quarta-feira, 30 de julho de 2003

Giletepress cibernético por telefone

A Brasil 2000 – que passou por alguns problemas no início do ano – dá sinais de que encontrou um caminho. Sua programação mudou e está conquistando ouvintes de uma faixa etária mais adulta. Além das estréias de atrações como “Happy Hour” e “Seleção Brasileira”, a emissora deixou os sucessos pop a fim de dedicar-se ao rock e investir no jornalismo. (Diário de São Paulo)

Não tenho acompanhado muito a programação da Brasil 2000, ainda mais depois que a emissora "passou por alguns problemas no início do ano" (eufemismo do Diário de São Paulo para as bobagens que o atual diretor Juan Pastor fez, como, por exemplo, tirar o programa Garagem, For Fun e 2.000 Graus do ar). Porém, tenho de admitir que o programa de Kid Vinil no fim de tarde é muito legal. Só não entendi porque porra os "repórteres" do programa entram ao vivo da redação por telefone. É ridículo isso. Por que eles não vão até o estúdio e falam o que tem de falar. Todo mundo, até o ouvinte mais leigo da rádio, sabe que as notas deles são quase todas feitas na base do giletepress cibernético.

Se querem uma sugestão sincera deste editor, é fácil: façam jornalismo de verdade. Botem essa molecada para sujar o tênis na rua. É isso que um bom repórter faz. Isso vale também para algumas emissoras AM que ficaram mal costumadas em fazer entrevistas praticamente só por telefone.

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