já passou de 1 milhão de assinantes. A Sirius, mais recente, acaba de atingir 200 mil. O veterano crítico de música Stephen Holden, do "The New York Times", escreveu, em 26 de dezembro de 2.003, uma declaração de amor ao sistema, que o fascinou pela variedade quase infinita da programação e pela limpidez perfeita do sinal.

Explicando melhor: tanto a XM como a Sirius têm suas estações próprias. Elas não são, simplesmente, retransmissoras de emissoras "normais". Os canais que você ouve na XM você só escuta ali. O mesmo vale para a Sirius (com exceção da Rádio Pública Nacional, uma rede aberta, que a Sirius retransmite).

Stephen Holden conta que, dos 101 canais da XM, 70 são só de música (há também os de notícias, de esportes, de variedades etc. etc.). Na parte musical, existe uma estação para cada década, começando em 1940! E não só as músicas, ainda segundo a reportagem do "NYT", são daquela época. O trabalho é tão cuidadoso que até intervalos comerciais daquele tempo vão novamente ao ar!

Ainda na XM, uma das estações chama-se "Frank's Place" e, isso mesmo, é inteiramente dedicada à obra de Frank Sinatra. A "Hank's Place" só toca o ídolo country Hank Williams.

Custos

Os preços dessas maravilhas, para o padrão americano, são bem acessíveis. O conjunto rádio/antena vem em diversos tipos. Os mais simples saem por apenas US$ 120 (R$ 360).

O mais impressionante é que já se pode comprar modelos para automóvel. Já pensou você fazendo aquela longa viagem sem se preocupar com os sinais de rádios que surgem e desaparecem, sofrem ruídos, interferências e outras urucas? Sua música vem direto do espaço, de um satélite para o qual a distância que você percorre na estrada nada representa em meio à imensidão universal em que ele está acostumado a atuar.

Relendo os parágrafos acima, me dei conta de que, se eu escrevesse algo parecido na época em que "Escuta Aqui" começou, lá por 1995/1996, seria pura ficção, com base factual zero. Mas em 2004, terceiro ano do século 21, trata-se de realidade palpável, ainda que um pouco distante (já que não funciona ainda no Brasil).

Feliz Ano Novo, se é que eu ainda não disse isso.


Álvaro Pereira Júnior, 40, é editor-chefe do "Fantástico" em São Paulo e apresentador do programa "Garagem" na Brasil 2000 FM

Super festa do Garagem

5 MOTIVOS PARA IR NA FESTA DO GARAGEM, DIA 17, NO OUTS:
1) É a primeira edição de 2004 da melhor balada de rock de SP!
2) A discotecagem animal do convidado KID VINIL
3) Periga você ganhar um CD "Room On Fire", do Strokes
4) Garotas entram VIP até 0h30
5) Nossa promoter é a Espetacular Larissa!

1ª FESTA DO PROGRAMA GARAGEM DE 2004
17 DE JANEIRO - SÁBADO - 23h

:: DISCOTECAGEM ESPECIAL: KID VINIL (BRASIL 2000 FM)
+
:: ANIVERSÁRIO DO PAULÃO
+
:: ANIVERSÁRIO DO BARCINSKI
+
:: SORTEIO DE CDs "ROOM ON FIRE", DO STROKES

OUTS
Rua Augusta, 486
Fone: 3237-4940
(ESTACIONAMENTO COM SEGURO EM FRENTE AO CLUBE)

Preço
R$ 5,00 (entrada) + R$ 10,00 (consumação)

PROMOÇÃO: MULHER É VIP ATÉ 0h30!

Discotecagem
Paulão e Barcinski (Garagem)
+
Discotecagem especial de Kid Vinil (BRASIL 2000 FM)
Promoter e porta: Espetacular Larissa
CENSURA: 18 ANOS

MAIS INFORMAÇÕES NO www.garagem.net

APOIO
BRASIL 2000 FM (107,3 MHz - São Paulo)
www.brasil2000.com.br

London Calling
R. 24 de Maio, 116, loja 15 - Fone: 223-5300
www.londoncalling.com.br

Kizumba no Reveillon da Paulista

Olá!
Nesse sábado teremos mais uma edição do fantástico e humilde programa Kizumba Net, que apresentará a cobertura realizada pela nossa equipe no Reveillon da Av. Paulista. Você ouvirá entrevistas com o pessoal dos Raimundos, Ira!, Demônios da Garôa e Gabriel O Pensador, tudo isso ilustrado com as melhores músicas dessas bandas.
Então não perca por nada desse mundo! Sábado, a partir das 12h (horário de Brasília) ou 23h (horário de Tóquio) na Rádio Fênix (www.radiofenix.net) a apresentação do programa Kizumba Net.
Até lá...


Marcos Lauro

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

A reestréia de Coda

No próximo domingo, dia 11, o programa Coda On Line volta ao ar pela Rádio Nova Onda FM 99,3 MHz, de Mogi Guaçu, interior de São Paulo, das 19 às 21 hs. A atração também será transmitida pelo site do programa em www.coda.com.br.

No site é possível conferir os playlists de todos os programas até a edição de novembro de 2002. Por meio de dezenas de entrevistas e a audição de raridades e novidades, o programa abrange todas as tendências do rock atual e de décadas anteriores


Delcio Padovani Junior
Mogi Guaçu - SP


Boa sorte aos amigos e ouvintes do programa Coda

terça-feira, 6 de janeiro de 2004

Em busca das vinhetas perdidas

Prezados amigos,

Antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelos trabalhos de pesquisa desenvolvidos e compartilhados conosco, "amantes do rádio", através da internet. Ressalto a qualidade e os textos muito bem elaborados, que objetivam esclarecer inteligentemente a história do Rádio e suas curiosidades...

Neste contato também gostaria de solicitar um auxílio a todos os amigos internautas e em especial a você. Saberia informar quais seriam os procedimentos para que eu conseguisse obter os registros sonoros (vinhetas originais) das rádios abaixo citadas ?

Mundial AM 860 RJ
1180 Eldorado RJ
Ipanema AM RJ
FM 105 RJ
Globo FM RJ
Manchete FM RJ
Manchete AM RJ
Cidade FM RJ
98 FM RJ
Alvorada FM RJ
Tropical FM RJ

Sempre colecionei vinhetas de rádio, que muitas vezes eram copiadas em fitas cassetes e retiradas das próprias programações radiofônicas veiculadas, guardava-as objetivando a posteridade, como material para consulta de quem quer que desejasse, se fosse o caso, e para que pudéssemos recordar. Consegui num determinado período vinhetas antigas das principais e extintas rádios do Rio de Janeiro, porém quando tomei a iniciativa de pedir a um amigo DJ que a copiasse para MD recebi a notícia que a "case" que o mesmo carregava com um acervo de CD's próprios e minhas gravações em cassete, foram roubadas na Av.Rio Branco no Rio de Janeiro.

Hoje, imbuído de um sentimento inerente a quem de fato ama o rádio e toda a magia que o envolve, venho por meio deste pedir-lhe auxílio no sentido de que me oriente de como achar os registros sonoros (vinhetas) dessas emissoras na net, sites, ou museus, contato de colecionadores, locutores e profissionais que dispunham deste material para me ceder. O meu compromisso é apenas a de um colecionador ... arquivar, cuidar, e perpetuar os grandes trabalhos das emissoras que marcaram época.

No mais, meus sinceros agradecimentos,
Atenciosamente,

Marcio Capito
Locutor
Rio de Janeiro - RJ

e-mail: capito@promotional.com.br
marcio_capito@yahoo.com.br




E aí, pessoal vamos dar aquela força ao Capito?